'China viola nosso espaço aéreo todo dia': a tensão no Japãofutebol e casa de apostasuma das áreasfutebol e casa de apostasmaior rivalidade no mundo:futebol e casa de apostas

No centro do conflito

Naha fica no arquipélagofutebol e casa de apostasOkinawa, localizadofutebol e casa de apostasuma áreafutebol e casa de apostasrisco para qualquer potencial conflito entre China e Taiwan.

A ilha, que Pequim reivindica e prometeu tomar à força se necessário, tornou-se um dos maiores pontosfutebol e casa de apostasrivalidade do mundo, especialmente com a deterioração das relações EUA-China.

Com Pequim cada vez mais beligerante, a segurançafutebol e casa de apostasTaiwan tornou-se uma preocupação crescente para o Japão, que sediará a cúpula do G7futebol e casa de apostasHiroshima neste fimfutebol e casa de apostassemana.

E, como se espera que a China domine a agenda da cúpula, o papel do Estado japonês como ator-chave na construção da estabilidade regional foi reavaliado.

A guerra na Ucrânia e um Indo-Pacífico cada vez mais volátil colocaram o Japãofutebol e casa de apostasuma "posição crucial no alinhamentofutebol e casa de apostaspoderes", explicou Yoko Iwama, professorfutebol e casa de apostasRelações Internacionais no Instituto Nacionalfutebol e casa de apostasPós-Graduaçãofutebol e casa de apostasEstudos Políticos.

"Somos a espinha dorsal da redefutebol e casa de apostasalianças e parcerias que os EUA têm na região e acho que os americanos estão cientes disso", disse.

O rearmamento do Japão

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, tomou medidas para enfatizar isso. O Japão normalizou as relações diplomáticas com a Coreia do Sulfutebol e casa de apostasmarço, no que foi chamadofutebol e casa de apostasum "novo capítulo".

Naquele mesmo mês, Kishida se encontrou com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi e mais tarde fez uma visita surpresa à Ucrânia, onde prometeu US$ 30 milhõesfutebol e casa de apostasajuda militar não letal.

Sob seu comando, o Japão anunciou seu maior rearmamento desde a Segunda Guerra Mundial, prometendo dobrar os gastos militares até 2027, o que daria ao país o terceiro maior orçamentofutebol e casa de apostasdefesa do mundo.

Isso ilustra a necessidade urgentefutebol e casa de apostasTóquio mostrar que pode se defender e também ajudar seu aliado mais próximo, os EUA.

Qualquer cenáriofutebol e casa de apostasdefesa envolveria os EUA, e Okinawa abriga a maior concentraçãofutebol e casa de apostastropas americanas no Japão, que também deve mostrar que pode enfrentar o desafio. A esperança é que isso seja suficiente para deter Pequim e evitar um conflito na região.

Tensões militares

O Japão está perto o suficiente para ser arrastado para um conflito do qual não deseja fazer parte.

Em abril, quando os militares chineses ensaiavam um cerco a Taiwan durante três diasfutebol e casa de apostasexercícios militares, o Ministério da Defesa do Japão detectou um porta-aviões chinês a cercafutebol e casa de apostas230 km ao sul da ilhafutebol e casa de apostasMiyako, também parte do arquipélagofutebol e casa de apostasOkinawa.

E quando a China desencadeoufutebol e casa de apostasfúria com testesfutebol e casa de apostasmísseis após a visita da ex-presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan no ano passado, pelo menos cinco dos mísseis caíram a menosfutebol e casa de apostas100 quilômetros da maior ilha japonesa, a oestefutebol e casa de apostasYonaguni.

"Geograficamente, estamos muito próximosfutebol e casa de apostasTaiwan e do Sudeste Asiático, temos uma sensaçãofutebol e casa de apostascrise", alertou Yoshitaka Nakayama, prefeitofutebol e casa de apostasIshigaki.

A ilha fica a cercafutebol e casa de apostasuma horafutebol e casa de apostasvoo da Base Aéreafutebol e casa de apostasNaha e é um paraíso pitoresco conhecido pela pesca e agricultura. Suas areias brancas e águas cristalinas há muito atraem turistas e mergulhadores.

Ishigaki também abriga a nova base militar das Forçasfutebol e casa de apostasAutodefesa do Japão. Enquanto os agricultores cultivam os campos que a rodeiam, os soldados patrulham a entrada da base e escavadoras modificam o terreno para afutebol e casa de apostasconstrução.

Nakayama argumenta que eles precisam se proteger. "Os navios chineses patrulham muitofutebol e casa de apostasperto. O equipamentofutebol e casa de apostaslançamentofutebol e casa de apostasmísseis que temos é para nos defender. É para nos proteger caso haja aviões ou navios que queiram nos atacar. Não estamos procurando guerra."

Cercafutebol e casa de apostas600 soldados se mudaram para cá no início deste ano, incluindo esquadrões capazesfutebol e casa de apostaslançar mísseis antinavio e terra-ar no Mar da China Oriental e além.

Ucrânia como um aviso

Ishigaki e o arquipélago estão muito próximosfutebol e casa de apostasdois locais críticos: o primeiro, as desabitadas Ilhas Senkaku, controladas pelo Japão mas reivindicadas pela China sob o nomefutebol e casa de apostasDiaoyu; e a segunda, Taiwan, que fica a 200 kmfutebol e casa de apostasdistância.

Além disso, a invasão russa da Ucrânia levantou temoresfutebol e casa de apostasum possível ataque chinês. À medida que a guerra avança na Europa Oriental, cenários paralelos foram criados neste lado do mundo.

Segundo o professor Iwama, existem algumas semelhanças.

"O tipofutebol e casa de apostaslíder: Vladimir Putin e Xi Jinping. Mas também a afirmaçãofutebol e casa de apostasque um território governado por outro pertence a você", disse ele. "As pessoas veem isso e temem que isso possa acontecer aqui."

Ele acrescenta que assistir a grandes partes da Ucrânia sendo bombardeadas trazfutebol e casa de apostasvolta memórias da Segunda Guerra Mundial.

O medo da população local

Mas essas memórias também enfureceram a populaçãofutebol e casa de apostasIshigaki, que teme quefutebol e casa de apostascasa possa se envolverfutebol e casa de apostasum conflito novamente.

Okinawa foi o epicentrofutebol e casa de apostasuma batalha histórica entre os exércitos dos EUA e do Japão.

Agora, quase oito décadas depois, uma base militar trouxe o medofutebol e casa de apostasvolta, dividindo uma comunidade outrora unida.

Quando Setsuko Yamazato, uma senhorafutebol e casa de apostas85 anos que perdeu quatro familiares na Segunda Guerra Mundial, soube que uma base militar estava sendo construídafutebol e casa de apostasIshigaki, ela reuniu um "grupofutebol e casa de apostasavós" para protestar.

"A primeira coisa que me veio à mente foi 'de novo não'", diz ela.

Toda semana, o grupo se reúne para protestar e entoar palavrasfutebol e casa de apostasordemfutebol e casa de apostasfrente à base, segurando um bastãofutebol e casa de apostasuma das mãos e uma faixa na outra que diz: "Dê um futurofutebol e casa de apostaspaz aos nossos filhos".

“As Forçasfutebol e casa de apostasAutodefesa estão vindo para a ilha. Estão construindo uma basefutebol e casa de apostasmísseis aqui”, afirma. "Nossa ilha é protegida pelo Deusfutebol e casa de apostasMiroku, não pelos militares."

A idosa, que conheceu a guerrafutebol e casa de apostasprimeira mão quando criança, espera não ter que passar por outra na velhice.

Ele garante que não quer,futebol e casa de apostasforma alguma, que Ishigaki "vire um campofutebol e casa de apostasbatalha".

"Nós nos alimentamos da natureza e da cultura desta ilha. Não quero que ela seja destruída ou roubada pela guerra", diz.