O mistério do Planeta Nove: se ele existe, por que os cientistas nunca conseguiram vê-lo?:speedway bet365

Crédito, NASA/JPL-CALTECH/T. PYLE

Legenda da foto, O desvio da órbitaspeedway bet365outros planetas leva os cientistas a suspeitar que existe um que ainda não foi descoberto

Lowell também acreditava que o planeta Vênus tinha raios emanando do seu centro, e descreveu issospeedway bet365seus diários como "linhasspeedway bet365uma teia". Seus assistentes tentavam localizar essas linhas, mas não conseguiam enxergar esse detalhe. Agora, acredita-se que os supostos raios eram sombras projetadas pela íris dos próprios olhosspeedway bet365Lowell, quando ele olhava pelo telescópio.

Mas, acimaspeedway bet365tudo, Lowell estava determinado a encontrar o nono planeta do nosso Sistema Solar — um hipotético "Planeta X" que, na época, acreditava-se que seria responsável pelas órbitas erráticas dos planetas mais distantes do Sol, os gigantes gelados Urano e Netuno.

Embora nunca tenha conseguido encontrar esse planeta, a empreitada consumiu a última década da vidaspeedway bet365Lowell, que morreu aos 61 anos depoisspeedway bet365várias crises nervosas.

Mal sabia ele que essa busca continuaria muito tempo depois,speedway bet3652021.

Pista falsa

Decidido a não ser vencido pela mortalidade, Lowell deixou milhõesspeedway bet365dólares para a causa da busca pelo Planeta X. Após uma breve interrupção causada por uma disputa legal envolvendospeedway bet365viúva, Constance Lowell, o observatório continuou a busca.

Apenas 14 anos depois, no dia 18speedway bet365fevereirospeedway bet3651930, um jovem astrônomo estava olhando as fotosspeedway bet365céu estrelado quando notou um ponto entre as estrelas. Ele havia encontrado Plutão, que por um tempo foi considerado o tão falado Planeta X.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Plutão foi rebaixado à categoriaspeedway bet365planeta anãospeedway bet3652006, abrindo novamente a possibilidade da existênciaspeedway bet365um nono planeta

Mas não era o caso. Tempos depois os cientistas perceberam que Plutão não era o que Lowell estava procurando — ele não chegava pertospeedway bet365ter tamanho suficiente para afastar Netuno e Uranospeedway bet365suas posições tradicionais na órbita solar.

O golpe final no Planeta X aconteceuspeedway bet3651989, quando a nave espacial Voyager 2 passou pertospeedway bet365Netuno e revelou que ele era mais leve do que se pensava. Com issospeedway bet365mente, um cientista da Nasa, a agência espacial americana, calculou que as órbitas dos planetas mais distantes do Sistema Solar sempre estiveram onde deviam estar — não foram desviadas. Lowell havia provocado uma busca que, na realidade, nunca teve sentido.

Mas enquanto o conceitospeedway bet365um planeta oculto morria, as bases para aspeedway bet365ressurreição eram estabelecidas.

Em 1992, dois astrônomos que, segundo a Nasa, "passaram anos varrendo os céusspeedway bet365buscaspeedway bet365objetos para alémspeedway bet365Netuno", descobriram o cinturãospeedway bet365Kuiper. Essa rosca cósmicaspeedway bet365objetos congelados que se estende para além da órbitaspeedway bet365Netuno é uma das maiores estruturas do Sistema Solar. Acredita-se que ela seja vasta a pontospeedway bet365abrigar até um trilhãospeedway bet365cometas, alémspeedway bet365milharesspeedway bet365objetos com tamanho superior a 100 km.

Logo os cientistas perceberam que Plutão dificilmente seria o único grande objeto além do alcance do Sistema Solar. E começaram a questionar se ele seria mesmo um planeta. Eles encontraram "Sedna", que tem cercaspeedway bet36540% do tamanhospeedway bet365Plutão; "Quaoar", que tem cercaspeedway bet365metade do tamanhospeedway bet365Plutão; e "Eris", que é quase do mesmo tamanho que Plutão.

Ficou evidente que os astrônomos precisavamspeedway bet365uma nova classificação. Em 2006, a União Astronômica Internacional votou por rebaixar o statusspeedway bet365Plutão para "planeta anão". Mike Brown, professorspeedway bet365astronomia planetária no Institutospeedway bet365Tecnologia da Califórnia (Caltech) e pesquisador que liderou a identificaçãospeedway bet365Eris, é até hoje conhecido como o "homem que matou Plutão".

O nono planeta deixouspeedway bet365existir.

Objetos foraspeedway bet365órbita

Ao mesmo tempo, a descoberta desses objetos abriram caminho para uma nova e importante pista na busca pelo planeta oculto.

Aparentemente, Sedna não está se deslocando da maneira como era esperada — traçando anéis elípticos ao redor do Sol,speedway bet365dentro do Cinturãospeedway bet365Kuiper. Em vez disso, esse objeto espacial gigante adotou uma trajetória bizarra e inesperada, fazendo um movimentospeedway bet365pêndulo a uma distância 75 vezes maior à que separa a Terra do Sol.

Sedna chega a levar 11 mil anos para completarspeedway bet365órbita. Na última vezspeedway bet365que Sedna se encontrava na posição atual, os humanos haviam acabadospeedway bet365inventar a agricultura.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Percival Lowell dedicou a vida à procura do planeta oculto

É como se algo estivesse puxando Sedna e arrastando para longe. Essa descoberta abriu caminho para uma nova hipótesespeedway bet365planeta no Sistema Solar, mas não da maneira como se havia imaginado até então.

Em 2016, o mesmo Mike Brown, que havia acabado com a ideiaspeedway bet365que Plutão seria um planeta, junto a seu colega Konstantin Batygin, também professorspeedway bet365Astronomia Planetária na Caltech, assinou um artigo no qual propunha a existênciaspeedway bet365um planeta enorme, com entre 5 e 10 vezes o tamanho da Terra.

A ideia surgiu da constataçãospeedway bet365que Sedna não era o único objeto foraspeedway bet365sua órbita. Havia outros seis, todos arrastados para a mesa direção. Havia outros indícios, como o fatospeedway bet365que todos pareciam inclinados sobre seus próprios eixos, na mesma direção. Os cientistas calcularam que a probabilidadespeedway bet365que tudo isso fosse fruto do acaso eraspeedway bet365apenas 0,007%.

"Pensamos: Isso é muito interessante. Como é possível?", diz Batygin.

"Era incrível porque um agrupamento desse tipo, se deixado sozinho por um períodospeedway bet365tempo, iria se dispersar por causa da interação com a gravidade dos planetas."

Em vez disso, segundo os dois cientistas, o que ocorreu é que o nono planeta deixouspeedway bet365impressão nos confins do Sistema Solar, distorcendo as órbitas dos objetos ao seu redor, comspeedway bet365atração gravitacional. Alguns anos depois, o númerospeedway bet365objetos que mostram esse padrão orbital excêntrico e essa inclinação segue aumentando.

"Agora temos uns 19 no total", afirma Batygin.

Ainda que ninguém tenha visto esse hipotético planeta oculto, surpreendentemente, muitas coisas podem ser inferidas dele. Cientistas têm até uma ideiaspeedway bet365como deve ser aspeedway bet365aparência — gelada e com um núcleo sólido, como Urano e Netuno.

E vem a complicada pergunta sobrespeedway bet365onde surgiu esse nono planeta. Até agora existem três principais hipóteses. Uma delas é aspeedway bet365que ele se formou onde atualmente está localizado. Essa ideia é considerada improvável por Batygin, porque isso exigiria que o Sistema Solar, nos seus primórdios, tivesse se esticado até tão longe quanto a atual morada do nono planeta.

Também há uma intrigante sugestãospeedway bet365que o nono planeta seja, na verdade, um impostor — um objeto roubadospeedway bet365outra estrela há muito tempo, quando o Sol ainda estava no grupo estelar onde nasceu.

"O problema com essa história é que existe a mesma probabilidadespeedway bet365que o planeta se perca num próximo encontro,speedway bet365modo que estatisticamente esse modelo apresenta inconsistências."

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Netuno é o planeta mais distante que conhecemos dentro do Sistema Solar, mas pode haver outros além do Cinturãospeedway bet365Kuiper

Por fim, há a teoria preferidaspeedway bet365Batygin, embora ele próprio reconheça que ela seja questionável. Por essa hipótese, o planeta teria se formado muito mais perto do Sol, nos primórdios do desenvolvimento do Sistema Solar, quando os planetas estavam começando a se posicionarspeedway bet365meio aos arredoresspeedway bet365gás e poeira.

"Ele se manteve no local onde se formou até ser dispersado por Júpiter ou Saturno e, subsequentemente, teve a órbita modificada por estrelas que passavam", diz Batygin.

Um esconderijo obscuro

Claro que tudo isso leva a uma pergunta óbvia — se o Planeta Nove realmente existe, porque ninguém conseguiu vê-lo até hoje?

"Eu não tinha ideia do quão difícil seria encontrar o Planeta Nove até que eu comecei a procurar por ele usando os telescópiosspeedway bet365Mike", conta Batygin.

"A razãospeedway bet365ser uma procura tão difícil é que a maioria das pesquisas astronômicas não busca uma única coisa."

Por exemplo, os astrônomos normalmente procurariam uma classespeedway bet365objetos, como um tipo particularspeedway bet365planeta. Mesmo que sejam raros, se você fizer uma busca numa área grande o suficiente do espaço, provavelmente encontrará algo. Mas caçar um único objeto, como o Planeta Nove, constitui um desafio bem maior.

"Só uma pequena porção do espaço abriga esse planeta", destaca Batygin.

Ele explica que, somado a essa dificuldade, há o desafio prosaicospeedway bet365reservar o telescópio adequado para procura.

"No momento, o único telescópio capazspeedway bet365ajudar na busca pelo Planeta Nove é o Subaru", diz o pesquisador.

Esse gigantespeedway bet3658,2 metros, localizado num vulcão adormecido, o Mauna Kea, no Havaí, é capazspeedway bet365capturar até a luz fracaspeedway bet365objetos celestes distantes.

"Esse é (o telescópio) ideal, porque o planeta deve estar tão longe que dificilmente refletirá muita luz do Sol."

"Só temos um equipamento que podemos usar, e só conseguimos utilizá-lo três noites por ano", completa Batygin, que recentemente passou três noites seguidas usando o telescópio.

"A boa notícia é que o telescópio Vera Rubin vai entrarspeedway bet365operação nos próximos dois anos."

Esse telescópiospeedway bet365nova geração, atualmentespeedway bet365construção no Chile, vai escanear o céu sistematicamente, fotografando todas as áreas passíveisspeedway bet365serem observadas da Terra.

Uma alternativa intrigante

No entanto, há um cenário peculiar que pode permitir que o nono planeta não seja encontrado com o uso do telescópio Vera Rubin — se esse planeta não existir e for, na verdade, um buraco negro.

"Todas as evidências para a existência desse planeta são gravitacionais", diz James Unwin, professorspeedway bet365física da Universidadespeedway bet365Illinois,speedway bet365Chicago, nos EUA. Foi ele que, juntamente com Jakub Scholtz, pesquisadorspeedway bet365pós-doutorado da Universidadespeedway bet365Turin, na Itália, primeiro sugeriu a ideiaspeedway bet365que o nono planeta pudesse ser, na verdade, um buraco negro.

Embora estejamos mais familiarizados com a ideiaspeedway bet365que planetas exercem uma poderosa força gravitacional, "há outras coisas mais exóticas que podem gerar (essa força)", afirma Unwin.

Alguns substitutos plausíveis para o Planeta Nove incluem uma pequena bolaspeedway bet365matéria negra ultra-concentrada ou um buraco negro. Como buracos-negros estão entre os objetos mais densos do universo, Unwin explica que é totalmente possível que eles estejam alterando as órbitasspeedway bet365objetos distantes, nos arredores do nosso Sistema Solar.

Os buracos negros com os quais estamos mais familiarizados costumam incluir os buracos negros "estelares", que têm uma massa que é pelo menos três vezes a do Sol, e buracos negros "supermassivos", que têm milhões ou bilhõesspeedway bet365vezes a massa do Sol.

Enquanto o primeiro tipo nasce do colapsospeedway bet365estrelas que estão morrendo, o segundo é mais misterioso; possivelmente surge a partirspeedway bet365estrelas colossais que implodem, e acumulam gradualmente cada vez mais massa, devorando tudo ao seu redor, incluindo outros buracos negros.

Os buracos negros primordiais são diferentes. Eles nunca foram observados, mas acredita-se que tenham se originado a partirspeedway bet365uma nuvemspeedway bet365matéria e energia quente que se formou no primeiro segundo do Big Bang.

Nesse ambiente instável, partes do universo poderiam ter se tornado tão densas que foram comprimidasspeedway bet365pequenas bolsas com a massa dos planetas.

Unwin ressalta que as chancesspeedway bet365um buraco negro se formar a partirspeedway bet365uma estrela são zero, já que conservamspeedway bet365poderosa atração gravitacional, só que concentrada.

Mesmo os buracos negros estelares menores têm uma massa três vezes maior que a do nosso Sol, então seria como ter três Sóis adicionais atraindo os planetasspeedway bet365nosso Sistema Solar. Em outras palavras: já teríamos notado.

No entanto, Unwin e Scholtz argumentam que poderia ser um buraco negro primordial, pois acredita-se que sejam significativamente menores.

"Como essas coisas nasceram nos primórdios do universo, as regiões densas a partir das quais se formaram podem ter sido particularmente pequenas", diz Scholtz.

"Consequentemente, a massa contida nesse buraco negro que finalmente se formou pode ser muito, muito menor que uma estrela; pode até ser menor que um quilo, como um pedaçospeedway bet365pedra."

Isso estaria maisspeedway bet365acordo com a massa esperada do Planeta Nove, que,speedway bet365acordo com os astrônomos, poderia ser 10 vezes a da Terra.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O planeta anão Sedna tem uma órbita pouco convencional, o que pode ser devido ao campo gravitacionalspeedway bet365um planeta ainda não descoberto

Qual será aspeedway bet365aparência? Devemos nos preocupar? Pode ser mais emocionante do que a descobertaspeedway bet365um planeta?

Em primeiro lugar, mesmo os buracos negros primordiais são densos o suficiente para não deixar escapar nenhuma luz.

Eles são a forma mais puraspeedway bet365escuridão. Isso significa que não aparecemspeedway bet365nenhum telescópio que existe hoje.

Se você olhar diretamente para ele, o único indício daspeedway bet365presença seria um espaço vazio, uma pequena lacuna no cobertorspeedway bet365estrelas no céu visto à noite.

O que traz à tona o verdadeiro problema. Embora a massa desse buraco negro fosse a mesma do hipotético Planeta Nove (até 10 vezes a da Terra), ela estaria condensadaspeedway bet365um volume semelhante ao tamanhospeedway bet365uma laranja. Encontrá-lo seria como achar uma agulha no palheiro e exigiria alguma engenhosidade.

Várias soluções foram propostas até agora, desde procurar raios gama que são emitidos por objetos quando eles caemspeedway bet365buracos negros até o lançamentospeedway bet365centenasspeedway bet365minúsculas espaçonaves que poderiam, com sorte, passar perto o suficiente para serem atraídas por ele.

Como essa misteriosa força gravitacional emana dos confinsspeedway bet365nosso Sistema Solar, as sondas teriam que ser lançadas a laser, o que poderia impulsioná-las a 20% da velocidade da luz.

Abaixo dessa velocidade, levaria centenasspeedway bet365anos para chegarem ao seu destino, e o experimento levaria, naturalmente, muito mais tempo do que a duração da vida humana.

Essas naves futuristas já estão sendo desenvolvidas para outra missão ambiciosa, o projeto "Breakthorugh Starshot", que tem como objetivo enviá-las ao sistema estelar Alfa Centauri, a 4,37 anos-luzspeedway bet365distância.

Se acabarmos descobrindo um buraco negro à espreita,speedway bet365vezspeedway bet365um planeta gelado, não haveria necessidadespeedway bet365entrarspeedway bet365pânico, afirma Unwin.

"Existe um buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia."

"Mas não nos preocupamos que o Sistema Solar possa cair nele, porque estamosspeedway bet365uma órbita estávelspeedway bet365torno dele", explica.

Portanto, embora um buraco negro primitivo sugue qualquer coisa no seu caminho, isso não incluiria a Terra, que, como os outros planetas interiores, não chega nem perto.

"Não é como um aspiradorspeedway bet365pó", diz Unwin.

Da perspectivaspeedway bet365qualquer habitante da Terra, ter um buraco negro desconhecido no Sistema Solar não é muito diferentespeedway bet365ter um planeta oculto.

Mas, embora os buracos negros estelares e primordiais sejam basicamente o mesmo, os últimos nunca foram vistos ou estudados, e acredita-se que as diferençasspeedway bet365tamanho podem levar a alguns fenômenos bizarros.

"Eu diria que o que acontece com buracos negros pequenos é mais interessante do que o que acontece com os buracos negros grandes", diz Scholtz.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O telescópio Event Horizon capturouspeedway bet3652019 a primeira imagem da sombraspeedway bet365um buraco negro supermassivo no centro da galáxia Messier 87

Um exemplo é a chamada "espaguetização", nome bem apropriado para definir o fenômeno a que se refere.

Geralmente, é ilustrada por meio da fábulaspeedway bet365um astronauta que se aventura a chegar perto do horizontespeedway bet365eventos (também chamadospeedway bet365pontospeedway bet365não-retorno)speedway bet365um buraco negro — o ponto além do qual nenhuma luz consegue escapar—, e caispeedway bet365cabeça dentro dele.

Embora apenas alguns centímetros separemspeedway bet365cabeça dos pés, a diferença entre as forças gravitacionais atuando sobre ele seria tão grande que se estenderia como um espaguete.

Curiosamente, o efeito deve ser ainda mais dramático quanto menor o buraco negro. Scholtz explica que tudo isso se deve a distâncias relativas.

Se você tiver dois metrosspeedway bet365altura e cair no pontospeedway bet365não-retorno que está a um metro do centrospeedway bet365um buraco negro primordial, a diferença entre a localização daspeedway bet365cabeça e seus pés é maior, comparada com o tamanho do buraco negro.

Isso quer dizer que você se esticaria muito mais do que se caíssespeedway bet365um buraco negro estelarspeedway bet365milharesspeedway bet365quilômetros.

"Então, peculiarmente, eles são mais interessantes", diz Scholtz.

A espaguetização já foi observada atravésspeedway bet365um telescópio, quando uma estrela chegou tão pertospeedway bet365um buraco negro estelar a 215 milhõesspeedway bet365anos-luz da Terra e se despedaçou. (Felizmente, não havia astronautas por perto.)

Mas se houver um buraco negro primordialspeedway bet365nosso Sistema Solar, isso daria aos astrofísicos a oportunidadespeedway bet365estudar seu comportamento maisspeedway bet365perto.

O que será que Batiguin acha da possibilidadespeedway bet365que o tão procurado Planeta Nove seja, na verdade, um buraco negro?

"É uma ideia original, e não podemos descartar nenhuma composição nem um pouco", afirma.

"Talvez seja meu próprio viésspeedway bet365professorspeedway bet365Astronomia Planetária, mas os planetas são um pouco mais comuns..."

Enquanto Unwin e Scholtz buscam o rastrospeedway bet365um buraco negro primordial para fazer experimentos, Batiguin está igualmente interessadospeedway bet365encontrar um planeta gigante, destacando o fatospeedway bet365que o tipo mais comumspeedway bet365toda galáxia tem aproximadamente a mesma massa do Planeta Nove.

"A maioria dos exoplanetas que orbitam estrelas como o Sol faz parte do estranho grupo daqueles que são maiores que a Terra e consideravelmente menores que Netuno e Urano", diz Batygin.

Se os cientistas conseguirem encontrar o planeta oculto, será o mais perto que eles podem chegarspeedway bet365uma janela para aqueles que estãospeedway bet365outras partes da galáxia.

Só o tempo dirá se as últimas tentativas serão mais bem-sucedidas do que asspeedway bet365Lowell, mas Batygin está confiante porque as missões atuais são totalmente diferentes:

"Todas as propostas são muito diferentes, tantospeedway bet365termosspeedway bet365dados que aparentemente procuram explicar, comospeedway bet365relação aos mecanismos que utilizam para explicá-los."

Seja como for, a busca pelo lendário Planeta Nove já ajudou a mudar nosso entendimento sobre o Sistema Solar. Quem sabe o que mais iremos descobrir até essa caçada terminar.

speedway bet365 Leia a versão original speedway bet365 desta reportagem (em inglês) no site BBC Future speedway bet365 .

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