A triste história por trás das 'visitas'baixar o aplicativo lampionsbetanimais a instalações olímpicas no Rio:baixar o aplicativo lampionsbet
A região é monitorada por um grupobaixar o aplicativo lampionsbetbiólogos que já fez imagensbaixar o aplicativo lampionsbetanimais como o jacaré-de-papo-amarelo, ameaçadobaixar o aplicativo lampionsbetextinção, nadandobaixar o aplicativo lampionsbetesgotos, descansando sobre o lixo flutuante e até com saco plástico preso no pescoço.
Relatosbaixar o aplicativo lampionsbetjacarés e cobras nadandobaixar o aplicativo lampionsbetpiscinas e rastejandobaixar o aplicativo lampionsbetquintaisbaixar o aplicativo lampionsbetcondomínios também não são incomuns naquela área.
Perdabaixar o aplicativo lampionsbetespaço
De acordo os especialistas, essas espécies perderam parte do habitat natural após o avanço imobiliário e agora estão procurando um novo lugar para viver.
A perdabaixar o aplicativo lampionsbetespaço e a devastação não são novidade. Os biólogos afirmam que o processo começou a ficar mais grave há 30 anos e atingiu agora um nível crítico, atingindo diversos animais.
"O uso irregularbaixar o aplicativo lampionsbetterra ou mau planejamento causou imensos prejuízos também para pequenos animais como caranguejos, aves, peixes e insetos que afetam toda a cadeia", afirma a geóloga Silma Cardosobaixar o aplicativo lampionsbetSanta Maria, que trabalha na conservação da área, à BBC Brasil.
Embora a presença desses animais na vizinhança das arenas seja motivobaixar o aplicativo lampionsbetpreocupaçãobaixar o aplicativo lampionsbetambientalistas e da imprensa internacional, a gerentebaixar o aplicativo lampionsbetSustentabilidade, Acessibilidade e Legado da Rio 2016, Tania Braga, minimiza os riscos.
Quando,baixar o aplicativo lampionsbetoutubro do ano passado, uma assistente a alertou sobre um vídeo que mostrava um jacaré nas proximidades do Campobaixar o aplicativo lampionsbetGolfe Olímpico, ela apenas abriu um sorriso.
Em entrevista à BBC Brasil, Tania Braga afirma que essas "visitas" eram previstas.
"Para mim, era uma validação do trabalho que tínhamos feito para promover uma convivência harmoniosa com a fauna nos arredores das instalações olímpicas", afirmou.
"Não vi isso como um problema, mas sim um sinalbaixar o aplicativo lampionsbetque estávamos cumprindo a missãobaixar o aplicativo lampionsbetrecuperação ambiental da área", conta Tânia, referindo-se ao fatobaixar o aplicativo lampionsbeto terreno do campo ter anteriormente abrigado uma antiga fábricabaixar o aplicativo lampionsbetcimento par depois se tornar uma instalação olímpica.
Carta branca
No Parque Olímpico da Barra, a construçãobaixar o aplicativo lampionsbetuma cercabaixar o aplicativo lampionsbetsegurança para evitar a entradabaixar o aplicativo lampionsbetinvasores humanos servebaixar o aplicativo lampionsbetobstáculo para os jacarés. O maior riscobaixar o aplicativo lampionsbetcontato imediato por lá, no entanto, atende pelo nomebaixar o aplicativo lampionsbetQuero-Quero - uma pequena ave que não faz cerimônia para colocar seus ovosbaixar o aplicativo lampionsbetlocais próximos à passagem do público e pode fazer ainda menos para bicar curiosos.
Tania Braga afirma que nem por isso os animais têm carta branca para passear pelas arenas olímpicas. As instalações contam com gestores ambientaisbaixar o aplicativo lampionsbettempo integral para monitorar possíveis casosbaixar o aplicativo lampionsbetaproximação que, segundo ela, são pontuais.
"Se houver necessidadebaixar o aplicativo lampionsbetresgatebaixar o aplicativo lampionsbetanimais, contamos com equipes profissionais que possam levá-los para um local seguro. Nosso objetivo nunca foi separar a presença do animal, mas gerenciá-labaixar o aplicativo lampionsbetforma que pudéssemos protegê-los e dar visibilidade para que visitantes possam conhecer e admirar", completa.
A dirigente afirma ainda que há placas avisando os visitantes sobre a presença dos animais.
Para o biólogo Izar Aximoff, "a expansão urbana carioca devastou o habitat natural dessas criaturas". Antes uma cidade considerada verde, na metrópole hoje existem poucos remanescentes florestais."As pessoas passaram a morar cada vez mais próximo e às vezes dentrobaixar o aplicativo lampionsbetonde os animais vivem. Na verdade, nós é que invadimos o território deles", concluiu.
Recuperação
A geóloga Silma Cardosobaixar o aplicativo lampionsbetSanta Maria também faz parte do projeto Corredor Verde do Recreio, que desenvolve açõesbaixar o aplicativo lampionsbetrecuperação ambiental na região da Barra da Tijuca, como o plantiobaixar o aplicativo lampionsbetárvores nativas na região e recuperaçãobaixar o aplicativo lampionsbetpontosbaixar o aplicativo lampionsbetdescartebaixar o aplicativo lampionsbetlixo. Mas, para ela, a participação dos moradores é um dos principais fatores para que o projeto tenha sucesso.
"É essencial o apoio da sociedade apoderando-se num exercíciobaixar o aplicativo lampionsbetcidadania da natureza e do ambiente cultural onde reside. Chegamos a um nível muito crítico. Ver animais perdendo seu espaço e tendobaixar o aplicativo lampionsbetir buscar seu alimento no esgoto é muito triste", afirma Maria.
Essa reportagem faz parte da série Hidden Rio - Rio Escondido, produzida pela BBC Brasilbaixar o aplicativo lampionsbetinglês para o BBC World Service, que revela alguns dos extraordinários e menos conhecidos aspectos da cidade-sede dos Jogos 2016.