'Como vou exigir que o policial arrisque a vida se o Estado não paga?', diz Beltrame:jogos de cartas de cassino

Complexo da Mare - AP

Crédito, AP

Legenda da foto, Forçasjogos de cartas de cassinosegurança patrulham o Complexo da Maré, que ainda não conta com UPPs e é um dos locais mais perigosos do Rio

Em entrevista à BBC Brasil e à BBC News no Centro Integradojogos de cartas de cassinoComando e Controle (CICC),jogos de cartas de cassinoonde será gerenciado todo o esquemajogos de cartas de cassinosegurança da Olimpíada, Beltrame comentou a ondajogos de cartas de cassinoviolência que atinge o Rio nos últimos meses e que se intensificou nas últimas semanas, com mais mortes por balas perdidas, arrastõesjogos de cartas de cassinobairros da Zona Sul e da Zona Norte, e o maior númerojogos de cartas de cassinoassaltosjogos de cartas de cassino26 anos, registrado no mêsjogos de cartas de cassinomaio, com quase 10 mil roubos, praticamente 13 a cada uma hora.

Embora não negue que o Rio esteja "em umjogos de cartas de cassinoseus momentos mais difíceis", o secretário rejeita que a situação esteja "forajogos de cartas de cassinocontrole". "Os indicadores tiveram um aumento nos últimos quatro ou cinco meses mas nós temos uma históriajogos de cartas de cassinonove anos e estamos, mesmo na crise, buscando já recuperar a diminuição desses índices, principalmente dos crimes contra a vida", diz.

Beltrame-BBC

Crédito, JEFFERSON PUFF - BBC

Legenda da foto, À frente da segurança pública do RJ há quase dez anos, Beltrame diz que Estado vive umjogos de cartas de cassinoseus 'momentos mais difíceis'

Beltrame diz não ter dúvidasjogos de cartas de cassinoque haverá segurança no Rio durante os Jogos. "Eu posso dizer que as Olimpíadas vão ser tranquilas, que as pessoas podem vir ao Riojogos de cartas de cassinoJaneiro. O Rio está pronto para isso".

Para ele, o motivojogos de cartas de cassinopreocupação é o que vem depois.

"Tenho policiais para serem chamados para trabalhar, mas não sei se vão conseguir nomeá-los. Tenho solicitaçãojogos de cartas de cassinoconcursos públicos para fazer, mas não posso porque não tenho dinheiro. Nós vamos ter que diminuir as incidências criminais dentrojogos de cartas de cassinouma realidade econômica sem perspectivajogos de cartas de cassinomelhora. É uma tarefa difícil", avalia.

Rumo aos 60 anos, o gaúchojogos de cartas de cassinoSanta Maria já se disse cansado do cargo diversas vezes, mas sempre aceitou continuar à frente da segurança pública do Rio. Ele diz que ainda tem "umas coisinhas para fazer", e que vai tentar fazê-las, mesmo sem dinheiro. "Quando eu fizer, eu vou dar a minha missão, o meu período por cumprido."

Veja os principais trechos da entrevista:

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Nas últimas semanas o Riojogos de cartas de cassinoJaneiro tem vivido assaltos, arrastões, mortes por balas perdidas, casosjogos de cartas de cassinomuita repercussão e cenas que remetem a uma época que o carioca já considerava parcialmente superada. Há uma crisejogos de cartas de cassinosegurança no Rio? A situação está forajogos de cartas de cassinocontrole?

jogos de cartas de cassino José Mariano Beltrame - Não, absolutamente não. Ainda ontem nós fechamos os númerosjogos de cartas de cassinojunho e nós estamos no terceiro mês consecutivojogos de cartas de cassinoquedajogos de cartas de cassinohomicídios. Nós temos sim um impacto na segurança pública que é oriundojogos de cartas de cassinouma crise econômica que o Estado vem enfrentando, e isso foi se refletindo na segurança a partirjogos de cartas de cassinomarçojogos de cartas de cassinofunçãojogos de cartas de cassinoalguns programas que nós tínhamos e cujas verbas foram cortadas.

Houve um impacto, mas não se tratajogos de cartas de cassinonada que possa ser classificado como forajogos de cartas de cassinocontrole, ou a situação que nós tínhamos antesjogos de cartas de cassino2007. Basta olhar os números. Os indicadores tiveram um aumento nos últimos quatro ou cinco meses mas nós temos uma históriajogos de cartas de cassinonove anos e estamos, mesmo na crise, buscando já recuperar a diminuição desses índices, principalmente dos crimes contra a vida. Estamos conseguindo com muito sacrifício. Temos problemasjogos de cartas de cassinogerenciamentojogos de cartas de cassinofunção da economia do Estado e do país, mas longejogos de cartas de cassinose ter algo forajogos de cartas de cassinocontrole.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - À frente da segurança do Estado do RJ há quase dez anos, o senhor viu muitas transformações e diferentes situações. Em que momento o Rio está agorajogos de cartas de cassinotermosjogos de cartas de cassinosegurança pública?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Nós estamosjogos de cartas de cassinoum momento difícil. Como é que você vai fazer as coisas com os policiais sem salário? Com os batalhões às vezes sem alimentação? Isso tudo foi sanado agora semana passada, com dinheiro federal, mas não há como dizer que não temos problemas. É claro que temos.

Imagina eu chegar pra você e dizer que você vai receber só meio salário. E a segunda parte? Não sei quando eu vou te pagar. Como é que eu vou exigir que o policial saia para a rua, arrisque a vida e que se comprometa com uma sociedade e com um Estado, se esse Estado não paga? Nós estamos vivendo um dos momentos mais difíceis da segurança pública no Rio.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Estamos a três semanas da Olimpíada. O que pode ser feito antes dos Jogos para segurar a atual ondajogos de cartas de cassinoviolência?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Eu posso dizer que a Olimpíada vai ser tranquila, que as pessoas podem vir ao Riojogos de cartas de cassinoJaneiro. O Rio está pronto para isso. Por quê? Porque nós vamos ter aquijogos de cartas de cassinotornojogos de cartas de cassino40 mil a 50 mil policiais, e com os soldados nos quartéis devemos chegar a pertojogos de cartas de cassino85 mil homens no total. A cidade vai estar muito bem protegida.

Se você andar hoje pelas ruas do Rio você já vai ver outras instituições alinhadas com a segurança pública do Estado, e nós pretendemos chegar até o dia 5jogos de cartas de cassinoagosto com esse número totaljogos de cartas de cassinohomens nas ruas.

Favelas - AP

Crédito, AP

Legenda da foto, Para secretáriojogos de cartas de cassinosegurança do RJ, Estado não cumpriu com compromissosjogos de cartas de cassinolevar serviços e aumentar presença nas favelas com UPP

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Qual é a prioridade do esquemajogos de cartas de cassinosegurança das Olimpíadas?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Para mim sempre foi a questão do terrorismo. Nós fizemos os Jogos Panamericanos,jogos de cartas de cassino2007, depois os Jogos Mundiais Militares, Jornada Mundial da Juventude, Copa das Confederações, Copa do Mundo, e agora vamos fazer a Olimpíada. Sempre, nesses eventos internacionais, nos quais a gente recebe um número grandejogos de cartas de cassinopaíses, a preocupação primeira é a questão do terrorismo. Não tanto pelo Brasil, já que nós não temos uma tradição nisso, mas nós vamos receber países amigos que, infelizmente, são potenciais alvos deste tipojogos de cartas de cassinoação.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Sendo que a crise econômica é um dos motivos da atual situaçãojogos de cartas de cassinointensas dificuldades na áreajogos de cartas de cassinosegurança, o que deve acontecer se a crise se arrastar no Estado e no país? Como será a segurança do Rio após os Jogos?

jogos de cartas de cassino Beltrame - É muito difícil. A gente está preparado para situações bem complicadas. Temos procurado estudar maneirasjogos de cartas de cassinomanter aquilo que se conquistou, mas avançar é muito difícil. Eu tenho policiais para serem chamados para trabalhar, mas não sei se vão conseguir nomeá-los. Eu tenho solicitaçãojogos de cartas de cassinoconcursos públicos para fazer, mas não posso fazer porque não tem dinheiro. Então nós vamos ter que diminuir as incidências criminais dentrojogos de cartas de cassinouma realidade econômica sem perspectivajogos de cartas de cassinomelhora. É uma tarefa difícil.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Segundo o ISP (Institutojogos de cartas de cassinoSegurança Pública), o Rio tem agora o maior índicejogos de cartas de cassinoassaltosjogos de cartas de cassinoruajogos de cartas de cassino26 anos. Foram 10 mil só no mêsjogos de cartas de cassinomaio, jogos de cartas de cassino 13 roubos a cada hora jogos de cartas de cassino . Como enfrentar essa realidade com cortes orçamentários na pastajogos de cartas de cassinosegurança?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Estamos tentando fazer com que as instituições policiais procurem ser um pouco mais dinâmicas, que um policial que tinha que atender um determinado espaço consiga abranger uma área um pouco maior. Um batalhão da Polícia Militar presta apoio para outro por uns dias, depois o outro recebe apoiojogos de cartas de cassinooutro batalhão, e vão fazendo esse rodízio, no sentidojogos de cartas de cassinoatacar lugares que tenham uma mancha criminal mais expressiva.

Há convênios com a iniciativa privada, como Centro Seguro, Lapa Segura, Aterro Seguro, Lagoa Segura, que são a uniãojogos de cartas de cassinopoliciais já aposentados com policiais da ativa, que trabalhamjogos de cartas de cassinouma hora suplementar e ainda egressos do Ministério da Defesa, egressos das Forças Armadas. A iniciativa privada paga esse policiamento e tem tido excelentes resultados.

Rio-AFP

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Legenda da foto, Com quase 10 mil assaltos somente no mêsjogos de cartas de cassinomaio, Rio tem número mais altojogos de cartas de cassinoroubos a pedestres nos últimos 26 anos

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Fala-se muito sobre a crise das UPPs, mas há dois territóriosjogos de cartas de cassinofavelas extremamente complicados no Riojogos de cartas de cassinoJaneiro, os complexos da Maré e do Chapadão, que não integram o programajogos de cartas de cassinopacificação. Na Maré há frustração porque a instalação da UPP foi cancelada por faltajogos de cartas de cassinoverbas. O Chapadão, como se sabe, virou o novo QG do Comando Vermelho. Qual deve ser o futuro desses dois locais que têm registrado tiroteios e muita violência nos últimos meses?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Você vê como são as coisas. As pessoas criticam a UPP, e a minha mesa amanhece cheiajogos de cartas de cassinoe-mails do pessoal do Chapadão, do Costa Barros, querendo a UPP. E você disse isso da Maré. Por que a gente não foi para a Maré? Porque o Estado ficoujogos de cartas de cassinome dar determinadas obras físicas lá dentro e não fez por causa da crise econômica. Eu não vou botar o policial exposto lá dentro. Não quero mais botar o container lá, uma caixajogos de cartas de cassinolata. Não quero isso.

Eu quero uma base fixa, e o Estado não conseguiu fazer. Nós temos que fazer a Maré, e, obviamente, o próximo passo é Chapadão, Pedreira e Costa Barros. Porque tem que fazer todo esse complexo e ainda fazer uma boa proteção para que esses caras não desçam para a Baixada Fluminense.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - É realista prometer UPPs na Maré e no Chapadão, dois dos lugares mais perigosos do Rio atualmente,jogos de cartas de cassinomeio à crise econômica?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Eu não estou prometendo. Eu estou dizendo que ela está planejada, e quando nós tivermos as condições para fazer, nós vamos executar o planejamento. Por isso eu nunca falo quando é a próxima. Não é uma tarefa simples, não. É uma tarefa bastante complexa. Nós temos que ter muita visãojogos de cartas de cassinoque não são locais simples, não é nada trivial.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Sabe-se que o senhor era contrário à expansão das UPPs no governo do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e que aconselhou focar no planejamento inicial. O senhor acabou ficando no governo e aderindo à ideia e havia promessasjogos de cartas de cassinorecursos e ações sociais nas favelas, o que não aconteceu. O senhor se sente traído?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Não. Absolutamente não. Por quê? Porque a gente mostrou que é possível. Existia sempre o discursojogos de cartas de cassinoquejogos de cartas de cassinodeterminada área não se pode fazer nada, o repórter não pode entrar. Eu quero botar esgoto lá e o tráfico não deixa. Tem que pagar pedágio para o gás, para a luz. E a gente foi lá. O Estado entrou lá.

Órgãos municipais, estaduais, federais, públicos e privados sempre usaram essa desculpa para não fazer o que já deveriam ter feito há muito tempo nessas comunidades, levar melhorias e serviços. Isso virou uma bolajogos de cartas de cassinoneve e hoje o Rio tem maisjogos de cartas de cassinomil favelas totalmente carentesjogos de cartas de cassinoordem pública e segurança primária.

Essa entrada do Estado nas favelas não aconteceu efetivamente, mas para mim ficou muito claro a sementejogos de cartas de cassinoque é possível. Eu defino toda essa mecânica muito rapidamente. A UPP nada mais foi do que uma anestesia que você deu num paciente que precisavajogos de cartas de cassinouma grande cirurgia. A cirurgia não aconteceu, e o efeito da anestesia pode estar diminuindo. Se precisar dar outra anestesia, a gente dá, mas tem que acontecer a cirurgia.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - O senhor citou que a legislação do país é deficiente e que criminosos podem ser soltos após dois anos, o que dificulta o trabalho. Diante disso, o senhor tem confiançajogos de cartas de cassinoque a polícia não está tomando a leijogos de cartas de cassinosuas próprias mãos? Que a polícia não está indo para as favelas para matar os criminosos porque a lei não protege a população?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Olha, eu acho que essa acusaçãojogos de cartas de cassinodizer que o policial mata, isso não é verdade. Nós podemos ter alguns índices um pouco mais acima, mas isso não é verdade. Nós criamos aqui o Índicejogos de cartas de cassinoLetalidade Violenta, que inclui na atividade policial os crimes praticados por policiais. Há Estados desenvolvidos no Brasil que nem fazem essa leitura, e se você pegar historicamente a letalidade policial baixou muito.

Nós temos agorajogos de cartas de cassinoquatro meses para cá um recrudescimento disso, exatamente porque a polícia teve que ser um pouco mais ostensiva, ela teve que dar,jogos de cartas de cassinouma certa forma, uma resposta. Mas essa não é a lógica dos nove anos e quatro meses que eu estou aqui.

Soldados - AFP

Crédito, AFP

Legenda da foto, Esquemajogos de cartas de cassinosegurança das Olimpíadas deve contar com até 85 mil homens, entre reforços policiais e militares

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Mas nos últimos dez anos, segundo um relatório da organização Human Rights Watch divulgado semana passada, a polícia no Rio matou 8 mil pessoas na cidade. Isso não é muito?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Quanto era antes, você sabe? Então nós temos que fazer uma comparação. As coisas sempre estarão boas ou ruinsjogos de cartas de cassinorelação a outra coisa, você me desculpe. Este é um número absurdo, claro, mas e antes quanto era? 10 mil? 12 mil? Qualquer policial que mata uma pessoa é retirado do serviço, ajogos de cartas de cassinoarma é recolhida, ele vai a julgamento, e se ele se excedeu ele é expulso da corporação.

Nós temos hoje maisjogos de cartas de cassino3 mil policiais expulsos da corporação. Então eu acho que não se pode focar única e exclusivamente nesta questão. Esta é uma questão que tem que ser encarada, mas o policial, quando ele comete um excesso, ele é punidojogos de cartas de cassinomaneira exemplar.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - Uma questão importante é o maior controle sobre a entradajogos de cartas de cassinoarmas no país, corrupção que garante acesso a armamentos, desvios. O Rio teve uma CPI sobre o assunto e se descobriu uma sériejogos de cartas de cassinoproblemas. O Estado não poderia fazer mais para impedir a chegadajogos de cartas de cassinoarmas até os criminosos?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Muito mais, muito mais, mas não só no aspecto interno. Porque hoje, bem ou mal, você tem um sistema que controla armas. A polícia tem um sistema que controla armas, tanto é que ela detecta se está faltando ou se não está faltando. O nosso grande problema hoje é o ingressojogos de cartas de cassinoarmas que nós temos no país. E é no país, não é no Riojogos de cartas de cassinoJaneiro. Hoje, o Riojogos de cartas de cassinoJaneiro apreende 1,2 fuzil, às vezes 1,5 por dia, segundo nossas estatísticas. Em seis meses, você vai apreender 130 fuzis. São armas que entram livremente no país.

Nós precisamos efetivamentejogos de cartas de cassinouma política nacional. Agora o Paraguai abriu efetivamente ajogos de cartas de cassinofronteira com o Brasil, porque os brasileiros ocuparam Pedro Juan Caballero, matando o Jorge Rafaat, traficante que controlava a fronteira, hoje o corredor está livre pra isso. Há que se tomar uma atitude. Não adianta, há que se desarmar. Mas não é controlar só a polícia, só a vendajogos de cartas de cassinoarma na loja. Nós temos que controlar da onde vem a arma clandestina, da onde vem a arma que está na mão do bandido.

jogos de cartas de cassino BBC Brasil - O senhor vai fazer 60 anos e já comentoujogos de cartas de cassinovárias entrevistas que é cansativo ocupar esse cargo, mas sempre acabou aceitando continuar. O senhor aceitaria continuar à frente da segurança pública do Riojogos de cartas de cassinoum novo governo?

jogos de cartas de cassino Beltrame - Eu acho que tenho algumas coisas que eu posso fazer, mesmo sem dinheiro. E eu vou tentar fazer. Quando eu fizer, eu vou dar a minha missão, o meu período por cumprido. Porque segurança pública você nunca vai vencer, você nunca vai dizer "eu venci". Você já tem que trabalhar na segurança pública sabendo que você não vai zerar isso.

Você não vai zerar porque isso é do fato social, se não é essa segurança, são os problemas que acontecem hoje lá com os americanos. Eu vou me acharjogos de cartas de cassinocondiçõesjogos de cartas de cassinodizer que fiz o possível, fiz o que pude, e dei o máximojogos de cartas de cassinomim, com as condições que me deram, quando eram boas e quando eram ruins. Mas eu ainda tenho algumas coisinhas para fazer.