3 momentos que levantaram suspeita sobre relaçãobet apostasBolsonaro com a PF:bet apostas

bet apostas Está nas mãos do ministro Celsobet apostasMello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a decisãobet apostasdivulgar ou não trechos da reunião ministerialbet apostasque, segundo o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro teria indicado a intençãobet apostasinterferir na Polícia Federal.

A Advogacia-Geral da União (AGU), que defende o governo Bolsonaro no caso, já divulgou a transcriçãobet apostasalguns trechos do encontro. Nesses trechos, Bolsonaro se queixoubet apostasforçasbet apostassegurança federais e disse que não esperaria "foder(em) minha família todabet apostassacanagem".

O presidente pediu ao STF que não divulgue o vídeo na íntegra para preservar "questõesbet apostasEstado, economia e coisas pessoais" citadas pelos participantes.

Segundo relatos, entre outros acontecimentos, houve duras críticas à China e ofensas a ministros do STF na reunião.

bet apostas Mor bet apostas o sai do governo

O encontro ocorreubet apostas22bet apostasabril no Palácio do Planalto. Dois dias depois, o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, deixou o cargo. Moro pediu demissão no mesmo dia.

A entrega do vídeo ao STF ocorreu no âmbitobet apostasum inquérito que apura a condutabet apostasBolsonarobet apostasrelação a denúncias feitas por Moro.

Após deixar o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz afirmou que o presidente lhe cobrou mudanças na Polícia Federal sem apresentar justificativas plausíveis.

A BBC News Brasil lista a seguir os principais episódios que levantam suspeitas sobre a relação do presidente com a PF.

1- Demissãobet apostasSergio Moro

Em depoimento à Polícia Federal após deixar o cargobet apostasministro, Moro disse que Bolsonaro queria trocar o superintendente da PF no Riobet apostasJaneiro.

Segundo Moro, o presidente lhe enviou a seguinte mensagem no WhatsApp:

"Moro, você tem 27 superintendências, eu quero apenas uma, a do Riobet apostasJaneiro."

Moro não disse qual interesse Bolsonaro teriabet apostasinterferir na divisão do Rio e afirmou que os motivos deveriam "ser indagados ao presidente".

O ex-ministro afirmou ainda que Bolsonaro vinha lhe pressionando para tirar Valeixo da direção da corporação sem apresentar justificativas convincentes.

Disse também que o presidente "relatou verbalmente no Palácio do Planalto que precisavabet apostaspessoasbet apostassua confiança (na Polícia Federal), para que pudesse interagir, telefonar e obter relatóriosbet apostasinteligência".

Valeixo também depôs à PF após deixar a corporação.

Ele afirmou que Bolsonaro lhe disse que gostariabet apostasnomear como diretor-geral "alguém (com) que tivesse maior afinidade", mas que jamais lhe pediu relatóriosbet apostasinteligência nem tratou com ele sobre trocabet apostassuperintendentes.

2 - Nomeaçãobet apostasAlexandre Ramagem

Após a saídabet apostasValeixo, Bolsonaro nomeou o delegado Alexandre Ramagem como diretor-geral da PF.

Até então diretor da Abin (Agência Brasileirabet apostasInteligência), anteriormente Ramagem foi o responsável por chefiar da segurança da campanhabet apostasBolsonaro após a facada sofrida pelo então candidato. Nesse período, aproximou-se da família do capitão reformado.

No Réveillonbet apostas2019, Ramagem foi fotografado ao lado do vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente.

A proximidade do delegado com a família presidencial fez com que o ministro Alexandrebet apostasMoraes, do STF, anulasse a nomeação, atendendo a um pedido do partido PDT.

"Analisando os fatos narrados, verifico a probabilidade do direito alegado, pois,bet apostastese, apresenta-se viável a ocorrênciabet apostasdesviobet apostasfinalidade do ato presidencialbet apostasnomeação do diretor da Polícia Federal,bet apostasinobservância aos princípios da impessoalidade, da moralidade e do interesse público", afirmou Moraes na decisão.

Bolsonaro não recorreu e nomeou então o delegado Alexandre Rolandobet apostasSouza, considerado o braço direitobet apostasRamagem na Abin, para a direção da PF.

3 - Entrevistabet apostasPaulo Marinho

Em 16bet apostasmaio, o empresário Paulo Marinho - um dos principais apoiadores da candidaturabet apostasBolsonaro à Presidência - dissebet apostasentrevista à Folhabet apostasS.Paulo que Flávio Bolsonaro, primogênito do presidente, soube com antecedênciabet apostasuma operação policial que atingiu membrosbet apostasseu gabinete.

Segundo Marinho, um delegado da Polícia Federal no Rio que simpatizava com a candidaturabet apostasBolsonaro procurou Flávio entre o primeiro e o segundo turnos da eleição para avisá-lo da Operação Furna da Onça.

A operação trouxe à luz transações suspeitasbet apostasFabrício Queiroz enquanto ele trabalhava como assessorbet apostasFlávio na Assembleia Legislativa do Riobet apostasJaneiro.

Investigadores afirmaram que Queiroz gerenciava um esquemabet apostas"rachadinha" entre funcionários do gabinete, coletando uma parte dos salários que lhes eram pagos para entregá-la a Flávio ou destiná-la a outros fins.

Segundo Marinho, os policiais decidiram segurar a operação para que ela não prejudicasse a candidaturabet apostasBolsonaro, postergando-a para depois do segundo turno.

O aviso do delegado sobre a operação, segundo Marinho, foi o motivo para a demissãobet apostasQueiroz ebet apostassua filha, Nathalia, que trabalhava no gabinetebet apostasJair Bolsonaro. Ambos foram exoneradosbet apostas15bet apostasoutubro.

No livro "Tormenta - O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos", a jornalista Thaís Oyama também afirma que a família Bolsonaro foi avisada com antecedência da operação da PF.

Segundo ela, um "delegado amigo" fez chegar ao clã a informaçãobet apostasque o gabinetebet apostasFlávio Bolsonaro - assim como obet apostasoutros 20 deputados estaduais - estava sendo investigado pela práticabet apostas"rachadinha".

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