Pretos, velhinhos e doentes: os cães rejeitados na fila da adoção:br 777 slots
A vidabr 777 slotsPlutão demonstra como funciona a fila da adoção: as pessoas têm necessidades e expectativasbr 777 slotsrelação aos bichosbr 777 slotsestimação. Os que saem primeiro são os que se encaixam melhor nesse idealbr 777 slotspet -br 777 slotsgeral, quanto menor, mais jovem, mais claro e mais peludinho, maior a chancebr 777 slotsarrumar um lar.
"As pessoas vêm procurando filhotes", diz o veterinário Rafael Birkeland Carvalho, um dos responsáveis pelo cuidado com os cães do CCZ.
A maioria dos bichos no espaço ebr 777 slotsONGs que cuidambr 777 slotscães, no entanto, não é nem jovem nem clarinha.
No abrigo da prefeitura, os que ficam anos esperando por um lar - e muitas vezes acabam morrendo ali - sãobr 777 slotsporte grande ou velhinhos e doentes.
Muitos têm deficiência. Outra parte também apresenta problemasbr 777 slotscomportamento: são agressivos ou desconfiados por terem sofrido traumas no passado.
Mas às vezes quem chega querendo um filhote acaba se apaixonando por um adulto.
"A melhor adoção que fiz foibr 777 slotsum pai que tinha um filho com deficiência e queria um filhote para lhe fazer companhia. Quando mostrei um adulto que tinha passado por uma operação e precisou retirar o pênis, ele quase chorou. Levou na hora", diz Carvalho.
O veterinário conta que nos últimos tempos têm aparecido algumas pessoas interessadasbr 777 slotsadotar os cães com deficiência.
"Às vezes chega gente com essa intençãobr 777 slotsajudar e leva os que têm deficiência. Mas os velhinhos continuam ficando para trás."
"As pessoas esquecem das vantagensbr 777 slotsadotar um cão adulto", diz Mônica Di Ciomo, da ONG Adote um Focinho. Eles não choram durante a noite e se adaptam mais rapidamente aos costumes e regras da casa.
Os velhinhos, porbr 777 slotsvez, costumam latir menos. "Quando os cães idosos dão sortebr 777 slotsconseguir um lar,br 777 slotsgeral são levados por pessoas mais velhas, que têm menos facilidadebr 777 slotsbrincar e levar para passear um cão jovem e cheiobr 777 slotsenergia", explica o veterinário do CCZ.
Confira, a seguir, um "ranking da adoção" - a ordembr 777 slotsque os cães costumam ser adotados, segundo os entrevistados:
1. Filhotes
São os primeiros a encontrar um lar. "Os brancos ebr 777 slotsolhos claros saem antes, depois os marrons e mesclados e, por último ,os pretinhos", diz Di Ciomo, do Adote um Focinho.
A ONG acaboubr 777 slotsresgatar uma ninhadabr 777 slotsquatro bem pequenos, todos escuros. "Se tiver um branquinho numa ninhada como essa, ele sempre sai primeiro", conta.
2. Jovensbr 777 slotsporte pequeno e osbr 777 slotsraça
"As pessoas querem bichos que se adaptem a apartamentos, então os mansosbr 777 slotsporte pequeno são os preferidos depois dos filhotes", explica o veterinário do CCZ.
Os cãesbr 777 slotsraça da moda - como golden retriever, labrador, shih-tzu, e lulu da pomerânia - também são muito procurados.
"As pessoas compram, não dão contabr 777 slotscuidar ou se mudam e abandonam. Quando a gente resgata, mesmo os maiores ficam pouco tempo", diz Di Ciomo.
3. Jovensbr 777 slotsporte médio e pelo claro
O vira-lata Batata foi adotado filhotinho e depois devolvido. "A família disse que não sabia que filhote dava tanto trabalho", diz Di Ciomo.
Mas por ser considerado bonito e não muito grande, a voluntária diz que logo ele deve achar um novo lar.
4. Jovensbr 777 slotsporte médio e pelo escuro
A ordem é a mesma que a dos filhotes: os brancos e beges são adotados primeiro, o mesclados depois e os pretos, por último.
5. Jovens e adultosbr 777 slotsporte grande
Os cachorrosbr 777 slotsporte grande são maioria no CCZ.
"Nós lidamos com controlebr 777 slotszoonoses. Então quando um cachorro vem para cá (por esse motivo), é porque estava sendo agressivo ou porque era uma ameaça - estava doente e podia ser contagioso, por exemplo. Claro que, uma vez aqui, nós damos todo o cuidado", diz o veterinário.
Desde 2008, uma lei proíbe que o abrigo sacrifique animais que não tenham doenças terminais. A exceção são os agressivos a pontobr 777 slotsserem impossíveisbr 777 slotslidar. "É raro. Nos cinco anosbr 777 slotsque estou aqui, só três foram sacrificados por esse motivo", conta.
"Nós fazemos todo o trabalhobr 777 slotsadaptação. A maioria estavabr 777 slotsuma situaçãobr 777 slotsestresse e se mostra bonzinhobr 777 slotscondições normais."
Serena é um exemplo. Grande e com uma ninhada recém-nascida, ela estava sendo agressiva com pessoas na rua, por isso foi levada ao CCZ.
Seus filhotes foram todos adotados, mas ela ficou. Depoisbr 777 slotscastrada, se mostrou dócil e mansa, mas espera um lar há cinco anos.
6. Com deficiência
Mesmos que muitas vezes não precisembr 777 slotsnenhum cuidado especial, cachorros com deficiência "intimidam" possíveis adotantes, segundo os cuidadores.
Com três patas, Ana foi uma das que deram sorte. Foi adotadabr 777 slotsjulho pela médica Giuliana Sigolo Neves - que já tinha um cachorro sem uma das patas. Mas antes disso ficou cinco anos no abrigo da ONG Adote um Focinho.
"Ela nem sabe que tem deficiência, pula, brinca e apronta normalmente", diz a nova dona.
7. Velhinhos
Cães idosos dão pouco trabalho - latem menos e não precisam gastar tanta energia. Mas a perspectivabr 777 slotsficar com eles pouco tempo, lidar com a morte e com problemasbr 777 slotssaúde afasta algumas pessoas.
"Penso que a vida dele nesses últimos anos foi melhor que nos anteriores", relata a bancária Thalise Carneiro. Ela adotou um labradorbr 777 slots12 anos que morreu depoisbr 777 slotstrês anos com ela.
8. Com problemas crônicosbr 777 slotssaúde
Animais com problemasbr 777 slotssaúde precisambr 777 slotsum dono que esteja disposto a dar cuidados especiais. Em alguns casos é só uma ração diferente. Em outros, eles precisambr 777 slotsidas frequentes ao veterinário, remédios e, possivelmente, cirurgias.
9. Bravos ebr 777 slotsraças consideradas agressivas
Muitos pitbulls são abandonados e, por gerarem medo, acabam indo parar no CCZ. Boa parte deles é mansa e muito dócil, mas mesmo assim acaba ficando para trás, segundo os cuidadores.
Já os mais bravos, só acham um dono quando - muito raramente - aparece alguém procurando por um cachorro para guarda.
10. Com muita dificuldadebr 777 slotsmobilidade
"Temos uma que tem problema na coluna e mal consegue ficarbr 777 slotspé. A gente sabe que terá que cuidar dela até o fim da vida", diz Rafael Birkeland Carvalho.
11. Com personalidade difícil
Cachorros que passaram por traumas e têm o comportamento errático e imprevisível podem ser um desafio até para os donos mais dedicados.
Dependendo do caso, muitas vezes os abrigos nem colocam os bichos assim para a adoção.
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