7bet365 coutubro: as novas revelações sobre a tomadabet365 cbase militarbet365 cIsrael pelo Hamas:bet365 c

  • Author, Alice Cuddy
  • Role, De Jerusalém para a BBC News

Um ano depois dos ataques do Hamasbet365 c7bet365 coutubro, perguntas difíceis ainda estão sendo levantadasbet365 cIsrael sobre o dia mais mortalbet365 csua história, quando o poderoso Exército do país foi pego desprevenido e rapidamente subjugado.

A BBC ouviu relatos dados às famílias sobre o que aconteceubet365 cuma base militar que protegia a fronteira com Gaza.

A basebet365 cNahal Oz foi invadida por homens armados do Hamas na manhãbet365 c7bet365 coutubro — e maisbet365 c60 soldados israelenses teriam sido mortos, enquanto outros foram feitos reféns.

As Forças Armadasbet365 cIsrael ainda não tornaram público o inquérito oficial sobre o que aconteceu naquele dia, mas já informaram aos parentes dos mortos, e alguns deles compartilharam esses detalhes com a BBC.

É o mais perto que temosbet365 cum relato oficial dos militares israelenses sobre o que aconteceubet365 c7bet365 coutubro.

Em uma tentativabet365 ccompreender melhor os acontecimentos, também conversamos com sobreviventes, vimos mensagens enviadas por pessoas que depois morreram e ouvimos gravaçõesbet365 cvoz narrando o ataque no momentobet365 cque aconteceu, ajudando a fazer uma reconstituição da velocidade e da ferocidade da invasão.

A BBC descobriu que:

  • Atividades suspeitas foram detectadas por muitos soldados na base antesbet365 c7bet365 coutubro, e não apenas pelas jovens soldadas cujo trabalho era monitorar as câmerasbet365 cvigilância da fronteira;
  • Soldados notaram uma interrupção abrupta das atividades do Hamas nos dias anteriores ao ataque;
  • Muitas tropas israelenses estavam desarmadas, e os protocolos oficiais determinavam que os soldados recuassem quando estivessem sob ataque,bet365 cvezbet365 cavançar;
  • Alguns equipamentosbet365 cvigilância não estavam funcionando ou podiam ser destruídos pelo Hamas com facilidade.

Os detalhes que estabelecemos levantam questionamentos — incluindo por que tão poucos soldados estavam armadosbet365 cuma base tão próxima da fronteira, por que não foi feito mais para responder à inteligência e aos avisos recebidos, por que demorou tanto para que os reforços chegassem, e até que ponto a própria infraestrutura da base deixou as pessoas que estavam lá desprotegidas.

Apresentamos as nossas conclusões às Forçasbet365 cDefesabet365 cIsrael (FDI), que responderam dizendo que estavam no meiobet365 cuma "investigação minuciosa sobre os eventosbet365 c7bet365 coutubro, incluindo osbet365 cNahal Oz, e as circunstâncias anteriores".

O que aconteceubet365 cNahal Oz

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No dia 7bet365 coutubro, Sharon (nome fictício) começou seu turnobet365 cNahal Oz, a aproximadamente um quilômetro da cerca da fronteirabet365 cGaza, às bet365 c 4h da manhã.

Ela fazia parte da unidade militar feminina da base — conhecida como Tatzpitaniyot,bet365 chebraico — ebet365 cfunção era analisar imagensbet365 cvigilância capturadas ao vivo por câmeras ao longo da cerca.

As mulheres trabalhavambet365 cturnos na salabet365 cguerra da base, ou Hamal, vigiando Gaza por meiobet365 cuma bancadabet365 cmonitores 24 horas por dia.

O Hamal é uma sala sem janelas protegida por uma porta sólida e paredes à provabet365 cexplosão, com rígidos protocolosbet365 csegurança.

As FDI disseram às famílias das pessoas na base naquele dia que muitos militares estavam desarmados.

O general Israel Ziv, ex-chefe da Divisãobet365 cOperações das FDI, afirmou à BBC que, durantebet365 cgestão, nunca teria havido soldados desarmados nas áreasbet365 cfronteira.

"Não faz sentido... O soldado tem a ver com a arma", diz ele.

O contingente armadobet365 cNahal Oz naquele dia incluía uma unidadebet365 csoldadosbet365 cinfantaria da brigada Golani das FDI.

A BBC noticiou anteriormente que as Tatzpitaniyot haviam notado uma escalada nas atividades suspeitas do outro lado da cerca, mas estabelecemos agora que estas preocupações também foram compartilhadas por outros soldados na basebet365 cdiferentes unidades.

Nos dias que antecederam 7bet365 coutubro, no entanto, as coisas haviam se acalmado.

"Não havia nada, e isso estava nos assustando", lembra um soldadobet365 cinfantaria lotado na base. "Todos sentiram que havia algo estranho. Não fazia sentido."

A incapacidade das FDIbet365 centender o que estava acontecendo se deveu a "muita arrogância", segundo o general Ziv, ao pensamentobet365 cque "o Hamas não atacaria, não ousaria, e mesmo que fizesse isso, não seria capaz".

"Fomos dormir no dia 6 pensando que havia um gato ali, e quando acordamos no dia 7, havia um tigre."

Às bet365 c 5h30, membros da brigada Golani se prepararam para iniciar uma patrulhabet365 cjipe ​​ao longo do lado israelense da cerca — algo que faziam antes do nascer do Sol, todas as manhãs. Mas foram instruídos por seus superiores a postergar a patrulha e recuar devido à ameaçabet365 cmísseis antitanque, disseram três deles à BBC.

"Havia um aviso. Era proibido pegar a rota junto à cerca", um deles recorda.

Outro integrante da brigada Golani, Shimon Malka,bet365 c21 anos, observou que este tipobet365 caviso era incomum, mas não inédito, por isso não deram muita importância.

Legenda da foto, 'Para nós, era apenas mais um dia. Me lembrobet365 cdizer às 6h que voltaríamos a dormir porque era sábado', recorda Shimon Malka, soldadobet365 cinfantaria das FDI

O general Ziv afirma que é protocolo padrão das FDI afastar as pessoas durante ataques suspeitos como este, para que possam "evitar serem expostas como alvo". Mas, segundo ele, "o Hamas percebeu isso e usou" a seu favor.

Segundo ele, a base deveria ter sido equipada com postos a partir das quais os membros da brigada Golani pudessem responder com segurança.

"Há técnicas muito simples para dar cobertura aos soldados,bet365 cmodo que eles fiquem protegidos, mas aindabet365 cposiçãobet365 creagir, sem perder nadabet365 cvista", ele disse.

Enquanto os Golani esperavam longe da cerca, Sharon começou a ver uma movimentação entre os combatentes do Hamas. Mas não parecia nada alémbet365 crotina — "eles também têm turnos".

Às bet365 c 6h20, o Hamas começou a disparar foguetes, mas novamente Sharon afirma que não pareceu imediatamente alarmante — ela já havia sofrido ataquesbet365 cfoguetes antes, e a base estava bem protegida contra eles.

"Geralmente são cinco minutosbet365 cdisparos, e depois um intervalo", diz ela.

Mas, desta vez, não houve intervalo.

Por volta das bet365 c 6h30, Sharon conta que viu as forças do Hamas começando a se aproximar.

As Tatzpitaniyot se comunicaram por rádio com as forças terrestres para alertá-las.

"Todas as estações, quatro pessoas correndo para a cerca", anunciou uma das jovens, com a voz ligeiramente trêmula. "Estou identificando duas pessoas armadas correndo para a cerca."

Quase ao mesmo tempo, Shimon ouviu o código para um ataquebet365 cfoguete pelo rádio. Seu comandante ordenou que trocassem o jipe ​​por um Namer — um tipobet365 cveículo blindado para transportebet365 ctropas israelenses — e seguissembet365 cdireção à cerca.

Mas ele não conseguia ver nenhuma incursão, e presumiu que fosse apenas um exercício.

A chamada muralhabet365 cferro era vista há muito tempo pelas FDI e pelo povobet365 cIsrael como impenetrável, mas ainda assim, as bases ao longo dela começaram a detectar brechas.

Cada uma das Tatzpitaniyotbet365 cplantãobet365 cNahal Oz testemunhou entre duas e cinco brechas no trecho da cerca na fronteira pelo qual eram responsáveis pelo monitoramento, diz Sharon. Elas assistiram aos combatentes do Hamas entrarembet365 cIsrael.

O general Ziv afirma que a facilidade com que os combatentes atravessaram a cerca revelou as falhasbet365 cuma barreira considerada impenetrável.

"Como você viu, dois caminhões podiam vir e empurrá-la. Não era nada. Mesmo que houvesse um campo minadobet365 c50 ou 60 metros ali, isso teria atrasado o Hamas por algumas horas."

Pouco antes das bet365 c 6h40, um postobet365 cobservaçãobet365 cNahal Oz foi atingido e danificado por um foguete,bet365 cacordo com boletins informativos das FDI às famílias, compartilhados com a BBC.

Um sistemabet365 cmira para atiradoresbet365 celite foi colocadobet365 cação a partir do Hamal — o centro nervoso da base — e um oficial tentou atirar remotamentebet365 chomens armados que tentavam atravessar a fronteira, informaram as FDI às famílias.

Oficiaisbet365 cinfantaria também se juntaram às Tatzpitaniyot no Hamal. Sharon se lembrabet365 cum comandante que chegoubet365 cpijama.

E então, à medida que os homens armados continuavam a disparar contra as câmerasbet365 cvigilância, as telasbet365 cmonitoramento do Hamal começaram a escurecer.

O Hamas vinha operando à vista destas câmerasbet365 cvigilância ao longo da fronteira nas semanas anteriores como uma tática, observa o general Ziv, a fimbet365 c"normalizar a situação".

A apenas 100 metrosbet365 conde as Tatzpitaniyot estavam trabalhando, Alroy — um dos cinco balonistasbet365 cobservação das FDI no local naquela manhã — foi acordado pelos foguetes e pelas sirenes, contou seu pai, Rafi Ben Shitrit, à BBC.

Posteriormente, as FDI forneceram detalhesbet365 cuma investigação preliminar à famíliabet365 cAlroy sobre o que aconteceu naquele dia.

O balãobet365 cNahal Oz oferecia uma visão mais profundabet365 cGaza e deveria funcionar 24 horas por dia.

Mas no dia 7bet365 coutubro era um dos três ao longo da fronteira que estavam forabet365 coperação.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Balãobet365 cobservação das FDI fotografadobet365 c2021

"O balãobet365 cNahal Oz não estava funcionando, e ninguém estava estressado. Disseram a eles que seria consertado no domingo", diz Ben Shitrit.

"Havia um clima do tipo: 'O Hamas é dissuadido, mesmo que algo aconteça, é uma infiltração terrorista ou, no máximo, um esquadrão terrorista'."

Do seu postobet365 cvigilância, Sharon continuava a se comunicar freneticamente com os soldadosbet365 ccampo.

"Chorei e anunciei ao mesmo tempo", diz ela.

Ela se lembrabet365 cque o comandante gritou "silêncio", porque algumas das jovens estavam perdendo a concentraçãobet365 cmeio ao horror.

Na cerca, Shimon diz que seguiu as instruções do rádio. Ele ainda não conseguia entender por que a voz da jovem soava tãobet365 cpânico.

"Eu podia sentir o estresse, mas não conseguia ver nada."

Quandobet365 cunidade chegou ao local que as Tatzpitaniyot haviam indicado, eles avistaram caminhões do Hamas rompendo a cerca.

"Eles começaram a atirarbet365 cnós. Talvez cinco caminhões."

Os soldados reviraram e atropelaram os que estavambet365 cmotocicletas.

Pouco depois das bet365 c 7h, chegou o momento que todos temiam — e ninguém imaginava. Homens armados do Hamas estavam na porta do Hamal.

"Levanta, os terroristas estão na porta", Sharon se lembrabet365 cter sido informada.

As Tatzpitaniyot receberam ordens para abandonar seus postos e se dirigirem a um escritório dentro da salabet365 cguerra.

O general Ziv diz que o alto escalão das Forças Armadas não deu ênfase suficiente à defesa das próprias bases, concentrando-se,bet365 cvez disso,bet365 cpatrulhas externas.

"Isso foi partebet365 ctodo o caos, porque quando o inimigo os surpreendeu e entrou na base, eles não estavam preparados. A coisa toda entroubet365 ccolapso", diz ele.

Por volta das bet365 c 7h20, o que era conhecido como "escudo" — um abrigo antiaéreo fora do Hamal — foi atacado.

Entre os abrigados lá dentro, estavam algumas Tatzpitaniyotbet365 cfolga, que eram protegidas por "quatro guerreiras mulheres",bet365 cacordo com uma mensagembet365 cWhatsApp enviada às bet365 c 7h38 por um das Tatzpitaniyot ali abrigadas, à qual a BBC teve acesso.

Não houve mais mensagens dela no grupo.

As FDI disseram às famílias que estas "guerreiras" eram as únicas pessoas armadas escondidas no abrigo — e que elas mantiveram os combatentes do Hamas afastados com seus disparos até que uma explosãobet365 cgranada matou uma das comandantes e feriu outras pessoas que estavam lá dentro.

Neste momento, cercabet365 c10 soldados conseguiram escapar do abrigo e se trancaram no alojamento do quartel. Todos os outros que estavam no "escudo" foram mortos ou capturados pelo Hamas.

Shimon e seu comandante voltaram para a base, mas ainda não estavam cientes da dimensão do que estava acontecendo.

Mais tarde, as FDI informariam à famíliabet365 cum dos mortosbet365 cNahal Oz que o ataque à base foi iniciado por ataquesbet365 cdrones e pela açãobet365 c70 combatentes vindosbet365 cquatro direções, e que muitos outros se juntaram a eles ao longo da manhã.

Crédito, Telegram

Legenda da foto, O ataquebet365 cdrone do Hamas teve como alvo veículos dentro da base

Ao longo da Faixabet365 cGaza, milhares atravessaram para o território israelense.

No caminhobet365 cvolta à base, Shimon diz que começou a entender a dimensão do ataque.

"Quando chegamos à base, tudo estava queimado", diz ele.

No escritório dentro do Hamal, Sharon conta que o grupobet365 ccercabet365 c20 soldados tentava se acalmar.

Enquanto isso, faziam repetidas tentativasbet365 cpedir mais reforço.

"Acho que [alguém] disse algo como: 'Não há reforços, ninguém pode vir', e lembro que meu oficial disse: 'Não precisamosbet365 creforços, precisamosbet365 cresgate'."

Pouco antes das bet365 c 8h, um drone israelense, conhecido como Zik, chegou, mas teve dificuldadebet365 cdistinguir entre soldados israelenses e combatentes do Hamas,bet365 cacordo com o relato das FDI, o que significa que demorou mais para atacar os alvos previstos.

Quase ao mesmo tempo, começou um ataque ao Hamal, com muitos disparos. Aqueles que estavam armados lutaram nas portas do prédio para impedir a entrada do Hamas. O combate continuou por cercabet365 cquatro horas.

Enquanto isso, Shimon diz que ele e outros soldados que lutavam na base estavambet365 cmenor número. Não havia sinalbet365 creforços.

"Era tudo vago."

Por volta das bet365 c 9h, os Golani se dirigiram para o refeitório da base, onde as Tatzpitaniyot haviam dito a eles que a maioria dos homens armados estava se escondendo.

Mais tarde, as FDI disseram aos familiares que havia 150 homens armados para cada 25 soldadosbet365 ccombatebet365 cNahal Oz naquele dia.

"O que o Hamas estava fazendo naquela manhã era como um enxame", diz o general Ziv.

"Houve maisbet365 c70 brechas diferentes (na cerca)… maisbet365 c3 mil terroristas… Eles sabiam que não tinham qualidade, então tiveram que optar pela quantidade."

Um vídeo, que a imprensa israelense informou ter sido filmado por volta desta época, mostra as jovens oficiaisbet365 cvigilânciabet365 cNahal Oz que haviam sido capturadas pelo Hamas.

"Suas cachorras, vamos pisarbet365 cvocês", ouve-se um homem dizer enquanto as mãos das mulheres são amarradas, e seus rostos são colocados contra a parede.

Naama Levy,bet365 c19 anos, que havia começado a trabalhar na base no dia anterior, alega que tem "amigos na Palestina", com o rosto cobertobet365 csangue.

A filmagem mostra as mulheres sendo arrastadas para um veículo que as aguardava e sendo levadas embora.

Para a mãebet365 cNaama, é devastador assistir às imagens. "Os ferimentos, o sangue, o que ela estava dizendo, o que os terroristas estavam dizendo a elas, o horror daqueles momentos", diz Ayelet Levy.

O general Ziv afirma que as Tatzpitaniyotbet365 cNahal Oz "foram incríveis — o erro foi do sistema, dos comandantes, não delas".

Maisbet365 ctrês horas após o início do ataque, às bet365 c 9h45, um helicóptero das FDI começou a disparar contra os homens armados do Hamas, disseram os oficiais aos parentes das vítimas. Ele disparou 12 vezes contra a base.

Shimon e outros seis militares, incluindo seu comandante, saíram da base e voltarambet365 cformação a pé. Ele disse que foram alvejados "de todas as direções".

Em meio ao som dos disparos automáticos, ouvia-se uma sériebet365 ctiros únicos, disparados por um atiradorbet365 celite do Hamas que eles não conseguiam ver.

"Toda vez que ele atirava, um dos meus amigos levava um tiro na cabeça", diz ele.

Shimon conta que foi o único dos que estavam lutando ao seu lado que sobreviveu, e ele também quase foi atingido.

"Uma bala passou bem perto da minha cabeça... Eu podia ouvir as balas atingindo o concreto ao meu redor e sentir o calor delas."

Neste momento, ele diz que seu rádio não estava mais funcionando.

O general Ziv descreveu o dia como uma "tempestade perfeita".

"Por muitas horas, o reforço não estava lá porque ninguém sabia exatamente o que estava acontecendo e para onde enviar o reforço", explica.

Shimon escapou do local e foi para o postobet365 catiradorbet365 celite antesbet365 cse juntar aos soldadosbet365 coutra unidade que foram proteger um kibutz.

No Hamal, ou salabet365 cguerra, houve um desdobramento significativo por volta das bet365 c 11h.

A eletricidade foi cortada, o que significou que as fechaduras das portas, que faziam parte do sistema elétrico, foram liberadas. Isso deixou a salabet365 cguerra completamente aberta,bet365 cacordo com o relato feito pelas FDI a várias famílias. Os combatentes do Hamas começaram a atirar e a lançar granadas lá dentro.

Um deles foi mortobet365 cuma brigabet365 cfaca com um soldado Golani, disseram as FDI às famílias.

O general Ziv afirma que, a partir do momento que os soldados dependiam das fechaduras das portas parabet365 csegurança, o sistema militar mais amplo "já havia falhado".

No relato das FDI para as famílias, foi dito que "terroristas jogaram uma substância inflamável no Hamal e atearam fogo".

Crédito, Channel 12

Legenda da foto, O que sobrou da salabet365 cguerra destruída pela fumaça e pelo fogo

"A fumaça era muito densa. Todos começaram a tossir e a sufocar. As pessoas começaram a cair e a desmaiar", lembra Sharon.

Uma mãe disse que foi informada pelas FDI que uma "substância tóxica" havia sido usada pelo Hamas no ataque, embora outras não estivessem cientes deste detalhe ou tenham dito que as FDI haviam mudadobet365 cversão sobre o assunto.

Por volta das bet365 c 12h30, sete pessoas no Hamal — incluindo Sharon — conseguiram chegar até a janela do banheiro e sair, segundo relatosbet365 cquem estava lá naquele dia.

Lá, ela e os outros sobreviventes esperavam que outros viessem. Mas ninguém veio. Sharon foi a única sobrevivente entre as Tatzpitaniyot que estavambet365 cplantão naquele dia. Uma outra jovem da unidade, que estava na base, mas não trabalhava naquela manhã, também sobreviveu.

No fim do dia 7bet365 coutubro, os militares haviam retomado o controle, mas muitos dos que estavam lá não sobreviveram. Sete Tatzpitaniyot foram levadas para Gaza como reféns, onde uma foi morta, outra foi resgatada e cinco ainda permanecem lá.

Crédito, Channel 12

Legenda da foto, Duas estaçõesbet365 ctrabalho danificadas pelo fogo no Hamal

Naquele dia,bet365 cIsrael, cercabet365 c1,2 mil pessoas — incluindo maisbet365 c300 soldados— foram mortas e outras 251 foram feitas reféns. Desde então, maisbet365 c41 mil palestinos foram mortos como resultado da operação militar israelensebet365 cGaza, afirma o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.

Os mortosbet365 cNahal Oz incluem Alroy, o balonista, e quatro companheiros dele, que travaram uma longa batalha com o Hamas, diz seu pai, citando informações que foram fornecidas a ele pelas FDI.

Eles conseguiram matar cercabet365 c10 homens armados, ele acrescenta, mas os cinco estavambet365 cmenor número e foram todos encontrados mortos dentrobet365 cum abrigo móvel às bet365 c 14h30.

A salabet365 cguerra — que havia sido projetada como um espaço seguro para as unidades da base — foi destruída. Fotos e vídeos mostram que ela ficou carbonizada, com as telas que as Tatzpitaniyot monitoravam cuidadosamente queimadas. Fragmentosbet365 cossos foram encontrados entre as cinzas.

Os sobreviventes e as famílias dos mortos e sequestrados foram deixados com perguntas sem respostas sobre como tudo deu tão errado.

Reportagem adicionalbet365 cJon Donnison e Naomi Scherbel-Ball.