Israel rejeita 'pausa humanitária' no conflito com Hamas até que reféns sejam libertados:cnpj betmotion

O primeiro-ministrocnpj betmotionIsrael, Benjamin Netanyahu, rejeitou, nesta sexta-feira (3/11), os apelos para uma interrupção temporária no conflito com o Hamas.

Durante um discurso televisionado, Netanyahu disse que não concordaria com isso até que os reféns capturados pelo Hamas durante o ataque a Israelcnpj betmotion7cnpj betmotionoutubro sejam libertados.

Netanyahu fez a declaração pouco após o secretáriocnpj betmotionEstado dos Estados Unidos, Antony Blinken, ter reiterado os apelos por “pausas humanitárias” no conflito para permitir mais ajuda a Gaza.

Em Israel, Blinken também disse que essa trégua poderia criar um “ambiente melhor para a libertaçãocnpj betmotionreféns”.

Segundo Blinken, os detalhes sobre esse cessar-fogo ainda estavam sendo “resolvidos”, mas Israel tinha “dúvidas legítima”cnpj betmotioncomo isso funcionaria.

No entanto, Netanyahu foi enfático: “Israel recusa um cessar-fogo temporário que não inclua o regresso dos nossos reféns”.

Os militares israelenses afirmam que 242 pessoas estão mantidas como reféns pelo Hamas.

Embora os cessar-fogos formais sejam geralmente acordoscnpj betmotionlongo prazo, que permitem um diálogo entre as partes, as pausas humanitárias, como poderia ser aplicado no caso do conflito Israel-Hamas, podem durar apenas algumas horas.

Alémcnpj betmotionnegar essa pausa temporária, Israel ainda disse nesta sexta-feira que suas forças estão atentas a um possível embate com o Líbano.

As Forçascnpj betmotionDefesacnpj betmotionIsrael (IDF) disseram que estãocnpj betmotion“alerta máximo” ao longo da fronteira nortecnpj betmotionIsrael com o Líbano.

O porta-voz militar israelense, tenente-coronel Richard Hecht, disse que as Forçascnpj betmotionDefesacnpj betmotionIsrael estão "implantadas e prontas" no norte, acrescentando que "estamoscnpj betmotionuma postura defensiva".

"Estamos dizendo ao povo libanês: não sacrifique o seu futuro pelo Hamas."

Nesta sexta, o líder do grupo islâmico Hezbollah, a força política e militar mais poderosa do Líbano, elogiou os ataques do grupo Hamas a Israelcnpj betmotion7cnpj betmotionoutubro, nos quais 1.400 pessoas foram mortas e outras 200 sequestradas.

Foram os primeiros comentários públicos dele desde o início da guerra Israel-Hamas.

Foi justamente após os ataques do iníciocnpj betmotionoutubro que o conflito entre Israel e Hamas escaloucnpj betmotionforma intensa, o que já causou a mortecnpj betmotionmaiscnpj betmotion9.200 pessoascnpj betmotionGaza, segundo o governo local controlado pelo Hamas.

Hassan Nasrallah disse que as ações do Hamas – que, como o Hezbollah, é considerada uma organização terrorista pelos governos do Reino Unido, dos EUA ecnpj betmotionoutros países – foram “corretas, sábias e justas”, mas descreveu os ataques a Israel como “100% palestinos”.

EUA insistemcnpj betmotionpausas humanitárias

Blinken declarou que as “pausas humanitárias” no conflito são importantes para a proteção dos civis e têm sido uma “área importantecnpj betmotiondiscussão” com os líderes israelenses.

Ele disse que os EUA acreditam que tais pausas permitirão que mais ajuda chegue a Gaza.

“Vemos isso também como uma formacnpj betmotioncriar um ambiente melhor no qual os reféns possam ser libertados”, diz ele.

Blinken acrescenta que uma sériecnpj betmotion“questões legítimas” foram levantadas por autoridades israelensescnpj betmotiontorno das pausas, incluindo como podem ser usadas para maximizar a entregacnpj betmotionajuda, auxiliar a libertar reféns e não serem aproveitadas pelo Hamas.

Blinken, que estácnpj betmotionIsrael, afirmou que voltou ao país para se envolvercnpj betmotionuma “diplomacia intensa com os nossos parceiros” para garantir que um ataque como o do Hamascnpj betmotion7cnpj betmotionoutubro nunca mais aconteça.

Ele falou que é necessário tomar uma sériecnpj betmotionmedidas importantes para tornar isso possível, incluindo evitar que o conflito se agrave e se espalhe para outras áreas da região.

Além disso, também afirmou que é preciso fazer mais para proteger os civis palestinos e que a forma como Israel conduz acnpj betmotioncampanha para derrotar o Hamas tem sido importante.

O correspondente da BBC na América do Norte, Anthony Zurcher, avalia que Blinken foi a Tel Aviv dizer aos líderes israelenses que é necessário minimizar as vítimas civiscnpj betmotionGaza, enquanto os israelenses já estavam prontos para dar uma resposta contrária.

“Diante das câmeras da imprensa na casa histórica do fundadorcnpj betmotionIsrael, David Ben-Gurion, o presidente Isaac Herzog apertou a mãocnpj betmotionBlinken e ergueu panfletos que, segundo ele, constituíam um alerta aos palestinoscnpj betmotionGazacnpj betmotionque eles estavamcnpj betmotionuma área que era alvocnpj betmotionuma ameaça israelense iminente”, escreveu Zurcher.

“Os abrigos no nortecnpj betmotionGaza e no distritocnpj betmotionGaza não são seguros”, dizia o panfleto. “O Hamas e as organizações terroristas operam a partircnpj betmotionabrigos, hospitais e escolas nesta área. Portanto,cnpj betmotionpresença ali não é segura!”

Blinken respondeu reiterando que, embora Israel tenha direito à legítima defesa, “a forma como faz isso é importante”.

Enquanto os dois falavam, era possível ouvir manifestantes gritandocnpj betmotionuma rua próxima – famíliascnpj betmotionisraelenses que foram feitos refénscnpj betmotionGaza. Foi um lembrete claro do custo humano que o conflito causou e da raiva entre alguns israelenses.

“Nosso coração está com eles”, disse Herzog.

O secretáriocnpj betmotionEstado dos EUA passou grande parte do dia reunido com o gabinetecnpj betmotionguerra israelense – uma reunião matinal a portas fechadas que estava marcada para apenas uma hora, mas que durou até o período da tarde.