Cármen Lúcia cobra apuraçãochance dupla pixbetvazamentos para evitar que autores 'sejam beneficiados':chance dupla pixbet

A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, dá palestra dos EUA

Crédito, Ricardo Senra/BBC Brasil

Legenda da foto, Para Cármen Lúcia, é preciso evitar que aqueles que vazam delações se beneficiem da divulgação

"Pontualmente, realmente ocorreram vazamentos e muitas vezes se tenta investigar isso, mas é quase como se fosse uma caça a fantasmas, porque normalmente o modochance dupla pixbetse investigar issochance dupla pixbetmaneira eficaz seria, por exemplo, quebrando sigilos do jornalista que publicitou a informação", afirmou Morochance dupla pixbetentrevista à BBC Brasil.

"Não estou reclamando destas proteções jurídicas (ao trabalho jornalístico), acho importante", afirmou Moro.

No fimchance dupla pixbetmarço, os advogadoschance dupla pixbetMichel Temer pediram a anulação das oitivas da Odebrecht, inclusive achance dupla pixbetMarcelo Odebrecht, no processo que avalia a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral.

Temer argumenta que o TSE só teria convocado executivos da empreiteira para depoimento após o vazamento ilegal do conteúdo da delação feita como parte da Lava Jato.

Sergio Moro falachance dupla pixbetevento na Ajufe

Crédito, Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Legenda da foto, Sergio Moro reconheceu que houve vazamentos da delaçãochance dupla pixbetexecutivos da Odebrecht

Caneta Bic

Cármen Lúcia destacou que nunca teve problemas com vazamentos nos processos que avalia na Suprema Corte.

Como exemplo, citou os processos herdadoschance dupla pixbetTeori Zavascki, mortochance dupla pixbetjaneirochance dupla pixbetum acidentechance dupla pixbetaviãochance dupla pixbetParaty.

"Fui eu que, no dia 19chance dupla pixbetdezembro do ano passado, recebi um conjuntochance dupla pixbetdocumentos relativos a colaborações que tinham sido feitas. Ficaram comigo até o diachance dupla pixbetque eu devolvi, depoischance dupla pixbetter examinado e decidido no dia 28chance dupla pixbetjaneiro", afirmou.

"Ninguém, nenhum servidor, jornalista, servidor brasileiro soubechance dupla pixbetnada do que acontecia."

A presidente do Supremo disse que,chance dupla pixbetprocessos com segredochance dupla pixbetjustiça, como é o caso da Lava Jato, o conteúdo deve ser mantidochance dupla pixbetsegredo e que deve haver "apuraçãochance dupla pixbetquem fez e quais as consequências disso".

"É preciso realmente que se apure, para que depois não se diga que (o vazamento) foi nos órgãos do Estado. Às vezes são pessoaschance dupla pixbetfora, porque claro que há acesso: as próprias pessoas que falam, partes, pessoas da família falam. Então não se pode tentar com isso criar nulidades que vão beneficiar aquele que deu causa a essa situação."

A juíza fez piada sobre o interesse da imprensa sobre o conteúdo das delações.

"Fui filmada, fotografada,chance dupla pixbetmanhã,chance dupla pixbettarde echance dupla pixbetnoite. Até porque, como o meu gabinete échance dupla pixbetvidro, filmamchance dupla pixbettoda parte, sabiam a horachance dupla pixbetque eu estava comendo. Vi comentários (sobre) como é que eu estava tratando sobre coisaschance dupla pixbetaltíssimos valores com uma caneta Bic. Eu uso caneta Bic, gente. Quer dizer, fotografaram com todo o detalhamento."

No evento organizado pelo Brazil Institute, no Wilson Center,chance dupla pixbetWashington, Cármen Lúcia ressaltou que o segredochance dupla pixbetjustiça ocorrechance dupla pixbetcasos específicos.

"Eu só faço isso (manter sigilo) quando o caso é previsto legalmente, porque a regra é dar publicidade. A regra é que tudo deve ser sabido e, quando a lei determina assim, assim será na minha mão."