Acusadojogar jogo de roletaatrapalhar investigações, ex-ministro Geddel Vieira Lima é preso pela PF:jogar jogo de roleta

jogar jogo de roleta Geddel Vieira Lima, um dos ex-ministros mais próximos ao presidente Michel Temer, foi preso pela Polícia Federal nesta segunda-feira. Geddel foi detido na Bahiajogar jogo de roletaforma preventiva.

Para a Justiça, Geddel estava atrapalhando as investigações sobre desvios na Caixa Econômica Federal. Ele foi vice-presidente da estatal entre 2011 e 2013, durante o governo Dilma Rousseff (PT). Geddel ocupou a Secretariajogar jogo de roletaGovernojogar jogo de roletaTemer até o fim do ano passado, quando caiu sob suspeitajogar jogo de roletatráficojogar jogo de roletainfluência.

De acordo com nota da Procuradoria-Geral da República no Distrito Federal, a prisão ocorreu após depoimentos recentes do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista, da empresa JBS, e do diretor jurídico do grupo J&F, Franciscojogar jogo de roletaAssis e Silva.

Segundo a PGR, Funaro apresentou cópias da telajogar jogo de roletaum celular com mensagens do ex-ministro. Apelidadojogar jogo de roleta"carainho", Geddel teria enviado mensagens à mulher do doleiro, questionando se ele estava disposto a colaborar com as investigações por meiojogar jogo de roletadelação premiada.

Para a Polícia Federal e o PGR, os elementos "deixam claro" que Geddel estava agindo para atrapalhar as apuraçõesjogar jogo de roletacrimes, supostamente para evitar que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e Lúcio Funaro (ambos na prisão) firmem acordojogar jogo de roletadelação premiada.

Por isso, diz a PGR, a prisão foi pedida "como medida cautelarjogar jogo de roletaproteção da ordem pública e da ordem econômica contra novos crimesjogar jogo de roletasérie que possam ser executados pelo investigado".

Em nota, a defesa do ex-ministro afirmou que ele considerou "incompreensível" e "absolutamente desnecessária" a prisão preventiva, que "revela uma preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para grande imprensa, do que efetivamente a apuraçãojogar jogo de roletatodos os fatos".

"Sabedor dajogar jogo de roletainocência e confiante na altivez do Poder Judiciário, o Senhor Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas liberdades fundamentais, registrando que, estando custodiado, depositajogar jogo de roletaintegridade física nas mãos da autoridade policial", diz a nota.

O ex-ministrojogar jogo de roletaTemer é um dos investigados pela operação Cui Bono, deflagradajogar jogo de roleta13jogar jogo de roletajaneiro. A investigação apura irregularidades na Caixa Econômica durante o períodojogar jogo de roletaque o político foi um dos comandantes da empresa.

A operação teve origem após análisesjogar jogo de roletaconversas gravadasjogar jogo de roletacelular apreendido na casajogar jogo de roletaEduardo Cunha, na época deputado federal.

Segundo a PGR, as mensagens indicariam que Cunha e Geddel recebiam propina para liberar recursos da Caixa a empresas. O ex-ministro recebeu R$ 20 milhões, segundo a Justiça.

Outras pessoas teriam participado do esquema, entre elas, Fábio Cleto, que ocupou a presidênciajogar jogo de roletaFundosjogar jogo de roletaGoverno e Loterias da Caixa. Foi Cleto quem passou as primeiras informações sobre o esquema para os investigadores, também por meiojogar jogo de roletadelação.

Pressão

Geddel ocupou a Secretariajogar jogo de roletaGoverno, pasta próxima a Temer, até o fim do ano passado. Saiu do cargo após o então titular da Cultura, Marcelo Calero, afirmar que foi pressionado por Geddel para liberar uma obra embargada pelo ministério.

Calero afirmou que Geddel o pressionou a fazer com que o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) liberasse a obrajogar jogo de roletaum prédiojogar jogo de roletaluxo que será erguidojogar jogo de roletauma área tombadajogar jogo de roletaSalvador - no qual ele teria uma unidade.

Sob pressão depois da declaração, Geddel pediu demissão do cargo.