O discursocrb e cruzeiro palpiteTemer e ministros para tentar convencer Davoscrb e cruzeiro palpiteque ‘o pior já passou’:crb e cruzeiro palpite
Os ministros Ricardo Barros (Saúde) e Blairo Maggi (Agricultura) também participarão, alémcrb e cruzeiro palpiteMoreira Franco (Secretaria Geral), Henrique Meirelles (Fazenda) e Fernando Coelho Filho (Minas e Energia). A senadora Marta Suplicy (MDB-SP) e o deputado Beto Mansur (PRB-SP) viajarão com Temer ao evento.
O discurso do governo brasileiro, segundo Moreira Franco, serácrb e cruzeiro palpiteque o pior já passou.
"Retornamos para dizer que nós enfrentamos a mais grave crise econômica da nossa história, superamos a recessão, baixamos a inflaçãocrb e cruzeiro palpitemaiscrb e cruzeiro palpite10% para 2,9%, abaixo do piso, e temos, por isso, a possibilidadecrb e cruzeiro palpitever o presidente do Banco Central brasileiro escolhido o melhor do mundo. Tivemos uma baixa na taxacrb e cruzeiro palpitejuros e aumentou o desempenho da economia brasileira", diz o ministro na mensagem.
Michel Temer deve discursar apenas uma vez durante o evento, na quarta-feira. Segundo a Folhacrb e cruzeiro palpiteS. Paulo, o presidente enfatizará a vendacrb e cruzeiro palpiteparte da Eletrobras, empresa estatalcrb e cruzeiro palpiteenergia elétrica. O governo pretende levantar cercacrb e cruzeiro palpiteR$ 12 bilhões com esta operação. Temer também realçará a fasecrb e cruzeiro palpiterecuperação vivida pela Petrobras, segundo o mesmo jornal.
Além do presidente e dos ministros, devem ir a Davos representantescrb e cruzeiro palpitealgumas das maiores empresas brasileiras, como os bancos Bradesco, Safra e Itaú Unibanco, a mineradora Vale e a Embraer (indústria aeronáutica).
Os dirigentes brasileiros também terãocrb e cruzeiro palpiteexplicar aos empresários as dificuldades para a aprovação da reforma da Previdência, que pode ser votada pelo Congressocrb e cruzeiro palpitefevereiro.
Michel Temer estará acompanhadocrb e cruzeiro palpitevários outros chefescrb e cruzeiro palpiteestado: devem comparecer Donald Trump (EUA), Emmanuel Macron (França), Theresa May (Reino Unido), Angela Merkel (Alemanha), Justin Trudeau (Canadá), Narendra Modi (Índia) e Mauricio Macri (Argentina), entre outros.
Ao todo, segundo a organização, serão cercacrb e cruzeiro palpite340 líderes políticos relevantescrb e cruzeiro palpitetodo o mundo. Maiscrb e cruzeiro palpite3 mil pessoas são esperadas na pequena cidade suíça.
A delegação brasileira também deve ser ligeiramente maior quecrb e cruzeiro palpiteanos anteriores: uma lista divulgada pela organizaçãocrb e cruzeiro palpite12crb e cruzeiro palpitejaneiro mencionava 38 brasileiros, embora o número realcrb e cruzeiro palpiterepresentantes costume variar para mais ou para menos. Até 2015, esse número costumava ficar abaixocrb e cruzeiro palpite30 pessoas.
A delegação brasileira, porém, continua pequena quando comparada àcrb e cruzeiro palpitepaísescrb e cruzeiro palpiteeconomia semelhante, como a África do Sul: este ano, há 58 sul-africanos registrados para ir ao evento, na lista preliminar. A diferença se deve ao fatocrb e cruzeiro palpiteque mais empresários daquele país irão à Suíça.
Abandono
Segundo o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Pereira (PRB), a praxe nos últimos anos do governocrb e cruzeiro palpiteDilma Rousseff (PT) era mandar somente o ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central a Davos. A petista só foi ao evento uma vez,crb e cruzeiro palpite2014.
"No governo Dilma, o Brasil ficou um pouco afastado desse evento (o WEF). Em 2011 a versão latinoamericana do Fórum foi aqui, no Riocrb e cruzeiro palpiteJaneiro, e ela não foi. É comum o presidente do país anfitrião participar", diz Marcos Pereira, que já representou o paíscrb e cruzeiro palpiteDavos (2017) e no braço latinamericano do evento, na Colômbia (2016).
Pereira deixou o governo no dia 3crb e cruzeiro palpitejaneiro, para disputar as eleiçõescrb e cruzeiro palpite2018.
Segundo o ex-ministro, Temer foi impedido por questões políticascrb e cruzeiro palpitecomparecer ao encontrocrb e cruzeiro palpitejaneirocrb e cruzeiro palpite2017: naquele momento estava ocorrendo a disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, na qual Rodrigo Maia (DEM) acabou reeleito. Se Temer viajasse, diz Pereira, Maia assumiria interinamente a presidência da República, o que irritaria os outros partidos que apoiavam o governo.
Este ano o Brasil receberá a versão latinoamericana do fórum. Será realizadocrb e cruzeiro palpiteSão Paulo,crb e cruzeiro palpite13 a 15crb e cruzeiro palpitemarço. Os nomes do prefeito da cidade, João Doria (PSDB) e do governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), aparecem na listagem preliminar do eventocrb e cruzeiro palpiteterça-feira na Suíça, mas as presenças deles ainda não foram confirmadas.
Para que serve o fórum?
E por que é importante mandar ministros e altos oficiais do governo a eventos como este?
"É uma tentativacrb e cruzeiro palpiteelevar a confiança dos investidores no país, para atrair investimentos", diz o analista político da corretora XP Investimentos, Richard Back. Fazer com que empresários estrangeiros invistam seus recursos no país é vital para garantir a recuperação da economia brasileira.
"Eu estive recentemente no Peru, conversando com investidorescrb e cruzeiro palpitefundoscrb e cruzeiro palpitepensãocrb e cruzeiro palpitelá. Depois que houve o rebaixamento da nota do Brasil (em 11crb e cruzeiro palpitejaneiro), surgiram muitos questionamentos (...). Eles querem saber sobre o processo eleitoral, sobre o (ex-presidente) Lula, sobre a situação fiscal do país", exemplifica Back. "Ninguém coloca dinheirocrb e cruzeiro palpiteuma situação que não conhece e não sabe exatamente quais são os riscos", diz.
Um dos principais objetivoscrb e cruzeiro palpitepolíticos neste tipocrb e cruzeiro palpiteevento é justamente fazer reuniões com grandes empresárioscrb e cruzeiro palpiteoutros países, conta o ex-ministro Marcos Pereira.
"Em janeiro (de 2017) o que a gente ouvia dos empresários era: vocês vão realmente conseguir fazer (reformas como a Trabalhista)? É pra valer? Agora, penso eu, o governo vai poder apresentar que já foi feito, e o que ainda tem que fazer", diz Pereira, frisando que não fala maiscrb e cruzeiro palpitenome da administraçãocrb e cruzeiro palpiteMichel Temer.
De acordo com a Folhacrb e cruzeiro palpiteS. Paulo, o presidente já recebeu vários pedidoscrb e cruzeiro palpitereuniões, inclusivecrb e cruzeiro palpiteCEOscrb e cruzeiro palpiteempresas como a Shell (energia) e AB Inbev (bebidas).
"Lá está reunida a elite do mundo empresarial do planeta (...). Ter uma participação forte mostra segurança, gera proximidade do governo com os investidores", diz o ex-ministro. Além dos encontros reservados, os representantes do governo costumam fazer palestras públicas seguidascrb e cruzeiro palpitesessõescrb e cruzeiro palpiteperguntas, conta ele.