A história por trás da impressionante foto da NASA após os ataqueslampions bet login11lampions bet loginsetembro:lampions bet login

Crédito, NASA

Legenda da foto, Foto feita por Frank Culbertson pouco depois dos ataques às Torres Gêmeas.

O avião estava a 700 km/hora, e levava 92 passageiros e nove membros da tripulação a bordo.

Às 09h03, 18 minutos mais tarde, a Torre Sul foi atingida pelo voo 175 da United Airlines na altura dos andares 77 ao 85, a uma velocidadelampions bet login540 km/hora.

Os passageiros dos dois aviões foram somente algumas das 3 mil vítimas dos ataques e posterior destruição das torres, que caíram após o fogo derreter as estruturas que as mantinham firmes.

Os eventos desse dia foram uma sérielampions bet loginataques coordenados cometidos pelo grupo Al Qaeda, que deixaram maislampions bet login6 mil feridos.

A tragédia vista do espaço

A EEI é um centrolampions bet logininvestigação espacial que orbita a Terra desde 1998 e é administrado pelo programalampions bet logincooperação entre cinco agências espaciais, entre as quais estão a NASA e a Agência Espacial Federal Russa.

Crédito, NASA

Legenda da foto, Frank Culbertson era o único astronauta americano no espaçolampions bet login11lampions bet loginseptiembrelampions bet login2001.

Em 2001, a EEI não tinha televisão ao vivo ou internet, mas ao receber a notícia atravéslampions bet loginuma conferência por rádio com a equipe médica da NASA na Terra, Culbertson conseguiu ver no mapa que estavam passando pelo Canadá e quemlampions bet loginbreve sobrevoariam Nova Iorque.

"Percorri toda a EEI e encontrei uma janela que me dava uma vistalampions bet loginNova Iorque e peguei a câmera mais próxima", disse Culbertsonlampions bet loginuma carta enviada à NASA no dia seguinte aos ataques.

"Estávamos olhando para a cidade no exato momento, ou logo depois do colapso da segunda torre. Que horrível", escreveu o astronauta sobre o momentolampions bet loginque tirou a foto.

"É horrível ver fumaça saindolampions bet loginuma das feridas do próprio país com essa vista privilegiada. A dicotomialampions bet loginestarlampions bet loginuma nave espacial dedicada a melhorar a vida na Terra e ver a vida ser destruída com atos intencionados, estes atos terríveis mexem com o nosso psique, não importa quem seja", afirmou Culbertson ao ver um vídeo com imagens da fumaça saindo do World Trade Center.

"Além do impacto emocional do nosso país, dos milhares dos nossos cidadãos sendo atacados e talvez alguns amigos mortos, estar onde estou é a sensação mais esmagadoralampions bet loginisolamento", escreveu o astronauta que já viajou ao espaço três vezes e passou 129 dias a bordo da EEI.

"O mundo mudou hoje. Tudo o que se diga ou faça é pequeno comparado ao significado do que aconteceu com nosso país ao ser atacado".

Os astronautas e os desastres na Terra

Crédito, NASA

Legenda da foto, Esta foto foi feita da Estação Espacial Internacionallampions bet loginagostolampions bet login2014 e mostra Manhattan como está atualmente.

A Estação Espacial Internacional completa 16 voltas por dia à Terra. É uma plataformalampions bet loginobservação remota que coleta informações sobre a superfície do planeta, sobre os oceanos e a atmosfera.

Parte das funções dos astronautas a bordo da nave - que sempre variam entre três e seis e são substituídos cada semestre - é ajudar a monitorar os eventos na Terra.

"NA EEI recebemos relatórios da Terra e somos partelampions bet loginum grupo internacionallampions bet loginmonitoramentolampions bet logindesastres, o que nos obriga a fazer fotografias dos eventos na Terra", explicou o astronauta Kjell Lindgreen à BBC Mundo.

"Fazemos fotos para ajudar a quem está trabalhando durante os desastres na Terra", disse ele, que já participoulampions bet loginexpedições na EEI entre junho e dezembrolampions bet login2015.

"É muito comovente quando alguém vê tragédias do espaço, pensar nos bombeiros que perdem a vida tentando combatê-los quando se está tão longe. A pessoa acaba desenvolvendo uma relação pessoal com esses eventos porque se sente parte deles. E élampions bet logincerta forma gratificante poder ajudar", afirma.

Depois dos ataqueslampions bet login11lampions bet loginsetembro, também foram ativados Programas Científicoslampions bet loginMonitoramento do Ar na NASA com sensoreslampions bet logindetecçãolampions bet loginagentes contaminantes no ar.

Crédito, NASA

Legenda da foto, Esta imagem foi feitta pelo satélite Landsat 7 no dia 12lampions bet loginsetembrolampions bet login2001, dia seguinte aos ataques.

Ataque ao Pentágono

Além dos aviões que se chocaram contra as Torres Gêmeas, outros dois aviões foram sequestradoslampions bet login11lampions bet loginsetembrolampions bet login2001.

O voo 93 da United Airlines se chocoulampions bet loginum campo no estado da Pensilvânia quando os passageiros tentaram retomar o controle da aeronave. Os 37 passageiros e os sete membros da tripulação morreram.

Um quarto avião se chocou contra um dos maiores edifícioslampions bet loginescritórios do mundo: o Pentágono, sede do Departamentolampions bet loginDefesa dos EUA.

Às 09h37, o voo 77 da American Airlines se chocou a 530 km/horas contra o Pentágono, matando os 64 passageiros e tripulantes, assim como 125 civis e militares que estavam trabalhando no prédio, nos arredoreslampions bet loginWashington.

"Havia uma fumaça sobre Washington, mas não dava para identificar uma fonte específica", escreveu Culbsertson na primeira carta, escrita justamentelampions bet login11lampions bet loginsetembro.

No dia seguinte, recebeu uma notícia devastadora.

"Soube que o capitão do voo da American Airlines que se chocou contra o Pentágono era (Charles) Chic Burlingame, um companheirolampions bet loginescola. Eu o conheci durante um verão e tivemos um montelampions bet loginaulas juntos", escreveu o astronauta.

"Tenho certeza que Chic lutou valentemente até o final. E as lágrimas não fluem da mesma forma no espaço", concluiu.