O que namorofanduel online casinoBolsonaro com PR revela sobre estratégia rumo ao Planalto:fanduel online casino
Para o PR, Bolsonaro poderia catapultar os votos da legenda a pontofanduel online casinogarantir ao menos 50 deputados federais, uma bancada 20% maior do que a atual. Alémfanduel online casinodevolver-lhes a posição na vice-presidência, ocupada por José Alencar nos anos Lula (2003-2010), e repovoar, com suas indicações, a esplanada dos Ministérios.
No plano original, parte dos dirigentes do PR pretendia filiar Bolsonaro e dar a ele legenda para disputar a presidência. "Não teve jeito porque o PR tem um partido grande, com coligações regionais com partidosfanduel online casinoesquerda, coisa que o Bolsonaro não admite", reconhece Capitão Augusto. Em 2014, o PR apoiou candidatos petistas a governofanduel online casinocinco Estados.
"Mas a vice (-presidência) seria um caminho ideal pra nós", explica Capitão Augusto.
O noivo: Magno Malta
Nas últimas semanas, o senador Magno Malta (PR-ES) se dedicou a uma agenda incomum para alguém que pretende disputar a reeleição ao Senado pelo Espírito Santo. Fez um périplo por Estados como Tocantins e Maranhão. Nas viagens, abraçou candidatos a governo locais, visitou programas filantrópicos, alimentou com vídeos seus perfisfanduel online casinoredes sociais. Os compromissos - cada vez mais nacionais - condizem com o possível papelfanduel online casinoMalta nas próximas eleições: ofanduel online casinocandidato do PR a vicefanduel online casinoBolsonaro.
Há quase 16 anos no Senado - onde,fanduel online casinoacordo com seus próprios assessores - passou boa parte do tempo sendo tratado como "baixo clero", Malta nunca foi tão relevante na política. "Era discriminado mesmo, ninguém botava pra comissão porque ele tem baixa formação, vemfanduel online casinoberço negro e pobre", diz umfanduel online casinoseus auxiliares.
Adepto ao jiu-jitsu, era visto pelos pares como uma presença folclórica nas fileiras do Senado; alguns o chamavamfanduel online casinoPaulo Cintura do Congresso -fanduel online casinoreferência ao personagem atlético da escolinha do Professor Raimundo. Em seu gabinete no Senado Federal, ele ostenta luvasfanduel online casinoluta e camisasfanduel online casinofutebol, orgulha-sefanduel online casinoter assessores que são também esportistas e não se furtafanduel online casinopublicar vídeos que misturam esporte e política. Em um dos mais famosos,fanduel online casinocamiseta regata, músculos à vista e um sacofanduel online casinoareia ao fundo, ele brada: "Querem que o Lula vire presidente, envoltofanduel online casinoum mantofanduel online casinoimpunidade, ele e seus asseclas que virarão ministros".
Malta, no entanto, cresceu politicamente nos últimos três anos graças a dois fatores: tornou-se uma das principais vozes evangélicas no Congresso e apostou pesadamentefanduel online casinocomunicação via redes sociais. No Facebook,fanduel online casinoque não costuma passar mais do que sete horas sem fazer uma postagem, ele possui maisfanduel online casino1,5 milhãofanduel online casinoseguidores - um crescimentofanduel online casino161%fanduel online casinorelação a julhofanduel online casino2015, há 3 anos, quando Malta contava 575 mil seguidores.
Entre seus projetosfanduel online casinolei mais populares estão os principais pleitos da bancada evangélica hoje: a proposta que cria o programa Escola Sem Partido, para proibir professoresfanduel online casinoexpressar,fanduel online casinosala, opiniões sobre questões políticas, ideológicas oufanduel online casinogênero, a proposta que acaba com a maioridade penal e permite que crianças e adolescentes sejam criminalmente processados como adultos e o textofanduel online casinoemenda constitucional que isenta nacionalmente igrejasfanduel online casinopagamentofanduel online casinoIPTU.
Considerado gentil e piadista, ele tem bom trânsito até mesmo com parlamentares da oposição. Durante o impeachmentfanduel online casinoDilma Rousseff, gostavafanduel online casinodizer à equipe jurídica da ex-presidente que iria contratá-los para trabalhar com ele depois que o governo caísse.
Hoje, não se pode dizer que Malta seja uma liderança importante para definir rumos e estratégias partidárias no Congresso, mas ele conseguiu deixarfanduel online casinoser manobrado pelos caciques.
Um caso ilustra bem a situação: atualmente Malta preside a CPI dos maus tratos a crianças e adolescentes, cujo principal objetivo,fanduel online casinoacordo com senadores ouvidos pela reportagem, é servirfanduel online casinopalanque para Malta. No ano passado, no entanto, Malta levou à sessão da CPI um presidiário acusadofanduel online casinopedofilia, algemado e sem advogado, e passou a interrogar o homemfanduel online casinofrente aos demais senadores. Sob pressão, o acusado acabou por confessar os crimes aos prantos. Senadores consideraram a cena constrangedora e pediram ao presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que encerrasse imediatamente a CPI. Malta, no entanto, conseguiu reverter o mal-estar e mantém até hoje o controle sobre a comissão, o que lhe garante visibilidade para se projetar como vice.
Se seus passos sugerem um caminho para ser candidato a vice, Malta prefere fazer suspense sobre a decisão: "Realmente o PR vê com muitos bons olhos a candidaturafanduel online casinoBolsonaro. Eu sou cabo eleitoralfanduel online casinoBolsonaro, assumido, o Brasil todo sabe disso", reconhece Malta,fanduel online casinomensagem enviada à BBC News Brasil via assessoria. "Agora, tem muita água pra correr debaixo da ponte. Tem um mês inteiro. Sou uma pessoa que dependofanduel online casinoDeus. Preciso entender onde está minha importância, se seria dentro do Senado, com Bolsonaro presidente da República, o ajudando dentro das mudanças que terãofanduel online casinoser feitas. Eu não vou fazer nada atabalhoadamente, já me sinto muito honradofanduel online casinoser escolhido por ele e por parte do Brasil que gostariafanduel online casinover uma chapa Bolsonaro/Magno Malta", pondera, sugerindo que a resposta virá apenasfanduel online casinoagosto.
Para ser vicefanduel online casinoBolsonaro, Malta não depende apenasfanduel online casinoDeus. Ele teria que deixar para trás uma eleição confortável ao Senado, e se arriscar a um pleito incerto. Para assegurar-se, pretendia colocar a mulher, a cantora gospel Lauriete Rodrigues, para disputar a vaga ao Senadofanduel online casinoseu lugar. Lauriete tem alguma experiência eleitoral, já foi deputada federal, mas a disputa interna no PR do Espírito Santo se intensificou nas últimas semanas e outros nomes podem querer tomar o lugar dela, caso Malta não seja candidato ao Senado.
Além disso, há quem argumente dentro da campanhafanduel online casinoBolsonaro que Malta não agrega tantos votos ao presidenciável porque seu eleitorado é o mesmo do presidenciável. Além disso, Malta éfanduel online casinoum Estado pouco expressivo e, embora seja baiano, fez carreira política no Sudeste, portanto não ajudaria o candidato do PSL a vencer resistências no Nordeste, única regiãofanduel online casinoque Bolsonaro perde para outros candidatosfanduel online casinoum cenário sem Lula, segundo a última pesquisa Ibope.
Umfanduel online casinoseus assessores arrisca, no entanto, que, se fosse para descartar a candidatura a vice, ele já teria deixado clarafanduel online casinoposição. Há algumas semanas, circulou na imprensa a informaçãofanduel online casinoque ele declinara do convite. A notícia era falsa. O assessorfanduel online casinoimprensafanduel online casinoMalta deu uma sériefanduel online casinoligações, a mandofanduel online casinoMalta, para desmentir o boato.
Ainda assim, o senador prefere se desvencilhar. "Eu penso que há uma precipitação muito grande. Os candidatos estão aí, se colocando. Ninguém pergunta quem é o vicefanduel online casinoCiro, Marina, Alckmin e Boulos. Essa insistência eu não entendo pra se saber com tanta antecedência o vicefanduel online casinoBolsonaro", diz Malta.
Cortejo no varejo
A conversa com o PR torna mais profissional e concreta a formaçãofanduel online casinouma redefanduel online casinoapoio político a Bolsonaro. Até agora, a equipe do candidato vinha realizando aproximações pontuais com parlamentares consideradosfanduel online casinobaixo clero,fanduel online casinopartidos como PRB, PR, PP, DEM, SD e PTB.
A estratégia era atraí-los para almoços ou jantares, às quartas-feiras, na casa do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador do programa do candidato. Nesses eventos, Lorenzoni e outros apoiadoresfanduel online casinoBolsonaro apresentariam as intenções da campanha e prometeriam protagonismo inédito aos parlamentares na composiçãofanduel online casinoum futuro governo do atual deputado federal. Na conta dos apoiadores e mesmo da oposição a Bolsonaro no Congresso, o cortejo no varejo já teria convertido 90 parlamentaresfanduel online casinofavor do presidenciável.
"Começamos com meia dúziafanduel online casinogatos pingados, atraídos pelos dotes culinários do Onyx", brinca o deputado federal Major Olímpio (PSL-SP) sobre o cardápio dos encontros, que costuma incluir uma carne gaúcha, alémfanduel online casinoarroz e feijão. "E agora estamos tendo que comerfanduel online casinopé, com o prato na mão,fanduel online casinotanta gente que já apareceu", completa.
O movimento não tem encontrado forte resistência entre as lideranças partidárias porque, para os partidos com integrantes que acabam cooptados pela campanha, o jogo pode ser interessante.
Considerado bom puxadorfanduel online casinovotos, Bolsonaro poderia ajudar a aumentar bancadas mesmo das legendas que não estejam oficialmente coligadas a ele. A situação já se dá no próprio PR. Nas contas do deputado Capitão Augusto, Bolsonaro conta hoje com o apoiofanduel online casino27 dos 41 deputados do partido. José Rocha,fanduel online casinoum cálculo mais conservador, afirma que são 12. Independentemente dos rumos que a direção do PR determinar na campanha, os líderes da sigla sabem que esses deputados deverão se manter firmes na ideiafanduel online casinofazer campanha por Bolsonaro.
'Qual é o partido que não tem um problema hoje?'
O PR é hoje o único partido com cuja cúpula Bolsonaro mantém algum trânsito. A aversão do deputado a legendas é conhecida. Tanto que, para se filiar ao PSL, ele exigiu controle total sobre a legenda. O mesmo não acontecerá com o PR,fanduel online casinocasofanduel online casinocoligação. "Como temos alguns policiais como deputados, ele se aproximou. Para o Bolsonaro, somos importantes porque ele vai precisarfanduel online casinotempofanduel online casinoTV para se defender das porradas que vai levar", afirma o líder da bancada do PR na Câmara, deputado José Rocha.
De acordo com Rocha, o casamento com Bolsonaro só não sairá se o PR puder escolher por um negócio que considera ainda melhor: ofanduel online casinoter Josué Gomes, filhofanduel online casinoJosé Alencar e dono da Coteminas, como candidato à presidênciafanduel online casinouma chapa composta junto ao PT. De acordo com o PR, a costura contaria com o ex-governador da Bahia Jaques Wagner no postofanduel online casinovice.
O cenário, no entanto, é hoje improvável já que nem chega a ser abertamente discutido dentro do PT, que não pretende lançar qualquer candidato para substituir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até que a candidatura do petista seja definitivamente impugnada pela Justiça. Procurado pela BBC News Brasil, Josué não comentou o assunto. A reportagem não conseguiu contato com Jaques Wagner.
Se a coligação com o PR tem vantagens para o presidenciável do PSL, ao mesmo tempo deve criar uma vidraça imediata para o candidato. Bolsonaro gostafanduel online casinodizer quefanduel online casinocampanha não tem envolvidos na Lava Jato. No entanto, o PR é comandado por Valdemar Costa Neto, condenado no escândalo do Mensalão - casofanduel online casinocomprafanduel online casinovotosfanduel online casinoparlamentares pelo governo petista. Aliadosfanduel online casinoBolsonaro temem que algo semelhante possa se repetir caso a coligação se concretize.
"De graça, o PR não ajuda um cego a atravessar a rua. Esse perfil altruísta do PR,fanduel online casinoque quer mudar o Brasil, não cola. Em 15 minutos no poder eles vão querer cobrar o deles e o pau vai quebrar", diz um dos parlamentares envolvidos na campanha.
Bolsonaro sabe que Valdemar pode funcionar como âncora para suas pretensões eleitorais. Por isso, articula com o PR para que o deputado Capitão Augusto assuma a presidência da legendafanduel online casinoagosto. Seria uma medida cosmética para não afugentar simpatizantes.
Desde a condenação a maisfanduel online casinosete anosfanduel online casinoprisão,fanduel online casino2013, Valdemar buscou submergir na política, sem, no entanto, perder o controle sobre a legenda. Em 2015, ele chegou a se desfiliar do PR e hoje é oficialmente funcionário da legenda, contratado como administrador. Por meiofanduel online casinosua assessoria, ele nega ingerência política sobre o PR. Consultado sobre quem manda na legenda, no entanto, o líder do PR na Câmara, deputado José Rocha, é direto: "Valdemar! Mas qual é o partido que não tem um problema hoje? Não tem um que não tenha".