Conheça 11 curiosidades sobre as Paralimpíadas:cbet lažybos
cbet lažybos Os Jogos Olímpicos do Rio atraíram a atenção internacional e foram considerados um sucesso, mesmo diantecbet lažybosalguns contratempos.
A partir desta quarta-feira, a cidade volta a abrigar competições com maiscbet lažybos4 mil atletascbet lažybosmaiscbet lažybos160 países participando dos Jogos Paralímpicos.
A BBC Brasil preparou um guia com as curiosidades e as principais diferenças entre os dois eventos.
1. Os símbolos
O principal símbolo dos Jogos Olímpicos são os famosos anéis, cinco ao todo, cada umcbet lažybosuma das cinco cores permitidascbet lažybosbandeiras nacionais do mundo.
Já os Jogos Paralímpicos têm outro símbolo: o Agitos, três arcoscbet lažybosvermelho, verde e azul que representam o lema paralímpico: "espíritocbet lažybosmovimento".
Isso se deu também para diferenciar os dois eventos.
2. COI e CPI, entidades diferentes
O Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Paralímpico Internacional (CPI) são entidades diferentes.
Os primeiros Jogos Paralímpicos ocorreramcbet lažybosRoma, uma semana depois dos Jogos Olímpicoscbet lažybos1960, realizados na capital italiana. Mas,cbet lažybos1968, a Cidade do México, sede dos jogos daquele ano, se recusou a abrigar os Jogos Paralímpicos, e eles foram realizadoscbet lažybosTel Aviv.
A partir daquele ano, os Jogos Paralímpicos ocorreriamcbet lažyboscidades diferentes dos Jogos Olímpicos. Nos jogoscbet lažybos1988, a cidadecbet lažybosSeul assumiu a realização também dos Paralímpicos e, desde então, os dois jogos ocorrem na mesma cidade.
Em 2001, este arranjo foi oficializado, e as cidades que querem sediar os Jogos precisam se candidatar para os dois.
3. Um mascote para chamarcbet lažybosseu
Desde 1972, os países-sede dos Jogos seguem a tradiçãocbet lažybosadotar um personagem símbolo.
O mascote da Olimpíada era Vinícius, uma misturacbet lažybosdiferentes animais brasileiros. Desta vez, será Tom que receberá as delegações e a torcida. Ele personifica diferentes exemplarescbet lažybosnossa flora.
O nomecbet lažybosambos foi escolhido por votação popular e homenageiam os músicos Tom Jobim e Viníciuscbet lažybosMoraes.
4. Classificações
Nos Jogos Paralímpicos, um corredor cego não vai competir contra alguém que tenha paralisia cerebral. Mas, uma pessoa com paralisia cerebral poderá competir com alguém que tenha problemascbet lažyboscrescimento.
Os atletas passam por testescbet lažybosfunção e movimento com um profissionalcbet lažybosmedicina esportiva para receberem a classificação para disputar as provas.
Natação, por exemplo, tem 14 classes. As variações classificadas como S1 a S10 cobrem grauscbet lažyboslesão medular, paralisia cerebral, prejuízocbet lažybospólio, nanismo, amputações ou outras limitações, com o nível 10 sendo ocbet lažybosatletas com menos limitações.
As modalidades entre S11 e S13 são disputadas por atletas com problemas visuais e S14 para os que possuem deficiências intelectuais. E as categorias se dividem ainda mais quando se levamcbet lažybosconta estiloscbet lažybosnatação, como nado costas ou borboleta.
Um dos efeitos destas divisões e subdivisões é que na natação dos Jogos Paraolímpicos serão distribuídas um totalcbet lažybos152 medalhascbet lažybosouro. Um número bem acima que o das 34 dos Jogos Olímpicos.
5. Mesmos esportes, porém diferentes
Existem esportes dos quais apenas portadorescbet lažybosdeficiência participam, mas a maioria dos eventos Paralímpicos podem ser reconhecidos por quem acompanha os Jogos Olímpicos.
Natação, ciclismo e atletismo ocorremcbet lažybosuma forma parecida com os Jogos Olímpicos, porém divididoscbet lažybosvárias modalidades diferentes (atletas com próteses, cadeirascbet lažybosrodas ou guias humanos, por exemplo).
O futebol para cegos é outro exemplo e tem várias diferenças: a bola tem um guizo para que os atletas sigam o som, dois timescbet lažyboscinco jogadores disputam o jogocbet lažybosuma quadra.
A áreacbet lažybosjogo é menor e cercada, para evitar que a bola saiacbet lažyboscampo e também para refletir os sons da bola e dos passos, o que ajuda na orientação dos jogadores.
O goleiro não é cego, mas não pode sair da área. Um "guia", que também não é cego, fica atrás do gol direcionando os jogadores.
Os jogadores usam comunicação sonora com termos específicos com gritos como "voy", palavracbet lažybosespanhol que significa "vou", que funciona como um aviso que um jogador vai para cimacbet lažybosoutro. E, para que tudo funcione, a torcida temcbet lažybosse mantercbet lažybossilêncio.
6. Esportes exclusivamente Paralímpicos
Um dos esportes exclusivos dos Jogos Paralímpicos é o goalball, jogado por dois times com três jogadores cegos ou com deficiências visuaiscbet lažyboscada lado. A quadra é retangular e tem marcações táteis.
O objetivo é atirar uma bola pesada, que tem guizos para orientação dos atletas, na rede do time adversário, enquanto a defesa tenta bloquear o avanço do time adversário com o próprio corpo.
Outro esporte exclusivo é a bocha, praticadocbet lažybosforma competitivacbet lažybosmaiscbet lažybos50 países. Disputadacbet lažybosuma quadra fechada, pode ser jogada individualmente,cbet lažybospares ou equipes. Os atletas rolam, atiram ou chutam as bolas para fazer com que elas cheguem perto do alvo.
Este jogo foi introduzido originalmente para pessoas com paralisia cerebral. Mas, com o passar dos anos, também incluiu jogadores com outros tiposcbet lažybosproblemas motores.
7. Delegação brasileira
O Brasil chega para a Paralimpíada comcbet lažybosmaior delegação na história. Serão 279 atletas - 181 homens e 98 mulheres -, alémcbet lažybos23 acompanhantes e 195 profissionais técnicos, administrativos ecbet lažybossaúde.
Será ainda a primeira vez que o país terá representantescbet lažybostodas as 22 modalidades.
A expectativa do comitê é que o Brasil fiquecbet lažybosquinto lugar no quadrocbet lažybosmedalhas. Em Londres, o país ficoucbet lažybossétimo, com 43 medalhas, seu melhor desempenho até então.
8. 'Tapper'
Um dos elementos mais importantes nas competiçõescbet lažybosnatação com atletas cegos é o "tapper", um assistente do nadador. Um deles é posicionadocbet lažyboscada ponta da piscina com um bastão longo equipado com uma bolacbet lažybosespuma ou material macio na ponta.
Estes bastões tocam a cabeça do nadador para avisar quando eles se aproximam do fim da piscina, a menoscbet lažybosquatro metros da borda, para evitar que batam na parede.
9. Guias e corredores
Corredores cegos ou parcialmente cegos podem competir com um guia. Geralmente eles correm junto com os atletas,cbet lažybosalguns casos atados por um cordão ao atleta e funcionam como os olhos do corredor.
O guia fala com o atleta durante a corrida explicando onde eles estão, alertando sobre curvas e orientando se o atleta deve acelerar ou não. Cada um, atleta e guia, tem uma faixa exclusiva para correr.
Em algumas categorias, como T12,cbet lažybosatletas com alguma visão, os corredores podem escolher se querem ou não o guia.
A maioria das corredoras tem guias masculinos, já que um guia precisa ter a habilidadecbet lažyboscorrer mais rápido que a atleta.
A regracbet lažybosouro é que o guia não pode cruzar a linhacbet lažyboschegada antes do atleta, pois o atleta poderá ser desclassificado.
No entanto, não são apenas corredores que usam os guias. Salto triplo e saltocbet lažybosdistância também usam guias, mas estes não correm. Eles apenas gritam os comandos para direcionar os atletas no salto.
10. Idade
Alguns dos melhores atletas paralímpicos não se encaixam no perfilcbet lažybosidade mais comum entre atletas olímpicos. Alguns atletas ultrapassam os 70 anos.
Uma das razões é que os atletas podem ter chegado ao máximo do desempenho no esporte escolhido mais tarde do que atletas que não tem nenhuma deficiência como resultadocbet lažyboster escolhido o esporte como partecbet lažybosum programacbet lažybosreabilitação ou depoiscbet lažybossofrerem algum acidente que gerou a deficiência.
Mas isso pode ser mais complicado. O grupocbet lažybosatletas portadorescbet lažybosdeficiência é menor do que o grupo dos atletas olímpicos devido a faltacbet lažybosoportunidades.
Isso ocorre por vários motivos, seja pela faltacbet lažybosacesso físico a instalações esportivas ou à faltacbet lažybospercepçãocbet lažybosprofessorescbet lažyboseducação física ou daqueles que apoiam pessoas com deficiênciacbet lažybosgeral, que não notam que portadorescbet lažybosdeficiência podem ser extremamente capazescbet lažybosexcelência nos esportes.
11. Doping
Os atletas paralímpicos são submetidos à mesma listacbet lažybossubstância proibidas dos atletas olímpicos.
Um atleta que precise tomar remédios para dor ou para algum tipocbet lažybostratamento precisa entrar com um pedidocbet lažybosisenção. Cada pedido é analisado individualmente por um comitê médico, como é feito entre atletas olímpicos.
E a isenção é dada apenas com uma dosagem definida do medicamento e durante um período específico. Os atletas que tomam os medicamentos precisam provar que não existe alternativa.
Nesta edição, um esquemacbet lažybosdoping envolvendo autoridades e atletas da Rússia denunciado pela relatório Agência Mundial Antidoping (Wada, na siglacbet lažybosinglês) fez com que toda os 250 competidorescbet lažybossua delegação fossem banidos pelo CPI.
Foi uma decisão mais dura do que a tomada pelo COI, que deixou a decisão para as federações esportivas internacionais. Assim, só a equipecbet lažybosatletismo russa foi impedida coletivamentecbet lažybosdisputar a Olímpíada do Rio.