'Ouvir meus filhos rirem é uma tortura': a condição rara que transforma sonsgrupo telegram sportingbetdor:grupo telegram sportingbet

“O som está por toda parte – é como o ar, você não consegue escapar dele”, afirma.

Barulhos como o do vento batendo nas folhas das árvores ou dos carros passando na ruagrupo telegram sportingbetfrente àgrupo telegram sportingbetcasa podem fazer Karen sentir uma dor imensa.

A condição é tão grave que, no Natal, ela precisou se sentargrupo telegram sportingbetoutro cômodo para observar enquanto seus filhos,grupo telegram sportingbetsete e 11 anos, abriam os presentes animados.

Karen não conseguiu encontrar uma cura ou sequer um tratamento para aliviar a dor causada pela hiperacusia, que é acompanhada por um zumbido (tinnitus), sensação muito mais comum e amplamente conhecida.

A ex-comissáriagrupo telegram sportingbetbordo disse que a hiperacusia começougrupo telegram sportingbetforma relativamente repentinagrupo telegram sportingbet2022 — e foi piorando gradualmente.

Embora possa ser causada por um trauma sonoro, pesquisas sugerem que algumas pessoas podem ter predisposição a sofrer com a condição.

Algumas doenças, como agrupo telegram sportingbetMénière egrupo telegram sportingbetLyme, alémgrupo telegram sportingbetcontusões e dores na cabeça, também podem levar ao problema — inclusivegrupo telegram sportingbetcrianças.

O que é hiperacusia?

Há diferentes tiposgrupo telegram sportingbethiperacusia, que variamgrupo telegram sportingbetgravidade. De acordo com a Universidade da Califórniagrupo telegram sportingbetSão Francisco, estima-se que a condição afete uma a cada 50.000 pessoas.

O site do Serviço Nacionalgrupo telegram sportingbetSaúde do Reino Unido (NHS, na siglagrupo telegram sportingbetinglês) diz que uma pessoa "pode ter hiperacusia se alguns sons do dia a dia parecerem muito mais altos do que deveriam".

"Você pode ser afetado por sons como o tilintargrupo telegram sportingbetmoedas; um cachorro latindo; um motorgrupo telegram sportingbetcarro; alguém mastigando; um aspiradorgrupo telegram sportingbetpó", diz o site do NHS.

Karen agora usa protetoresgrupo telegram sportingbetouvido mesmo quando está sozinhagrupo telegram sportingbetcasa, egrupo telegram sportingbetúnica maneiragrupo telegram sportingbetse comunicar é por meiogrupo telegram sportingbetsussurros ou anotações escritas.

“Minha casa é uma prisão”, desabafa. "O som me mantém prisioneira."

Descrevendo a dor, Karen diz: “É como se alguém tivesse derramado lava ardentegrupo telegram sportingbetmeus ouvidos e minha cabeça ardesse. Há dor por toda parte, especialmente atrás dos olhos."

"É como uma dorgrupo telegram sportingbetenxaqueca, como se você quisesse abrir a cabeça para aliviar a pressão."

Quando perguntada sobre o impacto que a doença teve nagrupo telegram sportingbetvida, ela responde, segurando as lágrimas: “Devastador”.

“Sinto faltagrupo telegram sportingbetser mãe, sinto falta do barulhogrupo telegram sportingbetquando eles chegam da escola."

“Sinto falta da vida. Sentei e fiquei observando-os [os filhos] pelo vidro abrindo os presentesgrupo telegram sportingbetNatal, porque fazia muito barulho. Eles vinham até o vidro e me mostravam."

"Isso me anulou completamente."

Karen diz que está perdendo partes da vida que a maioria das pessoas toma como garantidas.

“Sinto faltagrupo telegram sportingbetouvir música,grupo telegram sportingbetver televisão ougrupo telegram sportingbetassistir um filme com som,grupo telegram sportingbetconversar com os meus amigos ao telefone”, lamenta.

“Sinto faltagrupo telegram sportingbetusar roupas bonitas e maquiagem,grupo telegram sportingbetsair à noite com meu marido Nick.”

Karen disse que costumava ser “muito ativa” e adorava acampar e esquiar nas férias.

“Eu estava sempregrupo telegram sportingbetmovimento”, disse ela. "Minha vida literalmente parou muito abruptamente."

"Mas vamos tentar lutar e encontrar alguém — qualquer um — que possa ajudar."

Nick diz estar perdendogrupo telegram sportingbet“melhor amiga”grupo telegram sportingbetmaisgrupo telegram sportingbet20 anos.

“A vida era uma aventura”, lembra o marido.

“Não tínhamos planos. Apenas saíamos para passar o dia fora e onde quer que estivéssemos, era fantástico. Fazíamos viagensgrupo telegram sportingbetqualquer tipo — compramos um motorhome durante a pandemia —, bem como caminhadas, jogosgrupo telegram sportingbetfutebol..."

Nick conclui que “tudo” que eles conheciam como família mudou.

Ken Devore convive com a doença há 30 anos e diz que algumas pessoas podem melhorar com o tempo.

Devore, que é membro do conselhogrupo telegram sportingbetuma instituição norte-americana dedicada a pesquisas sobre a hiperacusia, a Hyperacusis Research, afirma que "realmente não há tratamento" para a condição.

"Para mim, tempo, ambientes silenciosos e apenas evitar ruídos altos são a chave para administrar a condição e não piorá-la."

Para alguns pacientes, o NHS recomenda a reintroduçãogrupo telegram sportingbetsons como ruído branco, o que pode ajudar a aumentar os níveisgrupo telegram sportingbettolerância.

Isso não funcionou para Karen, no entanto.

Ela também tentou vários medicamentos e terapias holísticas, mas nada ajudou.

Mesmo assim, Karen diz estar “determinada” a encontrar tratamento para o bemgrupo telegram sportingbetseus filhos.

“Um dia poderá haver uma cura para isso e prometi a mim mesma que tentareigrupo telegram sportingbettudo egrupo telegram sportingbetqualquer coisa.”