Nem Dilma, nem Temer: maioria da população quer eleição antecipada, aponta nova pesquisa:roleta pix bet
Já outros 20% responderam que o melhor seria que a petista retornasse ao cargoroleta pix betpresidente e concluísse os quatro anosroleta pix betmandato, enquanto 16% disseram preferir que seu vice fosse definitivamente empossado no comando do país. Doze por cento não souberam ou não quiseram responder.
A expectativa éroleta pix betque a decisão final do Senado sobre se Dilma volta ou não à Presidência da República saia no finalroleta pix betagosto. Caso ela seja condenada por crimeroleta pix betresponsabilidade devido a supostas irregularidades na gestão das contas públicas, cenário mais provável hoje, Temer deve presidir o país até 2018.
A pesquisa, realizada entre os dias 1 e 12roleta pix betjulho, ouviu 1.200 pessoas presencialmente,roleta pix bet72 cidades do país. Sua margemroleta pix beterro éroleta pix bettrês pontos percentuais.
"Isso (o apoio à eleição antecipada) ocorre porque a opinião pública queria a saídaroleta pix betDilma Rousseff, mas não necessariamente a entradaroleta pix betMichel Temer", nota Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs e responsável pela pesquisa.
Segundo ele, o levantamentoroleta pix betmaio, antes do afastamentoroleta pix betDilma, já apontava que a maior preocupação do brasileiro com a trocaroleta pix betpresidente era permanecer tudo como está. "E é esta a percepção da opinião pública no momento", afirma.
Polêmica
Nos últimos dias, uma pesquisa sobre esses mesmo tema, realizada pelo instituto Datafolha, empresa do jornal Folharoleta pix betS.Paulo, gerou forte controvérsia e acusaçõesroleta pix bet"fraude jornalística" ao grupo.
O jornal publicou no dia 16roleta pix betjulho que, ao serem questionados sobre "o que é melhor para o país", 50% dos entrevistados disseram preferir que Temer continue presidente, enquanto 34% responderam querer a voltaroleta pix betDilma. Segundo a reportagem, apenas 3% apoiaram a realizaçãoroleta pix betnovas eleições.
O dado chamou atenção pois indicava uma queda bruscaroleta pix betrelação a resultados anteriores do instituto, que apontavam apoio da maioria da população ao pleito antecipado.
No entanto, revelou-se, ao longo da semana, que na verdade a pergunta feita pelo Datafolha não questionava genericamente o que seria melhor para o Brasil, mas indicava apenas duas opções: "Naroleta pix betopinião, o que seria melhor para o país: que Dilma voltasse à Presidência ou que Michel Temer continuasse no mandato até 2018?", perguntou o instituto.
O dado dos 3% apoiando a realizaçãoroleta pix betnovas eleições veio do percentualroleta pix betrespostas espontâneas - ou seja, mesmo sem serem estimulados sobre essa possibilidade na pergunta, parte dos entrevistados disse que preferia o pleito antecipado.
Além disso, foi descoberto também que a pesquisa fez uma outra pergunta diretamente sobre apoio a eleições antecipadas e 62% responderam querer que Dilma e Temer renunciem para que o novo pleito possa ser realizado. No entanto, a Folha não noticiou essa informação inicialmente.
"O resultado da questão sobre a dupla renúnciaroleta pix betDilma e Temer não nos pareceu especialmente noticioso, por praticamente repetir a tendênciaroleta pix betpesquisa anterior e pela mudança no atual cenário político,roleta pix betque essa possibilidade não é mais levadaroleta pix betconta", disse o editor-executivo da Folha, Sérgio Dávila,roleta pix bettexto publicado pelo jornal.
Já a ombudsman da Folha, Paula Cesarino Costa, disse que "a Folha errou e persistiu no erro".
No caso da pesquisa da Ipsos, a consultoria perguntou "Naroleta pix betopinião, o que é melhor para o Brasil?" e solicitou que o entrevistado escolhesse entre quatro opções: a voltaroleta pix betDilma; a permanênciaroleta pix betTemer; a convocaçãoroleta pix beteleições pela petista; e a convocação do pleito pelo peemedebista.
"Ao fazer a pergunta, nós demos um cartão com essas quatro alternativas para o entrevistado escolher uma resposta. Existem quatro versões do cartão,roleta pix betque a ordem das alternativas muda, que são rodiziados por entrevistador para que não haja viés (no resultado)", explicou Cersosimo.
Apoio menor ao impeachment
Os dados divulgados nesta terça-feira pela Ipsos são parteroleta pix betum amplo levantamento feito mensalmente no país, desde 2005, chamado Pulso Brasil.
A pesquisaroleta pix betjulho também mostrou a quarta queda consecutiva no apoio ao impeachmentroleta pix betDilma, que recuouroleta pix bet54%roleta pix betjunho para 48% neste mês.
Já o percentualroleta pix betquem não apóia o afastamento da presidente passouroleta pix bet28% para 34%. Os demais estavam indecisos ou não quiseram responder.
Quanto a avaliação pessoalroleta pix betTemer e Dilma, a rejeição a ambos permanece bastante elevada.
De acordo com o levantamento, entre junho e julho, a porcentagemroleta pix betpessoas que desaprovava totalmente ou um pouco o interino recuouroleta pix bet70% para 68%. Para a petista, o indicador recuouroleta pix bet75% para 71%. A aprovaçãoroleta pix betDilma, porroleta pix betvez, foiroleta pix bet20% para 25%. E aroleta pix betTemer ficou estávelroleta pix bet19%.
Os resultados,roleta pix betgeral, indicam que o apoio à Dilma é maior no Nordeste e entre pessoasroleta pix betmenor renda e escolaridade. Temer tem mais aprovação nas demais regiões do país e entre os mais ricos e com mais anosroleta pix betestudos.
O levantamentoroleta pix betjulho mostrou leve melhoraroleta pix betseu desempenho nas classes D e E, cujo percentualroleta pix betaprovação subiuroleta pix bet15% para 19%, o que pode indicar uma reação ao recente reajusteroleta pix bet12,5% ao Bolsa Família, disse Cersosimo.
Já o crescimento do apoio da classe média e alta ao peemedebista depende "de uma resposta mais clara e um apoio mais sólidoroleta pix betrelação ao combate à corrupção", acredita o diretor da Ipsos.
'Rumo errado'
A ampla maioria (89%) dos entrevistados também disse que o país está no rumo errado, resultado idêntico aoroleta pix betjunho.
Já a avaliação do governo federal - que havia apresentado um melhora significativa na passagemroleta pix betmaio para junho, ou seja, logo após o afastamentoroleta pix betDilma e a posse interinaroleta pix betTemer - piorouroleta pix betjulho.
A soma dos que avaliaram o governo Temer como ruim ou péssimo passouroleta pix bet43%roleta pix betjunho para 48% neste mês. No inícioroleta pix betmaio, quando Dilma ainda presidia o país, 69% reprovavam seu governo.
O percentual dos que consideram a administração interina boa ou ótima, porroleta pix betvez, variouroleta pix bet6% para 7%, enquanto a avaliação regular ficou estável (29%).
"De um modo geral, ele (Temer) tem uma desaprovação generalizada. Ele não deu uma resposta mais clara e objetivaroleta pix betrelação aos grandes problemas que afligem a população hoje - desemprego, inflação - e os problemas sociais que decorrem disso, como violência", nota Cersosimo.
"As pessoas ainda não perceberam mudança. E as questões mais urgentes, como inflação e desemprego, isso não se resolveroleta pix betuma hora para outra", acrescentou.