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Quais são 'os 10 países mais pacíficos do mundo'?:b2xbets
b2xbets Uma má notícia: o nosso planeta hoje é um lugar muito menos pacífico do que há 10 anos. E os números que descrevem essa situação sao assustadores.
Segundo relatório mais recente do Instituto para Economia e Paz (IEP), um centro internacionalb2xbetsestudos sobre desenvolvimento humano, o númerob2xbetsvítimas por conflitos se duplicou na última década, chegando a quase 60 milhõesb2xbets2015.
E o chamado Índice Global da Paz (IGP) do instituto registrou também o mais alto númerob2xbetsmortesb2xbetscombate dos últimos 25 anos, bem como um aumentob2xbets80% nas mortes por atos terroristasb2xbetscomparação com o ano passado.
De acordo com o estudo, apenas 69 países do mundo não tiveram ao menos um incidente terrorista, e a tendência negativa no mundo quando o assunto é paz encontra uma clara explicação pelo que ocorre no Oriente Médio.
"A concentração da violência e do conflito no Norte da África e no Oriente Médio é tão intensa que, se considerados separadamente, a paz no resto do mundo,b2xbetsmédia, melhorou", diz o documento.
O índice está na décima edição e avalia 23 indicadores, como número e duraçãob2xbetsconflitos internos e externos, taxab2xbetshomicídios, possibilidadeb2xbetsmanifestações violentas e graub2xbetsmilitarização.
Também classifica as naçõesb2xbetsuma escalab2xbetsum a cinco, onde o número 1 representa mais proximidade do estadob2xbetspaz - com ausência totalb2xbetsviolência e conflito -, e o número 5, mais distanciamento.
O índice do Brasil ficoub2xbets2,176 - a Islândia, primeiro lugar, registrou 1,192. Os países menos pacíficos são Síria, Sudão do Sul, Iraque, Afeganistão e Somália.
A Islândia pontua muito bemb2xbetsquase todas as variáveis, exceto pelo indicadorb2xbetsimportaçõesb2xbetsarmas e,b2xbetsmenor medida, pela percepçãob2xbetscriminalidade e númerob2xbetsagentesb2xbetssegurança.
Brasil
A instabilidade política fez o Brasil perder posições na listab2xbetspaíses mais pacíficos. O país caiu duas posições no rankingb2xbetsrelação ao ano passado e é apenas a 105º mais pacífica entre 163 nações avaliadas no IGP. Ficou atrásb2xbetspaíses como Haiti (89º), Jordânia (96º) e Estados Unidos (103º).
"No Brasil, um aumentob2xbets15% na instabilidade política, associado a deteriorações nas taxasb2xbetsencarceramento e policiamento, mostra uma tendência preocupante a apenas poucos meses do começo dos Jogos Olímpicos do Riob2xbetsJaneiro", afirmou,b2xbetsnota, a organização responsável pelo estudo.
No caso brasileiro, o instituto afirma que a instabilidade política foi desencadeada pelo escândalob2xbetscorrupção investigado pela Operação Lava Jato, mas pondera que tal cenário ainda não indica maior possibilidadeb2xbetsmanifestações violentas.
Um destaque negativo para o Brasil é o alto custob2xbetscontenção da violência, estimadob2xbetsUS$ 338 bilhões, ou 14% do PIB - entre os 163 países do estudo, o país é o 32º que mais gasta nesse sentido.
América do Sul
Entre 11 países da América do Sul avaliados, o Brasil aparece como o 9º mais pacífico, à frente apenasb2xbetsVenezuela e Colômbia. Chile, Uruguai e Argentina lideram o ranking regional.
Com níveis mais baixosb2xbetsmilitarização e conflitos internacionais por causab2xbetsrelações mais amigáveis entre nações vizinhas, a América do Sul melhorou levemente a performanceb2xbetsrelação a 2015, mas perdeu o postob2xbetsquarta região mais pacífica do mundo para a América Central e Caribe.
Segundo o IEP, as regiões mais violentas do mundo continuam sendo o Oriente Médio e o Norte da África, e a Europa é a mais pacífica - ainda assim, as mortesb2xbetsconsequênciab2xbetsações terroristas mais que dobraram no continente europeu nos últimos cinco anos.
Mundo
No total, 81 países melhoraram seus índicesb2xbetspaz, mas a deterioração verificadab2xbets79 países praticamente superou o impacto desses ganhos. Enquanto muitos países passam por níveis recordesb2xbetspacificação, as 20 nações mais violentas gradativamente se tornam mais perigosas.
O cenário se agravou mais no Iêmen, Ucrânia, Turquia, Líbia e Barein. Panamá, Tailândia, Sri Lanka, África do Sul e Mauritânia avançaram maisb2xbetspacificação.
No cenário mais amplo, o mundo enfrenta um pico histórico do terrorismo, a maior alta por mortesb2xbetsconfrontosb2xbets25 anos e um nívelb2xbetsrefugiados e deslocados por conflitos nunca vistob2xbets60 anos, aponta o relatório.
Segundo o IEP, tais fenômenos estão interligados e têm origemb2xbetsum pequeno númerob2xbetspaíses, o que mostra como abalos à paz repercutem mundialmente.
"Enquanto os conflitos internos no Oriente Médio e na África se tornam mais duros, partesb2xbetsfora estão se envolvendo mais e o potencial para guerras indiretas ou 'por procuração' entre nações está aumentando. Isso é evidente na Síria com o conflito entre o regimeb2xbetsBashar al-Assad e múltiplos atores não-estatais, agora se espalhando para países como o Iêmen. Há um conflito 'por procuração' mais amplo entre Arábia Saudita e Irã, e mais recentemente Estados Unidos e Rússia elevaram seus níveisb2xbetsenvolvimento", disse,b2xbetsnota, o diretor-executivo do IPE, Steve Killelea.
E embora a atividade terrorista esteja altamente concentradab2xbetscinco países - Síria, Iraque, Nigéria, Afeganistão e Paquistão -, o alcance do terrorismo está aumentando, com apenas 23% das nações listadas no índice sem registrosb2xbetsincidentes desse tipo.
O IEP identifica um aumento "dramático" no númerob2xbetsrefugiados e deslocados por conflitos, que dobroub2xbets2007 a 2016 e hoje atinge 60 milhõesb2xbetspessoas, quase 1% da população mundial. Nove países possuem maisb2xbets10% da população deslocadab2xbetsalguma forma - índice que atinge 20% na Somália e no Sudão do Sul e 60% na Síria.
O centrob2xbetsestudos estima que o impacto econômico da violência no mundob2xbets2015 tenha sidob2xbetsUS$ 13,6 trilhões, ou 13,3% do PIB mundial. O número representa uma quedab2xbets2%b2xbetsrelação ao ano anterior, mas ainda equivale a 11 vezes o montante do investimento direto global.
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