Turista é preso como cambista ao vender ingressossport bet mobileparentes que, por medo da zika, desistiram da Rio 2016:sport bet mobile
Ele diz que tentava vender dois ingressos por um valor menor do que os comprou quando foi abordado por dois policiais à paisana. Primeiro achou que se tratavasport bet mobileum assalto e chegou a chamar policiais militares para ajudá-lo. Não adiantou - foi levado para uma unidade policial.
"Me assustei. A abordagem foi muito agressiva. Eles se irritaram porque não acreditei que eram da polícia", relatou à BBC Brasil na manhã desta terça, enquanto se deslocava até o Parque Olímpico.
O americano conta que passou seis horas tentando explicar por que tinha tantos ingressos. Foi assistido por um defensor público e sentousport bet mobilefrente a uma juíza. Disse quesport bet mobileesposa e os filhos desistiramsport bet mobileassistir aos eventos com medo da epidemiasport bet mobilezika.
Evidências
Mas o que salvou McLean mesmo foi uma reportagemsport bet mobilejornal, apontam ele e a decisão da juíza que lhe eximiusport bet mobilequalquer tiposport bet mobilepunição.
Ele tinha ido a Brasília assistir ao jogosport bet mobilefutebol feminino entre os EUA e a Suécia. Lá, deu entrevista ao Correio Braziliense relatando exatamente o receio da famíliasport bet mobilerelação ao zika.
Além das declarações, tevesport bet mobilefoto publicada - e isso se transformou na melhor provasport bet mobileque saiu do Texas para curtir os Jogos do Rio, e não para faturar como cambista.
"A juíza disse que essa era a melhor evidência que alguém poderia apresentar. Me falou ainda que eu poderia vender meus ingressos, desde que fosse a um valor igual ou menor ao que paguei", disse o americano, enquanto tentava vender algunssport bet mobileseus ingressos extra ainda no BRT (ônibus rápido) nesta terça.
Para a sorte dele, tinha tirado, com o celular, uma foto da reportagem publicada. "Tiro fotosport bet mobiletudo", diz McLean.
'Herói da minha noite'
Uma das fotos que o americano faz questãosport bet mobilemostrar é a do defensor público Paulo Vinicius Cozzolino.
"Ele foi o herói da minha noite. Falava inglês e me defendeu bem. Falo mal português, mas vi que ele se empenhou diante da juíza", relata McLean, que foi liberado sem receber nenhum tiposport bet mobilepunição.
Cozzolino explica que a estratégia adotada pelo americano -sport bet mobilerevender ingressos pelo mesmo preço ou mais barato - não é crime, "pois não se enquadra como prática reiterada com a finalidadesport bet mobilelucro. O problema é que muita das vezes é a palavra do agente policial contra a do turista".
O defensor diz à BBC Brasil, por e-mail, que ele e seus colegas estão indosport bet mobileforma voluntária às arenas olímpicas, para atender o público que tenha problemas parecidos (ou não) aosport bet mobileMcLean.
"A impressão, realmente, é que o maior númerosport bet mobilecasos está ligado à práticasport bet mobilecambismo, muitas vezes qualificado assimsport bet mobileforma equivocada pelos agentes policiais. Há casos, no entanto,sport bet mobiletoda ordem. Desde problemas relacionados à defesa do consumidor, referente a ingressos com problemas,sport bet mobileque estão sendo feito acordos com os responsáveis pela organização dos jogos, até os relacionados à defesa criminal", explica Cozzolino.
McLean conta que, além dele, outro turista estrangeiro foi levado para a mesma unidade policial. "O canadense me disse que chegaram a mostrar uma arma para ele."
Na manhã desta terça, o americano lamentava o fatosport bet mobileter perdido o jogosport bet mobilevôleisport bet mobilepraia entre EUA e Brasil esport bet mobileter passado aperto na delegacia. E, apesar da assistência do defensor público, dizia estar decepcionado com a polícia.
"Agora estou com medo dos ladrões, da polícia, da zika e do terrorismo", disse antessport bet mobilesubir pela passarela que leva ao Parque Olímpico na Barra erguendosport bet mobileplaquinha na qual oferecia seus ingressos extras.