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Década perdida: por que indústria brasileira continuacomo apostar na luta do ufcrecessão apesarcomo apostar na luta do ufcjuro baixo e dólar alto?:como apostar na luta do ufc
A quedacomo apostar na luta do ufc1,1% levou a produção industrial ao mesmo nível registradocomo apostar na luta do ufcjunhocomo apostar na luta do ufc2004, 15 anos atrás,como apostar na luta do ufcacordo com os cálculos do economista Alberto Ramos, do Goldman Sachs.
No acumulado entre 2011 e 2019, a queda écomo apostar na luta do ufcquase 15%.
Ainda quecomo apostar na luta do ufc2020 o setor reaja e o resultado seja positivo, não será suficiente para evitar que esta seja uma "década perdida" para a indústria, ressalta o economista Rafael Cagnin, do Institutocomo apostar na luta do ufcEstudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Um levantamento feito pelo pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) Marcel Balassiano a pedido da BBC News Brasil, com dados dos 14 Estados que compõem a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE, mostra quecomo apostar na luta do ufc11 a produção recuou entre 2011 e 2019.
A pior situação é a do Espírito Santo (-35,2%) ecomo apostar na luta do ufcMinas Gerais (-27%), onde o desempenho do setor é bastante dependente da mineração.
Na sequência vem São Paulo, dono do maior parque industrial do país, com perda acumuladacomo apostar na luta do ufc20%, queda maior que a média nacional.
Os únicos Estados que conseguiram crescer no acumulado dos 9 anos desta década que se encerracomo apostar na luta do ufc2020 foram Mato Grosso (16,3%), Goiás (17,6%) e Pará (50,8%).
Dólar alto ajuda ou atrapalha?
A indústria brasileira exporta pouco. Mais da metadecomo apostar na luta do ufctudo o que o Brasil vende para fora são produtos básicos — 52%como apostar na luta do ufc2019. Outros 12,6% são semimanufaturados e 34,5%, manufaturados.
Em contrapartida, o setor tem importado cada vez mais. Se não produtos acabados, partes e peças que vão compor as mercadorias.
Um estudo realizado pelo Banco Central e divulgadocomo apostar na luta do ufcmarço do ano passado mostrou que, entre 2002 e 2013, quando o real ganhou força e o dólar ficou mais barato, as importações chegaram a representar 20,3% do consumo aparente da indústria nacional (que soma a produção destinada ao mercado doméstico e as importações).
Esse percentual chegou a cair durante a crise, mas voltou a subir com a recuperação (ainda que lenta) da economia e,como apostar na luta do ufc2018, voltou ao patamarcomo apostar na luta do ufc20%.
Isso quer dizer que, para parte da indústria, o dólar mais caro representa um aumentocomo apostar na luta do ufccustos.
É o caso, por exemplo,como apostar na luta do ufcuma das maiores empresascomo apostar na luta do ufceletrodomésticos brasileiras, a Mondial.
Os importados representam cercacomo apostar na luta do ufc40% do que a marca comercializa, diz Giovanni Marins Cardoso, sócio-fundador da companhia. Além disso, a moeda americana afeta direta ou indiretamente os preçoscomo apostar na luta do ufccercacomo apostar na luta do ufc80% da matéria-prima utilizada na linhacomo apostar na luta do ufcprodução.
"Então eu prefiro o dólar mais baixo", diz o empresário.
A Mondial tem centroscomo apostar na luta do ufcdesenvolvimentocomo apostar na luta do ufcprodutos dentro e fora do Brasil — dois na China, nas cidadescomo apostar na luta do ufcGuangzhou e Ningbo.
A escolha do que vai ser produzido no país asiático e o que fica a cargo das unidades brasileiras (localizadas na Bahia ecomo apostar na luta do ufcManaus) não é apenas uma questãocomo apostar na luta do ufcpreço, diz Cardoso, mas tambémcomo apostar na luta do ufcescala — ou seja, a possibilidadecomo apostar na luta do ufcproduzir os volumes que a empresa precisa no períodocomo apostar na luta do ufcque precisa.
"Sempre que a Mondial vai lançar um produto novo, a gente se pergunta: é viável produzir no Brasil? Se não for, produzimos lá fora."
Ao contráriocomo apostar na luta do ufcboa parte do setor, a fabricante não viu o faturamento cair durante a crise — segundo Cardoso, as vendas crescemcomo apostar na luta do ufcforma contínua desde a fundação, no ano 2000,como apostar na luta do ufcparte porque a marca vem ganhando mais participação no mercado.
Uma barreira contra os importados
Já a Toledo do Brasil, líder no mercadocomo apostar na luta do ufcbalanças, viveu cada uma das etapas do ciclocomo apostar na luta do ufcrecessão — e tem conseguido se recuperar.
Depoiscomo apostar na luta do ufcum ano fortecomo apostar na luta do ufc2013, quando a empresa chegou a faturar quase R$ 430 milhões, veio o que o diretor e vice-presidente, Edson José Freire, chamacomo apostar na luta do ufc"crise da Dilma", com inflação e juros altos.
Em 2015, os gestores, "atônitos", resolveram esperar. Depoiscomo apostar na luta do ufco PIB recuar 3,8% naquele ano, contudo,como apostar na luta do ufc2016 a companhia reduziu salários e jornada por 9 meses para tentar segurar os funcionários.
Como a economia não deu sinais claroscomo apostar na luta do ufcretomada, o ano seguinte foicomo apostar na luta do ufc"fortes ajustes". A Toledo chegou a demitir algo entre 25% e 30% dos 1,8 mil empregados, eliminou níveis gerenciais, reformulou as áreascomo apostar na luta do ufcsupervisão e engenharia.
Hoje, são 1.350, entre técnicos, funcionários da área administrativa e na fábricacomo apostar na luta do ufcSão Bernardo do Campo (SP).
"Aproveitamos para arrumar a casa e nos prepararmos para voltar a crescer."
Os dois últimos anos foramcomo apostar na luta do ufc"forte recuperação", puxadacomo apostar na luta do ufcparte pelo desempenho positivo do setor agrícola, que responde por um terço das vendas, e pela retomada do emprego, que tem estimulado o varejo, responsável por mais um terço do faturamento.
Em 2019, o faturamento chegou a R$ 469 milhões — se considerada a inflação do período, a empresa hoje está próxima do nível "pré-crise", registradocomo apostar na luta do ufc2013.
Cercacomo apostar na luta do ufc40%como apostar na luta do ufctudo o que a fábrica consome é importado. Assim, a desvalorização do real também acaba elevando o custo dos produtos.
Ainda assim, Freire afirma que o "câmbio um pouco depreciado é bom", porque onera os produtos importados — e o mercadocomo apostar na luta do ufcbalanças enfrenta forte concorrênciacomo apostar na luta do ufcmercadorias vindascomo apostar na luta do ufcfora.
Motores da exportação
O mesmo estudo do Banco Central que apontou que o coeficientecomo apostar na luta do ufcpenetração das importações voltou ao nívelcomo apostar na luta do ufc20% destaca que "o coeficientecomo apostar na luta do ufcexportação não apresenta resposta significativa ao câmbio".
Ou seja, no período estudado, o câmbio não foi uma variável relevante para impulsionar ou desacelerar as exportações.
"Por outro lado, o crescimento da economia mundial alavanca as exportações", acrescenta o texto.
Essa dinâmica explicaria porque as exportações brasileiras recuaram 5,8%como apostar na luta do ufc2019, apesar do dólar mais caro.
No ano passado, além do arrefecimento do comércio global como um todo, por conta da guerra comercial entre EUA e China, a crise na Argentina, principal compradorcomo apostar na luta do ufcbens manufaturados brasileiros, se aprofundou.
O "efeito Argentina" foi sentido não apenas pelo segmento automotivo, mas por toda a cadeiacomo apostar na luta do ufcbens intermediários, partes e peças exportadas pelo Brasil e que são usadas pela indústria do vizinho.
Não por acaso, o segmentocomo apostar na luta do ufcbens intermediários registrou a maior queda na produção entre as grandes categorias (que incluem benscomo apostar na luta do ufccapital, benscomo apostar na luta do ufcconsumo duráveis etc),como apostar na luta do ufc2,2%, o dobro do total.
Mesmo nesse cenário, uma parte da indústria comemora o "novo normal" do câmbio.
É o caso do setor calçadista, que já tem alguma inserção internacional e utiliza muita matéria-prima local.
Para a Ferracini, do polocomo apostar na luta do ufcFranca (SP), a moeda americana valorizada dá à empresa mais margemcomo apostar na luta do ufcnegociação frente a "competidorescomo apostar na luta do ufcpeso, como China, Portugal e Vietnã", diz Roberto Barbosa, diretor comercial da companhia.
Cercacomo apostar na luta do ufc20% das vendas hoje são para o exterior.
Para aproveitar o ganhocomo apostar na luta do ufccompetitividade e tentar aumentar essa participação, a empresa se prepara para tirar certificação halal,como apostar na luta do ufcolhocomo apostar na luta do ufcum mercado que considera importante na Europa e na América do Norte — a chamada geração M, os millennials muçulmanos.
Mais emprego, mais informalidade
O mercado interno tem ajudado a indústria, especialmente acomo apostar na luta do ufcbenscomo apostar na luta do ufcconsumo, mas esse efeito benigno é limitado pela qualidade dos empregos gerados pelo país, ressalta o economista Nelson Marconi, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
A redução da taxacomo apostar na luta do ufcdesemprego tem se dadocomo apostar na luta do ufcparte à custa da geraçãocomo apostar na luta do ufcvagas mais precárias, informais ou por conta própria (categoriacomo apostar na luta do ufcque estão, por exemplo, os motoristas e entregadorescomo apostar na luta do ufcaplicativo).
Além dos salários muitas vezes menores, quem trabalha sem carteira assinada tem acesso mais difícil a crédito — ou tem acesso a taxascomo apostar na luta do ufcjuros mais altas.
Balassiano, da FGV, calcula que cercacomo apostar na luta do ufc60% da forçacomo apostar na luta do ufctrabalho no Brasil estejacomo apostar na luta do ufc"uma situação mais precária do mercadocomo apostar na luta do ufctrabalho".
Levando-secomo apostar na luta do ufcconsideração a médiacomo apostar na luta do ufc2019, são 67,4 milhõescomo apostar na luta do ufcbrasileiros — que estão desempregados (11,6 milhões), na informalidade (41,2 milhões), que trabalham menos do que gostariam ou precisariam (6,8 milhões), que estão desalentados (4,6 milhões) ou que gostariamcomo apostar na luta do ufctrabalhar, mas que estavam impedidoscomo apostar na luta do ufcprocurar (3,2 milhões), como as mulheres que têmcomo apostar na luta do ufcficarcomo apostar na luta do ufccasa com os filhos porque não conseguem uma vaga na creche.
Juros e incerteza
Os juroscomo apostar na luta do ufcmínimas históricas, porcomo apostar na luta do ufcvez, ainda não alavancaram os investimentos — na indústria ou na economia por um todo.
Para Cagnin, do Iedi, o impacto sobre o setor da mudança no patamar dos juros tem sido lento, entre outras razões porque as taxas aos consumidores e empresas não baixaram no mesmo ritmo da Selic e porque as companhias estão se adaptando a uma nova realidade, com menor participação do financiamento público, com a reformulação do BNDES, e maior participação do privado.
"As empresas estão aprendendo a captar (com) debêntures", exemplifica.
Balassiano acrescenta ainda o nível elevadocomo apostar na luta do ufcincerteza — dentro e fora do país —, que estimula as empresas a manterem os projetoscomo apostar na luta do ufcinvestimento na gaveta mesmo com as taxascomo apostar na luta do ufcjuros mais baixas.
O último Indicadorcomo apostar na luta do ufcIncerteza da Economia da FGV,como apostar na luta do ufcjaneiro deste ano, cresceu e chegou a 112,9 pontos, nível historicamente elevado (acimacomo apostar na luta do ufc110).
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