'Meu filho foi assassinado e não quero vingança': as vítimas do Hamas que criticam a ofensivapromoções sites de apostasIsraelpromoções sites de apostasGaza:promoções sites de apostas

Michal Halev (à esquerda) com o filho Laor

Crédito, Michal Halev / Facebook

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“Foi o momento mais devastador da minha vida”, disse Halev ao programa da televisão britânica BBC Newsnight.

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“Esse é o pior pesadelo que poderia ter imaginado.”

Mesmo diante da dor, ela apelou aos líderes políticospromoções sites de apostasIsrael e do mundo.

“Meu filho foi morto por esses monstros. E, ainda assim, não quero nenhuma vingançapromoções sites de apostasmeu nome.”

“Eu imploro ao mundo todo: não vá para a guerra”, acrescentou.

Carros atingidos por ataque do Hamas

Crédito, Getty Images

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Halev insistiu na mensagempromoções sites de apostaspaz. Ela lembrou que, neste momento na Faixapromoções sites de apostasGaza, crianças, mulheres e idosos são atacados.

“As crianças vão crescer e aprender a odiar. E eles deveriam ser ensinados a amar, a curar as feridas e a acabar com o ódio.”

“Matar não é a resposta, a guerra não é a resposta. O terror só trará mais horror”, disse ela.

Apelos pela paz

Michal Halev não é a única israelense afetada pelo ataque do Hamas que critica a contraofensivapromoções sites de apostasseu paíspromoções sites de apostasGaza.

Desde a invasão do grupo islâmicopromoções sites de apostasIsrael — que deixou maispromoções sites de apostas1,4 mil mortos — uma campanhapromoções sites de apostasbombardeios sobre Gaza, liderada pelo Exércitopromoções sites de apostasIsrael, deixou maispromoções sites de apostas4 mil mortos e centenaspromoções sites de apostasmilharespromoções sites de apostasdesabrigados.

A situação piorou ainda mais depois que um projétil atingiu um hospitalpromoções sites de apostasGaza na passada terça-feira (17/10), deixando centenaspromoções sites de apostasmortos no ataque mais mortal registrado até agora. Israelenses e palestinos acusam uns os outros pelo ocorrido.

Diante deste cenário terrível, algumas vítimas do Hamas juntam-se aos apelospromoções sites de apostasHalev e pedem o fim dos ataques num território que os palestinos descrevem como “a maior prisão ao ar livre” do mundo.

Uma menina palestina num campopromoções sites de apostasrefugiados no sulpromoções sites de apostasGaza

Crédito, Getty Images

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Edifícios atacadospromoções sites de apostasGaza

Crédito, Getty Images

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Uma dessas vozes é a do ativista pacifista Maoz Inon, que perdeu os pais, Bilha e Yakovi Inon, no primeiro dia dos ataques perpetrados pelo Hamas.

Ambos foram mortos enquanto estavam numa comunidadepromoções sites de apostasNetiv Ha'Asara, ao nortepromoções sites de apostasGaza.

“Eu não choro pelos meus pais. Choro por aqueles que perderão a vida nesta guerra. Devemos parar esta guerra… Essa não é a resposta”, declarou Maoz Inon, visivelmente abalado, à BBC News.

“Como família, não buscamos vingança. A vingança só levará a mais sofrimento, a mais vítimas.”

O israelense garantiu que, embora a ofensiva do Hamas seja a “mais horrível perdapromoções sites de apostasvidas desde a fundaçãopromoções sites de apostasIsrael”, ele teme que o númeropromoções sites de apostasmortos acabe por ser “muito maior”.

“Peço que seja feito tudo para interromper a guerra imediatamente”, acrescentou.

'Resultadopromoções sites de apostasnão lutar pela paz'

Yonatan Ziegen, filho da ativista pacifista israelense Vivian Silver, que está desaparecida desde o ataque do Hamas, tem uma posição semelhante.

Em entrevista à BBC, Ziegen disse que, depoispromoções sites de apostassaber dos ataques do grupo islâmico, rapidamente percebeu que a mãe estavapromoções sites de apostasapuros.

Ela morava numa casa localizada num kibutz, uma pequena comunidade na fronteira com Gaza.

Ele ligou para a mãe, que estava escondidapromoções sites de apostasum armário, e eles conversaram pelo WhatsApp enquanto o Hamas avançava pelo local.

“Ela me escreveu: ‘Eles estão dentropromoções sites de apostascasa, é horapromoções sites de apostaspararpromoções sites de apostasbrincar e se despedir’.”

"E eu respondi: 'Eu te amo, mãe. Não tenho palavras, estou com você'."

"Então ela me escreveu: 'Eu sinto você'. E essa foi a última mensagem", lembrou Ziegenpromoções sites de apostasentrevista a Jeremy Bowen, editor da BBC.

Vivian Silver

Crédito, Women Wage Peace

Legenda da foto, A ativista pacifista israelense Vivian Silver está desaparecida desde o ataque do Hamas

Quando Bowen perguntou para Ziegen o que a mãe dele diria sobre tudo o que está acontecendo, ele respondeu:

“Que a guerra é o resultadopromoções sites de apostasnão lutar pela paz."

“Isso é muito esmagador, mas não completamente surpreendente. Não é sustentável viver num estadopromoções sites de apostasguerra durante tanto tempo, e isso agora estourou”, declarou ele.

Ziegen contou a história para outros meiospromoções sites de apostascomunicação, como o Channel 4 do Reino Unido.

“Você não pode curar bebês assassinados com mais bebês mortos. Precisamospromoções sites de apostaspaz”, disse.

“A única maneirapromoções sites de apostasviver uma vida segura, uma vida boa, é com paz. A vingança não é uma estratégia”, acrescentou ele.

Aumento da pressão

Michal Halev, Maoz Inon e Yonatan Ziegen são apenas exemplospromoções sites de apostasmuitos israelenses que querem transmitir a mesma mensagem: para eles, a contraofensivapromoções sites de apostasGaza não é a saída para um longo e sangrento conflito que marcou o Oriente Médio durante décadas.

Também foram registrados protestospromoções sites de apostastodo o mundo, liderados por israelenses, apelando a um cessar-fogo.

No momento, porém, essa possibilidade parece distante — na contramão, a pressão parece aumentar cada vez mais na região.

Segundo o coordenador especial das Nações Unidas para o processopromoções sites de apostaspaz no Oriente Médio, Tor Wennesland, o riscopromoções sites de apostaso conflito entre Israel e o Hamas se expandir para além da Faixapromoções sites de apostasGaza é “real e extremamente perigoso”.

Membros da comunidade judaica protestam nos Estados Unidos contra a ofensivapromoções sites de apostasIsraelpromoções sites de apostasGaza

Crédito, Getty Images

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Enquanto o mundo parece perplexo com o que acontece, a crise continua a se agravarpromoções sites de apostasGaza, com milharespromoções sites de apostaspessoas sem acesso a água ou alimentos,promoções sites de apostasmeio a bombardeios incessantes.

Uma das maiores incógnitas neste momento é se Israel vai realizar a anunciada invasão terrestrepromoções sites de apostasGaza.

Talvez uma das razões pelas quais isso ainda não tenha ocorrido esteja no fatopromoções sites de apostasque a ondapromoções sites de apostassolidariedade global com Israel, provocada pelas ações do Hamaspromoções sites de apostas7promoções sites de apostasOutubro, esteja sendo substituída por um crescente clamor pelo fim dos ataques aéreos e a proteção das vidas dos habitantespromoções sites de apostasGaza.

Esse, inclusive, é o casopromoções sites de apostasalguns israelenses que sofreram diretamente com a agressão do grupo islâmico — como Michal Halev, Maoz Inon e Yonatan Ziegen.