Brasileiro confirma mortecaça níquel maquininhasobrinha desaparecida após ataques do Hamas: 'Celeste não está mais conosco':caça níquel maquininha

Mas nesta terça, o Exército confirmoucaça níquel maquininhamortecaça níquel maquininhauma visita à casa dos parentes. "A Celeste não está mais conosco", afirmou Mario Fishbein,caça níquel maquininha66 anos, tiocaça níquel maquininhaCeleste, à BBC News Brasil.

"Recebemos a notíciacaça níquel maquininhaque o corpo dela foi encontrado e reconhecido. Foi um aviso oficial do Exército."

A jovem nasceucaça níquel maquininhaIsrael, mascaça níquel maquininhamãe, tio e avó são brasileiros. Eles moram no país há 52 anos, para onde se mudaram para ficar mais próximos da família ecaça níquel maquininhaoutros membros da comunidade judaica.

Celeste vivia na comunidade rural localizada a menoscaça níquel maquininha10 kmcaça níquel maquininhaGaza e era babá.

Angústia e espera

Antes da confirmação da mortecaça níquel maquininhaCeleste, a família havia recebido, no sábado (14/10), uma comunicação das IDF dizendo que ela havia sido sequestrada.

Na ocasião, o tio da jovem manifestou preocupação sobre o estado da sobrinha.

"A esperança é que ela esteja viva, que ela esteja bem, que ela esteja tranquila", disse ele no sábado. "Mas não sabemos se ela voltará a mesma pessoa."

Estima-se que cercacaça níquel maquininha199 israelenses estejam nas mãos do Hamas atualmente, entre homens, mulheres, idosos e crianças.

Com os reféns detidoscaça níquel maquininhalocais secretoscaça níquel maquininhaGaza, o governocaça níquel maquininhaIsrael agora enfrenta uma situação delicada.

Neste sábado, as Forças Armadas do país anunciaram que se preparam para atacar Gaza por terra, ar e mar - e muitos temem pela segurança dos sequestrados.

O ataque ao kibutz

Celeste viviacaça níquel maquininhaBe'eri com o namorado e trabalhava lá como babá.

O ataque ao kibutz no sábado começou com o disparocaça níquel maquininhamísseis e o soar dos alarmescaça níquel maquininhaalerta.

A região é atingida com frequência por ataques aéreos, então todas as casas do vilarejo são equipadas com quartos seguros feitoscaça níquel maquininhaconcreto reforçado com portascaça níquel maquininhaaço herméticas e janelas projetadas para suportar ataquescaça níquel maquininhamísseis.

Todos os moradores se abrigaram nos bunkers, mas logo o ataque por terra começou e membros do Hamas invadiram Be'eri.

Enquanto tudo acontecia, os vizinhos se comunicavam no grupocaça níquel maquininhaWhatsApp do kibutz.

Assim como os outros moradores, Celeste se abrigou no quarto segurocaça níquel maquininhasua casa. Ao lado do namorado, se comunicava com seus parentes que vivem na cidadecaça níquel maquininhaNetanya, a nortecaça níquel maquininhaTel Aviv, sobre a invasão.

Na última mensagem recebida pela família, Celeste informava que os membros do Hamas estavam se aproximando do bunker onde ela estava.

"Ela disse que eles estavam se aproximando e que tinham tomado o controle do grupo da comunidade. Ou seja, que poderiam enviar informações ou imagens falsas por lá", conta Fishbein.

"Depois disso ela não falou mais nada."

A avócaça níquel maquininhaCeleste,caça níquel maquininha94 anos, também moravacaça níquel maquininhaBe'eri. Brasileira, ela passou cercacaça níquel maquininha20 horas presa no bunker emcaça níquel maquininhacasa antescaça níquel maquininhaser resgatada por soldados israelenses.

"Foram muitas horascaça níquel maquininhamedo, sem luz, água, comida ou acesso a banheiro", relata Mario.

Quando o Exército israelense chegou ao kibbutz e iniciou a evacuação dos moradores, os membros do Hamas revidaram e atiraram contra os soldados.

"Nessa hora minha mãe foi atingida por um tiro, mas por sorte não foi nada muito grave e ela está se recuperando."

Vítimas da violência

O tiocaça níquel maquininhaCeleste conta que a jovem moroucaça níquel maquininhavida todacaça níquel maquininhaBe'eri e nunca pensoucaça níquel maquininhase mudar, apesar da ameaça constantecaça níquel maquininhaviolência na região.

"Quando ela era pequena, tinha 2 anos, o kibbutz foi atingido por mísseis. Minha irmã, mãe da Celeste, foi atirada longe, maiscaça níquel maquininha20 metros, e ela ficou com pedaçoscaça níquel maquininhametal encrustados no corpo."

"Se saíssemcaça níquel maquininhalá e se mudassem, provavelmente teriam que se mudarcaça níquel maquininhanovocaça níquel maquininhaseguida, porque a próxima cidade também poderia ser perigosa. Então decidiram ficar", relata Mario Fishbein.

Segundo o ministériocaça níquel maquininhaRelações Exteriores do Brasil, três brasileiros morreram nos ataques do Hamas contra Israel.

Morreram a carioca Karla Stelzer Mendes,caça níquel maquininha42 anos, o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer,caça níquel maquininha23 anos, e a carioca Bruna Valeanu,caça níquel maquininha24.

Todos estavamcaça níquel maquininhauma festa rave no deserto, a 5 km da Faixacaça níquel maquininhaGaza, quando o local foi invadido no sábado.

Celeste é filhacaça níquel maquininhamãe brasileira, mas não possuía nacionalidade brasileira.

Ao todo, maiscaça níquel maquininha1,3 mil israelenses morreram nas mãos do Hamas. Em resposta, Israel têm lançado mísseis contra Gaza e se prepara para a invasão da região.

Maiscaça níquel maquininha 2,3 mil pessoas foram mortas e mais 8 mil ficaram feridascaça níquel maquininhaGaza, informou o Ministério da Saúde palestino, desde o início da retaliação aos ataques do Hamas.