'A coisa mais esperta que Ryan Lochte fez foi sair da cidade': suposto assalto ganha manchetes nos EUA:codigo 1xbet
codigo 1xbet Este texto foi publicado originalmente na manhã desta quinta-feira, horas antescodigo 1xbeta versão do roubo ter sido contestada por investigação preliminar da polícia.
Jornais e redescodigo 1xbetTV dos Estados Unidos deram grande destaque à ação da Polícia Federal que impediu a saída do Brasilcodigo 1xbetdois nadadores americanos envolvidos no caso do suposto assalto no Riocodigo 1xbetJaneiro.
Gunnar Bentz e Jack Conger, medalhistas nos Jogos do Rio, tentavam embarcarcodigo 1xbetum voo para Houston (EUA), mas foram retirados da aeronave na noite desta quarta-feira. Ambos tiveram os passaportes aprendidos para prestar esclarecimentoscodigo 1xbetinvestigaçãocodigo 1xbetpossível falsa notificaçãocodigo 1xbetcrime, que envolve também os atletas Ryan Lochte e James Feigen.
O caso alcançou as manchetes dos sites dos principais jornais e redescodigo 1xbetTV na manhã desta quinta-feira, e assumiu arescodigo 1xbetescândalo ao ser compartilhado no Twitter com a hashtag #lochtegate, referência à Ryan Lochte, estrela da natação americana e pivô do episódio.
A Polícia Civil do Rio desconfia da versão dos nadadores, que disseram ter sido assaltados na madrugadacodigo 1xbetdomingo por homens que se identificaram como policiais, após deixarem uma festa na região da Lagoa Rodrigocodigo 1xbetFreitascodigo 1xbetum táxi rumo à Vila dos Atletas.
Diantecodigo 1xbetpossíveis inconsistências nos depoimentoscodigo 1xbetLochte ecodigo 1xbetJames Feigen, a Justiça expediu ordens para apreender os passaportes dos dois. Lochte, contudo, já havia deixado o Brasil, e Feigen não foi localizado na Vila dos Atletas. Bentz e Conger ainda não haviam prestado depoimentos, daí a ação policial.
"Brasil retira nadadores americanoscodigo 1xbetvoo para casa", foi o destaque do jornal The New York Times.
"A ideia que atletas tão destacados poderiam ser roubados por policiais durante a Olimpíada causou um enorme constrangimento ao Brasil, enfatizando preocupações sobre abrigar os Jogoscodigo 1xbetuma cidade infestada pelo crime como o Rio", afirma o jornal.
"Mas questionamentos sobre os depoimentos dos americanos à polícia transformaram esse constrangimentocodigo 1xbetraiva, com muitos brasileiros especulando se os atletas mentiram sobre o episódio e prejudicaram a reputaçãocodigo 1xbetseu país."
O diário considera ainda que o caso criou um "teste significativo" para a nova relaçãocodigo 1xbetcolaboração entre oficiaiscodigo 1xbetsegurança brasileiros e americanos, que segundo a publicação trabalharamcodigo 1xbetconjunto para aprimorar a capacidade do Brasilcodigo 1xbetenfrentar eventuais ações terroristas.
"Mas na quarta-feira à noite, oficiais americanos pareciam estar no escuro sobre a detençãocodigo 1xbetConger e Bentz", informou.
"Presos no Brasil: dois nadadores olímpicos americanos retiradoscodigo 1xbetaviãocodigo 1xbetmeio a investigação sobre casocodigo 1xbet'assalto'; impedidoscodigo 1xbetsair", foi a manchete da rede Fox News, que apontou "crescente tensão entre autoridades brasileiras e os nadadores americanos sobre a históriacodigo 1xbetconstantes mudanças sobre o suposto assalto".
Para Dan Abrams, consultor jurídicocodigo 1xbetrede americana ABC, a investigação no Brasil adquiriu contornos políticos. "Se uma pessoa comum tivesse feito um registrocodigo 1xbetocorrência, eles não estariam retirando possíveis testemunhascodigo 1xbetum avião."
Crítica e ironia
Colunistacodigo 1xbetesportes do USA Today, o maior jornalcodigo 1xbetcirculação nos Estados Unidos, Nancy Armour fez uma sériecodigo 1xbetduras - e ácidas - críticas à atuação das autoridades brasileiras no caso.
"A coisa mais esperta que Ryan Lochte fez foi sair da cidade", escreveu.
A colunista diz que "o campeão olímpico por 12 vezes (Lochte) e seus colegas estão sendo tratados como se tivessem parado no alto do Cristo Redentor e mostrado o dedo para todo o Brasil".
Ela diz que a polícia brasileira "não é exatamente conhecida pelacodigo 1xbetcontenção ou confiabilidade", e afirma que os nadadores foram impedidoscodigo 1xbetdeixar o país porque "elevar o caso a esse nívelcodigo 1xbetcrime capital é algo visto como apropriado no Brasil".
"É o equivalente a (tomar) um corte por papel como uma amputação. Mentir para a polícia é ruim. A polícia mentir é uma diferençacodigo 1xbetopinião", escreveu, com ironia, a colunista, para quem a polícia do Rio "deveria ter maiores preocupações"codigo 1xbetuma cidade "onde o crime nas ruas é desenfreado e bairros inteiros são dominados por traficantes ou gangues".
Armour também questiona as versões que autoridades ligadas aos Jogos do Rio deram para o episódiocodigo 1xbetque um ônibus com jornalistas e voluntários foi atacado (a versão oficial apontou que o veículo foi alvocodigo 1xbetpedras, mas testemunhas disseram considerar que foram tiros) e para o fatocodigo 1xbeta águacodigo 1xbetuma das piscinas da Olimpíada ter ficado verde.
Redes sociais
Nos EUA, a reação ao caso nas redes sociais variou,codigo 1xbetgeral, entre críticas ao Brasil e comentários irônicos sobre a situação dos atletas.
"Mensagem velada da polícia do Rio: se for roubado à mão armada, não faça a denúncia, ou faça sob seu próprio risco", escreveu um usuário.
"O casocodigo 1xbetRyan Lochte foi um desastrecodigo 1xbetrelações públicas para o Brasil, mas daí a polícia deteve dois nadadores olímpicos no aeroporto, então ajudou muito", foi o comentário irônicocodigo 1xbetHenry Mance, repórter do jornal britânico Financial Times.
Tabloides americanos também dedicaram manchetes ao caso. Para o New York Post, trata-secodigo 1xbetum novo "Watergate", uma brincadeira com a palavra "água" e o maior escândalo político da história do país, que culminou com a renúncia do presidente Richard Nixoncodigo 1xbet1974.