O caos vividobetspeed comAl-Shifa, o maior hospitalbetspeed comGaza, paralisadobetspeed complena guerra entre o Hamas e Israel:betspeed com

Os funcionários do hospital Al-Shifa, o maiorbetspeed comGaza, dizem que pacientes e pessoas abrigadas na unidadebetspeed comsaúde permanecem presos ali enquanto ouvem combates nas ruas próximas.

Um cirurgião disse à BBC que o hospital ficou sem água, comida e eletricidade.

Os militares israelenses negam as acusaçõesbetspeed comterem atacado o Al-Shifa, mas afirmam que houve confrontos com combatentes do Hamasbetspeed comárea próxima ao local.

Um porta-voz do exército israelense disse que foi acordado evacuar os recém-nascidos para “um hospital mais seguro” neste domingo (12/11), depois que os médicos disseram que dois morreram e outros 37 estavambetspeed comperigo.

Em uma postagembetspeed comX (antigo Twitter), o porta-voz pede que as pessoas migrem para o sul da Faixabetspeed comGaza.

Nick Beake, jornalista da BBCbetspeed comJerusalém, relata que os combates e as históriasbetspeed comevacuados que foram baleados mostram que muitos dentro do hospital sentem que qualquer tentativabetspeed comsaída é repletabetspeed comperigo.

Os relatosbetspeed comdentro do hospital mencionam pacientes recentemente operados que não podem ser evacuados e cadáveres se acumulando sem possibilidadesbetspeed comserem enterrados.

As Forçasbetspeed comDefesabetspeed comIsrael (IDF) acusam repetidamente o Hamasbetspeed comoperar a partirbetspeed comtúneis sob o hospital, algo que o Hamas nega.

O cirurgião Marwan Abu Saada disse à BBC que tiroteios e bombardeios ecoambetspeed comAl-Shifa “a cada segundo”.

Ele também disse que as tentativasbetspeed comenterrar os mortos foram frustradas pelos combates ao redor do complexo.

“Não queremos que ocorram surtos epidémicos por causa desses cadáveres”, disse, acrescentando que o frigorífico do necrotério não estava funcionando mais porque o gerador ficou sem combustível.

A Organização Munbdial da Saúde (OMS) disse no sábado (11/11) à noite que perdeu a comunicação com os seus contatos no hospital e expressou “séria preocupação” com a segurança do pessoal e dos pacientes.

Doutores pelos Direitos Humanos Israel, um grupobetspeed commédicos, disse que dois bebês prematuros morreram porque não havia eletricidade.

O grupo alertou que havia “um risco real para a vidabetspeed comoutros 37 bebés prematuros”.

Israel garantiu que o Al-Shifa não estava sob ataque e que o lado leste do hospital estava aberto para a passagem segurabetspeed comquem quisesse sair.

Daniel Hagari, porta-voz militarbetspeed comIsrael, disse que o país ajudaria as pessoas “no departamento pediátrico a chegarem a um hospital mais seguro” neste domingo.

Ele afirmou que a decisão foi tomada a pedido da administração do hospital e que Israel “prestará a assistência necessária”.

Hospitais ou cemitérios

Anteriormente, o coronel Moshe Tetro havia notado que houve confrontos pertobetspeed comAl-Shifa entre o Hamas e as forças israelenses, mas nenhum tiroteio no próprio hospital.

Organizações internacionaisbetspeed comajuda humanitária alertaram que os pacientes internadosbetspeed comhospitais perto dos combatesbetspeed comGaza correm o riscobetspeed commorrer por faltabetspeed comtratamento médico adequado.

O vice-coordenador médico dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) disse à BBC que se não houvesse cessar-fogo, “todos os pacientes deixados nesses hospitais simplesmente morrerão, e esses hospitais se tornarão cemitérios”.

No hospital Al-Quds, o Crescente Vermelho Palestino disse que suas equipes ficaram presas junto com 500 pacientes e cercabetspeed com14 mil pessoas desabrigadas.

Um dos menores hospitaisbetspeed comGaza, o Al-Rantisi, foibetspeed comgrande parte evacuado. Apenas alguns pacientes e funcionários permaneceram lá dentro.

2,2 milhõesbetspeed compessoas vivem na Faixabetspeed comGaza, mas desde o início da guerra maisbetspeed com1,5 milhões foram deslocadas, segundo a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

Cercabetspeed com1.200 pessoas foram mortasbetspeed comIsrael depois que o Hamas atacou o paísbetspeed com7betspeed comoutubro, muitas delas civis, e fez maisbetspeed com200 pessoas como reféns, segundo as autoridades israelenses. Numa estimativa anterior, foram notificadas 1.400 mortes.

A respostabetspeed comIsrael dentrobetspeed comGaza deixou maisbetspeed com11 mil mortos, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. Esse número inclui maisbetspeed com4.500 crianças.

O que está acontecendo nos demais hospitais?

betspeed com Al-Quds

Na manhã deste domingo, a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS) disse que o hospital Al-Quds ficou sem combustível e já não estava operacional. Ela disse que apesarbetspeed comnão ter eletricidade, a equipe médica ainda tentava cuidar dos pacientes.

Já havia sido informado anteriormente que o hospital estava cercado por tanques israelenses e havia relatosbetspeed comtiros nas proximidades. Os militares israelenses disseram à BBC que não poderiam dar detalhes da “operaçãobetspeed comandamento”.

betspeed com Hospital Indonésio

Na manhã deste domingo, a agênciabetspeed comnotícias Reuters compartilhou um vídeobetspeed commédicos no hospital do nortebetspeed comGaza tratandobetspeed comum bebê feridobetspeed comum ataque aéreo. Os profissionaisbetspeed comsaúde alertaram que não têm eletricidade nem reservasbetspeed comoxigênio e que tiveram que usar reanimadores manuais.

betspeed com Rantisi e Al-Nasr

No sábado (11/11), o exército israelense disse que evacuou todo o hospital e que apenas alguns pacientes e médicos permaneceram no interior.

O Médicos Sem Fronteiras (MSF) disse ter recebido relatosbetspeed comque o Rantisi estava cercado por tanques israelenses.