Coronavírus: o que se sabe sobre o uso do ibuprofeno para tratar sintomas da doença:bet7k demo
"A Organização Mundial da Saúde está cientebet7k demopreocupações com o usobet7k demoremédios anti-inflamatórios não-esteroides (ibuprofeno, por exemplo) para o tratamento da febrebet7k demopessoas com covid-19", afirma a entidade, citando o nome oficial da doença provocada pelo novo coronavírus.
"A OMS está reunindo evidências mais aprofundadas sobre essa questão, mas depoisbet7k demouma breve revisão da literatura [científica], não está cientebet7k demodados publicados sobre esse tópico com basebet7k demopesquisas clínicas ou populacionais."
O Ministério da Saúde brasileiro inicialmente tinha dito não ter motivos para fazer um contraindição a ibuprofeno. Mas na quarta atualizoubet7k demorecomendação sobre o remédio, dizendo que, diante das incertezas e da lacunabet7k demoevidências comprovada sobre o tópico, recomenda que não se use ibuprofeno e outros anti-inflamatórios não-esteroidais.
A nota técnica da pasta deixa claro que a orientação é por precaução, já que "a relação causal entre o usobet7k demoibuprofeno e outros anti-inflamatórios não-esteroidais e o agravamentobet7k demoinfecção por COVID-19 ainda não está bem estabelecida".
Mas, afinal,bet7k demoonde surgiu essa preocupação e quais as evidências científicas sobre a questão?
Investigaçãobet7k demoandamento
O alerta do ministro francês no Twitter foi motivado por estudos que ainda estãobet7k demoandamento e investigam se anti-inflamatórios (como o ibuprofeno) podem facilitarbet7k demoalguma forma o aumento da infecçãobet7k demouma pessoa contaminada por coronavírus.
"É importante lembrar que os estudos estãobet7k demoandamento e ainda não há uma conclusão científica sobre o assunto", diz André Bacchi, professorbet7k demofarmacologia do cursobet7k demomedicina da Universidade Federalbet7k demoRondonópolis.
Especialistas ouvidos pela BBC dizem que, por precaução, é melhor dar preferência para paracetamol ou dipironabet7k democasobet7k demofebre e suspeitabet7k democoronavírus. Mas também é preciso tomar cuidado com o pânico e jamais abandonar medicamentos prescritos por um médico sem consultá-lo.
"É importante alertar contra o pânico porque as pessoas não podem abandonar medicamentos prescritos por médicos nem correr para estocar paracetamol", explica Bacchi.
Qual a relação entre ibuprofeno e o coronavírus?
O ibuprofeno é um tipobet7k demoanti-inflamatório leve, que é vendido comercialmente no Brasil sob diversos nomes, incluindo Advil e Motrin.
Para entender melhor as pesquisas científicas que estão sendo feitas para investigar se infecção é afetada pelo remédio, é preciso saber a diferença entre esses três termos: analgésicos, anti-térmicos e anti-inflamatórios.
Analgésicos são remédios para a dor, enquanto anti-térmicos ajudam no combate à febre. Anti-inflamatórios são remédios que atuam na diminuiçãobet7k demoprocessos inflamatórios no corpo — que são reações do organismo a uma infecção ou lesão a um tecido. Durante uma inflamação, o corpo amplia o fluxobet7k demosangue para o local, deixando a região atingida vermelha e quente.
Como a febre é um dos sintomas do coronavírus, analgésicos e anti-térmicos podem ser usados para aliviar os sintomas. No momento, segundo o Ministério da Saúde e a OMS, aliviar os sintomas e tratar possíveis complicações geradas pela covid-19 são as únicas formasbet7k demotratamento para quem está doente — não existe nenhum tipobet7k demoremédio ou vacina que combata o coronavírusbet7k demosi.
Em teoria, anti-inflamatórios também poderiam ser usados para combater os sintomas. No entanto, o pronunciamentos do porta-voz da OMS e do ministrobet7k demoSaúde francês aconteceram depois que um artigobet7k demorevista científica Lancet sobre o coronavírus citou a possibilidadebet7k demoanti-inflamatórios, incluindo o ibuprofeno, agravarem a infecção.
"O artigo da Lancet cita estudos sobre como diversas variedadesbet7k democoronavírus parecem usar uma enzima especifíca (enzima conversora da angiotensina-2, ou ACE2) que temos no organismo como formabet7k demoentrar nas células", explica Bacchi. "O artigo falabet7k demosuspeitasbet7k demoque anti-inflamatórios, incluindo o ibuprofeno, possam aumentar a produção dessa enzima."
Se o corpo tiver mais dessas enzimas, diz Bacchi, o coronavírus teria mais facilidadebet7k demose alastrar no organismobet7k demouma pessoa que tenha contato com ele, tornando mais difícil a recuperação da pessoa.
"No entanto ainda não há evidências fortesbet7k demoque anti-inflamatórios aumentam essa enzima, é uma suspeita", diz Bacchi.
Bacchi afirma que, embora "não existam evidências científicas que possam estabelecer um contra-indicação formal" aos serviçosbet7k demosaúde, "por via das dúvidas, é melhor evitar a automedicação com anti-inflamatórios, por precaução."
"No Brasil as pessoas têm a opçãobet7k demousar dipirona e paracetamol", diz o médico Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileirabet7k demoInfectologista.
"Mas é bom lembrar que (automedicação) é só para sintomas leves,bet7k democasobet7k demodificuldadebet7k demorespirar é preciso procurar o médico."
Ninguém deve interroper sozinho usobet7k demoremédios prescritos
Bacchi, alerta, no entanto, que os anti-inflamatórios são essenciais no combate a algumas outras doenças — como asma e artrite reumatóide, por exemplo — e que quem usa medicamentos prescritos contra essas doenças não deve deixarbet7k demotomá-los.
"Nesse tipobet7k demosituação os benefícios do remédiosbet7k democomparação com possíveis riscos são avaliados caso a caso pelos médicos, então é importante procurar o médico e aguardar uma avaliação caso a caso, jamais parando com um remédio prescrito por conta própria", diz Bacchi.
Além disso, diz o farmacologista, não é preciso sair correndo para estocar paracetamol ou dipirona, o que poderia acabar tornando os medicamentos indisponíveisbet7k demoalguns locais.
O Ministério da Saúde do Brasil disse na segunda-feira que não há nenhuma evidência que justifique a contraindicação formal do medicamento. "Nossa Secretariabet7k demoCiência e Tecnologia fez revisão bibliográfica e, neste momento, não há nenhum motivo, nem comprovação cientifica para que haja substituição do ibuprofeno", afirmou João Gabbardo, secretário executivo do Ministério da Saúde.
Na terça, no entanto, Gabbardo disse quebet7k demofunção das atualizações o "Ministério da Saúde stá fazendo uma avaliação e deve emitir nova nota sobre o uso desse medicamento" na quarta (18).
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