3 pontos-chave para entender a segunda fase da ofensivadpsport betIsrael e seu impactodpsport betGaza:dpsport bet

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Centenasdpsport betpalestinos morreram nas últimas horas, segundo autoridadesdpsport betGaza. Além disso, os bombardeios deixam um rastrodpsport betprédios destruídos e milharesdpsport betcasas danificadas.

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No sul, onde a maior parte da população se refugiou depoisdpsport betIsrael ter ordenado que abandonassem as suas casas, também foram relatados ataques, emboradpsport betmenor escala.

“Será uma guerra longa e difícil”, disse Netanyahudpsport betum discurso pela televisão no sábado.

Em paralelo, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, garantiu que o país estava estava na “próxima fase da guerra” - no que se espera ser uma incursão terrestredpsport betlongo prazo.

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Legenda da foto, Quaes 380 pessoas morreram nas últimas horasdpsport betlocais considerados “seguros”, indicou o ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas.

Durante o sábado, Gaza também ficou sem telecomunicações internas e externas, dificultando saber o que se passava no território palestino.

Na manhãdpsport betdomingo (29/10), serviçosdpsport betinternet e telefonia móvel haviam sido parcialmente restaurados.

O Ministro das Comunicações palestino, Ishaq Sider, disse que esforços estão sendo feitos para recuperar o sistemadpsport betcomunicaçõesdpsport betGaza.

1. O que diz Israel sobredpsport betofensiva?

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Legenda da foto, A Faixadpsport betGaza ficou sem comunicação com o mundo exterior
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Em seu discurso no sábado, depoisdpsport betse reunir com familiaresdpsport betalguns dos reféns detidos pelo Hamasdpsport betGaza, Benjamin Netanyahu disse que seu principal objetivo é derrotar o Hamas e libertar os sequestrados.

Netanyahu disse que soldados e comandantes israelenses “foram enviados para todas as partes da Faixadpsport betGaza" e que a operaçãodpsport betcurso por terra é a segunda fase da guerra contra o Hamas, com “objetivos muito claros”.

Ele disse que forças terrestres israelenses entraram no que ele definiu como “aquela fortaleza do mal”, referindo-se a Gaza, para “desmantelar” o Hamas e trazer os reféns para casa, e disse que a batalha será “longa e difícil”.

Netanyahu acrescentou que os militares estão tomando precauções para proteger civis e acusou o Hamasdpsport betcometer crimes contra a humanidade ao “usar seu povo como escudos humanos”.

Netanyahu colocou a batalhadpsport betum contexto mais amplo e afirmou que se tratavadpsport betuma guerradpsport bet3.000 anos pela sobrevivência do povo judeu.

Ele descreveu a intervençãodpsport betGaza como a “segunda guerradpsport betindependência”dpsport betIsrael.

"Vamos lutar e não nos renderemos. Não vamos recuar. [Continuaremos] na superfície e no subsolo", continuou.

Já o ministro da Defesa, Yoav Gallant, referindo-se ao ataque que começou na sexta-feira, disse que "quanto mais os atingirmos [o Hamas], sabemos que mais eles estarão dispostos a chegar a algum tipodpsport betacordo, e seremos capazesdpsport bettrazer a nossa amados reféns para casa".

Segundo o correspondente diplomático da BBC, Paul Adams, as palavrasdpsport betGallant refletem a estratégia do exército israelense, que se baseiadpsport bettrês fases.

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Legenda da foto, Benjamin Netanyahu chamoudpsport bet“hipócritas” os que acusam seu exércitodpsport betcometer crimesdpsport betguerra.

Há uma semana, Gallant disse a uma comissão parlamentardpsport betseu país que esta segunda fase tinha o objetivodpsport bet“eliminar os focosdpsport betresistência” do Hamas.

A primeira fase consistiudpsport betdestruir a infraestrutura do grupo, enquanto a terceira seria “libertar Israel dadpsport betresponsabilidade" sobre a Faixadpsport betGaza e "estabelecer novas medidasdpsport betsegurança para os cidadãos israelenses”.

Neste sábado também foi noticiado que o Hamas se ofereceu para trocar os maisdpsport bet220 reféns que mantémdpsport betGaza por prisioneiros palestinos que estãodpsport betprisõesdpsport betIsrael.

Netanyahu afirmou que a questão foi discutida com o gabinetedpsport betguerra israelita, mas recusou-se a dar detalhes.

2. Qual é a situaçãodpsport betGaza?

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Legenda da foto, Relatosdpsport betpessoas dentrodpsport betGaza narram "caos completo"dpsport betmeio aos bombardeios

Enormes explosões iluminaram o céu na manhãdpsport betsábado, quando os militares israelenses disseram que estavam "operando poderosamentedpsport bettodas as dimensões para alcançar os objetivos da guerra", com "forças terrestres... expandindo suas operações".

Segundo autoridades palestinas, centenasdpsport betedifícios foram destruídos por ataques aéreos edpsport betartilharia.

Mas os militares israelenses relataram que seus caças atingiram 150 alvos subterrâneos, incluindo túneis e outras infraestruturas.

Tanques e tropas israelenses também atravessaram a fronteira e entraramdpsport betconfronto com combatentes do Hamas.

O braço militar do grupo disse que estava combatendo tropas israelenses na cidadedpsport betBeit Hanoun, no nordeste, e na região centraldpsport betBureij. O Hamas diz que também lançou ataques com foguetes contra Israel.

Na manhãdpsport betsábado, Rushdi Abu Alouf, jornalista da BBC baseado na cidadedpsport betKhan Younis, no suldpsport betGaza, descreveu "cenasdpsport betcaos completo" no terreno.

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Legenda da foto, Israel disse ter atingido cercadpsport bet150 alvos do Hamasdpsport betterritório palestino

O jornalista disse que o bombardeio no norte foidpsport betuma escala que ele nunca tinha visto antes.

Ele acrescentou que houve menos ataques nas áreas ao sul da faixa, mas o medo tomou contadpsport betcentenasdpsport betmilharesdpsport betpessoas que ali se refugiaram.

Pordpsport betvez, o fotógrafo Shehab Younis publicou um vídeo no Instagram mostrando um homem gravemente ferido sendo retirado às pressasdpsport betum prédio para ser transportado na traseiradpsport betum caminhão, na ausênciadpsport betambulâncias.

Younis disse à BBCdpsport betmensagemdpsport betvoz que a situação era “catastrófica” e que as pessoas não conseguiam entrardpsport betcontato com serviçosdpsport betemergência devido a problemasdpsport betconectividade.

William Schomburg, chefe da subdelegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelhadpsport betGaza, disse que os hospitais trabalhavam 24 horas por dia para cuidar das vítimas.

“Pude visitar diferentes hospitais, incluindo o hospital Al-Quds, e as cenas são difíceisdpsport betdescrever”, disse.

A agência da ONU para os refugiados palestinos (Unrwa), que presta assistência a maisdpsport bet600 mil das 1,4 milhõesdpsport betpessoas que fugiram das suas casas, disse que perdeu a maior parte do contato com as suas equipes durante o que descreveu como a "pior e mais intensa noite" dos bombardeios.

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Legenda da foto, A operação terrestre que Israel inicioudpsport betGaza entre a noitedpsport betsexta-feira e a manhãdpsport betsábado deu início à “segunda fase da guerra”

3. Qual foi a reação à escalada do conflito?

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse estar surpreendido com a escalada do conflito, especialmente depoisdpsport betum crescente apelo internacional por um cessar-fogo diante da necessidadedpsport betajuda humanitária para Gaza.

"Nos últimos dias me senti encorajado pelo que parecia ser um consenso crescente na comunidade internacional (...) sobre a necessidadedpsport betpelo menos uma pausa humanitária nos combates", disse Guterres num comunicado no sábado.

“Infelizmente,dpsport betvez da pausa, fui surpreendido por uma escalada sem precedentesdpsport betbombardeios e por seus impactos devastadores, minando os referidos objetivos humanitários”, acrescentou.

Na sexta-feira, a ONU aprovou uma resolução apelando por uma “trégua humanitária”, que foi apresentada pela Jordâniadpsport betnome dos países árabes e que obteve 120 votos a favor, incluindo Brasil e países como França e Bélgica, 14 contra e 45 abstenções.

Israel rejeitou veementemente a proposta.

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Legenda da foto, Houve protestos a favordpsport betum cessar-fogodpsport betvárias cidades do mundo.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha também apelou pela suspensão dos ataquesdpsport betIsrael, bem como à libertação dos refénsdpsport betGaza.

“Dois milhõesdpsport betcivis ficaram presosdpsport betGaza sem ter para onde ir”, disse a organização. É um “fracasso catastrófico que o mundo não deveria tolerar”, continuou adpsport betdeclaração.

“A prioridade absoluta é a preservação da vida, e isso significa permitir entregas sustentadasdpsport betajuda humanitária e acesso a agênciasdpsport betajuda”, diz a o órgãodpsport betdeclaração pouco usual.

O comitê, guardião das convençõesdpsport betGenebra, raramente se expressa publicamente sobre o cursodpsport betuma guerra e geralmente opta por comunicações privadas com os envolvidos.

No sábado, centenasdpsport betmilharesdpsport betpessoas se reuniramdpsport betcidades ao redor do mundo para pedir um cessar-fogo.

Houve protestosdpsport betlocais como Londres, Paris, Roma, Copenhague e Bagdá.

Em Istambul, na Turquia, o Presidente Recep Tayyip Erdoğan dirigiu-se a centenasdpsport betmilharesdpsport betmanifestantes e disse que Israel estava cometendo “crimesdpsport betguerra”.

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Legenda da foto, O Presidente Recep Tayyip Erdoğan dirigiu-se a centenasdpsport betmilharesdpsport betpessoas e disse que Israel estava cometendo “crimesdpsport betguerra”.

O mandatário também criticou líderes das potências ocidentais por não intervirem por uma pausa nas hostilidades.

Sem mencionar o nome do presidente turco, Netanyahu chamoudpsport bet“hipócritas” aqueles que acusam o seu exércitodpsport betcometer crimesdpsport betguerra.

“Somos o exército mais moral do mundo”, assegurou.

Israel decidiu retirar os seus diplomatas da Turquia na tardedpsport betsábado.