Coronavírus avança mais rápidobetano é o quecidades pequenas, mostra levantamento:betano é o que

Ilustração gráfica mostra o Brasil

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Considerando todas as regiõesbetano é o quesaúde, 70% delas já apresentam casobetano é o quecontaminação pelo novo coronavírus e 30% já têm mortes

"O que está acontecendo nesta pandemia é que o volume desse fluxo cresceu muito", diz.

"Já vemos muito mais gente saindo dos municípios pequenos para os maiores, porque o númerobetano é o quecasosbetano é o queurgência é muito mais elevado do que a gente costuma acompanhar pelos indicadoresbetano é o quesaúde,betano é o queuma maneira geral. Ou seja, está aumentando drasticamente a procura por serviçosbetano é o queinternação ebetano é o queUTI, que já vinham funcionando no limite durante o ano todobetano é o quesituações normais."

Metodologia

Para fazer o levantamento, os pesquisadores levarambetano é o queconta as regiõesbetano é o quesaúde da REGIC e dividiram os municípios brasileirosbetano é o que"redesbetano é o queatendimentobetano é o quesaúde".

"São gruposbetano é o quecidades que apresentam forte interação entre si, considerando atendimentos a pacientes e serviços médicos", explica o geógrafo da saúde Raphael Saldanha, também pesquisador do MonitoraCovid-19.

De acordo com ele, basicamente, a pesquisa levantou quais municípios ou concentrações urbanas são procurados pela população quando tembetano é o quesair daquelebetano é o queque mora para buscar atendimento médico.

"As regiões divulgadas agora são uma primeira aproximação e podem sofrer ajustes até o relatório final da pesquisa ser lançado", diz. "Dessa forma, enquanto as regiõesbetano é o quesaúde do Ministério da Saúde são ditadas pelos entes federativos, as da REGIC se aproximam mais da do que é realizadobetano é o queprática, pela população."

Um repsirador mecânico

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Metade das regiões para onde a Covid-19 está se difundindo tem recursosbetano é o queatendimento abaixo dos parâmetros recomendados para situaçõesbetano é o quenormalidade

Depois essas redes foram classificadas comobetano é o quebaixa, média e alta complexidade,betano é o queacordo com três parâmetros: númerobetano é o quemédicos,betano é o queleitosbetano é o queUTI ebetano é o querespiradores e ventiladores.

"Para cada um deles, buscamos um valorbetano é o quereferência", explica Mônica Magalhães. "Esses valores podem ser dados pela Organização Mundialbetano é o queSaúde (OMS) ou pelo Ministério da Saúde. Nesta análise, utilizamos valoresbetano é o quemaisbetano é o queuma fonte."

Em seguida eles verificaram as regiões que estavam acima ou abaixo desses valoresbetano é o quereferência.

Considerando a totalidade das regiõesbetano é o quesaúde, 70% delas já apresentam casobetano é o quecontaminação pelo novo coronavírus e 30% já têm mortes. Outro dado preocupante é que metade daquelas para onde a covid-19 está se difundindo tem recursosbetano é o queatendimento abaixo dos parâmetros recomendados para situaçõesbetano é o quenormalidade — o que significa dizer que, para casosbetano é o quepandemia, elas estão menos preparadas ainda.

Os pesquisadores avaliaram a evolução temporal da presençabetano é o quecasosbetano é o quecovid-19 por regiõesbetano é o quemédia e baixa complexidade,betano é o quedois períodos específicos,betano é o que27betano é o quemarço a 2betano é o queabril ebetano é o que17 a 23betano é o queabril.

No total das 758, o número daquelas com casos da doença saltoubetano é o que20,8% para 71,5% delas (158 para 542).

Nas 54 regiões com até 20 mil habitantes, o índice passoubetano é o que3,7% para 22,2% (de duas para 12); nas 192 com população entre 20 e 50 mil, a elevação foi 7,3% para 48,4% (de 14 para 93); nas 171betano é o que50 a 100 mil moradores, a porcentagem subiu 15,8% para 68,4% (27 para 117), nas 265betano é o que100 a 500 mil habitantes houve um incrementobetano é o que34,1% para 92,1% (de 92 para 244), e nas 76 com mais 500 mil moradores, o aumento foibetano é o que30,3% para 100% (de 23 para 76%).

Na nota técnica que divulgaram, os pesquisadores observam "que grande parte da região litorânea e do norte do país já apresenta maisbetano é o que70% dos municípios com casosbetano é o quecovid-19 no último períodobetano é o queanálise. (...) Observa-se que poucas regiões no centro do país no nortebetano é o queMinas Gerais e Mato Grosso, no Tocantins e Piauí ainda não apresentaram casos da doença no último período analisado".

Dois mapas do Brasil com distribuiçãobetano é o quecasos pelo país,betano é o quedois períodos diferentes (27/03-02/04 e 17/04-23/04)

Crédito, Reprodução

Legenda da foto, Mapa do percentualbetano é o quemunicípios com casos segundo regiõesbetano é o quebaixa e média complexidadebetano é o quesaúde segundo o REGIC 2018/IBGE 2020

Mortes

O grupo do MonitoraCovid-19 também levantou as regiões onde já ocorreram mortes. De acordo com eles, a comparação entre os dois períodos analisados (de 27betano é o quemarço a 2betano é o queabril ebetano é o que17 a 23betano é o queabril) deixa evidente a interiorização da ocorrênciabetano é o queóbitos pela doença no país.

"Com exceção do interior da Bahia, norte do Mato Grosso, sul do Pará e sul do país, o restante das regiõesbetano é o quesaúde já apresentavam mortes por Covid-19 no primeiro período analisado", escrevem na nota técnica. "Já no segundo período, observa-se a ampla dispersãobetano é o queregiões com óbitos, tanto no entorno das regiões que apresentaram no primeiro período, quanto para áreas mais interioranas do país."

Dois mapas do Brasil com distribuiçãobetano é o queóbitos pelo país,betano é o quedois períodos diferentes (27/03-02/04 e 17/04-23/04)

Crédito, Reprodução

Legenda da foto, Presençabetano é o queóbitos por COVID saúde segundo o REGIC 2018/IBGE 2020

Como os municípios pequenos estão tendo um aumentobetano é o quecasos nestas duas últimas semanas, a preocupação dos pesquisadores foibetano é o querelação às recomendaçõesbetano é o queisolamento que estão sendo aplicadasbetano é o quediferentes formasbetano é o quecada localidade.

"Não é possível pensar issobetano é o quemaneira isolada, porque as cidades não são isoladas", diz Magalhães. "Todas têm uma conexão muito grande entre elas, principalmente pelo fluxobetano é o quepessoas."

Por isso,betano é o queacordo com ela, quando se pensabetano é o queabertura ou liberação da mobilidade das pessoas nos municípios é preciso prestar atenção sempre ao entorno. "Será que essas outras cidades terão condiçõesbetano é o queatender nos serviçosbetano é o quesaúde todos os seus habitantes?", indaga.

"Será que a população desta localidade procura outros centros urbanos para serem atendidos? Para pensar as políticasbetano é o queisolamento para prevenção da covid-19 é preciso entender essas redes que são criadas pelas próprias necessidades da população, porque diferentes fatores fazem as pessoas transitarem por esses espaços, e nem sempre esses municípios tem capacidadebetano é o queatender os próprios habitantes."

Pelos dadosbetano é o quemobilidade da REGIC, se vê que as pessoas, assim como os vírus, não se prendem aos limites territoriais. Fora das capitais, é comum sair do municípiobetano é o quebuscabetano é o queserviços.

"No casobetano é o quesaúde, pode ocorrer também a procura por outros Estados", explica Magalhães. "Um exemplo muito típico é na bacia do rio São Francisco, a divisão entre Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). São cidades vizinhas onde o fluxobetano é o quepopulação é muito intenso, masbetano é o queestados diferentes."

Nesse contexto, diz a pesquisadora, a equipe do MonitoraCovid-19 procura mostrar que as medidasbetano é o queisolamento precisam ser pensadasbetano é o queconjunto, pois não adiantará um município ou Estado pensarbetano é o quepolíticasbetano é o quesaúde separadamente.

"As cidades precisam se organizar para conseguir uma contenção, que possa ser efetiva para a diminuiçãobetano é o quenovos casos da infecçãobetano é o quecovid-19", recomenda.

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