Cinco perguntas para entender prisão do 'Japonês da Federal':upbet aposta

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Newton Hidenori Ishii se apresentou à polícia para ser preso

upbet aposta A prisãoupbet apostaum policial federal até então visto como símbolo do combate à corrupção surpreendeu os brasileiros.

Newton Hidenori Ishii trabalha na Superintendência da PF no Paraná e ficou conhecido como "Japonês da Federal" após aparecerupbet apostaforma recorrenteupbet apostaimagens escoltando detidos da operação Lava Jato.

Ele teve a prisão decretada pela 4º Vara Federal do Paraná na terça-feira e se apresentou voluntariamente aos colegas policiais. Ishii foi condenado por facilitaçãoupbet apostaentradaupbet apostaprodutos contrabandeados do Paraguai no Brasil por meio da fronteiraupbet apostaFoz do Iguaçu.

Entenda o caso:

1) Quem é o "Japonês da Federal"?

Ishii trabalhava no setor responsável pela escoltaupbet apostadetidos na Polícia Federalupbet apostaCuritiba. Por causa disso, apareceu várias vezesupbet apostafotos e vídeos na imprensa conduzindo políticos e empresários presos pela operação Lava Jato.

Com a imagem associada à prisãoupbet apostaacusadosupbet apostacorrupção, Ishii inspirou a criaçãoupbet apostamáscaras e marchinhasupbet apostaCarnaval, bonecos e uma grande quantidadeupbet apostapiadas e "memes" na internet.

Segundo interceptações captadas pela PF, ele chegou a ser acusado por Edson Ribeiro, advogado do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró,upbet apostavazar informações para a imprensa sobre a operação.

Houve especulaçõesupbet apostaque, na esteira da fama, ele tentaria uma carreira política. Mas, após a grande exposição, o agente passou a evitar os holofotes.

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Associado ao combate à corrupção, "Japonês da federal" inspirou a confecçãoupbet apostamáscarasupbet apostaCarnaval e bonecos

2) Por qual crime Ishii foi condenado?

Ele foi acusadoupbet apostaintegrar um grupoupbet apostapoliciais federais e rodoviários que facilitavam a entradaupbet apostacontrabando paraguaio no Brasil (Operação Sucuri, ocorridaupbet aposta2001). A partirupbet apostaentão passou a responder a processosupbet apostaordem criminal, administrativo e por improbidade administrativa.

Ishii foi condenado criminalmenteupbet aposta1º instância pela Justiça Federal do Paraná. Sua defesa recorreu ao STJ (Supremo Tribunalupbet apostaJustiça), mas o órgão manteve a decisão, permitindo a prisão.

Os processos administrativo e por improbidade administrativa ainda estãoupbet apostatramitação.

3) Qual é a pena dele?

O processo correuupbet apostasegredo no STJ, mas a defesaupbet apostaIshii disse ao portal G1 que ele foi condenado a quatro anos, dois meses e 21 diasupbet apostaprisãoupbet apostaregime semiaberto.

4) Por quanto tempo ele deve ficar preso?

O advogado Oswaldoupbet apostaMello Júnior disse à imprensa que, como seu cliente já havia ficado preso por quatro mesesupbet aposta2003 por causa do mesmo processo, esse tempo será descontado da pena.

Assim,upbet apostateoria, ele terá direito a progredir para o regime aberto depoisupbet apostacumprir mais quatro meses no semiaberto.

5) O que acontecerá com Ishii agora?

Por enquanto, ele está preso na Superintendência da Polícia Federal do Paraná,upbet apostaCuritiba. A Federação Nacional dos Policiais Federais e o Sinpef-PR (Sindicato dos Policias Federais do Paraná) dizem que há mais recursosupbet apostatramitação para tentar soltar Ishii.

As entidades disseram ter sido surpreendidas pela decisão do STJ, uma vez que o processo contra ele já teria sido anulado integralmente uma vez e posteriormente refeito. Segundo a Fenapef, outros investigados na mesma operação foram absolvidos por faltaupbet apostaprovas.

O Sinpef-PR disse que seu departamento jurídico está acompanhando o caso e espera tomar medidas para que o agente seja solto na próxima semana. A entidade não explicouupbet apostaestratégia jurídica para fazer isso.