Coparentalidade: brasileiros buscam parceiros para ter filhos sem relação amorosa:casas de apostas que tem aviator
Anúncios sobre coparentalidade
A busca por um parceirocasas de apostas que tem aviatorcoparentalidade pode acontecer por meio da internet ou entre conhecidos. Nas redes sociais, grupos se dedicam exclusivamente ao assunto. O maior deles possui maiscasas de apostas que tem aviatorquatro mil participantes. Nas publicações, interessados no novo modelocasas de apostas que tem aviatorfamília se apresentam, mencionam suas características e ressaltam a vontadecasas de apostas que tem aviatorter um filho.
"Tenho 29 anos e curso Arquitetura. Moro no Riocasas de apostas que tem aviatorJaneiro. Sou loira e tenho olhos azuis. Falo duas línguas e amo animais. Sou casada no civil com outra moça. Quero um parceiro que entenda que nosso filho tem que respeitar os pais e se orgulhar da família", diz a publicação feita por uma mulhercasas de apostas que tem aviatorum dos gruposcasas de apostas que tem aviatorFacebook sobre o tema.
A partir do anúncio, os interessados se manifestam. O dono da publicação e a pessoa que se interessou por suas características iniciam conversas, por meiocasas de apostas que tem aviatormensagens privadas. O diálogo pode culminar no nascimentocasas de apostas que tem aviatoruma criança.
Para definir possíveis pretendentes à coparentalidade, as pessoas levamcasas de apostas que tem aviatorconsideração questões como características físicas, nívelcasas de apostas que tem aviatorescolaridade, distância geográfica e até opiniões políticas.
A doutoracasas de apostas que tem aviatorPsicologia do Desenvolvimento Humano Iolete Ribeiro ressalta que o termo coparentalidade é a legitimaçãocasas de apostas que tem aviatoruma prática antiga, que atualmente ganhou novas características. "Na história da sociedade humana, sempre existiram pessoas que cuidavamcasas de apostas que tem aviatorcrianças por vínculoscasas de apostas que tem aviatorafeto, mesmo sem ter essa relaçãocasas de apostas que tem aviatorcasal", explica.
"Mas agora existem discussões sobre novos papéis sociais e gêneros. O termo família tradicional cada vez mais vem se mostrando antiquado, porque, na realidade, existem muitos arranjos possíveis para a família", acrescenta.
Em países como os Estados Unidos, a busca por uma companhia para ter um filho sem vínculo amoroso é considerada comum e existem diversos sites dedicados ao tema. No Brasil, o assunto é recente. Muitos daqueles que querem recorrer à prática não comentam com amigos ou familiares. Eles acreditam que podem enfrentar preconceito.
Aparecida Sobral descobriu sobre a coparentalidade há maiscasas de apostas que tem aviatoroito anos. "Eu li sobre o assuntocasas de apostas que tem aviatoruma revista. Mas, na época, era comum nos Estados Unidos, não no Brasil", conta. Anos mais tarde, ela encerrou um relacionamento que classifica como extremamente abusivo. "Poderia até ter tido um filho, mas não seria uma criança amada pelos dois", diz.
Técnicascasas de apostas que tem aviatorinseminação caseira
Depoiscasas de apostas que tem aviatorficar solteira, Aparecida procurou, na internet, informações sobre pessoas que buscam métodos para ter um filho sem precisar estarcasas de apostas que tem aviatorum relacionamento. Ela encontrou um grupo recém-criado sobre o tema. Depoiscasas de apostas que tem aviatordois anos procurando por um parceiro na página, conheceu o paicasas de apostas que tem aviatorseu filho. "Conversamos por um ano, para eu ter confiança."
Ela moracasas de apostas que tem aviatorFeiracasas de apostas que tem aviatorSantana (BA) e o homem atualmente vivecasas de apostas que tem aviatoruma cidade do interior do Pará - ele pediu para não ter a identidade divulgada. Apesar da distância, decidiram ter o filho.
O método escolhido pelos dois foi a inseminação caseira. Na prática, o homem coloca o espermacasas de apostas que tem aviatorum potecasas de apostas que tem aviatorcoletacasas de apostas que tem aviatorexame - para preservar o conteúdo - e o entrega à mulher, que deve estarcasas de apostas que tem aviatorperíodo fértil. Em seguida, ela introduz o líquido na vagina por meiocasas de apostas que tem aviatoruma seringa. Este é o método mais utilizado por aqueles que recorrem à coparentalidade.
A inseminação caseira não é considerada ilegal. Porém, o Conselho Federalcasas de apostas que tem aviatorMedicina (CFM) afirma que não recomenda a prática, porque há diversos riscos, entre eles a possibilidadecasas de apostas que tem aviatortransmissãocasas de apostas que tem aviatorDSTs. Outros métodos também utilizados por quem busca a coparentalidade são inseminação artificial, fertilização in vitro, relação sexual ou adoção.
Aparecida e o pai do filho fizeram a inseminação caseiracasas de apostas que tem aviatorquatro vezes distintas, porém não obtiveram sucesso. Na quinta tentativa, ela conseguiu engravidar. "Nem acreditei quando o resultado deu positivo, porque eu achava que não poderia mais ter filhos. Foi muita felicidade", relembra.
Durante a gestação, Aparecida enfrentou dificuldades,casas de apostas que tem aviatorrazão da endometriose - quando o tecido que reveste o útero cresce fora do órgão. "Eu também tenho outros problemas no útero, que fizeram com que minha gravidez fosse consideradacasas de apostas que tem aviatoralto risco", diz. Mesmo com as dificuldades, o pequeno Lucá nasceu aos nove meses, por meiocasas de apostas que tem aviatoruma cirurgia cesariana. "Acredito que tenha sido Deus. Se não fosse agora, não conseguiria mais ser mãe."
O pai da criança, que trabalha como militar, acompanhou a gestaçãocasas de apostas que tem aviatorAparecida por meiocasas de apostas que tem aviatoraplicativoscasas de apostas que tem aviatormensagens e ligações. Ele esteve presente no dia do parto do filho e, atualmente, visita a criança a cada dois meses. "Ele junta as folgas e passa dez dias por aqui", relata. Ela afirma ter uma boa relação com o companheirocasas de apostas que tem aviatorcoparentalidade. "Somos amigos. Ele é um pai muito participativo", diz.
Há quatro anos, Aparecida está desempregada. Ela é formadacasas de apostas que tem aviatorum curso técnicocasas de apostas que tem aviatorSegurança do Trabalho, porém não exerce a funçãocasas de apostas que tem aviatorrazão dos cuidados com a família. Além do filho, ela também cuida da mãe,casas de apostas que tem aviator79 anos, e da irmã mais velha, que possui esquizofrenia. "A minha rotina é muito corrida, não tenho tempo para nada. Infelizmente não consigo trabalhar", diz. Atualmente, ela sobrevive com os benefícios recebidos pela mãe e pela irmã.
Os gastos com o filho, segundo ela, são divididoscasas de apostas que tem aviatormodo igualitário com o pai da criança. "Desde que começamos a conversar, decidimos que todos os custos seriam repartidos. Ele me ajuda bastante e honra com tudo o que foi definido", afirma.
Gruposcasas de apostas que tem aviatorcoparentalidade
A responsável pelo grupocasas de apostas que tem aviatorque Aparecida conheceu o paicasas de apostas que tem aviatorseu filho é a jornalista Taline Schneider,casas de apostas que tem aviator37 anos. Ela criou, há quatro anos, a primeira página dedicada à coparentalidade nas redes sociais. Segundo Taline, 33 crianças nasceram, até o momento,casas de apostas que tem aviatorpais que se conheceramcasas de apostas que tem aviatorseu grupo. "Isso sem contar os casos que não foram informados para a gente", diz.
A jornalista criou a página porque desde a infância sonhavacasas de apostas que tem aviatorser mãe independente. "Eu me imaginava com um filho, mas nunca penseicasas de apostas que tem aviatormarido", conta. Depois que terminou o casamento, Taline relata que os planoscasas de apostas que tem aviatorter uma criança sem precisarcasas de apostas que tem aviatorum relacionamento voltaram a acompanhá-la. "Comecei a pesquisar sobre o tema, descobri a coparentalidade e decidi criar um grupo sobre o assunto."
O grupocasas de apostas que tem aviatorTaline no Facebook foi crescendo e há um ano ela abriu um site sobre o tema. Nele, as pessoas avaliam perfis dos outros participantes e podem iniciar conversas. Na página, estão cadastradas 2,2 mil pessoas. Dessas, cercacasas de apostas que tem aviatorcem pagam por uma assinatura mensal ou trimestral, que variacasas de apostas que tem aviatorR$ 30 a R$ 80. Além disso, há também a comercializaçãocasas de apostas que tem aviatorcréditos, cujos valores correspondem a R$ 10 ou R$ 20, usados para interagir nas redes sociais com possíveis pretendentes.
"Muitos não pagam, porque concedemos diversos benefícios aos usuários que utilizam ativamente a plataforma. Por isso, o valor que recebo é muito pequeno e não arca com os gastos da página", diz.
Mesmo afirmando que teve prejuízo com a página, Taline se orgulha por ter conseguido unir pessoas que buscam a coparentalidade. "É gratificante saber que maiscasas de apostas que tem aviator30 crianças nasceram por meiocasas de apostas que tem aviatorpais que se conheceram no site".
Ela, porém, lamenta a faltacasas de apostas que tem aviatorapoio. "Muita gente tem vergonhacasas de apostas que tem aviatoradmitir que teve o filho por meio da coparentalidade e isso prejudica os outros que também buscam o método, porque acaba colaborando para o preconceito, pois fica parecendo que as pessoas precisam se esconder".
Na plataforma, há regras sobre o convívio entre os usuários. É proibido utilizar o sitecasas de apostas que tem aviatorbusca exclusivamentecasas de apostas que tem aviatorrelações sexuais. "Há casoscasas de apostas que tem aviatorpessoas que usam a plataforma apenas para fins sexuais. Esse não é o intuito da página. Há também os envolvimentos amorosos, que acontecemcasas de apostas que tem aviatormuitas situações, mas as pessoas precisam compreender que a principal finalidade do site é encontrar um parceiro para a coparentalidade", afirma.
Apesarcasas de apostas que tem aviatorter ajudado no nascimentocasas de apostas que tem aviatordezenascasas de apostas que tem aviatorcrianças, Taline ainda não encontrou um parceiro para a coparentalidade. "Ao longo dos anos, conversei com 13 homens, que se encaixavam no perfil que procuro. Mas o grande problema foi a distância, por isso não deu certo. Não quero que meu filho tenha um pai que more longe", diz a jornalista, que moracasas de apostas que tem aviatorPorto Alegre. Ela permanece à procuracasas de apostas que tem aviatorum companheiro para a concepção da criança.
Ser mãe sem relacionamento amoroso
A advogada Amanda Barrozo,casas de apostas que tem aviator37 anos, também seguecasas de apostas que tem aviatorbuscacasas de apostas que tem aviatorum companheiro para a coparentalidade. "Eu poderia recorrer à produção independente, mas gostaria que meu filho tivesse um pai presente", relata. Ela se interessou pela prática por poder ser mãe sem precisar ter um envolvimento amoroso. "Tive relacionamentos que não deram certo. Então, acho muito interessante criar um filho sem os dramas que envolvem uma relação amorosa."
Ela atua na área do Direitocasas de apostas que tem aviatorFamília e comenta que a experiência profissional a estimulou a buscar a coparentalidade. "Existem muitos casoscasas de apostas que tem aviatorfilhoscasas de apostas que tem aviatordivorciados que enfrentam dificuldades por conta da separação e da relação complicada que os pais possuem depois do término", diz a advogada.
Amanda, que moracasas de apostas que tem aviatorSão Gonçalo (RJ), conversou com possíveis pretendentes. Porém, ainda não encontrou um que correspondesse ao perfil que busca. "É importante ser do Riocasas de apostas que tem aviatorJaneiro, porque a distância é um fator crucial. Além disso, quero uma pessoa sem preconceitos e sem excessos religiosos. Também não quero nenhum intolerante político, homofóbico ou racista", afirma a advogada. Ela recebe o apoio da família na busca por um parceiro. "Eles entendem a coparentalidade. A mente dos que me rodeiam é aberta."
O contador Paulo Gonçalves,casas de apostas que tem aviator35 anos, optou por não procurar um perfil específico na busca por uma parceira para a coparentalidade. "Eu penso que quando existe o desejocasas de apostas que tem aviatorser pai, isso é irrelevante". Ele moracasas de apostas que tem aviatorDivinópolis (MG) e há dois anos conheceu,casas de apostas que tem aviatorum grupo dedicado ao tema, uma parceira que moracasas de apostas que tem aviatoruma cidade a 200 quilômetros da sua.
Eles fizeram uma tentativa por meio da inseminação caseira, que não deu resultados. Agora, planejam tentar inseminação artificial ou fertilização in vitro, procedimentos que podem custar maiscasas de apostas que tem aviatorR$ 15 mil. "Pretendemos buscar um laboratório, para dar início aos tratamentos ainda neste ano", diz.
Paulo afirma não se preocuparcasas de apostas que tem aviatoresperar mais alguns anos até que consiga ter um filho. "O nascimentocasas de apostas que tem aviatoruma criança por meio da coparentalidade é um processo lento, porque há vários fatores que devem ser avaliados, como a distância, as visitas, as despesas e como serão tratadas as situações adversas", acrescenta.
Ter filhos com amigos
Por dois anos, o bancário Luiz Felipe*,casas de apostas que tem aviator33 anos, esperou por uma companheiracasas de apostas que tem aviatorgrupos sobre a coparentalidade. Ele relata ter vivido desilusõescasas de apostas que tem aviatorrelacionamentos amorosos e decidiu buscar uma parceria apenas para ter um filho. "Eu acabei desistindocasas de apostas que tem aviatorencontrar um grande amor para constituir uma família".
Ele diz que não encontrou, nos grupos, nenhuma parceira. "As moças com quem conversei procuravam um relacionamento romântico e não a coparentalidade, então acabei desistindo".
Ele, então, apresentou a coparentalidade a uma amiga bancária e propôs que tivessem um filho juntos. A mulher, que já era mãecasas de apostas que tem aviatoruma criança, aceitou. Eles optaram por tentar a gravidez por meiocasas de apostas que tem aviatorrelação sexual. "Fizemos testes, exames e nos preparamos com bastante cautela e responsabilidade para a concepção", diz.
Depoiscasas de apostas que tem aviatorduas tentativas, a parceiracasas de apostas que tem aviatorLuiz Felipe engravidou. Atualmente, a filha deles tem dois meses. Desde o nascimento da criança, os dois optaram por morar juntos. "Decidimos fazer isso para que possamos ficar perto da nossa filha. Mas não temos nenhum tipocasas de apostas que tem aviatorenvolvimento amoroso, somos apenas pais amigos", conta.
Na casacasas de apostas que tem aviatorque vivem, os pais da criança dividem todos os gastos e responsabilidades. "Não acertamos pensão ou valores fixos. Porém, abrimos uma conta conjunta, na qual nos organizamoscasas de apostas que tem aviatorrelação aos gastos com a nossa filha. Isso tem funcionado muito bem", relata.
Divisãocasas de apostas que tem aviatordespesas na criação dos filhos
A divisão das despesas com o filho ainda não é uma preocupação da técnicacasas de apostas que tem aviatorenfermagem Janiele Bezerra,casas de apostas que tem aviator30 anos. Ela está grávidacasas de apostas que tem aviatorquatro meses. O parceirocasas de apostas que tem aviatorcoparentalidade é um homemcasas de apostas que tem aviator43 anos, que ela conheceucasas de apostas que tem aviatorum grupo dedicado ao tema. Eles fizeram o procedimentocasas de apostas que tem aviatorinseminação caseira e ela engravidou na primeira tentativa.
"Não quero estipular um valor para ele colaborar, mas sei que ele terá a consciênciacasas de apostas que tem aviatorque criança tem despesas e ajudará. Eu disse que jamais vou pedir algo, prefiro que ele dê aquilo que achar melhor. A única coisa que cobrarei é atenção e carinho para o bebê."
Janiele tem um relacionamento com outra mulher há oito anos. A companheira dela tem três filhos e a apoiou na decisãocasas de apostas que tem aviatorbuscar a coparentalidade. "Eu ajudei a criar os meus enteados, então minha esposa sempre apoiou que eu também tivesse um filho".
Ela conta que a descoberta da gestação foi um dos momentos mais importantes dacasas de apostas que tem aviatorvida. "Muita mulher sonha com esse momento. Foi muito especial quando descobri que tinha dado certo a inseminação caseira".
O pai do filhocasas de apostas que tem aviatorJaniele moracasas de apostas que tem aviatorItuverava e elacasas de apostas que tem aviatorRibeirão Preto, ambas as cidadescasas de apostas que tem aviatorSão Paulo. Segundo a técnicacasas de apostas que tem aviatorenfermagem, o homem poderá visitar o filho sempre que possível e ficará com a criançacasas de apostas que tem aviatorfinscasas de apostas que tem aviatorsemanas. "O bebê vai ser criado por mim e pela minha esposa, mas o pai também vai participar ativamente."
Ela não planeja firmar nenhum contrato com o companheirocasas de apostas que tem aviatorcoparentalidade. "Acredito que não iremos formalizar um acordo na Justiça. A minha única exigência é que ele dê atenção ao filho, então não acho que teremos problemas", diz.
Coparentalidade por contrato judicial
Em muitos casoscasas de apostas que tem aviatorcoparentalidade, os pais optam por formalizar contratos para definir regras sobre a guarda da criança, a convivência entre a família e questões financeiras. Aparecida e o pai do filho firmaram um acordo na Justiça que estabeleceu os direitos e os deverescasas de apostas que tem aviatorcada um.
O advogado e presidente do Instituto Brasileirocasas de apostas que tem aviatorDireitocasas de apostas que tem aviatorFamília, Rodrigo da Cunha Pereira, explica que os contratos firmadoscasas de apostas que tem aviatorcasoscasas de apostas que tem aviatorcoparentalidade têm extrema relevânciacasas de apostas que tem aviatorsituaçõescasas de apostas que tem aviatorimpasse entre os pais. "Apesarcasas de apostas que tem aviatorser um novo modelocasas de apostas que tem aviatorfamília, esses contratos são válidos como qualquer outro acordo jurídico", explica à BBC News Brasil.
Pereira detalha quecasas de apostas que tem aviatorcasocasas de apostas que tem aviatordescumprimento do acordo, aquele que se sentir lesado pode procurar a Justiça.
Preconceito contra coparentalidade
Uma das maiores dificuldades para aqueles que buscam a coparentalidade, segundo as pessoas ouvidas pela reportagem, é lidar com o preconceito. "Essa prática é muito rejeitada porque dizem que representa o fim da família tradicional. Por isso, muitos preferem fazer escondido, para não ter esse tipocasas de apostas que tem aviatorjulgamento da sociedade", diz Taline.
Para a psicóloga Iolete Ribeiro, a coparentalidade representa um avanço importante para a legitimaçãocasas de apostas que tem aviatornovas formaçõescasas de apostas que tem aviatorfamília. "Esse modelo está relacionado com a natureza do vínculo que os pais estabelecem com a criança e não com o envolvimento do casal. A maternidade e o relacionamento conjugal são relações diferentes e sempre foram", diz.
Iolete ressalta que apesar dos avanços que representa, a coparentalidade também pode trazer dificuldades. "Assim comocasas de apostas que tem aviatoroutros modelos, nem tudo será perfeito. Na coparentalidade, existe o desafiocasas de apostas que tem aviatorescolher a pessoa que serácasas de apostas que tem aviatorparceira na criação do filho. Mas não há uma certezacasas de apostas que tem aviatorque aquele parceiro contribuirácasas de apostas que tem aviatoruma forma legal e cumprirá com suas obrigações."
Mesmo tendo sido alvocasas de apostas que tem aviatorcríticas, Aparecida não se arrependecasas de apostas que tem aviatorter recorrido à coparentalidade. "Algumas pessoas fizeram chacota, mas eu não me importo. A gente vivecasas de apostas que tem aviatorum país que tem muitas pessoas preconceituosas e, para elas, esse tipocasas de apostas que tem aviatorfamília não caberia na sociedade. Para mim, o importante é que consegui realizar meu sonhocasas de apostas que tem aviatorser mãe e hoje tenho o maior amor da minha vida", diz.
*O nome foi alterado a pedido do entrevistado.