Morte fora do Maracanã na abertura dos Jogos colocapokerkingsxeque esquemapokerkingssegurança:pokerkings

Para ele, o reforço policialpokerkingsforma ostensivapokerkingstornopokerkingsáreas específicas deveria ser capazpokerkingscoibir ações do tipo.

"O RiopokerkingsJaneiro convive com o maior índicepokerkingsroubopokerkingsruapokerkingsquase 20 anos, é claro que é um problema complexo. Mas a ideiapokerkingsse ter um mega esquema como esse é que ele funcione para evitar assaltos, ao menos nas regiões estratégicas, e, se isso não está acontecendo, há um problema. Algo precisa ser revisto", avalia.

João Trajano Sento-Sé, doutorpokerkingsCiência Política e Sociologia e pesquisador da UERJ na áreapokerkingsviolência, acredita que os dois episódios mostram que a operaçãopokerkingssegurança montada para os Jogos não consegue conter os problemas cotidianos do Rio e colocapokerkingsdúvida se o esquema pode realmente evitar episódiospokerkingsroubospokerkingsrua ou latrocínios.

"Não creio que tenha havido falha. Isso só prova que o esquemapokerkingssegurança visa proteger os Jogos, os atletas, as delegações, mas que nem tem a pretensãopokerkingsevitar os problemas cotidianos do RiopokerkingsJaneiro, como o latrocínio. As duas pessoas que morreram são cariocas, moradores da cidade, que teriam morrido antes, durante ou depois da Olimpíada, da mesma forma", diz.

Porpokerkingsvez, Michel Misse, professorpokerkingsSociologia e Antropologia da UFRJ, avalia que os incidentes não poderiam ter sido evitados.

"O roubopokerkingsrua no Rio é como o terrorismo na Europa. É um tipopokerkingsação imprevisível, e não adianta o quão forte seja o esquemapokerkingssegurança, isso não vai ser evitado. Mas não creio que coloquepokerkingsxeque a operação como um todo", diz.

Susto, tiros e morte fora do Maracanã

Segundo a agênciapokerkingsnotícias Associated Press, voluntários e outros espectadores que deixavam a cerimônia pouco após a meia noitepokerkingssexta-feira ouviram tiros e tiveram que se esconder atráspokerkingscarros para se protegerem.

Pouco depois, viram um corpo ensanguentado no chão e um homem fugindopokerkingsum carro próximo a um estacionamentopokerkingsuma universidade, ao lado do estádio.

As imagens do jovem ensanguentado junto a uma bicicleta sendo atendido por uma ambulância foram divulgadas pelas agênciaspokerkingsnotícias internacionais, mas, até o momento, não tiveram grande repercussão na mídia nacional.

As circunstâncias do crime ainda não foram esclarecidas. Relatos iniciais apontam que o responsável pelos disparos seria um policial à paisana que reagiu a uma tentativapokerkingsassalto e acabou matando um jovempokerkings22 anos.

O incidente teria ocorrido nas imediações da esquina da rua São Francisco Xavier com a rua Felipe Camarão, a menospokerkings1km do Maracanã.

Testemunhas ouvidas pela BBC Brasil e que não quiseram se identificar confirmaram o relato dizendo ter ouvido tiros ao deixar o estádio e visto o corpo.

Em nota, a DelegaciapokerkingsHomicídios (DH), que investiga o caso, confirmou a morte e informou à BBC Brasil que uma perícia detalhada foi realizada.

"As primeiras informações obtidaspokerkingsinvestigação minuciosa iniciada no local apontam que o suspeito praticava assaltos quando um policial militarpokerkingsoutro Estado, trabalhando na segurança da Olimpíada, teria reagido baleando-o."

Os policiais civis, militares e bombeirospokerkingsoutros Estados que atuam na segurança das instalaçõespokerkingscompetição dos Jogos integram a Força Nacional. Os que estavampokerkingsfolga puderam tentar assistir ao show no estádio na noitepokerkingssexta-feira.

Consultados pela BBC Brasil, membros da Força Nacional atuando no Rio e que não quiseram se identificar deram outra versão do caso.

"Era um delegadopokerkingsPolícia Civil do Distrito Federal que estavapokerkingsfolga no RiopokerkingsJaneiro e reagiu ao assalto, matando o jovem. Ele não é da Força Nacional e não está trabalhando na segurança das Olimpíadas", disse um deles.

A DH não confirmou a versão e diz que aguarda investigações para dar mais detalhes.

Praça Mauá

O dia da abertura olímpica já havia começado com más notícias na região da Praça Mauá, outro ponto do Rio que deve receber turistas, voluntários, atletas e jornalistaspokerkingstodo o mundo durante os Jogos.

A arquiteta Denise Ribeiro Dias,pokerkings51 anos, dirigia na Via Binário, na Zona Portuária, por voltapokerkings9h desta sexta-feira, na altura da estação Santo Cristo do VLT (bonde moderno), num dos acessos ao Boulevar Olímpico, quando foi abordada por três jovenspokerkingstentativapokerkingsassalto.

Ela foi morta com um tiro na nuca. Dois suspeitos conseguiram fugir e se esconder num galpão abandonado que pertenceria ao TribunalpokerkingsJustiça, mas um terceiro,pokerkings20 anos, foi encontrado com uma pistola e presopokerkingsflagrante.

Segundo o jornal O Globo, o trio tentou roubar o carro da arquiteta ao fugirpokerkingsuma operação do Bope no Morro da Providência, distante pouco maispokerkings1km do Palácio do Itamaraty, que sediaria mais tarde uma recepção para chefespokerkingsEstado que vieram ao Rio para a abertura da Olimpíada.

Tanto o Morro da Providência quanto o Morro da Mangueira, nas imediações do Maracanã, foram alvospokerkingsoperações da polícia na sexta-feira para garantir a segurança da abertura olímpica.

A BBC Brasil entroupokerkingscontato com a secretaria extraordináriapokerkingsSegurançapokerkingsGrandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, e a secretariapokerkingsSegurança do Estado do RJ, que repassaram o assunto à DH e disseram que não acrescentariam comentários.

À agênciapokerkingsnotícias Associated Press, o diretorpokerkingscomunicações do Comitê Rio 2016, Mario Andrada, disse que checaria o caso mas que não tinha "nenhuma informação sobre nenhum tiroteio do ladopokerkingsfora ou próximo ao estádio na noitepokerkingsontem".