Como será o espetacular e brutal final da Estação Espacial Internacional:
“A estação espacial é um imenso sucesso”, afirma Josef Aschbacher, chefe da Agência Espacial Europeia (ESA, na siglainglês). A agência é uma entre os maisdez parceiros do programa.
Temporada 2006 à Serie B Brasileira: Um Olhar à História do Juventus F.C.
No mundo do futebol, às vezes ocorrem eventos inesperados que mudam o curso da história dos clubes. Um destes eventos foi oescândalo 2006 no futebol italiano, que resultou no rebaixamento do famoso clubeJuventus F.C.àSerie Bpara a temporada 2006-07.
Para começar, vamos voltar ao início. Fundado {k0} 1897, o Juventus F.C. tem uma longa história sucesso e é amplamente considerado um dos maiores clubes futebol do mundo. No entanto, {k0} 2006, uma investigação chocou o mundo do futebol italiano, envolvendo acusações manipulação resultados e escalações ilegais.
Como resultado desse escândalo, o Juventus F.C. foi rebaixado à Serie B pela primeira vez {k0} sua história sécula. Isso marcou o início uma temporada memorável, não apenas para o clube, mas também para o futebol brasileiro.
Na Serie B brasileira, equipes comoRimini,BolognaeGenoacompetiram ao lado do Juventus F.C. Em um campeonato repleto desafios e surpresas, o Juventus F,C. teve que se adaptar a um nível inferior e às exigências um torneio altamente competitivo.
Embora a temporada não tenha terminado como o clube desejava, pois o Juventus F.C. terminou o campeonato {k0} nono lugar, essa experiência ensinou aos jogadores e a equipe técnica a importância se manter concentrado e lutar até o final. Além disso, trouxe importantes lições sobre resiliência, determinação e trabalho {k0} equipe.
Relegação Automática para a Serie C: Consequências para os Times Réstio Red zone
No final da temporada, três clubes estavam {k0} grave perigo descer àSerie C, também conhecida como a "zona rebaixamento". Esses times eram os três últimos classificados (18o, 19o e 20o).
A relegação automática à Serie C é um assunto extremamente sério no futebol brasileiro. Equipas com performances abaixo do esperado e resultados desanimadores podem eventualmente sofrer as consequências mais graves: perder a chance competir no nível desejado e lutar pela glória nacional.
Essa zona rebaixamento evidencia a natureza competitiva daSerie B brasileirae o desafio {k0} manter-se entre os melhores clubes.
Em resumo, a temporada 2006-07 Serie B foi um ano crucial para o <a href="https://en.wikipedia/wiki/Juventus_F.C."Read more
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Fim do Matérias recomendadas
A ISS é uma conquista da colaboração global, principalmente entre os Estados Unidos e a Rússia, que firmaramparceria pouco depois da queda da União Soviética.
“Realmente, é uma das grandes vitórias internacionais”, segundo Thomas Zurbuchen, ex-chefeciências da Nasa (agência espacial dos EUA).
Mas grande parte dos seus equipamentos tem décadasidade e, algum dia, a estação pode se tornar perigosa ou até incontrolável emórbita da Terra. Foi o que aconteceu1985 com a estação espacial soviética Salyut 7, que precisoudois cosmonautas para repará-la.
“Com certeza não queremos passar por aquilonovo”, afirma a historiadora espacial Cathy Lewis, do Museu Nacional do Ar e do Espaço dos Estados Unidos.
Para evitar que o mesmo ocorranovo, a EEI será retiradaórbita2031. Ela será trazida através da atmosfera até mergulhar com segurança no Oceano Pacífico. Será a maior reentrada espacial da história.
Como controlar a queda?
Uma toneladacocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
A tarefa requer grande planejamento.
Em março, a Nasa pediu ao Congresso americano recursos para iniciar o desenvolvimentoum “rebocador espacial” que pode ser necessário para a tarefa – uma aeronave para empurrar a estaçãodireção da atmosfera. A chefe do programavoos espaciais humanos da Nasa, Kathy Lueders, revelou que o custo estimado do rebocador seriapouco menosUS$ 1 bilhão (cercaR$ 5 bilhões).
Vários objetos grandes do tipo já foram queimados nessa reentrada. Os mais notáveis foram a estação espacial Skylab, da Nasa,1979 e as estações espaciais russas Salyut 7 e Mir,1991 e 2001 respectivamente.
Depoisfazer a órbita da Terra 34.981 vezes, a Skylab teveenergia cortada e foi enviada rumo a uma queda descontrolada sobre a atmosfera terrestre, no dia 11julho1979. Esperava-se que ela se partisse sobre o extremo sul da África e caísse sobre o Oceano Índico.
A maior parte dos destroços realmente caiu no oceano, mas houve também uma chuvafragmentos sobre áreas pouco povoadas do sudoeste da Austrália, ao longouma áreamil kmcomprimento por 200 kmlargura.
Já a estação espacial soviética Salyut 7 fez uma reentrada descontrolada no dia 7fevereiro1991. Depoisficar nove anosórbita, ela caiuuma região montanhosa da Argentina.
Esperava-se que a Salyut 7 ficasseórbita até 1994, até que um períodoalta atividade solar aumentou o arrasto atmosférico sobre a estação espacial, acelerandoqueda orbital. Arrasto atmosférico é a força que atua sobre um objeto pela atmosfera aredor.
Os destroços da Mir caíram no Pacífico sul a leste da Nova Zelândia.
Mas a EEI é um problema completamente novo. Ela é, por exemplo, três vezes maior do que a Mir.
Para o astrônomo Jonathan McDowell, do CentroAstrofísica Harvard-Smithsoniano, nos Estados Unidos, “é um desafio significativo". "Um objeto400 toneladas caindo do céu é algo grande.”
A estação começou a ser montada1998. Inicialmente, era um único módulo chamado Zarya, construído pelos russos.
Hoje, ela é enorme – são 16 módulos, vastos painéis solares montados sobre uma armação metálica e radiadores para retirar o calor. Uma tripulação itinerantesete pessoas mora atualmente na estação.
A ISS tem 109 metroscomprimento e é do tamanhoum campofutebol. É a maior estrutura humana já montada no espaço. “É como as pirâmidesGizé”, afirma a analista espacial Laura Forczyk, da empresaconsultoria americana Astralytical.
A vida útil da EEI já foi ampliada várias vezes. Mas o consenso é que seria perigoso estendê-la além2030.
Outras soluções, como elevar a estação até uma órbita mais alta, são impraticáveis, segundo a Nasa. Seriam necessárias dezenasespaçonaves para empurrar a EEI para uma altitude segura.
Por isso, o plano delineado pela Nasa no ano passado foi oempurrar a estação inteiravolta para a atmosfera.
O processo
Tudo começará2026, quando se permitirá que a órbita da ISS comece a cair naturalmente com o arrasto atmosférico. Ela irá cair400 para cerca320 kmmeados dos anos 2030.
Nesse momento, uma última tripulação será enviada à estação, provavelmente para retirar equipamentos ou objetossignificado histórico remanescentes. Essa retirada também ajudará a reduzir o peso da EEI.
“Isso ainda estádiscussão”, segundo Aschbacher.
Após a saída da última tripulação, a altitude da estação irá cair ainda mais, para 280 km. Essa altitude é considerada o pontonão retorno – a estação não poderá ser impulsionadavolta, acima da forçaarrasto causada pela atmosfera mais densa do nosso planeta. Esse processo pode levar vários meses.
O plano atual é que, ao atingir o pontonão retorno, espaçonaves russas Progress deem o empurrão final para que a estação ingresse na atmosfera do planeta.
Mas recentes problemas verificados com alguns veículos Progress, aliados à deterioração das relações políticas entre EUA e Rússia, levaram a Nasa a pesquisarprópria alternativarebocador espacial. Afinal, a Rússia já insinuou que pode se retirar da EEI2025.
“A Nasa está resguardando suas apostas na participação russa”, afirma Wendy Whitman Cobb, especialistapolítica espacial da EscolaEstudos Avançados do Ar e do Espaço da Força Aérea Americana.
Seja qual for a espaçonave utilizada, o impulso final fará com que a estação atinja a altitude120 km. Nesse ponto, ela irá atingir a atmosfera mais espessa da Terra a uma velocidadecerca29 mil km/h, iniciandoreentrada propriamente dita.
Primeiramente, os painéis solares serão arrancados da estrutura. “O vento contrário será muito forte”, explica McDowell.
Estudos da reentrada da Mir indicam que isso pode ocorrer a uma altitudecerca100 quilômetros. A partir daí, será apenas questãominutos para que todas as placas solares sejam arrancadas.
A cerca80 km acima da superfície da Terra, os módulos começarão a se separar antesentraremchamas devido aos milharesgraustemperatura na reentrada, que irão fazer com que eles derretam e se desintegrem.
Diversos estrondos serão ouvidos enquanto os destroços percorrerem o céu.
A reentrada da estação espacial Mir foi acompanhada com grande interesse no mundo inteiro. A EEI é cercatrês vezes maior do que a Mir e suas 140 toneladas. Por isso,reentrada provavelmente será ainda mais espetacular.
“Agora, você tem 400 toneladasfragmentos flamejantes voando através da atmosfera superiorvelocidades orbitais”, segundo McDowell.
Mas, se tudo correr conforme o planejado, esses fragmentos flamejantes não representarão risco para a vida humana.
O local da queda
Os fragmentos que eventualmente sobreviverem à reentrada irão se dirigir ao Ponto Nemo – uma extensão do Oceano Pacífico entre a Nova Zelândia e a costa do Chile, frequentemente utilizada como cemitérioespaçonaves.
Essa área é considerada suficientemente distantelocais habitados para que seja usada como local segurodescarteequipamento espacial. E uma peculiaridade das correntes oceânicas faz com que ali haja relativamente poucos nutrientes e, portanto, pouca vida marinha.
Mesmo assim, a área atingida por destroços da EEI será imensa e incomparávelrelação a tudo o que já foi visto até hoje. Ela terá vários quilômetroslargura e, possivelmente, até 6 mil kmcomprimento.
Por isso, será preciso restringir o acesso àquela parte do Oceano Pacífico durante a reentrada, para evitar acidentes. “Ainda não sabemos como farão para impedir a entradanavios e aviões”, afirma McDowell.
Mas, para qualquer pessoa que presencie a morte da ISS, provavelmente será um espetáculo.
“Se eu fosse a Nasa, colocaria câmeras e sensores voadores para realmente detalhar a desintegração”, afirma McDowell. “Certamente existe ciência esperando para ser feita.”
O processo completoreentrada, da separação inicial dos painéis solares até a queda no Ponto Nemo, deverá durar apenas 40 minutos.
Reaproveitar os recursos
Apesar do espetáculo da reentrada, muitos veem a destruição da ISS como um grande desperdíciomateriais.
A EEI contém não só vários equipamentos valiosos, mas também recursos que poderiam ser úteis, como o metal daarmação e seus painéis solares. E o transporte desses materiais para o espaço teve um custo alto.
“É um custo perdido no oceano”, afirma o especialistapolítica espacial John Klein, da Universidade George Washington, nos Estados Unidos. “Seria bom reutilizar o que pudermos.”
No final2022, um grupoempresas, incluindo as americanas CisLunar Industries e Astroscale, apresentaram à Casa Branca uma ideia com esse propósito.
O plano poderá incluir o derretimentoparte do metal da armação para que seja reutilizado na construçãonovas estruturas ou veículos espaciais. Até módulos inteiros poderiam ser separados e reutilizadosoutras estações espaciais.
“Realmente acreditamos que existe aqui uma oportunidade”, afirma o executivo-chefe da CisLunar, Gary Calnan. “Queremos construir um ferro-velho no espaço.”
Um porta-voz da Nasa afirmou que a agência “está aberta para propostasideias novas e inovadoras”, mas, neste momento, a Nasa “não solicitou nem recebeu propostasreutilizaçãograndes partes estruturais da Estação Espacial Internacional com novos propósitos”.
O presidente da Astroscale US, Ron Lopez, espera que a agência reconsidere. “Espero que tenhamos uma oportunidadeestudar todas essas opções”, afirma ele.
No momento, permanece o planodescartar toda a EEI no Oceano Pacífico. Será um final dramáticodécadasengenhosidade e colaboração humana no espaço.
Se você, por acaso, estiver vagueandouma área aparentemente desabitada do Oceano Pacífico2031, preste atenção. Você poderá se deparar com uma chuvafragmentos quentes derretidos vindos do espaço.
“Será um espetáculo para a mídia”, afirma McDowell. “Um showfogosartifício irresistível.”
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.