Queimaduras, espinhos, intoxicação: como se proteger dos perigos do verão:betsson y bet365

"No início da manhã e no final da tarde os raios solares são menos danosos e os problemas agudos (vermelhidão e dor) são menos prováveis", diz o dermatologista Vidal Haddad Júnior, da Faculdadebetsson y bet365Medicinabetsson y bet365Botucatu, da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

"A exposição ao sol causa alterações cumulativas e com o tempo pode gerar lesões pré-neoplásicas (que podem ser precursorasbetsson y bet365câncer), carcinomas e envelhecimento da pele."

Por isso, sempre se deve usar um filtro solar, adequado ao tipobetsson y bet365pele do banhista. A fotoproteção inclui ainda o usobetsson y bet365óculos, viseira, chapéu ou boné, alémbetsson y bet365ficar mais na sombra.

"Quando a pessoa já tem uma queimadura solar inicial, o mais indicado é usobetsson y bet365camisetas com proteção aos raios ultravioletas do sol, que já existem no mercado", diz Tatiana. Além disso, deve-se beber bastante água, principalmente as crianças, para evitar a desidratação.

Cuidados com a alimentação

Os perigos dos alimentos nessa época estão relacionados principalmente ao fatobetsson y bet365as temperaturas estarem altas,betsson y bet365geral superiores a 30ºC.

"Produtos altamente perecíveis como, por exemplo, peixes, maionese, saladas com molhos, carnes e lácteos, se não forem acondicionadosbetsson y bet365ambiente refrigerado, ao redorbetsson y bet3653º a 4ºC, podem sofrer contaminação e levar a distúrbios gastrintestinais ou algo mais grave", diz a bióloga e doutorabetsson y bet365Ciênciabetsson y bet365Alimentos Glaucia Pastore, da Universidade Estadualbetsson y bet365Campinas (Unicamp).

Pastore também recomenda especial atenção com os sucos preparados à beira-mar. É preciso verificar as condiçõesbetsson y bet365higiene do local, qual é a água que está sendo usada, qual é o aspecto do gelo e as condiçõesbetsson y bet365acondicionamento das frutas.

Na horabetsson y bet365comer, é melhor evitar espetinhosbetsson y bet365camarão fritos. "O ideal é levarbetsson y bet365casa frutas como maçã, banana, abacaxi ou sanduíches preparados com cuidado pelo próprio consumidor, mais 'secos'", recomenda. "Também deve-se tomar bastante líquido, águabetsson y bet365boa qualidade. Se ingerir bebida alcoólica, é importante entremear com muita água e alguma comida."

E no caso do álcool, a especialista alerta que é preciso tomar um cuidado extra. "Tenho visto pessoas que à beira-mar tomam muita bebida alcoólica e saem nadando 'para tirar o álcool'", conta.

"Nada mais perigoso, pois neste caso o fígado tem dificuldadebetsson y bet365liberar glicose para um esforço físico grande. Além disso, até o resgate fica difícil, pois os amigos pensam que é brincadeira. O resultado são inúmeros casosbetsson y bet365afogamento."

Espinhos e queimaduras

O verão faz com que a procura pelas praias aumente, elevando a frequênciabetsson y bet365banhistas, mergulhadores e praticantesbetsson y bet365esportes. Com isso, a incidênciabetsson y bet365contatos com animais aquáticos potencialmente perigosos também aumenta segundo Vidal Haddad Júnior, da Unesp Botucatu, que também estuda estes animais há 20 anos.

"O resultado (do aumentobetsson y bet365banhistas nas praias) é que todos os anos há surtosbetsson y bet365ataquesbetsson y bet365águas-vivas na região Sul,betsson y bet365caravelas no Nordeste ebetsson y bet365piranhas nas represas e lagosbetsson y bet365todo país", afirma.

"Além disso, as pessoas pisambetsson y bet365bagres e ouriços-do-mar nas praias. Umbetsson y bet365cada mil acidentes ou atendimentosbetsson y bet365urgênciabetsson y bet365cidades litorâneas é causado por animais marinhos."

Os dados que Haddad coletoubetsson y bet365Ubatuba (SP) parabetsson y bet365tesebetsson y bet365doutorado mostram que os casos mais comuns estavam relacionados aos ouriços-do-mar (50%betsson y bet365maisbetsson y bet3652 mil casos), às caravelas e águas-vivas (25%) e a peixes como bagres e arraias (25%).

Entre os peixes venenosos, a maioria absoluta dos problemas é causada por bagres atirados na areia por pescadoresbetsson y bet365pequenas redes.

No caso das águas-vivas e caravelas, embora pertençam ao mesmo grupobetsson y bet365animais, os cnidários, as primeiras são transparentes e raramente visíveis quando no mar, enquanto que as segundas têm uma bolsa púrpura ou avermelhada que flutua acima da linha da água, sendo facilmente percebidas.

Segundo o pesquisador, é importante saber que as caravelas permanecem com capacidadebetsson y bet365envenenar até 24 horas após saírem do oceano, o que deve ser levadobetsson y bet365consideração pela possibilidadebetsson y bet365crianças brincarem com aquelas encalhadas nas praias.

O contato com esses cnidários deixa linhas avermelhadas na pele muito dolorosas, causadas por seus tentáculos. A dor é instantânea e violenta. "Deve-se retirar os tentáculos ainda aderidos sem usar as mãos nuas e, depois fazer compressasbetsson y bet365água do mar gelada", ensina Haddad.

Mas por que água do mar? "A água doce gelada piora o quadro. Banhos com vinagre também podem ajudar a tornar o veneno inativo. Caso haja faltabetsson y bet365ar ou aceleração dos batimentos cardíacos é recomendável procurar um hospital."

Já os ouriços-do-mar vivembetsson y bet365colôniasbetsson y bet365paredões rochosos oubetsson y bet365pequenas lagoas que se formam nas marés nos terrenos pedregosos entre praias.

O mais comum é que frequentadores das praias pisem neles, fazendo com que os espinhos se quebrem e penetrem profundamente na pele da vítima.

"A pessoa deve ficarbetsson y bet365repouso, evitando pisar sobre a área atingida do pé", afirma Haddad. A extração dos espinhos não é fácil, por isso deve-se procurar atendimento hospitalar. Não há envenenamento com as espécies do Brasil, mas a dor pode ser forte.