Bolsonaro e Trump devem discutir Venezuela e acordocrazy777livre comércio, mas saircrazy777jantar sem anúncios:crazy777
Desde o ano passado, Brasil, Colômbia e EUA defendem a saídacrazy777Maduro do poder e reconhecem o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, depois que ele se proclamou chefecrazy777Estado do país após acusar Madurocrazy777fraude nas eleições. O mandatário nega as acusações.
Segundo as fontes americanas, Trump deverá exortar Bolsonaro a se juntar a esses esforços. tomar medidas ainda mais duras contra o governo Maduro. O republicano tem tentado aumentar o fococrazy777atenção e atuação dos EUA no continente americano e se retirarcrazy777disputas e ações armadas no Oriente Médio ecrazy777outras regiões do mundo, que ele consideracrazy777menor importância para o país.
A Venezuela vive uma grave crise econômica e política nos últimos anos. A hiperinflação, o alto índicecrazy777desemprego, o desabastecimentocrazy777produtoscrazy777necessidades básicas e o recrudescimentocrazy777medidas autoritárias do governo Maduro já levaram maiscrazy7774 milhõescrazy777venezuelanos a sair do país — a maior parte deles, 1,5 milhão, crazy777direção à Colômbia.
Retirada da Venezuela
O jantar entre Trump e Bolsonaro ocorre apenas três dias após o governo brasileiro determinarcrazy777Diário Oficial a retiradacrazy777todo o corpo diplomático nacional do país vizinho e ordenar que os representantes venezuelanos do governo Maduro deixem o território brasileiro, o que configura rompimento das relaçõescrazy777diplomacia entre Brasil e Venezuela.
"Não existem precedentes dessa medida do Itamaraty. Sócrazy777casocrazy777guerra civil você retira o pessoal, como foi o caso na Líbia. Tampouco existem explicações para essa retirada total, num país que deve abrigar centenas, senão, milharescrazy777brasileiros", afirmou à BBC News Brasil o embaixador Paulo Robertocrazy777Almeida.
Cinco dias antes do jantar com Bolsonaro, Trump recebeu o presidente da Colômbia, Iván Duque,crazy777reunião bilateral na Casa Branca.
Após o encontro, Trump afirmou que "uma das coisascrazy777que estamos falando é a Venezuela — um grande assunto para nós. E eles estão tratando o povo da Venezuela incrivelmente mal. Eles não têm água. Eles não têm comida. Eles não têm nada".
Duque foi ainda mais direto na mensagem. " É muito importante que imponhamos sanções mais fortes contra a ditadura na Venezuela ", disse o presidente colombiano, que completou: "Neste ano, temos que trabalhar juntos para que haja uma transição política e democrática que seja eficaz na Venezuela."
Bolsonaro viaja acompanhado do ministro da defesa General Fernandocrazy777Azevedo Silva e visitará o Comando do Sul dos EUA, responsável pela estratégia militar para América do Sul.
Mas não se esperam medidas concretas no jantar, onde do lado brasileiro devem estar, alémcrazy777Bolsonaro, o deputado federal e filho do presidente Eduardo, o chanceler Ernesto Araújo e o embaixador brasileiro nos EUA Nestor Forster.
Ao ladocrazy777Trump, estão previstos a assessora especial da Casa Branca e filha do presidente, Ivanka Trump, o genro e assessor sênior, Jared Kushner, o Conselheiro Nacionalcrazy777Segurança, Robin O'Brien, o presidente da Corporação Internacional para o Desenvolvimento das Finanças americana, Adam Boehler e o diretor para Hemisfério Ocidental do Conselhocrazy777Segurança Nacional da Casa Branca, Mauricio Claver-Carone.
Acordocrazy777livre comércio na mesa
Na mesa do encontro também deverá constar discussões sobre como aprofundar as relações econômicas bilaterais entre os dois países. Tanto Bolsonaro quanto Trump já expressaram o interessecrazy777firmar um acordocrazy777livre comércio e a burocracia dos dois países têm trabalhado para dissolver os chamados "irritantes comerciais", setores da econômicocrazy777que os países têm choquecrazy777interesses.
Um desses irritantes foi dissolvido no mês passado, quando os americanos liberaram seu mercado interno para a entradacrazy777carne bovina brasileira, barrada há alguns anos sob justificativas sanitárias.
Amplamente apoiado pelos fazendeiros e concorrendo à reeleiçãocrazy777novembro, o assunto da carne era especialmente sensível para Trump, já que feriria os interesses comerciais dessa base eleitoral. Por outro lado, era uma pauta muito cara aos ruralistas, que apoiaram maciçamente Bolsonaro à presidência. O Brasil é o maior produtor mundialcrazy777carne bovina.
Apesar da evolução, nem o Itamaraty nem o departamentocrazy777Estado americano arriscam um prazo para a concretizaçãocrazy777acordos. Ambos os órgãos foram categóricoscrazy777rechaçar a possibilidadecrazy777anúncios sobre o assunto após o jantar.
5G: EUA x China
É esperado ainda que os americanos voltem a mencionar a questão do fornecimento do 5G pela empresa chinesa Huawei. Um funcionáriocrazy777alto escalão da Casa Branca afirmou nesse sábado que esse é um assunto que deveria preocupar o governo Bolsonaro, já que incluiria risco para "a privacidade dos brasileiros e a segurança nacional".
O leilão do 5G está previsto para o próximo ano e o Brasil não descarta que a fornecedora seja a tecnológica chinesa.
A Huawei está no centro da guerra comercial entre China e Estados Unidos e foi banida pelo governo americanocrazy777fazer negócios com companhias do país.
Os Estados Unidos alegam que a tecnologia da Huawei para redescrazy777dados e a proximidade com o governo chinês representam uma ameaça à segurança nacional nas nações que a adotam. A Huawei e a China negam as acusações.
As redes 5G prometem velocidadescrazy777download até 20 vezes maiores do que no 4G, permitem que mais gente fique conectadacrazy777uma mesma região simultaneamente e oferece conectividade quase instantânea entre aparelhos.
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