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'Extremistas defendem seus egos, não lei islâmica', diz líder muçulmano brasileiro:estrelabet com ptb
Estas pessoas estariam mais vulneráveis a este discurso "porque há um 'glamour'estrelabet com ptbser perseguido".
"Dá statusestrelabet com ptb'guerreiro contra o sistema', dizer que persegue os Estados Unidos. Eu acho que as pessoas procuram isso daí, na realidade. Procuram preencher um vazio com uma oportunidadeestrelabet com ptbvirar mártir."
"Existe (no islamismo) até uma ética para defender aquiloestrelabet com ptbque se acredita. E o que eles estão fazendo é fora da ética, fora do islamismo."
O sheik diz conhecer um dos suspeitos presos pela Polícia Federal, e a notíciaestrelabet com ptbseu envolvimento foi preocupante.
"Um deles frequentava nossa mesquita e outrasestrelabet com ptbSão Paulo. Nunca falou nada sobre assuntos do tipo, Síria, nada. Mas aí entra num grupo dessesestrelabet com ptbbate-papo e acaba sendo qualificado como terrorista", lamenta.
"Muitas dessas pessoas vão tirar suas dúvidas sobre o Islã na internet e acabam seguindo pessoasestrelabet com ptbfora, que não conhecem. Quer saber o que é certo e errado? Pergunte para o sheik daestrelabet com ptbcomunidade. Não siga pessoas desconhecidas."
"Não se deve confundir o Islã com tudo isso. As mesquitas são abertas, os sheiks falam português e são acessíveis. Estamos todos juntos contra a violência e contra o terrorismo."
Preconceito
Em entrevista coletiva na quinta-feira, o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, disse que a célula era "absolutamente amadora" e que nunca fez contato direto com o Estado Islâmico.
O grupo extremista, que atua principalmente na Síria e no Iraque, reivindicou a autoriaestrelabet com ptbdiversos ataques cometidos recentemente por indivíduosestrelabet com ptbpaíses como Estados Unidos, França e Alemanha. O sheik diz não duvidarestrelabet com ptbque poderiam tentar algo semelhante no Brasil.
"Como trata-seestrelabet com ptbuma organização terrorista, eles são capazesestrelabet com ptbtudo. Se fizeram o que fizeram na França, são capazesestrelabet com ptbtudo. Mas não acredito que brasileiros, pessoas normais, fariam isso (um ataque terrorista). Quem faz isso é criminoso, cometeria qualquer crime."
A prisão dos dez brasileiros, diz Rodrigues, expõe a comunidade muçulmana brasileira a mais desconfiança e preconceito.
"O preconceito está aumentando. Hoje mesmo, ao meio-dia, minha esposa foi ao mercado com meus filhos e as pessoas ficavam dizendo 'saiestrelabet com ptbperto que ela vai explodir' e 'olha lá os terroristas'. Imagina, chamar uma criançaestrelabet com ptbterrorista."
Rodrigues, que se converteu-se ao Islã quando ainda era um adolescenteestrelabet com ptbfamília católicaestrelabet com ptbPorto Alegre. E diz ter passado "por todas essas fases que os brasileiros convertidos enfrentam: querer construir uma mesquita, ir para um país árabe, islamizar o mundo árabe, querer ser revolucionário".
Hoje, ele usa a experiência para aconselhar jovens na mesquita eestrelabet com ptbuma escola islâmica na Vila Carrão, zona leste paulistana, onde ensina.
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