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Investidores dos EUA manterão distância da JBS, diz analista americana:bonus casas de apostas gratis
Para Shannon O'Neil, pesquisadora sênior do think-tank Council of Foreign Relations (CFR), que edita a revista Foreign Affairs, a ofertabonus casas de apostas gratisações da empresabonus casas de apostas gratisNova York pode ficar comprometida - mesmo com a delaçãobonus casas de apostas gratisBrasília.
"Mesmo que a delação mostre que os líderes da JBS estão cooperando com a Justiça, o fatobonus casas de apostas gratiseles estarem envolvidos (em um escândalobonus casas de apostas gratiscorrupção) torna tudo mais dificil", disse O'Neil à BBC Brasilbonus casas de apostas gratisNova York. "Especialmente no caso dos investidores americanos, que podem não conhecer os meandros da política brasileira. Eles devem manter distância."
Corrupção
Procurada insistentemente pela reportagem ao longo da semana, a sede da JBS nos Estados Unidos disse que não comentaria o caso, nem respondeu sobre o IPO na bolsabonus casas de apostas gratisNova York.
A preocupação da empresa com a repercussão internacional do caso pode ser percebidabonus casas de apostas gratisum trechobonus casas de apostas gratisuma carta públicabonus casas de apostas gratisdesculpas, divulgada pelos irmãos na última quinta-feira, após a eclosão do escândalo.
"Em outros países fora do Brasil, fomos capazesbonus casas de apostas gratisexpandir nossos negócios sem transgredir valores éticos", ressalta Joesley Batista no texto, mirando o mercado estrangeiro.
Para O'Neil, o problema começabonus casas de apostas gratisterras brasileiras. "Ter seu nome ou o nome dabonus casas de apostas gratisempresa associados a potenciais vereditosbonus casas de apostas gratiscorrupção nunca é algo bom para quem está querendo entrarbonus casas de apostas gratisum novo mercado", afirmou.
"O Departamentobonus casas de apostas gratisJustiça vai acompanhar o casobonus casas de apostas gratisperto. Se eles porventura tiverem violado algo na Lei Americana Anti-Corrupção no Exterior (FCPA, na siglabonus casas de apostas gratisinglês), eles podem ser investigados e processados por aqui", afirmou a analista.
Autoridades brasileiras apuram supostas irregularidades no financiamento das compras pela JBS das empresas Swift, National Beef e Pilgrim's Pride, todas nos Estados Unidos.
Antes da eclosão das denúncias do acordobonus casas de apostas gratisdelação premiada, na última quarta-feira, a JBS havia sido alvobonus casas de apostas gratisquatro operações da Polícia Federal entre julhobonus casas de apostas gratis2016 e marçobonus casas de apostas gratis2017.
A oferta pública inicialbonus casas de apostas gratisações (IPO) nos Estados Unidos, inicalmente prevista para o primeiro semestre deste ano, foi adiada para o segundo semestre.
'Ano difícil'
A especialista também avaliou os impactos da delação para o futurobonus casas de apostas gratisMichel Temer e do sistema político brasileiro. Segundo O'Neil, a imagem do país vinha se recuperando no exterior, mas "agora muito disso mudou".
"A comunidade internacional estava torcendo ou começando a acreditar que o Brasil tinha mudadobonus casas de apostas gratiscaminho. Inflação caindo, crescimento econômico sendo retomado, reformas como o teto do gastos, trabalhista e da Previdência caminhando. A comunidade internacional apoia fortemente o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn", disse.
"Mas agora muito disso mudou. As reformas pararão e podem retroceder. Sua equipe economica continuará? Eu acredito que sim, independente do que acontecer com Temer, mas não aquela ideiabonus casas de apostas gratisque o Brasil estava finalmente superando seus desafios e seguindobonus casas de apostas gratisfrente e superando os escandalos da Lava Jato. Agora é pior, porque elas envolvem diretamente o presidente", diz.
A especialista completa: "Os problemasbonus casas de apostas gratisDilma durante o impeachment não estavam exatamente no âmbito da Lava Jato, eles tinham a ver com procedimentos orçamentários."
A reportagem pergunta se, frente à instabilidade política, seria melhor para o país que Temer continue ou deixe a presidência. "Neste momento, a habilidade dele para mudar as coisas é bastante limitada, mas é dificil saber o que está por vir", ponderou.
"Pode-se imaginar outro presidente interino para completar o mandato, mas esta pessoa será apenas alguém 'ocupando o cargo' até que um novo presidente seja realmente eleito. Então, acho que ele continuando ou saindo, o Brasil terá um ano difícil pela frente."
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