Os vídeosbonus novibetcrianças mortas feitos com inteligência artificial que horrorizam famílias no TikTok:bonus novibet

Um bebêbonus novibetum vídeobonus novibetIA no TikTok

Crédito, TikTok

Legenda da foto, Os vídeosbonus novibetIA geralmente não se parecembonus novibetnada com a pessoa real
  • Author, Ed Main
  • Role, BBC Trending

Pais enlutados manifestaram repulsa por uma tendência macabra do TikTokbonus novibetque inteligência artificial é usada para criar vídeos que retratam crianças vítimasbonus novibetassassinato.

Os vídeos – feitos sem o consentimento dos familiares – mostram versões toscamente animadasbonus novibetcrianças, algumas delas bebês, contando como foram mortas.

Desde abril, muitos desses vídeos gerados por computador foram postados no TikTok, embora a empresa tenha anunciado a proibiçãobonus novibetversõesbonus novibetIAbonus novibetmenoresbonus novibetidadebonus novibetmarço.

No entanto, uma investigação da BBC encontrou evidências que indicam que pode haver confusão entre os funcionários do TikTok sobre a política da plataforma.

Um moderadorbonus novibetconteúdo do TikTok disse à BBC que quatro meses após a proibição a empresa ainda não o havia informado sobre a mudança nas regras.

Alguns vídeosbonus novibetvítimas permaneceram na plataforma por vários meses, outros receberam milhõesbonus novibetvisualizações.

Baronesa Kidron

Crédito, UK Parliament

Legenda da foto, Baronesa Kidron diz que os vídeos são uma 'agressão emocional' aos familiares

Familiares enlutadosbonus novibetvários países falaram sobre as versõesbonus novibetIAbonus novibetseus entes queridos falecidos que apareceram online.

A baronesa Beeban Kidron, membro independente da Câmara dos Lordes do Parlamento britânico, diz que os vídeos podem ser particularmente perturbadores para as famílias enlutadas porque apresentam simulações dos seus familiares falecidos contandobonus novibetprópria história.

"Se você é alguém que estava ligado a essa criança, especialmente um dos pais ou um membro da família, é uma agressão, uma agressão emocional", disse ela.

'Agressão das piores'

Não demorou muito para que esses vídeos começassem a viralizar e os parentesbonus novibetalgumas das crianças mortas começassem a se manifestar. Uma das primeiras foi uma canadense chamada Amélie Lemieux.

Amélie Lemieux
Legenda da foto, Amélie Lemieux ficou horrorizada com um vídeobonus novibetIAbonus novibetsua filha
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Em julhobonus novibet2020, suas filhas – Romy, 6, e Norah, 11 – foram assassinadas por seu ex-marido, que depois se suicidou.

Em abril deste ano, Lemieux ficou horrorizada quando recebeu um TikTok que apresentava uma versão feita com IAbonus novibetNorah falando sobre os assassinatos.

"É uma agressão das piores que você possa imaginar", disse Lemieux.

"Não consegui assistir até o final, e meu irmão também não. Ele estava gritando para que parasse."

Amélie Lemieux estava especialmente preocupada com o fatobonus novibetque suas sobrinhas e sobrinhos pudessem encontrar aleatoriamente o vídeobonus novibetseu primo morto enquanto navegavam pelo TikTok.

Embora muitas pessoas tenham denunciado o vídeo ao aplicativo, ele permaneceu online. Eventualmente, depois que Lemieux deu uma sériebonus novibetentrevistas relatando o quão perturbada ficou com o vídeo, a conta anônima que o postou foi excluída.

Amélie Lemieux não conseguiu descobrir quem criou o vídeo, mas está chocada com as ações.

"É incrivelmente chocante alguém usar algo tão perturbador, algo que nos deixará incompletos pelo resto das nossas vidas", disse ela.

"Tudo o que eles querem são visualizações, curtidas, compartilhamentos. E as pessoas que deixam comentários. Pessoalmente, não posso perdoar isso."

Nova tecnologia

A criação destes vídeos foi possível graças à crescente acessibilidade onlinebonus novibetsoftwaresbonus novibetIA.

Agora é possível criar e animar facilmente uma figura humana básica e fornecer um script com as falas, que serão reproduzidas com uma voz gerada por computador.

Alguns dos rostos nos vídeosbonus novibetvítimas não se parecem com a pessoa real. Mas outros são baseadosbonus novibetfotos genuínas.

As pessoas que fazem esses vídeos tendem a tentar permanecer anônimas. Mas a BBC identificou um criador como um estudantebonus novibetLondres chamado Ritul.

Em seu canal no YouTube ele tem promovido o que chamabonus novibetvídeosbonus novibet"contaçãobonus novibethistórias" como formabonus novibetatrair rapidamente seguidores no TikTok.

"Ganhei milhares e milharesbonus novibetseguidores postando vídeos contando histórias apenas usando IA", disse elebonus novibetum vídeo. "Ganhei 47.000 seguidores, e isso foi apenasbonus novibetmenosbonus novibettrês semanas."

A BBC entroubonus novibetcontato com Ritul, mas ele não quis comentar o caso. Sua conta no TikTok foi excluída.

James Bulger

Crédito, PA Media

Legenda da foto, Vídeosbonus novibetIAbonus novibetJames Bulger aparecerambonus novibetvários idiomas

Os vídeos do TikTok precisam chamar a atençãobonus novibetsegundos ou os usuários continuarão a rolar. Por isso, criadores como Ritul se concentrarambonus novibetfazer vídeos sobre os casos mais extremos oubonus novibetmaior visibilidade.

As históriasbonus novibetalgumas crianças têm sido objetobonus novibetmúltiplos vídeosbonus novibetvários idiomas, incluindo português, espanhol, francês, alemão, italiano e polonês.

Ao longobonus novibetum períodobonus novibetdois meses, a BBC descobriu 170 vídeos diferentes do TikTok apresentando versõesbonus novibetIAbonus novibetJames Bulger, o menino britânicobonus novibetdois anos que foi assassinado por duas crianças mais velhasbonus novibetMerseyside, Inglaterra,bonus novibet1993.

Resposta do TikTok

O fenômeno virou manchete na Grã-Bretanhabonus novibetjulho, quando a mãebonus novibetJames, Denise Fergus, disse a um jornal que os vídeos com imagensbonus novibetseu filho eram "mais que doentios".

O TikTok realizou uma remoçãobonus novibetmassa dos vídeos e emitiu um comunicado que dizia: "Não há lugarbonus novibetnossa plataforma para conteúdo perturbador desta natureza. Continuamos a remover conteúdo desta natureza à medida que o encontramos".

Os vídeosbonus novibetJames removidos incluíam doisbonus novibetvietnamita que, somados, tiveram quatro milhõesbonus novibetvisualizações.

A BBC conversou com um moderadorbonus novibetconteúdo do TikTok no Vietnã, que concordoubonus novibetser entrevistado sob condiçãobonus novibetanonimato.

Ele disse que duas semanas após a remoção dos vídeos a empresa ainda não havia informado oficialmente que esse tipobonus novibetconteúdo estava proibido.

Ele disse à BBC que acredita que os vídeos foram liberados pelas regras do TikTok, que permitem que sobreviventesbonus novibetabuso compartilhem suas histórias.

Então, os funcionários do TikTok não são informados claramente sobre qual é realmente a política da empresa? O TikTok não respondeu especificamente a esse ponto quando abordamos a empresa para comentar.

Mas deixou claro que o moderador errou ao sugerir que esses vídeos poderiam ser permitidos na plataforma como experiênciasbonus novibetsobreviventes – porque são imagens geradas por computadorbonus novibetcrianças mortas,bonus novibetvezbonus novibetexperiências genuínasbonus novibetsobreviventes.

Ainda é fácil encontrar esse tipobonus novibetvídeo no aplicativo. Mas o TikTok diz que sempre foi muito aberto sobre o fatobonus novibetque não consegue monitorar todo o conteúdo disponível.

Reportagem adicionalbonus novibetThuong Le da BBC News Vietnã