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Vinho azul: a criação com que espanhóis tentam revolucionar mercadoboa sorte betbebidas:boa sorte bet
O único problema é que nem López nem ninguémboa sorte betseu círculo eram viticultores experientes. O rapaz e seus sócios então recorreram a engenheiros químicos da Universidade do País Basco para criar um vinho azul que "faz uma fusão entre a natureza e a tecnologia".
O processo durou dois anos.
O Gïk é uma misturaboa sorte betdiferente variedadesboa sorte betuvas roxas e brancas com dois pigmentos orgânicos que tornam a bebida azul: a antocianina, retirada da casca da uva roxa, e a indigotina, uma substância orgânica normalmente utilizada como corante alimentar.
O sabor é então enriquecido com adoçantes não calóricos para criar um produto que é um cruzamentoboa sorte betvinho e coquetel, com um toque doce e levemente xaroposo.
Puristas x inovadores
"No início, as pessoas não acreditavam que estávamos vendendo vinho azul, mas quando provavam, adoravam e vinham pedir mais", conta Enrique Isasi, do Sushi Artist Madrid, um dos primeiros restaurantes da Espanha a oferecer o produto.
Mas nem todas as reações foram tão positivas. Alguns "puristas" disseram que o Gïk é uma blasfêmia e uma invenção terrível. Outros o compararam a um derivado "antivinho".
"O vinho é algo muito ligado à cultura espanhola", reconhece López. "É algo que não muda há séculos. Este é um país que prefere tradição à inovação. Mas o Gïk está tentando mudar isso. Nosso produto é perfeito para pessoas normais que não precisam conhecer mil regras para poder curtir uma taçaboa sorte betvinho."
Esse tipoboa sorte betatitude parece mais revolucionária do que a própria bebida.
Nas recomendações para a degustação do Gïk, seus criadores incluíram sugestões para servi-lo com macarrão à carbonara ou com tzatziki (entrada típica da culinária mediterrânea, à baseboa sorte betiogurte e pepinos) e indicam que o vinho seja saboreado tendo como fundo playlists que incluem bandas alternativas como Fryars e Minus the Bear.
Millennials na mira
Todos os criadores do Gïk têm menosboa sorte bet30 anos e direcionam o grossoboa sorte betseu marketing a pessoas como eles por meio das redes sociais. Parcerias com designers e DJs também ajudam a divulgar o produto, que é irreverente atéboa sorte betseu rótulo.
Mas, do pontoboa sorte betvistaboa sorte betsustentabilidade, é difícil prever se o vinho azul vai conseguir sobreviver ou se é apenas uma novidadeboa sorte betmillennials.
O Gïk é atualmente vendidoboa sorte bet25 países e tem planosboa sorte betentrar no mercado americano no ano que vem.
"Ainda não provei a bebida e, apesarboa sorte betser 'moderna', acho que hojeboa sorte betdia as pessoas estão inclinadas a consumir produtos naturais, inalterados", opina Chad Walsh, sommelier do restaurante Agern,boa sorte betNova York.
"A tendência hoje é escolher vinhos que não tenham nada adicionado nem subtraído. Não acredito que esse vinho azul seja incluídoboa sorte betqualquer cartaboa sorte betvinhos que se preze. Mas não me espantará se encontrá-lo na geladeiraboa sorte betalgum bar descolado", admite.
- boa sorte bet Leia a versão original desta reportagem boa sorte bet (em inglês) no site da BBC Travel boa sorte bet .
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