Praias brasileiras têm encalhe recordecash mine slotbaleiascash mine slot2017:cash mine slot
Um deles é que a populaçãocash mine slotbaleias aumentoucash mine slotáguas brasileiras.
"Em 2002, a população estimada eracash mine slot3,4 mil baleias-jubarte, enquantocash mine slot2015 (último levantamento) já passava dos 17 mil. Com uma população maior, há mais chancescash mine slotocorrerem encalhes tanto por causas naturais (doença, velhice, ataquecash mine slotpredadores) como por causas relacionadas ao ser humano, como colisão com navios", explicou Marcondes.
Outro fator é a diminuição do krill - pequenos crustáceos ingeridos pelas baleias - encontrado na Antártica. Marcondes disse que fenômenos climáticos, como o El Niño podem afetar a ofertacash mine slotkrill para as baleias. Com menos alimento, elas podem chegar ao Brasil desnutridas e com menos leite para amamentar o filhote, o que explicaria parte dos encalhes.
Além disso, a intoxicação causada pela ingestãocash mine slotlixo, além dos recorrentes casoscash mine slotanimais que se enroscamcash mine slotredescash mine slotpesca e o atropelamento por navios, são causascash mine slotmortes entre as baleias.
No dia 12cash mine slotsetembro, um catamarã com 26 passageiros e três tripulantes bateucash mine slotuma baleia no trajeto entre Morrocash mine slotSão Paulo e Salvador, na Bahia. Ninguém à bordo ficou ferido, mas após o acidente, a embarcação precisou ser escoltada por um navio da Capitania dos Portos.
Resgates
Embora a maioria dos encalhes sejamcash mine slotbaleias mortas, algumas chegam nas praias com vida e,cash mine slotalguns casos, é possível salvá-las.
Nesses casos, segundo o veterinário, o ideal é não tentar empurrar a baleiacash mine slotvolta para a água. "Primeiro, porque as pessoas não vão conseguir empurrar um animal que pesa toneladas para o mar. Segundo, há grandes chancescash mine slotacidentes, porque a baleia pode se debater e atingir as pessoas, ou o mar pode jogar o animalcash mine slotcima dos socorristas", afirmou Marcondes.
O coordenador do Projeto Baleia Jubarte disse que, apesarcash mine slotseu tamanho, a baleia é um animal frágil e sem cuidados técnicos as tentativascash mine slotresgate podem machucar a baleia ao arrastá-la para o mar, causando lesões internas ecash mine slotsuas nadadeiras.
"O ideal é que as pessoas não tentem fazer o resgate sem o auxíliocash mine slotalguém experiente, pois as chancescash mine slotsucesso são mínimas e o risco é grande. São necessários uma embarcação e um cabo grosso para arrastar o animal com técnica ecash mine slotmaneira delicada", afirmou Marcondes.
Neste ano, voluntários participandocash mine slotum esforço coletivo conseguiram devolver ao mar duas baleias. Em agosto, dezenascash mine slotpessoas com baldes d'água e pás se mobilizaram para cavar buracos e manter úmida uma baleia encalhadacash mine slotuma praiacash mine slotBúzios, no Riocash mine slotJaneiro. Depoiscash mine slot24 horas, o animal conseguiu voltar para o mar com o auxíliocash mine slotuma embarcação.
O ideal, segundo Marcondes, é que as pessoas que encontrarem um animal vivo encalhado acionem imediatamente as instituições que trabalham com resgatecash mine slotbaleias e golfinhos. Enquanto o resgate não chega, a melhor maneiracash mine slotajudar é manter o animal molhado e coberto com toalhas grandes para protegê-lo do sol.
Os especialistas ressaltam que é importante não jogar água ou cobrir o orifício no topo da cabeça das baleias, pois ele é usado para elas respirarem.
O que fazer com o corpo?
O Banco dos Abrolhos no litoral norte do Espírito Santo e sul da Bahia é a região preferida das jubartes para procriar por que o mar ali não fica tão agitado pela proteção oferecida por arrecifes, bancoscash mine slotcoral e algumas ilhas. Mas é justamente por isso que há tantos encalhes neste litoral.
E ter o corpocash mine slotuma baleia morta na praia pode ser bem desconfortável. O cheiro do animalcash mine slotdecomposição pode incomodar turistas e moradores, alémcash mine slota carcaça ser um risco para a saúde pública. E o processocash mine slotdecomposição natural pode durar meses.
Retirá-la da areia, porém, não é nada fácil.
Um filhotecash mine slotbaleia mede 4,5 metros e pesa cercacash mine slot1 tonelada. Já adulta, ela pode alcançar 16 metroscash mine slotcomprimento e pesar até 35 toneladas.
O coordenador do Projeto Baleia Jubarte diz que o melhor a se fazercash mine slotsituações como essa é enterrar o animal na areia.
"Isso precisa ser feitocash mine slotum localdistante da linha da maré para que a água não a desenterre. É necessário cavar um buracocash mine slotque caiba completamente o animal e fique uma camadacash mine slotpelo menos 3 metros acima da baleia. Jogar cal ajuda a secar e evitar que outros animais se alimentem do corpo", afirmou.
O problema é que as escavadeiras muitas vezes não conseguem chegar a algumas praias. Nesses casos, a baleia deve ser cortadacash mine slotpedaços menores para que possa ser retirada ou enterrada. Outra opção é usar um barco para rebocá-la até uma praia onde ela possa ser enterrada.
Rebocar a baleia para que ela se decomponhacash mine slotalto mar não é recomendado, pois isso deixaria o animal à deriva, o que pode causar um acidente com um barco ou ainda fazer o animal encalharcash mine slotoutra praia.
Alguns pescadores usam a gordura do animal para fazer iscacash mine slotpescacash mine slottubarão. O consumo humano é totalmente desaconselhado porque a carnecash mine slotbaleia pode conter altos níveiscash mine slotmercúrio e não é possível saber a causa da morte do animal, que já pode chegar podre nas praias.
Se você encontrar uma baleia encalhada, viva ou morta, avise os pesquisadores do Projeto Baleia Jubarte pelo telefone (73) 98802-1874. Eles também recebem os pedidoscash mine slotajuda pelo WhatsApp no mesmo número.
Caso o encalhe ocorra fora da áreacash mine slotatuação do projeto, eles mesmos acionam os órgãos responsáveis na região.
