Vírus Zika: Maisaposta bbb betano100 cientistas pedemaposta bbb betanocarta que Olimpíada do Rio seja adiada ou transferida:aposta bbb betano

aposta bbb betano Em carta aberta enviada à OMS (Organização Mundial da Saúde), um grupo formado por maisaposta bbb betano100 cientistas internacionais afirma que os Jogos Olímpicos do Rioaposta bbb betanoJaneiro deveriam ser transferidos ou adiadosaposta bbb betanodecorrência do surtoaposta bbb betanovírus Zika.

Os especialistas dizem que descobertas recentes sobre o zika tornam "antiética" a manutenção dos Jogos no Rio. Na carta, os cientistas também pedem que a OMS reveja com urgência suas recomendações sobre o Zika, um vírus relacionado a uma sérieaposta bbb betanoproblemas no nascimento, incluindo microcefalia.

A carta ainda diz que o adiamento ou a transferência dos Jogos também "diminui outros riscos trazidos por uma turbulência história na economia, governança e na sociedade do Brasil - que não são problemas isolados, mas que fazem parteaposta bbb betanoum contexto que tornam o problema do Zika impossívelaposta bbb betanoresolver com a aproximação dos Jogos".

Em maio, o Comitê Olímpico Internacional disse que não vê razões para atrasar ou transferir os Jogos por causa da doença. No Brasil, a explosão da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti aconteceu há um ano - hoje maisaposta bbb betano60 países e territórios são afetados pela doença.

A carta afirma que o Zika está relacionado à microcefalia (crescimento do crânio abaixo da média)aposta bbb betanorecém-nascidos e que pode trazer síndromes neurológicas raras e às vezes fatais a adultos.

O documento é assinado por 125 cientistas, médicos e especialistasaposta bbb betanoética médicaaposta bbb betanoinstituições como as universidadesaposta bbb betanoOxford, no Reino Unido, Harvard e Yale, ambas nos Estados Unidos.

Fracasso

Na carta, eles citam o "fracasso" no programaaposta bbb betanoerradicação do mosquito no Brasil e o sistemaaposta bbb betanosaúde "fragilizado" do país como razões para o adiamento ou transferência da Olimpíada, marcada para o próximo mêsaposta bbb betanoagosto.

"Um risco desnecessário é colocado quando 500 mil turistas estrangeirosaposta bbb betanotodos os países acompanham os Jogos, potencialmente adquirem o vírus e voltam para a casa, podendo torna-lo endêmico", diz o texto. O principal risco seria que atletas contraíssem a doença e voltassem para suas casasaposta bbb betanopaíses pobres que ainda não foram afetados pelo surto da doença.

A OMS, que recentemente classificou o vírus como uma emergência globalaposta bbb betanosaúde pública, comentou a carta.

Segundo nota enviada pelo órgão, baseado nas informações atuais, "cancelar ou mudar o local da Olimpíadaaposta bbb betano2016 não irá alterar siginificantemente a propagação internacional do vírus Zika".

A OMS lembra o que o Brasil é um dos maisaposta bbb betano60 países que continuam a reportar a transmissão contínua do vírus por mosquito, e que pessoas viajam entre essas nações por vários motivos.

A nota reforça a recomendaçãoaposta bbb betanoque mulheres grávidas evitem viajar para esses lugares - o que inclui o Rio.

"Não há motivosaposta bbb betanosaúde pública para adiar ou cancelar os jogos. A OMS continuará a monitorar a situação e irá atualizar suas recomendações se necessário."

Na última quinta-feira, o cientista Tom Frieden, chefe da Centroaposta bbb betanoControle e Prevençãoaposta bbb betanoDoenças dos Estados Unidos, disse que "não há motivosaposta bbb betanosaúde pública para o cancelamento ou atraso dos Jogos".

Ele também pressionou autoridades norte-americanas a agirem mais rapidamente para evitar que gestantes contraiam o Zika,aposta bbb betanomeio a um impasse no congresso sobre a liberaçãoaposta bbb betanoquase 2 bilhõesaposta bbb betanodólares para financiamentoaposta bbb betanopolíticasaposta bbb betanosaúde.

'Brasil preparado'

Procurado pela BBC Brasil, o governo federal afirmou que o Zika está presenteaposta bbb betano60 países, e que a população brasileira representa "apenas 15% das pessoas expostas" ao vírus.

Na nota enviada pelo Ministério do Esporte, a gestão do presidente interino Michel Temer ressalta que agosto, mês da Olimpíada, é considerado um período "não endêmico para transmissãoaposta bbb betanodoenças causadas pelo Aedes aegypti, como Zika, dengue e chikungunya".

O texto lembra que agosto foi o mês do ano passado com menor incidênciaaposta bbb betanocasosaposta bbb betanodengue no país.

O governo diz ainda que a OMS não fez nenhuma recomendação para restriçãoaposta bbb betanoviagens, "exceto às grávidas", e que a diretora-geral do organismo mundial, Margaret Chan, já confirmou que virá aos Jogos. "O que deve ser interpretado como um simbolismo da segurança deste períodoaposta bbb betanobaixa transmissão do vírus Zika."

A nota destaca ainda que o orçamento para açõesaposta bbb betanocombate ao mosquito e às doenças causadas por ele foram ampliadas, e que só no Rio foram contratados 3 mil agentes para a mobilização contra o Aedes, entre outras medidas.

A Prefeitura do Rio, poraposta bbb betanovez, informou que suas equipes vão diariamente a campo, mesmo nos mesesaposta bbb betanomenor incidência do mosquito.

"Ainda que no mêsaposta bbb betanoagosto, quando acontecem os Jogos Olímpicos, haja menos incidência do mosquito, a prefeitura vai intensificar as inspeções", afirma a nota.

"Cercaaposta bbb betanoum mês antes da abertura do evento, uma equipe vai percorrer todos os locaisaposta bbb betanocompetição para eliminar possíveis focos do vetor e, durante os jogos, uma equipe fixa estará focada nas instalações olímpicas", acrescentou a gestão carioca.