'Quero minha revolução! Com ela nasci e com ela morro': o que pensam os chavistas que vão votarcasa de apostas winxMaduro nas eleições venezuelanas:casa de apostas winx

Três mulheres

Crédito, Alicia Hernández/BBC

Legenda da foto, As mulheres da comuna Rogelio Castillo Gamarra que dizem votarcasa de apostas winxNicolás Maduro

Obilia Madrid é uma das administradoras da entidade, que tem uma formacasa de apostas winxorganização autogerida promovida por Chávez. Ela votou pela primeira vez aos 26 anos, 1998, quando Chávez ganhoucasa de apostas winxprimeira eleição para presidente.

Uma mulher na comuna

Crédito, Alicia Hernández/BBC

Legenda da foto, A comunidade distribui a comida que é enviada pelo governo

"[Antescasa de apostas winxChávez] eu nunca tinha votado. E te digo: sigo aqui, com convicção. Não recebi nada: nem casa, nem nadacasa de apostas winxnada. Mas graças a Chávez nós (os pobres) temos visto a realidade do país", diz ela.

Madrid defende os programas sociais promovidos pelo chavismo e diz que eles são o legado "que Chávez deixou para melhorar nossa situação". "Não é compracasa de apostas winxvoto, é (uma solução) para a necessidade das pessoas", afirma,casa de apostas winxresposta a quem diz que as ações são clientelismo eleitoral.

A comuna, com cartazescasa de apostas winxChávez e Maduro

Crédito, Alicia Hernández/BBC

Legenda da foto, A figuracasa de apostas winxHugo Chávez segue muito presente na vida política venezuelana, o que favorece Nicolás Maduro

Madrid fez partecasa de apostas winxum dos programas sociais, o Bairro Adentro, que leva cuidados básicoscasa de apostas winxsaúde às regiões mais pobres. Há diversas instalações na comuna para esse fim.

"Quando chegaram os médicos cubanos para nos ajudar, (o governo) pediu voluntários no Petare. Como sou auxiliarcasa de apostas winxenfermagem, resolvi colaborar para ajudar o povo."

Desde então, seu vínculo com o chavismo é através do trabalho com a comunidade. "Quero minha revolução. Nasci com ela, e com ela vou morrer", diz.

A comuna também distribui caixascasa de apostas winxprodutos alimentícios que o governo vende a preço subsidiado.

A 'guerra econômica'

Madrid reconhece que há crise e escassezcasa de apostas winxdiversos produtos – inclusivecasa de apostas winxremédios.

"Há muito contrabando. O presidente desmantelou quadrilhas que retinham os medicamentos. A guerra econômica, e também social, está muito forte. Maduro deu tudocasa de apostas winxsi para o povo, mas há muita gente tentando boicotá-lo", afirma.

Boina vermelhacasa de apostas winxapoiadorcasa de apostas winxChávez

Crédito, AFP

Legenda da foto, Apesar da crise, há muitas pessoas que ainda apoiam o chavismo

O argumentocasa de apostas winxMadrid é o mesmo dado pelo governo Maduro para justificar a hiperinflação e o desabastecimento.

Sua colega na comuna, Santiga Aponte compartilha dessa opinião. Ela é responsável por organizar os produtos alimentícios distribuídos pelo governo uma vez por mês. Apesar da má qualidadecasa de apostas winxalguns alimentos, eles são um alívio para a população da região, já que o preço da comida não subsidiada não paracasa de apostas winxsubir graças à hiperinflação.

Para Aponte, a história do país pode ser dividida entre antes e depois da revolução bolivariana. "Não nos levavamcasa de apostas winxconsideração para nada. Éramos os pobres. Não tínhamos participação ativa na sociedade", diz ela. "Chávez nos fez ver muitas coisas, nos despertou. Vou votar por Maduro porque queremos que a revolução continue através dele."

Nicolás Maduro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Diversos opositores acusam Nicolás Madurocasa de apostas winxfraudar as eleições e estão boicotando o pleito deste domingo

Questionada sobre a escassezcasa de apostas winxalimentos e remédios, diz que é culpa dos Estados Unidos. "Temos uma guerra econômica. O império (EUA) não nos deixa comprar".

'A luta é uma formacasa de apostas winxvida'

A comuna é administrada por mulheres, mas muitos homens participam das atividades diárias.

Palmiro Vidal,casa de apostas winx68 anos, não tem nenhum cargo da entidade, mas atua informalmente como conselheiro político. Ele foi membro das Forças Armadascasa de apostas winxLibertação Nacional, a guerrilha comunista que atuou nos anos 1960, e ficou preso durante muitos anos. Hoje o revolucionário é um livro aberto, capazcasa de apostas winxfalar durante horas sobre economia, literatura e até sobre o Queen,casa de apostas winxbandacasa de apostas winxrock favorita.

Mural com pichação anti-EUA

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O anti-imperialismo é uma das bandeiras do atual governo da Venezuela

"A luta é uma formacasa de apostas winxvida. E agora, depois das eleições, nos cabe lutar, porque o que vem é péssimo. A oposição não é mais a mesma, até o departamentocasa de apostas winxEstado dos Estados Unidos quer assumir o controle."

Outro homem da comuna, José González, trabalha como muralista, artesão, pescador e agricultor. Ele participa do movimento cultural da entidade e também votou pela primeira vez para eleger Chávez,casa de apostas winx1998, quando tinha 23 anos.

"Algo me chamou a votar nele. Fiz com o coração", afirma.

Agora González votarácasa de apostas winxMaduro porque acredita que não tem opção melhor. "Não há nenhum governo que se compare."

Mulheres venezuelanas

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Há muitos que não veem a crise como um motivo para trocarcasa de apostas winxgoverno

Seu voto também é por ideologia. "Por manter a educação, para que continua pública. A luta é pelos mais pobres."

Ele diz que conhece muitos revolucionários que não vão votar ou que vão votar contra o governo. Ele reconhece que a eleição é um chequecasa de apostas winxbranco.

"Vamos dar um votocasa de apostas winxconfiança. Se não funcionar, não voto mais. Voto com esperança, mas se o país não melhorar, vamos sair às ruas", afirma González.

"Vou votarcasa de apostas winxMaduro porque ele deucasa de apostas winxpalavracasa de apostas winxque o país vai melhorar. Se ele entende o que é uma promessa, deveria cumprir."