'Esporte não oficial': como febre da trocajogos que realmente dao dinheirobroches trouxe veteranos das Olimpíadas ao Rio:jogos que realmente dao dinheiro

Legenda do vídeo, A batalha pelas ‘medalhas não oficiais’ da Olimpíada

"Hoje é realmente um esporte olímpico não oficial. Basta ver a quantidadejogos que realmente dao dinheiropessoas aqui."

Desde as 09h até cercajogos que realmente dao dinheiro23h,jogos que realmente dao dinheirofato, o movimento nas mesas onde ficam Davids e outros colecionadores estrangeiros não para.

Tradição

Eles conseguem seus adereços junto a delegações, patrocinadores e veículosjogos que realmente dao dinheirocomunicação internacionais - que distribuem os acessórios para marcar presença nos Jogos.

A distribuição é gratuita, mas como as fontes são muitas, os colecionadores veteranos se reúnem num "mercado paralelo" para trocá-los.

Crédito, BBC Brasil

Legenda da foto, Colecionadorjogos que realmente dao dinheiro72 anos foi a todos os Jogos Olímpicosjogos que realmente dao dinheiroinverno ejogos que realmente dao dinheiroverão desde 1988jogos que realmente dao dinheirobuscajogos que realmente dao dinheirobroches oficiais

"Os mais valiosos são os oficiais da Rio 2016. Primeiro os das delegaçõesjogos que realmente dao dinheirocada países, depois os dos veículosjogos que realmente dao dinheirocomunicação,jogos que realmente dao dinheiroseguida qualquer um que tenha os mascotes e, por último, os dos patrocinadores", explica Davids.

O canadense mergulhou na onda dos pinsjogos que realmente dao dinheiro1988, quando os Jogosjogos que realmente dao dinheiroInverno foram parajogos que realmente dao dinheirocidade, Calgary, no Canadá.

"Eu já estava no negóciojogos que realmente dao dinheirocolecionáveis, e no início esse era apenas mais um para mim. Mas gostei e faço isso desde então. E agora estoujogos que realmente dao dinheiroCopacabana, num dia ensolarado, sabe?"

Com ele, está o grego Jannis Joannidis, um amigo que fezjogos que realmente dao dinheiroAtenas 2004. Agora, os dois viajam juntosjogos que realmente dao dinheiroquatrojogos que realmente dao dinheiroquatro anos, e passam os dias provocando um ao outro - e negociando com os clientes.

"Ainda tenho amigos que conhecijogos que realmente dao dinheiro1987, antes da Olimpíadajogos que realmente dao dinheiroCalgary, por causa dos pins. E vou fazendo mais amigos pelo caminho. É meu hobby agora", diz Davids.

O câmbio dos pins é flutuante: os que vêmjogos que realmente dao dinheiropatrocinadores podem ser trocados pelosjogos que realmente dao dinheirooutras empresas ou algunsjogos que realmente dao dinheiroedições passadas dos Jogos Olímpicos, que já circulam há mais tempo.

Já para conseguir os pins dos países pode ser preciso desembolsar maisjogos que realmente dao dinheiroum broche menos valioso. Especialmente se o paísjogos que realmente dao dinheiroquestão tiver uma delegação pequena - isso significa que menos exemplares do adereço estarão circulando.

'Give me pin, please!'

Entre atletas, membrosjogos que realmente dao dinheirocomitês, voluntários e funcionários da organização dos Jogos a trocajogos que realmente dao dinheirobroches é, desde Paris 1924, uma tradição olímpica, segundo o comitê Rio 2016.

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Legenda da foto, Voluntários brasileiros desfilam com credenciais carregadasjogos que realmente dao dinheiro'pins': quanto mais cheias, mais sucesso fazem entre colegas

Nos anos 1980, o mercado paralelo foi oficializadojogos que realmente dao dinheiroLake Placid ejogos que realmente dao dinheiroLos Angeles surgiu o primeiro centro organizadojogos que realmente dao dinheirotroca, que atraía maisjogos que realmente dao dinheiro10 mil pessoas por dia.

A cada dois anos, voluntários como a universitária carioca Luanda Fragoso,jogos que realmente dao dinheiro19 anos, contraem a "febre do pin" e se juntam ao movimento olímpico paralelo.

"É o nosso 'mercado negro'. Às vezes a gente nem diz um 'oi, tudo bem'. Já vamos olhando a credencial e dizendo 'Quanto pin! Vamos trocar?'. Ou então 'eu pego água para você se você me der um pin. E assim flui", explica à BBC Brasil.

"Eu era completamente leiga nisso, não tinha trazido nenhum. Aí ganhei o primeiro, comecei a fazer trocas e fui crescendo no mercado do pin. No início, trocava pela conversa, por um sorriso, por um favor - brincando, claro, mas se rolasse um pin, ótimo."

Seu colega Jhonatas Gomes, um atorjogos que realmente dao dinheiro21 anos, diz que a troca já teve ao menos um efeito educativo, para além do acúmulojogos que realmente dao dinheirobroches. "Eu não falo inglês, mas já aprendi algumas coisas: 'You have pin for me? Give me pin please!'."

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Legenda da foto, Espanhol tirou fériasjogos que realmente dao dinheirotrabalho como garçom para manter tradiçãojogos que realmente dao dinheirotrocajogos que realmente dao dinheirobroches na Olimpíada

'Caíram dentro'

No ponto informaljogos que realmente dao dinheirotroca e vendajogos que realmente dao dinheirocolecionáveisjogos que realmente dao dinheiroCopacabana, comerciantes brasileiros também se surpreenderam com a febre do pin.

"É um fenômeno. O pessoal daqui caiu dentro. Tem uns que nem perguntam preço, chegam pedindo três, quatro, cinco e saem levando", diz à BBC Brasil o pernambucano Ezequiel Cesar,jogos que realmente dao dinheiro50 anosjogos que realmente dao dinheiroidade e 40 deles no Rio.

Cesar, um dos poucos brasileiros presentes, está ali para trocar e vender as moedasjogos que realmente dao dinheiroum real especiais da Rio 2016 - cada uma delas sai por R$ 10.

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Legenda da foto, 'Câmbio'jogos que realmente dao dinheiropins flutua a depende do valor e da raridadejogos que realmente dao dinheiroacessório

"Agora, no fim da Olimpíada, a venda das moedas já está fraca, porque quem compra é estrangeiro e eles já têm. Mas os pins, não. As bancas aqui ficam cheias todo dia, toda hora", afirma.

A venda, tantojogos que realmente dao dinheiropins quantojogos que realmente dao dinheiromoedas, é tratada com certo pudor pelos estrangeiros, que dizem ser principalmente colecionadores.

No entanto, a maioria deles compra broches genéricos da Olimpíadajogos que realmente dao dinheiroseus paísesjogos que realmente dao dinheiroorigem - ou faz os seus próprios - para conseguir os mais raros no Rio e pagar pela jornada.

Em Copacabana, eles cobramjogos que realmente dao dinheiroR$ 15 a R$ 30, a depender do valor do acessório. E se dividemjogos que realmente dao dinheiroturnos e alguns chegam a dormir no local para assegurar seu ponto nas mesasjogos que realmente dao dinheiromadeira.

"Em Londres, não me deixavam vender, mas aqui vendo alguns porque a viagem é muito cara. Não vou ganhar dinheiro, mas se puder ao menos cobrir a viagem, melhor", diz à BBC Brasil o espanhol Daniel García,jogos que realmente dao dinheiro26 anos, que é garçomjogos que realmente dao dinheiroMadrid.

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Legenda da foto, Estrangeiros dizem preferir trocar broches, mas alguns fazem vendas para cobrir custosjogos que realmente dao dinheiroviagem ao Rio

Ele veio ao Rio com o amigo Sergio González,jogos que realmente dao dinheiro33 anos, que está na quinta olimpíada. Para González, que começou a colecionar broches na infância, durante a "febre do pin"jogos que realmente dao dinheiroBarcelona 1992, os exemplares mais valiosos também são o passaporte para a entrada nas arenas olímpicas. Desta vez, como espectador.

"Tenho ingressos para todos os dias, muita gente troca os pins por eles. Falei com um executivo da NBC (redejogos que realmente dao dinheiroTV americana) que me prometeu ingressos para a finaljogos que realmente dao dinheirobasquete. Vamos ver se ele volta aqui mesmo."