Com pagamentoslots gratis casinodinheiro, motorista do Uber vê crescer riscoslots gratis casinoassaltosslots gratis casinoSão Paulo:slots gratis casino

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Legenda da foto, Motorista usa aplicativo do Uber; presenteslots gratis casinomaisslots gratis casino420 cidadesslots gratis casino72 países, serviço enfrenta aumentoslots gratis casinorelatos sobre assaltos a motoristasslots gratis casinoSão Paulo

O descuido foi o mote para bandidos aproveitarem a situação. Dois homens armados chegaram numa moto e anunciaram o assalto. "A perna tremeu na hora e deu vontadeslots gratis casinoacelerar. Mas tinha a passageira e a porta aberta: resolvi ter calma e aceitar a situação", diz Daniel.

A ação foi rápida - um dos ladrões desceu da moto e levou o celularslots gratis casinoDaniel. O assalto só não continuou porque um carro da Polícia Militar apareceu no fim da rua. Os bandidos aceleraram a moto e fugiram com o celular. "A polícia parou para pedir que fechássemos a porta e foi atrás dos ladrões. Mas acho que os perderam, porque não voltaram para contar o que aconteceu."

Após o susto, motorista e passageira caíram no choro. Daniel, que já havia tido o carro levado por ladrõesslots gratis casinomarço, perdera a fonte imediataslots gratis casinorenda, e a moça estava abalada porque vinhaslots gratis casinouma briga feia com os pais após ter saídoslots gratis casinocasa e se mudado para uma pensão.

Sentindo-se culpada por ter deixado a porta aberta, a estudante resolveu ajudar. "Ela percebeu que minha situação era pior: tinha que sustentar uma família e precisava do celular pra trabalhar". Em um ato inesperado, a moça decidiu comprar, na hora, um celular novo para o motorista que acabaraslots gratis casinoconhecer.

Os dois foram até um shopping próximo e ela pagou pelo mesmo modelo do celular roubado. "A moça gastou quase R$ 700 para me ajudar, quase não acreditei", conta Daniel. Após o trauma, a estudante decidiu voltar para a casa dos pais - e o motorista acabou ajudando na mudança.

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De olhoslots gratis casinoganhos fáceis, bandidos começam a se especializar no assalto a motoristas dessa nova modalidadeslots gratis casinotransporte, sobretudo depois que o aplicativo começou a aceitar dinheiro para pagamento das corridas, segundo relatos dos próprios condutores. O Uber, no entanto, nega que haja relação entre a modalidadeslots gratis casinopagamento e casosslots gratis casinoviolência.

Outras razões também podem deixar os motoristas vulneráveis - carros descaracterizados, impossibilidadeslots gratis casinorecusar muitas corridas e até as poucas informações disponíveis aos motoristas sobre os clientes.

Seis anos após lançar seu primeiro aplicativo para smartphones, o Uber soma US$ 18 bilhõesslots gratis casinoinvestimentos pelo mundo e um valorslots gratis casinomercadoslots gratis casinotornoslots gratis casinoUS$ 70 bilhões. Operaslots gratis casino425 cidadesslots gratis casino72 países e tem cercaslots gratis casino30 milhõesslots gratis casinousuários no planeta por mês. Tornou-se popular pelas tarifas mais baixas e serviço considerado melhor do que o táxi convencional.

Em São Paulo há pouco maisslots gratis casinodois anos, o Uber ganhou notoriedade e foi temaslots gratis casinodiscussões e protestosslots gratis casinotaxistas pela cidade, até o serviço ser regulamentado pela Prefeituraslots gratis casinoSão Paulo no primeiro semestreslots gratis casino2016.

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Legenda da foto, Protestoslots gratis casinotaxistas contra Uberslots gratis casinoSão Pauloslots gratis casinoabrilslots gratis casino2016; regulamentação do serviço pela prefeitura veio no mês seguinte

Mas quadrilhas especializadas passaram a mirar motoristasslots gratis casinoaplicativos como o Uber, que são novos no mercado e que nem sempre acumulam a malíciaslots gratis casinoprofissionais que trabalham nas ruas há mais tempo. A insegurança cresceu, afirmam motoristas e analistas do setor, após o aplicativo começar a aceitar corridasslots gratis casinodinheiro -slots gratis casinoSão Paulo, isso ocorre desde o finalslots gratis casinojulho.

Além da açãoslots gratis casinobandidos que se aproveitam da desatençãoslots gratis casinomotoristas e usuários, ladrões se passam por passageiros para assaltar e até sequestrar motoristas. Em emboscadas, solicitam corrida até um local onde outros bandidos já esperam o motorista, que sofre um sequestro-relâmpago e é obrigado a fornecer senhaslots gratis casinocartões para saques.

A empresa não divulga o númeroslots gratis casinomotoristas, mas estima-se que eles passemslots gratis casino55 mil apenas na capital paulista - já o númeroslots gratis casinotaxistas, segundo a prefeitura, estáslots gratis casinotornoslots gratis casino80 mil.

Açãoslots gratis casinoquadrilha

No finalslots gratis casinoagosto, uma quadrilha foi presa na Brasilândia, região noroesteslots gratis casinoSão Paulo, suspeitaslots gratis casinosequestrar ao menos sete motoristas.

A BBC Brasil entrouslots gratis casinocontato com um deles, que aceitou conversar sob a condiçãoslots gratis casinonão ser identificado. Ele conta que foi rendido por três homens e uma mulher durante uma corrida.

"Levaram-me a um cativeiro numa favela e me obrigaram a dizer a senha dos cartões. Passei a madrugada refém. Enquanto isso, outro motorista também foi levado ao mesmo local. Ele começou a gritar. Assustado, um dos bandidos que tomavam conta fugiu e conseguimos escapar", relata.

Duas pessoas acabaram presasslots gratis casinoflagrante, e a investigação identificou outras vítimas.

Roberto (nome fictício) também foi alvoslots gratis casinoladrões, mas reagiu à abordagem - conduta que a polícia não recomenda - e chegou a quebrar a mão ao enfrentar os bandidos.

"Foi às 4h40. Um grupo entrou (no carro) na avenida Santo Amaro, slots gratis casinodireção à avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi. Havia uma moça e dois rapazes, e a impaciência da moça, bastante nervosa, chamou minha atenção", diz.

Ele diz ter percebido que seria assaltado, porque um dos passageiros escondia a mão na jaquetaslots gratis casinoforma suspeita. "Quando chegamos numa rua escura e deserta ele mostrou a faca e anunciou o assalto. Puxei o freioslots gratis casinomão e segurei a faca com as duas mãos. O rapaz do bancoslots gratis casinotrás puxou meu dedo e quebrou um osso da minha mão. Acabaram fugindo sem levar nada."

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, Raio-X e mão enfaixadaslots gratis casinomotorista do Uber ferido após reagir a assalto na capital paulista

O motorista criticou a faltaslots gratis casinoassistência da empresa diante do ocorrido.

"Mandei e-mail relatando a situação, mas a resposta foi um descaso total. Nem me ligaram para perguntar se estava bem. Fazem um jogo psicológico se você não atende as exigências. Se recusamos muitas chamadas, por exemplo, logo mandam um avisoslots gratis casinoque o índiceslots gratis casinorecusa está alto", diz.

Abaixo-assinado

Um gruposlots gratis casinomotoristas do Uber criou um abaixo-assinado eletrônico no site Change.org, pedindo mais segurança nas viagens pagasslots gratis casinodinheiro e medidas como identificação mais detalhada dos passageiros.

"Ao realizar o cadastroslots gratis casinousuário é necessário apenas cadastrar nome, e-mail e telefone para solicitar o veículoslots gratis casinodinheiro. A única confirmação realizada pelo aplicativo é se o númeroslots gratis casinotelefone é válido. Assim, solicitamos que seja exigido no cadastro do usuário o CPF para pessoas físicas, CNPJ para jurídicas, passaporte para estrangeiros e a foto do passageiro para que o mesmo possa ser facilmente identificado", diz o abaixo-assinado, que somava adesãoslots gratis casino250 pessoas na semana passada.

Segundo o presidente da recém-criada Amaa (Associação dos Motoristas Autônomos por Aplicativo), Paulo Acras, a crise econômica torna o trabalho nas ruas mais inseguro.

"Quem trabalha no Uber está mais exposto do que no táxi. Há o riscoslots gratis casinoque ladrões levem o veículo, porque é um carro particular comum, diferente dos táxis. Há relatosslots gratis casinomotoristas que começaram a andar armados para se defender dos taxistas ou dos assaltantes", diz.

Crédito, BBC Brasil

Legenda da foto, 'Quem trabalha no Uber está mais exposto do que no táxi', diz presidenteslots gratis casinoassociaçãoslots gratis casinomotoristas por aplicativo

Não há estatísticas oficiais sobre roubos a motoristasslots gratis casinoaplicativosslots gratis casinotransporteslots gratis casinoSão Paulo, pois não há esse tiposlots gratis casinoespecificação nos boletins policiaisslots gratis casinoocorrência. Também não há delegacia especializada no assunto.

Segundo a Secretariaslots gratis casinoSegurança Pública no Estado, os cuidados com segurança são os mesmos recomendados a condutoresslots gratis casinotáxi, como recusar corrida ou acionar políciaslots gratis casinocasoslots gratis casinoatitude suspeita.

Nas ruas há um mês, Carlos,slots gratis casino29 anos, diz que não é simples assim, pois o motorista corre o riscoslots gratis casinoser excluído caso recuse muitas corridas.

Ele diz que históriasslots gratis casinoassaltos a colegas do Uber têm "aumentado bastante" e relata a tensãoslots gratis casinotrabalhar à noite e ter que aceitar corridas com dados escassos sobre clientes e destinos.

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Legenda da foto, Abaixo-assinadoslots gratis casinoplataformaslots gratis casinopetições pede mudanças no serviço para proporcionar maior segurança a motoristas

'Única fonteslots gratis casinorenda'

A reportagem procurou o Uber para comentar o aumento nos relatosslots gratis casinoassaltos a condutores e as críticas e demandas dos motoristas por segurança.

Em nota, a empresa informou que a plataforma busca se tornar "cada vez mais democrática e inclusiva" ao oferecer a possibilidadeslots gratis casinopagamentosslots gratis casinodinheiro, e negou relação entre essa modalidade e aumento da violência contra motoristas.

"Essa opção está disponívelslots gratis casinomaisslots gratis casino90 cidades no mundo, sendo que não houve aumento,slots gratis casinogeral,slots gratis casinoincidentes relacionados à violência urbana na plataforma nesses lugares."

Para motoristas vítimasslots gratis casinoassaltos ou sequestros, permanece o medoslots gratis casinonovos golpes.

"(Mas) é minha única fonteslots gratis casinorenda e não posso largar agora. Passei a tomar mais cuidado, evito aceitar corridas suspeitas. Também tenho dado dicasslots gratis casinosegurança a quem usa o serviço, como não deixar a porta aberta e prestar atenção na rua na horaslots gratis casinosair do carro. Evito pararslots gratis casinoruas escuras e só ando com vidros fechados. É a realidadeslots gratis casinoSão Paulo, com ou sem crise", diz Daniel.

*Colaborou Thiago Guimarães, da BBC Brasilslots gratis casinoSão Paulo