'O Exorcista do Papa': a história do padre italiano que inspirou o personagembetfairloginRussell Crowe:betfairlogin
No filme O Exorcista do Papa, adaptado por Julius Avery a partirbetfairlogindoisbetfairloginseus livros — Um Exorcista Conta (1990) e Novos RelatosbetfairloginUm Exorcista (1992) —, o personagem-título é interpretado por Russell Crowe.
"Quem melhor do que o gladiador para enfrentar o diabobetfairloginigual para igual?", brinca um dos produtores do longa, Michael Patrick Kaczmarek.
Em O Último Exorcista (Ecclesiae, 2012), escritobetfairloginparceria com o jornalista italiano Paolo Rodari, Gabriele Amorth (1925-2016) compara o ritual a uma batalha.
Antesbetfairloginenfrentar seu oponente, costumava fazer um atobetfairlogincontrição e,betfairloginseguida, vestirbetfairloginarmadura — uma estola roxa, mais longa do que a usada na missa. Logo no início do 'combate', gostavabetfairlogincolocar uma das abas do paramento sobre os ombros da pessoa a ser exorcizada.
Na Roma Antiga, os gladiadores ganharam esse nome por usarem gládios: espadas curtas ebetfairlogindois gumes. O gládio do exorcista é o crucifixo. ObetfairloginAmorth trazia a medalhabetfairloginSão Bento.
Mas, se os gladiadores usavam outras armas, tantobetfairlogindefesa (como redes e escudos) quantobetfairloginataque (lanças e tridentes), os exorcistas também dispõembetfairloginoutros sacramentais, como a água benta e o óleo santo.
Com um, asperge a cabeça do possesso; com outro, produzido com os óleos do Batismo e da Unção dos Enfermos, faz o sinal da cruz embetfairlogintesta.
'Não tenha medo'
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Gabriele Amorth nasceu no dia 1ºbetfairloginmaiobetfairlogin1925. Na infância, praticou esportes, como esgrima e basquete. Ainda jovem, lutou na Segunda Guerra Mundial — chegou a ser condecorado com uma medalha por bravura militar. Já adulto, tentou a política no Partido da Democracia Cristã. Filho e netobetfairloginadvogados, formou-sebetfairloginDireito e Jornalismo. Quanto à vocação sacerdotal, descobriu-a cedo, por volta dos 12 anos. Por incentivo do padre Tiago Alberione (1884-1971), fundador da Pia SociedadebetfairloginSão Paulo, tornou-se paulino.
Amorth foi ordenado sacerdotebetfairlogin24betfairloginjaneirobetfairlogin1954 e nomeado exorcista no dia 11betfairloginjunhobetfairlogin1986. Em Investigação Sobre o Demônio (Petra, 2022), escrito a quatro mãos com o jornalista italiano Marco Tosatti, Amorth, ao ser indagado sobre o porquêbetfairloginsua decisão, responde com a franqueza habitual: "Não decidi nada".
E não decidiu mesmo.
Quem decidiu foi o bispo vigáriobetfairloginRoma, o cardeal Ugo Poletti (1914-1997). São eles, os bispos, os responsáveis por delegar aos padresbetfairloginsuas dioceses o poder conferido por Jesusbetfairloginexpulsar demônios.
Naquela manhãbetfairlogin1986, Amorth acordara com vontadebetfairloginvisitar o bispobetfairloginRoma. Motivo? Contar uma ou duas piadas novas que aprendera para alegrar seu dia. Comobetfairloginhábito, não agendou horário nem marcou visita.
Chegoubetfairloginsurpresa, tocou a campainha e foi recebido. Entre uma conversa e outra, faloubetfairloginsua admiração por padre Cândido Amantini (1914-1992), o então exorcista da diocesebetfairloginRoma havia 36 anos. Nessa época, Amantini chegava a atender, só na parte da manhã,betfairlogin70 a 80 pessoas com suspeitabetfairloginpossessão diabólica.
"Você conhece o padre Cândido?", perguntou Poletti, surpreso. "Sim!", respondeu Amorth.
"Quis conhecer, por curiosidade, o local onde ele faz os exorcismos, o Santuário da Escada Santa, a poucos metros daqui. Eu o conheci e,betfairloginvezbetfairloginquando, vou visitá-lo", explicou.
Nessa hora, Poletti abre uma gavetabetfairloginsua escrivaninha, pega uma folha com o timbre da diocese e,betfairloginsilêncio, começa a escrever. Dali a pouco, coloca a folhabetfairloginum envelope e, com um sorriso, o entrega a Amorth: "Parabéns!".
Intrigado, o visitante não soube o que responder. Na dúvida, leu o conteúdo do envelope: "Eu, cardeal Ugo Poletti, arcebispo vigáriobetfairloginRoma, nomeio o padre Gabriele Amorth, religioso da Pia SociedadebetfairloginSão Paulo, exorcista da diocese. Ele colaborará com o padre Cândido Amantini enquanto for necessário".
"Eminência, eu…", gaguejou o padre. "A Igreja tem desesperada necessidadebetfairloginexorcistas", interrompeu o cardeal.
"Mas, o senhor me conhece, sabe que sou bom apenasbetfairlogincontar piadas e fazer brincadeiras", insistiu. "Padre Cândido, faz tempo, pediu-me um ajudante. Sempre dou desculpa. Quando me disse que o conhecia, percebi que não posso demorar mais. O senhor fará bem o trabalho. Não tenha medo", encorajou Poletti.
'Qual é o teu nome?'
Dias depois, ainda pensando "Quem sou eu para combater o príncipe das trevas?", Amorth entregou a carta com a nomeação do bispo a Amantini.
O padre pegou um exemplar do Rituale romanum, do Papa Paulo 5º, e o entregou a Amorth.
"Leia as 21 regras que precedem o rito. Decore-as. Sem essas regras, será derrotado", advertiu.
Nem todos os que se dizem possuídos estão, dizia uma delas. A maior parte sofre apenasbetfairloginproblemas psicológicos.
"Se a pessoa não foi ao psiquiatra, não a exorcizo”, explica Amorth. "Primeiro, quero ver o diagnóstico".
Os principais sinaisbetfairloginpossessão, ensina o livrobetfairlogin1614, são falar línguas desconhecidas, manifestar fatos ocultos e demonstrar força superior àbetfairlogincondição física.
Certa vez, durante uma sessão, Amorth viu um meninobetfairlogin11 anos ser segurado por quatro homens robustos. "O rapazinho os fazia voar", ilustra. Noutra ocasião, um meninobetfairlogindez anos levantou uma mesa pesada acima da cabeça. "Jamais teria conseguido sozinho", atesta.
Mas o sintoma mais grave é a aversão ao sagrado. Caso da pessoa que desmaia quando vai à missa ou espumabetfairloginódio quando vê um padre.
O ritual recomenda que os possuídos sejam exorcizados na igreja oubetfairloginoutro local religioso, desde que longe das multidões.
Se o possuído estiver doente, pode ser realizado embetfairlogincasa. Por medidabetfairloginsegurança, a pessoa que será exorcizada deve ser acomodada numa poltrona, nos casos mais leves, ou numa maca, nos mais graves. Durante o ritual, o exorcista poderá ser ajudado por leigos — poucos e preparados.
Uns o ajudarão a segurar o possuído. Outros, a rezar o rosário e a invocar a intercessão dos santos. Nenhum deles, porém, deve dirigir a palavra ao endemoniado.
O exorcista, prossegue o breviáriobetfairloginlatim, não deve se perderbetfairlogindemasiadas palavras ou fazer perguntas desnecessárias. Mais do que um diálogo, o exorcismo é um interrogatório.
"Qual é o teu nome?", "Estás sozinho?" e "Quando sairás?" são algumas das perguntas a serem feitas. O objetivo do exorcismo é obrigar o endemoniado a revelar seu nome — Satanás, Lúcifer, Asmodeu...
"Para ele, dizer o nome representa uma grande derrota", explica Amorth. E, principalmente, ordenar ao demônio,betfairloginnomebetfairloginJesus, que liberte o possuído.
'Toda batalha tem seus riscos'
Gabriele Amorth realizou o primeirobetfairloginseus maisbetfairlogin60 mil exorcismos no dia 21betfairloginfevereirobetfairlogin1987. Naquela manhã, padre Cândido Amantini recebera mais um pedidobetfairloginajuda. Dessa vez,betfairloginum frade franciscano chamado Maximiliano. Um camponêsbetfairlogin25 anos, explicava ao telefone, precisava ser exorcizado.
"Não tenho tempo", avisou. "Mandarei o Amorth". "Está certobetfairloginque estou pronto?", perguntou.
"Ninguém nunca está. Mas, você está suficientemente preparado. Toda batalha tem seus riscos. Tembetfairloginenfrentá-los um por um", orientou.
O exorcismo foi realizado na Pontifícia Universidade Antonianum,betfairloginRoma. Logo ao chegar, uma surpresa: além do padre e do camponês, uma terceira pessoa.
"Quem é o senhor?", perguntou Amorth. "O tradutor", respondeu o homem. "O tradutor?", repetiu, atônito.
Padre Maximiliano se apressoubetfairloginexplicar: "Quando entrabetfairlogintranse, só fala inglês". E foi na línguabetfairloginShakespeare que o lavrador italiano começou a gritar as primeiras blasfêmias. Não foi a única vez. Noutra ocasião, uma mulher analfabeta proferiu ofensas num idioma que Amorth desconhecia.
"Tivebetfairloginfazer com que vários sacerdotes participassem dos exorcismos. Até que um deles desvendou o enigma: era aramaico".
Amorth dedica o segundo capítulobetfairloginO Último Exorcista ao seu primeiro exorcismo. Em Minha Primeira Vez Contra Satanás, descreve o episódio que classifica como "aterrorizante".
A certa altura, os olhos do rapaz viraram para dentro ebetfairlogincabeça pendeu sobre as costas da cadeira. Pouco depois, a temperatura no aposento caiu horrores e Amorth passou a sentir um frio glacial. Mais adiante, o possuído começou a levitar. "Meio metro acima da cadeira", observa Amorth. "Aí, permaneceu imóvel, suspenso no ar por vários minutos".
A primeira batalhabetfairloginAmorth chegou ao fim cinco meses após iniciada, ou seja, no dia 21betfairloginjunhobetfairlogin1987, às 15h. Foram necessárias 20 sessões, uma por semana.
"Libertar um possuídobetfairlogintão poucas sessões é um milagre", admite. O exorcismo mais curtobetfairloginseu ministério durou inacreditáveis dez minutos. O mais longo? Quase 30 anos! "Já fico satisfeito quando um caso se resolvebetfairloginquatro ou cinco anos", dizia.
'Nunca encontrei um diabo ateu'
Um exorcismo nunca é igual ao outro. Às vezes, o possesso saltabetfairloginuma parede para outra como se fosse um macaco ou rasteja pelo chão como uma serpente. Outras vezes, o endemoniado ruge como um leão, uiva como um lobo ou mia como um gatinho. Houve uma ocasiãobetfairloginque Sabrina, como se fosse a coisa mais natural do mundo, começou a caminhar pela parede, subindo rumo ao teto.
Volta e meia, Amorth ganhava um "presentinho": um empurrão aqui, um soco ali, uma mordida acolá...
"Certa vez, um chute que não me pareceu tão forte me deixou com a perna engessada quarenta dias", relata.
Cusparadas? Nem se lembra mais quantas levou. Quando exorcizou uma religiosa italiana chamada Gisella, viu ela cuspir objetosbetfairloginferro, como pregos, parafusos e tesouras. Sim, padres, freiras e religiosos não estão imunes à possessão.
"Amorth saiubetfairloginalgumas batalhas com hematomas pelo corpo. É impressionante como o diabo empresta força extraordinária a seres fisicamente fracos. Felizmente, alguns dos fenômenos que ele testemunhou ao longobetfairloginseu ministério são bastante raros. Como foram raros também os casosbetfairloginque Amorth conseguiu libertar o possesso com uma única sessão. Apenas doisbetfairloginmaisbetfairlogin60 mil!", revela Tosatti.
"Quanto à barba do Russell Crowe, não me convenceu muito. Amorth andava sempre bem barbeado. Mas, vamos ver o filme primeiro antesbetfairloginjulgá-lo".
Certa ocasião, um padre dos EUA chamado Andrew perguntou a Amorth se ele tinha medobetfairloginSatanás.
"Não sou eu que tem medo dele. Ele é que deve ter medobetfairloginmim. De mim ebetfairlogintodos que vivembetfairloginJesus Cristo", respondeu Amorth.
O bom humor era umbetfairloginseus traços marcantes. Quando alguém lhe dizia que "acreditavabetfairloginDeus, mas não era praticante", fingia concordar: "Ah, sim! Os diabos também... CreembetfairloginDeus, mas não são praticantes. Aliás, nunca encontrei um diabo ateu", disparava, sarcástico como sempre.
'Satanás não dorme nunca'
Em 1991, Gabriele Amorth teve a ideiabetfairloginfundar uma associaçãobetfairloginexorcistas.
E, na condiçãobetfairloginexorcista da diocesebetfairloginRoma, quis comunicarbetfairlogindecisão a um determinado cardeal, que ele preferiu não divulgar o nome.
"Nós dois sabemos que Satanás não existe, não é verdade?", observou Sua Eminência, com uma piscadela marota.
"O que quer dizer com 'sabemos que não existe?'", perguntou Amorth.
"O senhor sabe melhor do que eu que tudo isso é uma superstição", continuou o cardeal. "Não quer me fazer acreditar que crê nessas coisas, não é?".
"Bem, o senhor deveria ler um livro que talvez possa ajudá-lo", sugeriu o padre. "Ah, sim? Qual livro, padre Amorth?", perguntou o cardeal.
"O Evangelho!", respondeu, para o espanto do cardeal. "É o Evangelho que nos diz que Jesus expulsa os demônios. Então, o Evangelho também é uma superstição?".
"Os bispos que não nomeiam exorcistas, apesar da necessidadebetfairloginsuas dioceses, estãobetfairloginpecado mortal", afirma Amorth.
"A Igreja Católica dorme. Mas deveria saber que Satanás não dorme nunca. Está sempre acordado, preparado para atacar".
A Associação Internacional dos Exorcistas (AIE) foi reconhecida pela Igreja Católica no dia 13betfairloginjunhobetfairlogin2014.
Hoje, fazem parte dela cercabetfairlogin500 exorcistas. O Monsenhor Rubens Miraglia Zani, da Paróquia Nossa Senhora do Líbano,betfairloginBauru (SP), é um dos 20 brasileiros.
Nomeado exorcistabetfairlogin2013, conheceu o Padre Amorth um ano antes, durante o cursobetfairloginformação para exorcistas, promovido pelo Ateneu Pontifício Regina Apostolorum,betfairloginRoma.
"Era uma pessoa culta, alegre e inteligente", descreve. "Seu sensobetfairloginhumor era agudo, mas não ferino".
"O maior equívoco é pensar no exorcismo como um ritualbetfairloginmagia: basta que se recite mecanicamente o rito, uma única vez e o demônio é obrigado a ir embora, não importando a fé e a colaboração do possesso, nem a fé e a santidade do exorcista", pondera Zani, delegado coordenador da SecretariabetfairloginLíngua Portuguesa da AIE.
"O primeiro exorcistabetfairloginuma pessoa é a própria pessoa que será exorcizada. Se ela não colabora, rezando o terço, meditando a PalavrabetfairloginDeus e participando da missa,betfairloginsituação se arrasta e o exorcista pouco pode fazer".
'A grande inimigabetfairloginSatanás'
Em seus últimos anosbetfairloginvida, Gabriele Amorth realizava uma médiabetfairlogincinco exorcismos por dia.
Mas houve um tempobetfairloginque chegou a praticarbetfairlogindez a quinze.
Por essa razão, gravou um recado embetfairloginsecretária eletrônica, reduzindo os pedidosbetfairloginexorcismo a uma hora semanal: "Telefonemas para agendamento são aceitos apenas às segundas-feiras, das 18h30 às 19h30. Quem não pertence à diocesebetfairloginRoma, por favor, dirija-se ao seu bispo".
Em abrilbetfairlogin2016, Amorth ouviu o recadobetfairloginWilliam Friedkin. O diretorbetfairloginO Exorcista, clássico do gênero adaptado do romancebetfairloginWilliam Peter Blatty (1928-2017), solicitava autorização para registrar um exorcismo.
"Sou grato a O Exorcista", disse AmorthbetfairloginInvestigação sobre o Demônio. "Embora um tanto sensacionalista, com cenas irreais, é substancialmente exato. Atingiu um público vastíssimo e divulgou a figura do exorcista".
Autor do livro que deu origem ao filme e do roteiro que ganhou o Oscar, Blatty inspirou-se na história realbetfairloginum meninobetfairlogin14 anos que sofreu uma possessão e foi exorcizado por um padre jesuíta chamado William Bowden. O caso aconteceubetfairlogin1949 na cidadebetfairloginCottage City, no EstadobetfairloginMaryland.
Gabriele Amorth pediu a Friedkin alguns dias para pensar. Por fim, autorizou a filmagem.
Mas impôs três condições ao cineasta: ele deveria ir sozinho, levar uma única câmerabetfairloginvídeo e não interferir no ritual. O resultado do exorcismobetfairloginCristina, uma arquiteta italianabetfairlogin46 anos, realizado no dia 1ºbetfairloginmaiobetfairlogin2016, quatro meses antes da mortebetfairloginAmorth, pode ser conferidobetfairloginO Diabo e o Padre Amorth, disponível na Netflix.
Padre João Cláudio, da Igreja Nossa SenhorabetfairloginFátima,betfairloginNiterói (RJ), não é exorcista, mas participou do cursobetfairloginRoma.
Foi lá que,betfairlogin2016, conheceu Amorth. Os dois conversaram sobre o processobetfairloginbeatificaçãobetfairloginpadre Amantini.
De quebra, João Cláudio foi convidado a participarbetfairloginuma "benção" — nome dado por Amorth às sessõesbetfairloginexorcismo.
"Não gostavabetfairloginser tratado como alguém fora do normal. Quando pedi que benzesse meu crucifixo, igualzinho ao dele, disse: 'Ué, você é tão padre como eu…' Só aceitou porque insisti muito", recorda.
Sabrina, Gisella, Cristina... A cada dez exorcismos que Amorth fazia, nove erambetfairloginmulheres. DevotobetfairloginNossa SenhorabetfairloginFátima, ele nunca soube explicar bem o motivo. Mas, tinha lá seu palpite: o demônio queria se vingarbetfairloginMaria.
"Por que te assusta mais quando invoco a Nossa Senhora do que quando invoco a Jesus?", perguntou Amorth, durante uma sessão,betfairlogindiálogo descrito no livro Novos RelatosbetfairloginUm Exorcista (Palavra e Prece, 2011).
"Por que me humilha mais ser derrotado por uma criatura humana do que por Ele", respondeu Satanás.