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O bombeiro que há três décadas salva pessoas na praia recordistajogos de casino gratisafogamentosjogos de casino gratisSP:jogos de casino gratis
Ele trabalha como salva-vidas há 31 anos e chega a fazer dez resgates por dia nos mesesjogos de casino gratisalta temporada, como dezembro e janeiro. O títulojogos de casino gratisherói é acompanhado pelo reconhecimentojogos de casino gratister sido o homem que mais salvou pessoasjogos de casino gratispraias paulistas nas últimas décadas.
Ele não conta ou faz estimativasjogos de casino gratisquantos resgates fezjogos de casino gratistrês décadas na profissão. "O principal do nosso trabalho é a prevenção, a orientação. A cada apito que você dá, você está salvando uma vida. Eu sou o mais velho daqui, praticamente o vovô da praia", conta, rindo.
Osargento Gerson trabalha com salva-vidas no Guarujá desde 1987. Na época, foi atraído para a região justamente pelo alto númerojogos de casino gratisocorrências.
Depoisjogos de casino gratistantos resgates e experiência acumulada, ele se tornou o responsável pelo monitoramento na região. Ele também recebeu diversas homenagens oficiais, como a medalha do mérito do salvamento aquático, da Sociedade Brasileirajogos de casino gratisSalvamento Aquático.
Um balanço feito pelo Corpojogos de casino gratisBombeiros, ao qual a BBC Brasil teve acesso, aponta que o Guarujá registra um a cada três afogamentos entre as praias do litoral paulista. Até o fimjogos de casino gratisnovembrojogos de casino gratis2017, foram registradas 11 mortes e 665 salvamentos ao longo dos 22 kmjogos de casino gratiscosta do município.
No mesmo períodojogos de casino gratis2016, foram 18 mortes e 925 salvamentos ali - esse número poderia ser ainda maior porque, segundo os bombeiros, o acúmulojogos de casino gratisocorrências impede que muitas delas sejam registradas. Em todo o Estado, foram 81 óbitos e 2.615 resgates oficiais.
O sargento diz que comemora todos os salvamentos, mas se recordajogos de casino gratisum feito há dois anos com um carinho especial.
"Era fimjogos de casino gratistarde, e dois pescadores estavamjogos de casino gratisperigo na costeira. Acionamos o bote, mas o mar estava agitado e não dava para chegar ao local. A única saída foi nadar e subir nas pedras até eles", lembra ele.
O salva-vidas ejogos de casino gratisequipe caminharam por duas horas até o local onde estavam as vítimas. "O mar estava batendo muito, e passamos a noite na costeira. Fez frio, choveu, mas o que emociona é a união da guarnição, aquele calor humanojogos de casino gratistorno do resgate. Todos ficaram ali e só saímos no dia seguinte, com o apoio do helicóptero Águia, da Polícia Militar."
Do choro à tentativajogos de casino gratisagressão
Os bombeiros dizem que as vítimas reagemjogos de casino gratismaneiras diferentes depois dos resgates. Algumas ficam envergonhadas pelo transtorno e pânico causado a seus familiares, outras choram. Mas a maior parte agradece e faz questãojogos de casino gratislembrar do caso e conversar com o guarda-vidas quando volta ao litoral.
Por outro lado, há banhistas que se irritam com os apitos usados para orientá-los a saíremjogos de casino gratisáreas perigosas. "Muitos saem bravos da água e tentam agredir o salva-vidas. Isso já aconteceu diversas vezes comigo, mas a gente precisa se manter equilibrado", diz o sargento.
Mesmo assim, ele não se importa com as reações agressivasjogos de casino gratisparte dos banhistas. "Nossa função é apenas evitar afogamentos. Se acham que a gente é chato, a gente vai ser chato sempre para que ninguém precise passar apuros na água. Para que ninguém morra."
Por que tanta gente se afoga no Guarujá?
De acordo com os socorristas ouvidos pela BBC Brasil, há diversos fatores que explicam a taxajogos de casino gratismortalidade no Guarujá. Um deles é a superlotação das praias e as características geológicas da região.
Todos os anos, milhõesjogos de casino gratispessoas visitam a cidade, principalmente nos mesesjogos de casino gratisdezembro e janeiro, quando é registrada a maior parte dos afogamentos.
O tenente Paulo Sergio dos Santos afirmou que uma ilhas próximas às praias do Guarujá ajudam a tornar o local mais perigoso para banhistas.
"A ondulação vem à costa e volta pelo local mais fácil e mais fundo. Ilhas, costeiras e pedras fornecem pelos seus lados o retorno da água com facilidade, as correntesjogos de casino gratisretorno. O que engana as pessoas é que essas correntes não voltam na mesma direção das ondas, mas pelo local mais fácil", afirma o tenente.
A indicação do tenente é que o banhista entre no mar até que a água fique no máximo até a linha da cintura. Essa é a margemjogos de casino gratissegurança para que, caso ele pisejogos de casino gratisum buraco ou seja atingido por uma correnteza, consiga se reequilibrar e voltar para a areia.
O cabo Rafael Meneses Ribeiro, que trabalha há 11 anos no Guarujá, diz que muitos afogamentos ocorrem porque banhistas desrespeitam as orientações dos bombeiros. "Muitas pessoas não acreditam no nosso serviço e acabam ignorando as orientações. As correntezas aqui são muito fortes e acabam arrastandojogos de casino gratissegundos os banhistas que não conhecem a praia", afirma.
Ribeiro conta que períodosjogos de casino gratislua cheia e nova, aliados a períodosjogos de casino gratisressaca, aumentam as chancesjogos de casino gratisacidentes e que fatalidades nessas condições são quase inevitáveis.
"A gente não consegue evitar a morte sempre. Às vezes, acaba acontecendo porque não somos onipresentes. Quando consigo, chegojogos de casino gratiscasa e comemoro com minha família. Peço uma pizza, faço um brinde e agradeço a Deus", conta.
Ele aconselha que um banhista que se afoga deve manter a calma e deixar a onda levar seu corpo boiando enquanto pede ajuda.
"Sempre tem alguém olhando: guarda-vidas, surfista. Se a pessoa se desesperar e tentar nadar mais rápido, ela vai engolir água, se cansar, ter caimbra e vai para o fundo rapidamente. Antesjogos de casino gratisentrar no mar, procure um guarda-vidas e peça orientação para saber a direção das ondas e saber onde é melhor para você ficar", orienta Rafael Ribeiro.
Nova geraçãojogos de casino gratisheróis
Durante o verão, apenas atenção redobrada e vasta experiência é pouco para evitar afogamentos. É horajogos de casino gratisentrarjogos de casino gratisação um batalhãojogos de casino gratiscem pessoas para trabalhar como socorristas temporários no Guarujá.
Meire Cristianejogos de casino gratisSouza,jogos de casino gratis38 anos, é atleta profissionaljogos de casino gratisnatação desde os 8 anos e atualmente defende o clube da Prefeiturajogos de casino gratisItajaí,jogos de casino gratisSanta Catarina. De novembrojogos de casino gratis2017 a março deste ano, ela reforçará o timejogos de casino gratissocorristas do Guarujá e diz que a rotina intensajogos de casino gratisresgates a auxilia no treinamento esportivo. "É um complemento porque enquanto eu trabalho aqui, faço meus exercíciosjogos de casino gratismusculação e natação", diz.
Ela é uma das poucas mulheres na equipe e orienta que outras façam o mesmo. "Fiquei com receio no primeiro salvamento, mas você fica com uma adrenalina e depois vai que vai. Esse medo nem passa perto", conta.
Especialista nos 50 metros rasos na piscina, ela tevejogos de casino gratisprovar que também é capazjogos de casino gratissocorrer dezenasjogos de casino gratispessoas por dia no mar agitado.
O principal teste para saber se o socorrista está preparado para trabalhar no Guarujá é justamente uma simulaçãojogos de casino gratisafogamento. O socorrista deve ultrapassar a arrebentação, colocar uma boia na vítima e levá-la até a faixajogos de casino gratisareia. Aproximadamente 500 metros ida e volta.
Caio Augusto Mendes Garcia,jogos de casino gratis18 anos, está ansioso para trabalhar pela primeira vez como socorrista. "Eu sou surfista, então a gente acaba salvando uns aos outros quando estamos na água. Trabalhar com isso me deixa muito feliz".
Ele conta que durante a prática do esporte no mar já fez salvamentos e lembra como foi o primeiro. "Eu tinha 15 anos e foi na (praia de) Astúrias. Estava chovendo e eu estava saindo do mar. Quando eu vi a vítima, corri na direção dela. Consegui salvá-la e levar para a areia", afirma.
Nesta temporada, foram contratados 900 salva-vidas temporários, entre os contratados pelo Estado e prefeituras.
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