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'Não vou mais ao Rio': Como medobônus sportingbetataques fez alguns brasileiros desistirembônus sportingbettorcer na Olimpíada:bônus sportingbet
Devoluções
Aparentemente, Ivi ebônus sportingbetfamília não são os únicos que tomaram essa decisão. A imprensa brasileira noticiou que os problemasbônus sportingbetsegurança e infraestrutura que rondam os Jogos levaram milharesbônus sportingbetpessoas a desistirembônus sportingbetseus ingressos.
Segundo o jornal O Globo, 50 mil entradas teriam sido devolvidas após o governador interino do Rio, Francisco Dornelles, decretar estadobônus sportingbetcalamidade pública no mês passado.
Já as declarações do prefeito Eduardo Paes à emissora CNN - ele classificou a segurança do Estado como "terrível" - teriam levado à devoluçãobônus sportingbetmais 20 mil,bônus sportingbetacordo com a Veja.
Porbônus sportingbetvez, o jornal O Estadobônus sportingbetS. Paulo noticiou que 40 mil ingressos teriam sido cancelados após a falabônus sportingbetPaes.
À BBC Brasil, o comitê organizador da Rio 2016 disse não reconhecer esses números e afirmou que ingressos não podem ser cancelados, só revendidos por meio do site oficial ou repassados para amigos e conhecidos.
Também informou que os dadosbônus sportingbetseu sistemabônus sportingbetvendas não apontam esses picosbônus sportingbetdevoluções.
'Gota d'água'
Ouvida pela BBC Brasil antes do início dos jogos, a administradorabônus sportingbetempresas Ana Paula Carvalho,bônus sportingbet46 anos, afirmou que ainda não tinha se desfeito dos ingressos para partidasbônus sportingbetbasquete, handebol e vôlei que havia comprado para ela, o marido e os três filhos, mas que já tinha decidido que não iria ao Rio.
"Quando começaram esses atentados, eu e meu marido nos perguntamos se valia a pena correr o risco. Imagina se acontece comobônus sportingbetNice? Você está andando à beira-mar e,bônus sportingbetrepente, vem um louco atirando e passando por cima das pessoas", diz Ana Paula, que conta ter desistidobônus sportingbetvez após a entrevistabônus sportingbetPaes.
"Foi a gota d'água. Se o próprio prefeito do Rio não acredita que há condiçãobônus sportingbetgarantir a segurança do evento, não vamos ser nós que vamos arriscar a nossa vida e abônus sportingbetnossos filhos. Vou guardar os ingressosbônus sportingbetlembrança."
A proteção dos Jogos contra atentados passou a chamar mais atenção neste ano após uma sequênciabônus sportingbetataquesbônus sportingbetcidadesbônus sportingbetdiferentes lugares do mundo, como Jacarta, na Indonésia, Istambul e Ancara, na Turquia, Bruxelas, na Bélgica, Orlando, nos Estados Unidos, Nice, na França, e Munique, na Alemanha.
Em julho o Ministério da Justiça anunciou a prisãobônus sportingbetum grupobônus sportingbetbrasileiros suspeitosbônus sportingbetorganizar um ataque durante os Jogos.
Preocupação
Por meio da página da BBC Brasil no Facebook, alguns leitores admitiram, antes dos jogos, estar preocupados com a segurança do evento.
"Comprei ingressos no ano passado e desistibônus sportingbetir devido à violência no Estado e à chancebônus sportingbetataques terroristas", disse uma leitorabônus sportingbetBelo Horizonte.
"Eu não arriscaria, não por causa da violência comum, mas por riscobônus sportingbetatentado", comentou outro leitor.
Ao mesmo tempo, houve quem minimizasse essa possibilidade.
"O risco é mínimo. O fatobônus sportingbetoutros ataques terem acontecido recentemente vai deixar o Brasilbônus sportingbetolho aberto", afirmou um leitorbônus sportingbetNatal.
"Não vai acontecer nada. Foi a mesma história na Copa do Mundo. Até na França esperaram a Eurocopa acabar para atacarem Nice...", comentou outra leitora.
'Ameaça real'
No iníciobônus sportingbetjulho, o ministro da Justiça, Alexandrebônus sportingbetMoraes, disse que "não há probabilidadebônus sportingbethaver algum ato terrorista" durante os Jogos.
"A possibilidade existe no mundo todo, mas não há a probabilidade. Podem ficar absolutamente tranquilos. Mas trabalhamos como se houvesse", afirmou.
Em outra ocasião, Moraes declarou que o atentadobônus sportingbetNice faz com que haja mais atenção com a segurança do evento, mas disse que "não houve mudançabônus sportingbetpatamar" no riscobônus sportingbetum evento do tipo na Olimpíada.
E,bônus sportingbetentrevista para à Folhabônus sportingbetS. Paulo, o ministro disse que a criminalidade carioca "preocupa mais do que o terrorismo".
No entanto, para Heni Ozi Cuckier, cientista político que já trabalhou no Conselhobônus sportingbetSegurança da ONU e é professorbônus sportingbetrelações internacionais da ESPM, existe uma "ameaça real"bônus sportingbetatentado durante os Jogos.
"O Brasil está na rota do terrorismo não por causabônus sportingbetnacionalidade, etnia ou religião, mas porque vai sediar o maior evento esportivo do mundo. Só o fatobônus sportingbetexistirem pessoas falando sobre isso, como mostram as prisões feitas agora, é uma prova disso", afirmou à BBC Brasil.
"O terrorismo precisabônus sportingbetuma plataforma para suas ações teatrais, e nada melhor que esse grande palco que é a Olimpíada."
No entanto, ele avalia que são pequenas as chancesbônus sportingbetataques a locaisbônus sportingbetdestaque nos Jogos ou aos principais pontos turísticos da cidade.
"As autoridades já sabem há tempos que aeroportos, estádios e lugares como o Cristo Redentor demandam precaução. Por isso, haverá policiamento ostensivo, muitas câmeras e muitas pessoas atentas a algo suspeito. A preocupação maior é com eventos paralelos fora dos lugaresbônus sportingbetcompetição", disse Cuckier.
O especialista vê como "um sinal positivo" as prisões feitas pelo governo brasileiro, mas faz um alerta.
"É bom que nosso monitoramento e inteligência tenham captado esse grupo, mas eles são amadores. Esse tipobônus sportingbettrabalho tem que ser melhor, porque, com o que temos hoje, se houver uma ação mais sofisticada, a situação complica."
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