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Eleições 2018: novas ferramentas contra fake news são impossíveis a uma semana da votação, diz WhatsApp:
Além da busca por um "equilíbrio entre o que é liberdadeexpressão e o que é violaçãoregras" e o "feedback dos usuários" sobre atualizações, a ausênciamudanças às vésperas do segundo turno também seria "impossível" motivos técnicos, segundo a empresa.
O processo completo para que qualquer atualização chegue aos usuários da ferramenta "leva meses" e dependeuma sérietestes,acordo com o porta-voz.
"Primeiro, para qualquer mudança, fazemos testespequena escala para testar a estabilidade. Depois, colocamos as alterações no aplicativo público, mas isso é feito lenta e gradativamente, porque temos 1,5 bilhãousuários. Depois disso, os usuários precisam atualizar a versão do aplicativoseus celulares para que as novas ferramentas apareçam. Então, o processo leva meses", afirmou o porta-voz, uma das pessoas autorizadasfalarnome da empresa.
"O limite criado na Índia foi um teste. Os usuários naquele país não ficaram satisfeitos com a mudança. Nós olhamos constantemente o 'feedback' dos usuários sobre as nossas ferramentas para decidirmos o que vamos ou não implementar. Isso não é algo que estejamos pensandoimplementar no Brasil e seria tecnicamente impossível fazê-lo a uma semana das eleições", disse o porta-voz do WhatsApp à reportagem.
A empresa se reuniu "por aproximadamente 3 horas" com membros do Tribunal Superior Eleitoral nesta semana para discutir o avançomensagens falsas ou difamatórias pelo aplicativomensagens. No encontro, segundo o porta-voz, executivos recomendaram que o TSE utilize a versão empresarial do aplicativo para se comunicar com eleitores e esclarecer boatos.
Empresa diz ter banido 'centenasmilhares'contas
À BBC News Brasil, o WhatsApp afirma que baniu "centenasmilharescontas somente no período eleitoral" no Brasil (a empresa não fornece números exatos).
Nos meses que antecederam o processo eleitoral, segundo o porta-voz, além das mudançasgrupos e mensagens encaminhadas, houve um investimentoferramentasdetecçãocomportamento suspeitousuários, como o volumemensagens enviadas, a repetiçãoconteúdos, discursosódio ou ofensas e quantas vezes este usuário foi excluído ou bloqueado por interlocutores.
"São algoritmos inteligentes que vão percebendo padrões e melhoram com o tempo", diz o porta-voz.
Segundo ele, 9 entre cada 10 mensagens do WhatsApp são trocadaspessoa para pessoa, foragrupos. O tamanho médio dos grupos no aplicativo é6 pessoas. "E, no Brasil, esta média é ainda menor", diz o porta-voz, que não divulgou a quantidade exata.
Nesta quinta-feira, o jornal FolhaS. Paulo divulgou reportagem que aponta que empresas estariam comprando pacotesdisparosmassamensagens contra o PT no WhatsApp,contratos que chegariam a R$ 12 milhões.
Uma das ferramentas, segundo o jornal, seria o usonúmeros estrangeiros para escaparfiltrosspam e das restrições ao encaminhamento automáticomensagens.
"Este é um dos sinais que usamos para determinar atividades suspeitas. Nossa ferramenta identifica o telefone e o códigoárea e cruza isso com as outras informações. Não tenho números exatos, mas tenho certezaque entre as centenasmilharesusuários banidos nas eleições brasileiras há, sim, números internacionais", diz a porta-voz.
A companhia deu início a uma investigação interna sobre as empresas supostamente envolvidas no enviomensagens favoráveis à candidaturaJair Bolsonaro (PSL).
"Nosso time está investigando algumas dessas contas. Nós não temos comentários sobre isso neste momento", diz a porta-voz. "Mas esse é exatamente o tipoconta que as nossas ferramentas foram feitas para identificar."
A empresa também informou que "não estão nos planos" mudanças ligadas ao númerogrupos que podem ser criados por usuário (hoje são 9.999) e o númerogruposque cada usuário pode ser membro (hoje ilimitado).
A reportagem pergunta se WhatsApp consegue detectar quando um usuário banido da ferramenta cria um novo perfil com um novo número.
"Infelizmente, não é possível identificar isso."
Especialistas propõem mudanças
As respostas sobre mudanças na ferramenta frustram parte das propostas feitas por acadêmicos e organizações não-governamentais brasileiras para a contençãonotícias falsasgrupos do WhatsApp às vésperas da eleição.
Em artigoopinião publicado no último dia 16outubro no jornal The New York Times, os professores Fabrício Benevenuto (UFMG) e Pablo Ortellado (USP) e a diretora da agênciachecagemfatos Lupa, Cristina Tardáguila, pediram que o WhatsApp seguisse o modelo implantado na Índiareenviomensagens a até 5 contatos.
Principal mercado do WhatsApp, com 200 milhõesusuários, a Índia foi alvo das restrições após usuários falsamente identificadosmensagens no aplicativo como sequestradorascrianças terem sido linchadas por gruposaté 30 pessoas.
Os especialistas brasileiros pediam ainda que a empresa limitasse a quantidademembrosgrupos criados durante o período eleitoral e o volumemensagens encaminhadas por usuário.
"Os brasileiros não devem votar com baseinformações falsas ou distorcidas", disseram os brasileiros no artigo publicado no jornal americano.
"Nenhumanossas propostas exigiria que o WhatsApp limitasse suas operações ou impedisse a capacidade dos brasileirosse comunicar com amigos e familiares. Estamos sugerindo apenas que a empresa imponha temporariamente algumas restrições para impedir a disseminaçãonotícias falsas e rumores perigosos antesuma eleição crítica."
Em carta enviada ao WhatsApp no último dia 16, a ONG Safer Net, que defende os direitos humanosambintes digitais, sugeriu também que o númerogrupos que podem ser criados por usuário da rede caia9.999 para 499, como formalimitar "comportamentos automáticos", reduzir o númerogrupos a que cada usuário pode estar inscrito (não há limites hojedia) e remover a opçãoencaminhamentovídeos e mensagensáudio durante o período eleitoral.
À reportagem, o WhatsApp disse ainda que lançou recentemente uma campanhaeducaçãousuários no Brasil sobre a importância do consumoinformações legítimas e que financia organizaçõeschecagemdados.
A empresa ainda prepara a distribuiçãobolsasestudos para pesquisadores que estudem os impactos do mal usoferramentasmensagens instantâneas.
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