Países africanos ecomo usar bônus de cassino 1winmaioria negra cobram Brasil na ONU por racismo:como usar bônus de cassino 1win
"Assumo desde já meu compromissocomo usar bônus de cassino 1wintrabalharcomo usar bônus de cassino 1winestreita coordenação com os parceiros governamentais e não governamentais pela plena implementação das recomendações da Revisão Periódica Universal", afirmou Valois no encontro.
A revisão acontece a cada quatro anos e meio e, desta vez, reuniu 246 recomendações feitas por 103 delegaçõescomo usar bônus de cassino 1winpaíses-membros das Nações Unidas.
Nessas revisões, após a leituracomo usar bônus de cassino 1windossiês preparados por Nações Unidas, governo do país avaliado, movimentos e organizações sociais, representantescomo usar bônus de cassino 1winpaíses na ONU fazem uma sériecomo usar bônus de cassino 1winsugestões e comentários para a nação sabatinada. O Brasil pode aceitar ou não as recomendações.
O Brasil se comprometeu a avaliar as recomendações até setembro, quando acontece a 36ª sessão do Conselhocomo usar bônus de cassino 1winDireitos Humanos.
Além do racismo, temas como violência policial, tortura, más-condiçõescomo usar bônus de cassino 1winpresídios, discriminação contra indígenas, mulheres, população LGBT e proteção a crianças também foram abordados nas recomendações feitas ao Brasil.
Racismo
Mas o que dizem países negros e africanos sobre discriminação racial no Brasil?
A Namíbia pediu "medidas para a prevençãocomo usar bônus de cassino 1winviolência e discriminação racial contra afro-brasileiros" e medidas para a "erradicação da discriminação contra mulherescomo usar bônus de cassino 1winorigem africana".
O país também pediu "proteção ao patrimônio cultural negro no país e a espaçoscomo usar bônus de cassino 1winadoração", como centroscomo usar bônus de cassino 1winumbanda e do candomblé.
De acordo com o relatório apresentadocomo usar bônus de cassino 1winabril pelo Alto Comissariado da ONU, a relatoria "mostrou preocupação com relatoscomo usar bônus de cassino 1winabusos, intimidação, discursocomo usar bônus de cassino 1winódio e até atoscomo usar bônus de cassino 1winviolência contra membroscomo usar bônus de cassino 1winreligiões afro-brasileiras, inlcuindo vandalismo contra espaçoscomo usar bônus de cassino 1winadoração, queimacomo usar bônus de cassino 1wintemplos e profanaçãocomo usar bônus de cassino 1winsímbolos religiosos africanos".
Já as Bahamas - conjuntocomo usar bônus de cassino 1winilhas que fica entre Cuba e Estados Unidos e tem maiscomo usar bônus de cassino 1win90% da população formada por descedentescomo usar bônus de cassino 1winafricanos - pediram que o Brasil encontre estratégias para reduzir as mortes por armascomo usar bônus de cassino 1winfogo, "particularmente entre a juventude negra".
Segundo o relatório apresentado pela ONU, nos 56 mil homicídios anuais no Brasil, 30 mil vítimas tinham entre 15 e 29 anos e 77% delas eram homens negros.
O Senegal pediu "promoção dos direitoscomo usar bônus de cassino 1wincomunidades afro-descendentes,como usar bônus de cassino 1winparticular os direitos das crianças".
Entre as recomendações feitas pelo Haiti estão "tomar todas as medidas necessárias para reduzir as taxascomo usar bônus de cassino 1winmortes contra homens negros, particularmente por meiocomo usar bônus de cassino 1winprogramas educacionais robustos adaptados às necessidades desta população".
O Haiti também pediu "melhora na qualidade da educação pública, particularmente para aqueles que vivem abaixo da linha da pobreza, como os afro-brasileiros".
A África do Sul reconheceu avanços da Políticacomo usar bônus de cassino 1winPromoção da Igualdade Racial, com a implantação do Sistemacomo usar bônus de cassino 1winIgualdade Racial, e citou o programa Bolsa Família, apontando seu benefício à educação.
Botswana pediu "garantiascomo usar bônus de cassino 1winigual acesso a afrobrasileiros a medidascomo usar bônus de cassino 1winredução da pobreza e benefícios sociais, como formascomo usar bônus de cassino 1winproteger seus direitos fundamentais".
Segundo o relatório sobre o Brasil apresentado pela ONU, 70,8% dos 16.2 milhõescomo usar bônus de cassino 1winbrasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza são negros".
Questões sobre desigualdade racial também foram levantadas por outros países europeus, asiáticos e americanos.
Tortura, violência policial e presídios
A situação dos presidios brasileiros (formadoscomo usar bônus de cassino 1win61,6% por negros, segundo o governo) e a violência praticada por agentes da polícia (as principais vítimas são homens negros e pobres, segundo o Anuário Brasileirocomo usar bônus de cassino 1winSegurança Pública) também foi destacada por países-membros da ONU.
Se somadas, as recomendações contra a discriminação contra negros, a violência policial, a tortura e a situação carcerária formam a maioria das sugestões dadas ao Brasil na reunião.
Ruanda pediu medidas para prevenir abusoscomo usar bônus de cassino 1winforças policiais, "incluindo treinamentoscomo usar bônus de cassino 1windireitos humanos". Botsana pediu investigações contra abusos como formacomo usar bônus de cassino 1winreduzir violações.
Angola, Argélia e Cabo Verde pediram melhoras nas condições do presídios e redução da superlotação.
Segundo o relatório elaborado pelas Nações Unidas, "mulheres e meninas descendentescomo usar bônus de cassino 1winafricanos são as principais vítimascomo usar bônus de cassino 1winviolência e ocupam a maior parte dos postoscomo usar bônus de cassino 1wintrabalho sem especialização e da população carcerária".
A ministra dos Direitos Humanos se comprometeu durante o encontro a reduzircomo usar bônus de cassino 1win62 mil presos a população carcerária nos próximos 3 anos (há 622 mil presos no país, segundo o Ministério da Justiça).
A promessa foi avaliada com ceticismo por organizações e movimentos sociais.
"Essa promessa não dialoga com o tamanho dos desafios do sistema prisional. O Brasil prende cercacomo usar bônus de cassino 1win40 mil pessoas por ano, ou seja, quando a 'meta' anunciada for cumprida, o país já terá prendido outras 120 mil", disse Camila Asano, coordenadora do programacomo usar bônus de cassino 1winPolítica Externa da ONG Conectas.
A Anistia Internacional também criticou as respostas do país na sabatina.
"No Brasil há,como usar bônus de cassino 1wingeral, uma grande lacuna entre o discurso das autoridades, as leis e os programas que existem e o que é implementado na prática. Os compromissos assumidos pelo Brasil diante do Conselhocomo usar bônus de cassino 1winDireitos Humanos no processocomo usar bônus de cassino 1winRevisão Periódica Universal não podem ficar apenas no papel, como aconteceu majoritariamente com os compromissos assumidos no último ciclocomo usar bônus de cassino 1win2012", avaliou Renata Neder, assessoracomo usar bônus de cassino 1windireitos humanos da Anistia.
Mulheres, indígenas, crianças e população LGBT
Além das questões ligadas à população negra no Brasil, recomendações sobre os direitoscomo usar bônus de cassino 1winmulheres, indígenas, crianças, gays, lésbicas, bissexuais e transexuais também foram feitas pelos países presentes.
A violência contra mulheres ecomo usar bônus de cassino 1winsubrepresentaçãocomo usar bônus de cassino 1wincargoscomo usar bônus de cassino 1winpoder no governo ecomo usar bônus de cassino 1winempresas foram destacados pela ONU e pelos países presentes na sabatina.
Suíça, França, Islândia e Uruguai pediram atenção à defesa dos direitos reprodutivos da mulher, incluindo a regulamentação do aborto.
Realizada cinco dias após um ataque no Maranhão contra indígenas da etnia Gamela, que deixou maiscomo usar bônus de cassino 1win10 feridos, dezenascomo usar bônus de cassino 1winpaíses pediram rigor na demarcaçãocomo usar bônus de cassino 1winterras e da proteção física e culturalcomo usar bônus de cassino 1winpovos originários.
Durante a sessão, a ministracomo usar bônus de cassino 1winDireitos Humanos disse repudiar a violência contra os povos indígenas e afirmou que o governo busca diálogo para garantir demarcações.
Os países também pediram rigor contra assassinatos, perseguição e discriminação baseadas na orientação sexual e no gênero - a Suíça destacou a transfobia como um problema no Brasil.
Países como Israel, Colômbia e Finlândia pediram leis para a defesa desta população contra a discriminação.