As cidades-fantasma da Polônia que esperam reviver graças ao Brexit:roleta do brasileirão

Monki
Legenda da foto, Monki, no nordeste da Polônia, é uma das cidades-fantasma que perderam jovens para outros países da UE

Mas agora que o divórcio estároleta do brasileirãoandamento, alguns vêem na Brexit uma oportunidade.

"Neste momento, a Polônia tem um problema demográfico", diz Przemyslaw Biskup, especialistaroleta do brasileirãointegração europeia na Universidaderoleta do brasileirãoVarsóvia.

"Não seria tão ruim que os compatriotas voltassem: nosso mercadoroleta do brasileirãotrabalho está se tornando mais e mais famintoroleta do brasileirãofuncionários. Essas pessoas trariam para Polônia novas experiências, novas habilidades e novas qualificações".

Muitos habitantesroleta do brasileirãoMonki aproveitaram a adesão à UE,roleta do brasileirão2004, para deixar a Polônia
Legenda da foto, Muitos habitantesroleta do brasileirãoMonki aproveitaram a adesão à UE,roleta do brasileirão2004, para deixar a Polônia

Eles voltarão?

Até agora, a tendência indicava que os poloneses que se mudaram para o Reino Unido estavam mais propensos a levar o restoroleta do brasileirãosuas famílias do que voltar para a Europa Central.

Após o Brexit, começa a haver indicídiosroleta do brasileirãopoloneses que voltam para casa para viver mesmoroleta do brasileirãolocais com poucas oportunidades econômicas, como Podlaskie.

Na praça principal da remota cidade históricaroleta do brasileirãoTykocin, no nordeste da Polônia, Kamil Swietorzecki dirige um café que atende turistas que vão visitar a sinagoga do século XVII ou um casteloroleta do brasileirão600 anosroleta do brasileirãoidade nas proximidades.

Tykocin

Crédito, Thinkstock

Legenda da foto, O Kamil Swietorzecki, que voltou para a Polônia, fica na pitoresca praça principalroleta do brasileirãoTykocin

"Eu me mudei para o Liverpool quando tinha 21 anos e trabalhei nas cozinhasroleta do brasileirãovários lugares", diz . "O objetivo era ganhar dinheiro para voltar e empreender aqui."

No entanto, históriasroleta do brasileirãoretorno como aroleta do brasileirãoSwietorzecki ainda são uma raridade na Polônia.

"A tragédiaroleta do brasileirãopequenas cidades"

Kasia é uma mulherroleta do brasileirão60 anos que vive na "cidade fantasma"roleta do brasileirãoMonki, no nordeste do país.

Tal é a desconfiança gerada pela influência estrangeira que não aceita dar seu nome completo à BBC, mas se mostra eloquente ao opinar sobre a imigração.

"A tragédiaroleta do brasileirãopequenas cidades é que os idosos não podem seguir a tendência da globalização e tirar pleno proveito das novas tecnologias. E os jovens decidem ir para as grandes cidades e trabalharroleta do brasileirãograndes corporações", diz.

Kamil Swietorzecki
Legenda da foto, Kamil Swietorzecki mudou-se para a Grã-Bretanha quando tinha 21 anos, mas agora retornou à Polônia para empreender

Apesarroleta do brasileirãoser um diaroleta do brasileirãotrabalho normal, as únicas pessoas no centroroleta do brasileirãoMonki são poucas mulheres idosas sentados nas portasroleta do brasileirãosuas casas, fumando.

Kasia pensa que a culpa por esta desolação é a adesão da Polônia à UEroleta do brasileirão2004.

"As coisas mudaram muito. É como um deserto. Você dirige ao longo das cidades e não vê ninguém. As pessoas vão para outros países para ganhar dinheiro e deixam esses lugares vazios".

Monki
Legenda da foto, Enquanto a Polôniaroleta do brasileirãogeral foi favorecida pela adesão à UE, povos como Monki ficaram praticamente vazios

Da URSS à União Europeia

Apesar das dificuldades econômicas locais, a Polôniaroleta do brasileirãogeral foi favorecida com a entrada na UE.

O país passouroleta do brasileirãouma sociedade pós-soviética para um economia forte, moderna, tão resistente que se tornou o único país da UE a não mergulharroleta do brasileirãorecessão após a crise financeiraroleta do brasileirão2008.

Isso, combinado com o fatoroleta do brasileirãoque seu produto interno bruto ter dobradoroleta do brasileirãopouco maisroleta do brasileirãoduas décadas, levaram a Polônia a ser conhecida como o "milagre econômico".

Só os poloneses que moram no Reino Unido, por exemplo, enviam ao país maisroleta do brasileirãoum bilhãoroleta do brasileirãoeuros por ano.