Os indíciosbônus sem depositoque o Mossad teria plantado os explosivos nos pagers e walkie-talks do Hezbollah:bônus sem deposito

Diversos órgãosbônus sem depositoimprensa noticiaram nesta quarta-feira (18/9) que o ataque realizado na véspera contra o Hezbollah no Líbano com pagers que explodiram foi planejado e executado pela agênciabônus sem depositoespionagembônus sem depositoIsrael, o Mossad.

Segundo a Reuters, uma fontebônus sem depositoalto escalãobônus sem depositosegurança do Líbano e outra fonte disseram que explosivos foram plantadosbônus sem deposito5 mil pagers fabricadosbônus sem depositoTaiwan e que foram comprados pelo Hezbollah.

Fontes dos Estados Unidos ebônus sem depositoIsrael disseram aos veículos Axios e Al-Monitor que os explosivos foram detonados antes do planejado — depois que o Hezbollah descobriu o plano. A fonte disse que o plano original é que esse ataque com pagers fosse o primeiro passobônus sem depositouma ofensivabônus sem depositomaior escala.

Nesta quarta, novas explosões mataram 20 e feriram pelo menos 450 pessoas no Líbano, segundo o Ministério da Saúde. Segundo a agênciabônus sem depositonotícias Reuters, as explosões neste segundo episódio atingiram walkie-talkies.

Segundo a agênciabônus sem depositonotícias Reuters, as explosões neste segundo episódio atingiram walkie-talkies. Os dispositivos teriam sido adquiridos pelo Hezbollah há cinco meses, no mesmo momentobônus sem depositoque os pagers foram comprados.

As explosõesbônus sem depositowalkie-talkies ocorreram próximas a uma grande multidão que se reuniu para os funeraisbônus sem depositoquatro vítimas das explosõesbônus sem depositoterça-feira.

As equipes da BBC na cidade relataram cenas caóticas nas quais ambulâncias tinham dificuldades para chegar aos feridos, e os moradores começaram a suspeitarbônus sem depositoqualquer pessoa usando um telefone.

Duas empresas sediadasbônus sem depositoTaiwan e na Hungria, que são acusadasbônus sem depositoreportagensbônus sem depositofabricar os pagers, negaram responsabilidade.

Até agora, as autoridades israelenses se recusaram a comentar.

Na tarde desta quarta, o Hezbollah disse que havia realizado um ataque com foguetes contra uma posiçãobônus sem depositoartilharia israelense — o primeiro fogo transfronteiriço entre os dois lados desde as primeiras explosõesbônus sem depositopagers no Líbano.

Vale lembrar que, desde outubro, houve repetidas trocasbônus sem depositotiros entre o Hezbollah e os militares israelenses, com o primeiro tendo disparado maisbônus sem deposito8.000 foguetes no nortebônus sem depositoIsrael e o último retaliando com ataques aéreos, tanques e fogobônus sem depositoartilharia contra posições do Hezbollah no Líbano.

Em resumo, embora este seja o primeiro fogo transfronteiriço desde o ataque dos pagers, não é uma atividade incomum.

Em uma declaração publicada no Telegram, o Hezbollah disse que havia alvejado posiçõesbônus sem depositoartilharia israelenses no nortebônus sem depositoIsrael "com uma sequênciabônus sem depositofoguetes". Israel não comentou a alegação nem relatou ferimentos ou baixas.

O correspondentebônus sem depositosegurança da BBC News, Frank Gardner, disse após o primeiro diabônus sem depositoexplosões que "todos os sinais apontam para o Mossad".

Segundo ele, especialistas forenses estão analisando pagers que não explodirambônus sem depositobuscabônus sem depositosinais.

"O rastro da investigação envolve seis lugares, ou talvez até mais", diz Gardner.

Os pagers explodirambônus sem depositodois países: Líbano e Síria. O Irã — país que apoia o Hezbollah financeiramente — teve seu embaixadorbônus sem depositoBeirute ferido nas explosões.

Taiwan é apontado como a origem dos pagers, já que eles tinham o logobônus sem depositouma empresa taiwanesa chamada Gold Apollo. Mas a empresa diz que os pagers foram fabricados na Hungria.

"E por fim há Israel, o país cuja agênciabônus sem depositointeligência externa provavelmente sabe exatamente como tudo isso aconteceu", diz Gardner.

Israel não comentou o ataque. Segundo o repórter da BBC, nenhum outro país tem a capacidade técnica e a intençãobônus sem depositoinfligir um dano ao Hezbollah.

Além disso, Israel teria um histórico. Em 1996, a agênciabônus sem depositointeligência interna, Shin Bet, assassinou um fabricantebônus sem depositobombas do Hamas, Yahya Avyash, sabotando seu telefone celular, que explodiu.

Tanto o Hezbollah quanto o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, atribuíram o ataque a Israel. O Exército israelense não quis comentar o assunto.

O embaixador iranianobônus sem depositoBeirute estava entre os feridos. Abônus sem depositoesposa disse que ele passa bem.

A explosão dos pagers usados pelo Hezbollah deixou ao menos 12 pessoas mortas e milharesbônus sem depositoferidos, informou o Ministério da Saúde do país.

O Hezbollah afirmou que oito membros do grupo foram mortos nos ataques. Além deles, morreu também uma meninabônus sem depositomeio às ocorrências.

O que são pagers?

Os pagers — ou "bipes" como eram conhecidos no Brasil — são uma tecnologia relativamente esquecida nos diasbônus sem depositohoje, mas voltou ao noticiário após os ataquesbônus sem depositoterça-feira.

Antes do amplo usobônus sem depositotelefones celulares a partir da décadabônus sem deposito2000, os aparelhos eram muito usados por pessoas como médicos, que precisavam receber mensagens a qualquer momento. O pequeno aparelho, do tamanhobônus sem depositoum maçobônus sem depositocigarros, costumava ser portadobônus sem depositocintos.

Eles eram acionados por transmissoresbônus sem depositoalta potência — ou seja, não dependiambônus sem depositomuitos transmissores espalhados pelas cidades, ao contrário do que acontece com telefones celulares.

Ao receber uma certa frequência, os pagers disparam um som e exibem uma curta mensagembônus sem depositotexto — e o dono do aparelho busca um telefone para ligar para uma centralbônus sem depositomensagens ou se deslocar para um determinado local.

O Hezbollah estaria usando pagers para evitar telefones celulares, já que pagers não são localizados por GPS ou qualquer outro meio.

Fontes disseram à Reuters que o Hezbollah suspeitava desde o ano passado que Israel estava rastreando seus celulares.

Em fevereiro, combatentes do grupo libanês foram proibidosbônus sem depositousar telefones durante operações.

Altas autoridades do Hezbollah evitavam portar o aparelhobônus sem depositoreuniões. Um líder disse que os telefones eram mais perigosos que espiões israelenses.

Em discurso televisionado, o líder Hassan Nasrallah pediu que seus apoiadores quebrassem, enterrassem ou trancassembônus sem depositoum cofre seus celulares.

O grupo optou então por usar pagers. Mas o especialistabônus sem depositosegurança Joseph Steinberg disse à Reuters que o Hezbollah deixou claro demaisbônus sem depositopolítica contra celulares.

"O Hezbollah anunciou para o mundo todo que estava rebaixando seus celulares para pagers", disse. "Você está contando para seus adversários, que são muitos no caso do Hezbollah, que tipobônus sem depositotecnologia você está procurando comprar."