De 'percevejo100 free spins bwingabinete' a 'bunker' com R$ 51 milhões: os escândalos100 free spins bwintorno100 free spins bwinGeddel:100 free spins bwin

Legenda da foto, Geddel coleciona acusações100 free spins bwincorrupção ao longo da carreira, mas sempre as negou | Foto: Ag. Brasil

Mais recentemente, foi acusado100 free spins bwintráfico100 free spins bwininfluência, corrupção, obstrução100 free spins bwinJustiça e, agora,100 free spins bwinmanter os milhões guardados100 free spins bwinmalas e caixas100 free spins bwinum imóvel emprestado - e que os levaram100 free spins bwinvolta à cadeia.

Geddel sempre negou todas as acusações que pesam sobre ele ao longo100 free spins bwinquase 30 anos100 free spins bwincarreira política. Após100 free spins bwinprisão nesta sexta,100 free spins bwindefesa afirmou100 free spins bwinnota que só se manifestará quando tiver acesso aos autos.

Legenda da foto, Quando adolescente, Geddel dizia que seria político | Foto: Divulgação/Geddel Vieira Lima

Suíno, Babel, Percevejo100 free spins bwingabinete

Nascido100 free spins bwinSalvador, Geddel cresceu100 free spins bwinBrasília porque seu pai, Aprísio Vieira Lima, era deputado federal.

De acordo com o biógrafo100 free spins bwinRenato Russo, Geddel chegava ao colégio dirigindo uma Opala verde e era considerado o palhaço da turma - sempre tinha uma piada na ponta da língua. No Marista, ganhou o apelido100 free spins bwinSuíno.

Ao longo da vida, colecionou outros apelidos. Na lista da Odebrecht, aparece como "Babel". Na agenda100 free spins bwinLúcio Funaro, um dos operadores investigados na Lava Jato, era identificado como "Carainho".

Antes disso,100 free spins bwin2002, o ex-presidente Itamar Franco (1930-2011) o chamou100 free spins bwin "percevejo100 free spins bwingabinete". À época, o então governador100 free spins bwinMinas criticava a postura100 free spins bwinpeemedebistas que se aliavam a governos100 free spins bwintroca100 free spins bwincargos.

Geddel defendia então que o partido apoiasse a candidatura100 free spins bwinJosé Serra (PSDB-SP) e rebateu Itamar, a quem chamou100 free spins bwin"nômade partidário".

Aliado tucano e petista

Formado100 free spins bwinadministração100 free spins bwinempresas pela Universidade100 free spins bwinBrasília, começou a carreira como assessor na Câmara dos Deputados. Antes100 free spins bwindisputar uma eleição, foi para a Bahia, onde foi diretor do Baneb (o banco estadual), assessor da Casa Civil da Prefeitura100 free spins bwinSalvador, diretor da Empresa Baiana100 free spins bwinÁguas e Saneamento (Embasa) e presidente da Empresa100 free spins bwinAssistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Em 1990, filiou-se ao PMDB, partido pelo qual foi eleito cinco vezes deputado federal e ainda é filiado. Na Câmara, foi parte da bancada liderada por Michel Temer e apoiou o governo100 free spins bwinFernando Henrique Cardoso (PSDB).

Em 2001, comprou briga com o então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (1927-2007).

Naquele ano, ACM exibiu100 free spins bwinseu gabinete o vídeo intitulado "Geddel vai às compras", com imagens100 free spins bwinpropriedades e insinuações100 free spins bwinque elas teriam sido compradas pelo peemedebista e seus familiares.

Legenda da foto, Nesta semana, a PF encontrou R$ 51 milhões100 free spins bwinnotas100 free spins bwinreais e dólares100 free spins bwinapartamento que Geddel estaria usando | Foto: PF

"Até as grandes figuras têm pecados. O único (pecado) que conheço do Luís Eduardo foi ter salvo o deputado Geddel na CPI do Orçamento, quando ele já estava fisgado", atacou ACM, lembrando que, durante as investigações da CPI, na década100 free spins bwin1990, o nome100 free spins bwinGeddel apareceu100 free spins bwinuma lista100 free spins bwinuma empreiteira ao lado100 free spins bwinum percentual (4%).

Geddel foi absolvido das acusações100 free spins bwinfraudar recursos do Orçamento da União.

Em resposta aos ataques100 free spins bwinACM, ele disse à época: ''Não quero mais esse fanfarrão mandando na República. Ele está morto. Com a morte do Luís Eduardo (deputado, filho100 free spins bwinACM, morto100 free spins bwinabril100 free spins bwin98), ele perdeu a alma'', disse.

Em 2007, aceitou convite para ser ministro da Integração Nacional do governo Lula, depois100 free spins bwinter atuado como crítico contumaz do primeiro mandato do petista. Na gestão Dilma Rousseff, foi nomeado vice-presidente100 free spins bwinPessoa Jurídica na Caixa Econômica Federal, cargo que ocupou entre 2011 e 2013, depois100 free spins bwinficar sem mandato - perdeu as eleições baianas para o Senado para Otto Alencar (PSD).

Em 2015, já fora do governo, passou a ser um crítico ferrenho da gestão petista. Num protesto contra a corrupção100 free spins bwinmarço100 free spins bwin2015 no Farol da Barra,100 free spins bwinSalvador, disse a uma emissora100 free spins bwinTV: "Ninguém aguenta mais tanto roubo. Isso deixou100 free spins bwinser corrupção, isso é roubo".

"É assalto aos cofres públicos para enriquecer petistas", reforçou.

Tão logo Michel Temer assumiu interinamente,100 free spins bwinmaio100 free spins bwin2016, Geddel foi alçado a ministro da Secretaria100 free spins bwinGoverno. Meses depois, porém, foi forçado a renunciar depois100 free spins bwinser acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero100 free spins bwinpressioná-lo para liberar uma obra100 free spins bwinseu interesse.

Ele cobrava, disse Calero, um parecer favorável do Iphan (órgão responsável pelo patrimônio) para autorizar um projeto100 free spins bwinuma área protegida100 free spins bwinSalvador, no qual teria adquirido um imóvel.

Legenda da foto, Geddel Vieira Lima (centro) deixou o governo Temer depois100 free spins bwinser acusado100 free spins bwinpressionar o então ministro da cultura | Foto: Ag. Brasil

Lágrimas

Desde que deixou o governo Temer e, portanto, perdeu o foro privilegiado, Geddel passou a ser alvos100 free spins bwininquéritos e foi denunciado pelo Ministério Público.

Em um dos processos, é supeito100 free spins bwinparticipar100 free spins bwinum esquema100 free spins bwinpagamento100 free spins bwinpropina por parte100 free spins bwinempresários100 free spins bwintroca100 free spins bwinfacilitação ou liberação100 free spins bwincréditos da Caixa no período100 free spins bwinque era diretor.

Preso pela primeira vez no início100 free spins bwinjulho, chorou ao ouvir100 free spins bwinum juiz federal que ficaria preso por tempo indeterminado. Dias depois, conseguiu uma liminar concedida por um desembargador federal para converter100 free spins bwinprisão preventiva100 free spins bwindomiciliar.

Nesta semana, a Polícia Federal descobriu malas e caixas100 free spins bwindinheiro num apartamento que estaria sendo usado por ele para esconder R$ 51 milhões.

Além das impressões digitais do ex-ministro identificadas pela polícia no dinheiro, uma fatura100 free spins bwinnome100 free spins bwinuma funcionária dele motivaram o Ministério Público Federal a pedir novamente100 free spins bwinprisão.

Após ser preso, Geddel foi levado para o aeroporto100 free spins bwinSalvador,100 free spins bwinonde seguiria para Brasília. Uma viagem que fez inúmeras vezes nas últimas décadas - mas certamente com um gosto bastante diferente.