Estamos à beiramelhores apostas para hojemais um colapsomelhores apostas para hojecivilizações?:melhores apostas para hoje

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Legenda da foto, 'As civilizações são frequentemente responsáveis pelo próprio declínio, masmelhores apostas para hojeautodestruição geralmente recebe ajuda externa', diz pesquisador

O exemplo romano mostra que tamanho não necessariamente blinda civilizações do colapso. O Império chegou a abranger cercamelhores apostas para hoje4,4 milhõesmelhores apostas para hojequilômetros quadrados (equivalente a pouco mais da metade do território brasileiro), masmelhores apostas para hojepoucos séculos viu suas dimensões encolherem praticamente a zero.

Pesquisa

Nosso passado é marcado por fracassos recorrentes. Como parte da minha pesquisa no Centro para o Estudo do Risco Existencial, da Universidademelhores apostas para hojeCambridge, estou tentando descobrir, por meiomelhores apostas para hojeuma "autópsia histórica", por que colapsos ocorrem.

O que a ascensão e a queda das civilizações históricas nos dizem sobre a nossa? Quais são as forças que precipitam ou retardam um colapso? Conseguimos ver padrões semelhantes hojemelhores apostas para hojedia?

A primeira formamelhores apostas para hojeobservar civilizações passadas é compararmelhores apostas para hojelongevidade. Mas isso pode ser difícil, já que não há uma definição absolutamelhores apostas para hojecivilização, nem um bancomelhores apostas para hojedados abrangente dos nascimentos e mortes das populações.

Eu comparei o tempomelhores apostas para hojevidamelhores apostas para hojevárias civilizações, que defino como uma sociedade com agricultura, várias cidades, domínio militar emmelhores apostas para hojeregião geográfica e uma estrutura política abrangente. Dada essa definição, todos os impérios são civilizações, mas nem todas as civilizações são impérios.

Um colapso pode ser definido como um processomelhores apostas para hojeperdamelhores apostas para hojepopulação, identidade e complexidade socioeconômica. Há desmantelamentomelhores apostas para hojeserviços públicos e a desordem cresce à medida que o governo perde o controlemelhores apostas para hojeseu monopólio sobre a violência.

Praticamente todas as civilizações passadas encararam esse destino.

Algumas se recuperaram ou se transformaram, como os chineses e os egípcios. Outros colapsos foram permanentes, como foi o caso da Ilhamelhores apostas para hojePáscoa. Às vezes, as cidades no epicentro do colapso são recuperadas, como foi o casomelhores apostas para hojeRoma. Em outros casos, como as ruínas maias, elas são abandonadas como mausoléu para futuros turistas e pesquisadores.

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Legenda da foto, Às vezes as cidades no epicentro do colapso são recuperadas, como foi o casomelhores apostas para hojeRoma

Lições

O que isso pode nos dizer sobre o futuro da civilização moderna global? As liçõesmelhores apostas para hojeimpérios baseados na agricultura se aplicam ao nosso período pós-século 18melhores apostas para hojecapitalismo industrial?

Eu diria que sim. As sociedades do passado e do presente são apenas sistemas complexos compostos por pessoas e tecnologia. A teoria dos "acidentes normais" sugere que sistemas tecnológicos complexos frequentemente permitem que falhas ocorram. Dessa forma, colapsos podem ser fenômenos normais para as civilizações, independentementemelhores apostas para hojeseu tamanho e estágio.

As civilizações atuais podem estar mais avançadas tecnologicamente, mas isso nos dá pouco fundamento para acreditar que somos imunes às ameaças que dizimaram nossos ancestrais. As nossas novas habilidades tecnológicas trazem novos desafios sem precedentes.

E enquanto nossa escala pode agora ser global, o colapso parece acontecer tantomelhores apostas para hojevastos impérios quantomelhores apostas para hojereinos jovens. Não há razão para acreditar que um tamanho maior seja armadura contra a dissolução social. Nosso sistema econômico globalizado, fortemente conectado, é até mais propenso a propagar crises.

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Legenda da foto, Não há uma teoria única aceita sobre o porquê dos colapsos. Várias explicações são apontadas e, entre elas, estão ambiente e clima

Se o destino das civilizações anteriores pode ser um roteiro para o nosso futuro, o que ele diz?

Uma formamelhores apostas para hojeanalisá-lo é examinar as tendências que precederam colapsos históricos e observam os acontecimentosmelhores apostas para hojehoje.

Embora não exista uma teoria única aceita sobre o porquê da decadênciamelhores apostas para hojecivilizações, historiadores, antropólogos e outros especialistas propuseram várias explicações, incluindo:

melhores apostas para hoje Mudança climática: Quando a estabilidade climática muda, os resultados podem ser desastrosos, resultandomelhores apostas para hojequebramelhores apostas para hojesafra, fome e desertificação. O colapso dos anasazis, da civilizaçãomelhores apostas para hojeTiwanaku, dos acadianos, dos maias, do Império Romano emelhores apostas para hojemuitos outros coincidiu com mudanças climáticas abruptas, geralmente secas.

melhores apostas para hoje Degradação ambiental: Colapsos podem ocorrer quando as sociedades sobrecarregam seu ambiente. Essa teoria do colapso ecológico aponta para o desmatamento excessivo, a poluição da água, a degradação do solo e a perda da biodiversidade como causas principais.

melhores apostas para hoje Desigualdade e oligarquias: A riqueza e a desigualdade política podem ser fatores centrais da desintegração social, assim como a oligarquia e a centralizaçãomelhores apostas para hojepoder entre líderes. Isso não só causa desconforto social, mas prejudica a capacidademelhores apostas para hojeuma sociedade responder a problemas ambientais, sociais e econômicos.

O campo da cliodinâmica (ciência que tenta explicar eventos históricos a partir da interaçãomelhores apostas para hojediversos fatores) analisamelhores apostas para hojeque modo aspectos como igualdade e demografia se correlacionam com a violência política.

A análise estatísticamelhores apostas para hojesociedades anteriores sugere que isso acontecemelhores apostas para hojeciclos. À medida que a população aumenta, a ofertamelhores apostas para hojemãomelhores apostas para hojeobra supera a demanda, os trabalhadores tornam-se "baratos" e a sociedade se torna mais disfuncional. Essa desigualdade enfraquece a solidariedade coletiva e alimenta turbulências políticas.

melhores apostas para hoje Complexidade: O historiador Joseph Tainter afirma que as sociedades acabam entrandomelhores apostas para hojecolapso sob o pesomelhores apostas para hojesua própria complexidade e burocracia acumuladas. Sociedades são coletivosmelhores apostas para hojesoluçãomelhores apostas para hojeproblemas que crescemmelhores apostas para hojecomplexidade para superar novos problemas. No entanto, o crescimento dessa complexidade acaba alcançando um limite. Depois desse ponto, o declínio acabará acontecendo.

Outra medidamelhores apostas para hojecrescente complexidade é chamadamelhores apostas para hojeEnergia Retornada Sobre Energia Investida (EROI, na siglamelhores apostas para hojeinglês). Isso se refere à razão entre a quantidademelhores apostas para hojeenergia produzida por um recursomelhores apostas para hojerelação à energia necessária para obtê-lo. Em seu livro The Upside of Down (atualmente sem edição no Brasil), o cientista político Thomas Homer-Dixon observou que a degradação ambientalmelhores apostas para hojetodo o Império Romano levou à queda da EROImelhores apostas para hojesua fontemelhores apostas para hojeenergia básica: as culturasmelhores apostas para hojetrigo e alfafa.

O império caiu junto com seu EROI. Tainter também considera a queda do indicador uma das principais responsáveis pelos colapsos, inclusive dos maias.

melhores apostas para hoje Choque externo: Em outras palavras, os "quatro cavaleiros do apocalipse": guerra, desastres naturais, fome e pragas. O Império Asteca, por exemplo, foi extinto pelos invasores espanhóis.

A maioria dos primeiros Estados agrários desapareceu devido a epidemias mortais. A concentraçãomelhores apostas para hojeseres humanos e gadomelhores apostas para hojeassentamentos murados e com higiene precária tornou os surtosmelhores apostas para hojedoenças inevitáveis e catastróficos.

Às vezes esses desastres acontecem combinados a fatores como, por exemplo, a introdução da salmonela (bactéria causadoramelhores apostas para hojediversas doenças) nas Américas por meio dos conquistadores espanhóis.

melhores apostas para hoje Acaso/má sorte: Análises estatísticas sobre os impérios sugerem que o declínio é aleatório e independentemelhores apostas para hojelongevidade.

A bióloga evolucionista e cientistamelhores apostas para hojedados Indre Zliobaite e seus colegas observaram um padrão semelhante no registro evolutivo das espécies. Uma explicação comum para essa aparente aleatoriedade é a "Hipótese da Rainha Vermelha": se as espécies estãomelhores apostas para hojeluta constante pela sobrevivênciamelhores apostas para hojeum ambientemelhores apostas para hojetransformação com inúmeros concorrentes, a extinção é uma possibilidade real.

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Apesar da abundânciamelhores apostas para hojelivros e artigos, não temos uma explicação conclusiva sobre o porquêmelhores apostas para hojeas civilizações entraremmelhores apostas para hojedecadência. O que sabemos é o seguinte: todos os fatores destacados acima podem contribuir.

O colapso é um fenômeno que acontece quando fatoresmelhores apostas para hojetensão ultrapassam a capacidademelhores apostas para hojetolerância da sociedade.

Podemos examinar esses indicadores para ver se o risco, no caso das civilizações atuais, está caindo ou aumentando. Quatro desses possíveis indicadores que deveriam ser considerados são mudanças climáticas, impacto ambiental, desigualdade e complexidade.

A temperatura é um claro indicadormelhores apostas para hojemudança climática, o PIB é um parâmetromelhores apostas para hojecomplexidade e a pegada ecológica é um indicadormelhores apostas para hojedegradação ambiental. Cada um desses indicadores tem seguido uma tendênciamelhores apostas para hojealta acentuada.

A desigualdade é mais difícilmelhores apostas para hojecalcular. A medição típica do Coeficientemelhores apostas para hojeGini (instrumento estatístico para medir condiçõesmelhores apostas para hojerenda das populações) sugere que a desigualdade diminuiu um pouco globalmente (embora esteja aumentando dentromelhores apostas para hojedeterminados países).

No entanto, o Coeficientemelhores apostas para hojeGini pode ser equivocado, pois mede apenas as mudanças relativas à renda. Em outras palavras, se um indivíduo que ganha US$ 1 e outro que ganha US$ 100 mil dobrassemmelhores apostas para hojerenda, o Gini não mostraria mudança alguma. Mas a lacuna entre os dois teria saltadomelhores apostas para hojeUS$ 99.999 para US$ 198.998.

Por causa disso, eu também olhei para a renda dos 1% mais ricos do mundo.

Esse 1% aumentoumelhores apostas para hojeparticipação na receita globalmelhores apostas para hojeaproximadamente 16%melhores apostas para hoje1980 para maismelhores apostas para hoje20% hoje. É importante ressaltar que a desigualdademelhores apostas para hojeriqueza é ainda pior.

A parcela da riqueza global desse 1% aumentoumelhores apostas para hoje25-30% na décadamelhores apostas para hoje1980 para aproximadamente 40%melhores apostas para hoje2016. É provável que a realidade seja mais acentuada, pois esses números não consideram riqueza e renda desviadas para paraísos fiscais no exterior.

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Legenda da foto, Os ricos estão ficando mais ricos, o que nas civilizações do passado criou uma tensão adicional sobre as sociedades

Estudos sinalizam que o EROI para combustíveis fósseis vem diminuindo ao longo do tempo, à medida que as reservas mais fáceismelhores apostas para hojealcançar e as mais ricas estão se esgotando. Infelizmente, a maioria das fontes renováveis, como a solar, tem um EROI consideravelmente menor, principalmente devido à densidademelhores apostas para hojeenergia, metais raros e processomelhores apostas para hojefabricação necessários para produzi-los.

Isso levou grande parte dos pesquisadores a discutir a possibilidademelhores apostas para hojeum "abismo energético", à medida que o EROI diminui a um pontomelhores apostas para hojeque os atuais níveis sociaismelhores apostas para hojeriqueza não podem mais ser mantidos.

Esse "abismo energético" não precisa ser definitivo se as tecnologias renováveis continuarem a melhorar e as medidasmelhores apostas para hojeeficiência energética forem rapidamente implementadas.

Medidasmelhores apostas para hojerecuperação

Uma notícia mais tranquilizadora é que os indicadoresmelhores apostas para hojecolapso não são definitivos. A recuperação social pode atrasar ou até mesmo impedir o colapso.

Por exemplo, globalmente, a "diversidade econômica" - uma medida da diversidade e sofisticação das exportações dos países - é maior hoje do que era nas décadasmelhores apostas para hoje1960 e 1970, segundo medições pelo Índicemelhores apostas para hojeComplexidade Econômico (ECI, na siglamelhores apostas para hojeinglês).

As nações são,melhores apostas para hojemédia, menos dependentesmelhores apostas para hojetipos únicosmelhores apostas para hojeexportação do que eram antes. Por exemplo, uma nação que conseguisse diversificar suas exportações para alémmelhores apostas para hojeprodutos agrícolas estaria mais propensa a enfrentar a degradação ecológica ou a perdamelhores apostas para hojeparceiros comerciais.

O ECI também mede a intensidade do conhecimento das exportações. Populações mais qualificadas podem ter maior capacidademelhores apostas para hojelidar com crises à medidamelhores apostas para hojeque elas surgem.

Da mesma forma, a inovação - medida por pedidosmelhores apostas para hojepatente per capita - também está aumentando. Em teoria, uma civilização pode ser menos vulnerável ao colapso se novas tecnologias puderem amenizar pressões como as mudanças climáticas.

Também é possível que o declínio possa acontecer sem uma catástrofe violenta. Como Rachel Nuwer escreveu para o BBC Futuremelhores apostas para hoje2017, "em alguns casos, as civilizações simplesmente desaparecem - tornando-se material para a História sem um grande estrondo, mas apenas com um gemido".

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Legenda da foto, Nossas capacidades tecnológicas podem ter o potencialmelhores apostas para hojeretardar a decadência da civilização

Ainda assim, quando olhamos todos esses indicadoresmelhores apostas para hojecolapso e recuperação como um todo, a mensagem é clara: não devemos ser complacentes.

Existem algumas razões para sermos otimistas, graças à nossa capacidademelhores apostas para hojeinovar e diversificar longe do desastre. No entanto, o mundo está piorandomelhores apostas para hojeáreas que contribuíram para o colapso das sociedades anteriores.

O clima está mudando, a distância entre ricos e pobres está aumentando, o mundo está se tornando cada vez mais complexo e nossa pressão sobre o meio ambiente está sobrecarregando o planeta.

A escada sem degraus

Isso não é tudo. O mundo está agora profundamente interligado e interdependente.

No passado, o colapso aconteciamelhores apostas para hojenível regional - era um retrocesso temporário, e as pessoas podiam facilmente retornar a estilosmelhores apostas para hojevida agrários ou caçadores-coletores.

Para muitos, o colapso funcionou como um alívio da opressão dos primeiros Estados. Além disso, as armas disponíveis durante as rebeliões sociais eram rudimentares: espadas, flechas e ocasionalmente armasmelhores apostas para hojefogo.

Hoje, o declínio social é uma perspectiva mais traiçoeira. As armas disponíveis para um Estado e, às vezes, até para grupos, agora variammelhores apostas para hojeagentes biológicos a armas nucleares. Novos instrumentosmelhores apostas para hojeviolência, como armas autônomas letais, podem estar disponíveis num futuro próximo.

As pessoas estão cada vez mais especializadas e desconectadas da produçãomelhores apostas para hojealimentos e bens básicos. E as mudanças climáticas podem prejudicar irremediavelmente nossa capacidademelhores apostas para hojeretornar a práticas agrícolas simples.

Pense na civilização como uma escada mal construída. Conforme você sobe, cada degrau que você usou desmorona. Uma quedamelhores apostas para hojeuma alturamelhores apostas para hojeapenas alguns degraus não é tão perigosa. No entanto, quanto mais alto você sobe, maior a queda. Inevitavelmente, uma vez que você alcance uma altura maior, qualquer queda da escada é fatal.

Com a proliferaçãomelhores apostas para hojearmas nucleares, podemos já ter atingido este pontomelhores apostas para hojelimite civilizacional. Qualquer colapso - qualquer queda da escada - corre o riscomelhores apostas para hojeser permanente. Uma guerra nuclearmelhores apostas para hojesi poderia resultarmelhores apostas para hojeum risco existencial: a extinçãomelhores apostas para hojenossa espécie ou uma catapulta permanentemelhores apostas para hojevolta à Idade da Pedra.

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Legenda da foto, 'Qualquer colapso - qualquer queda da escada - corre o riscomelhores apostas para hojeser permanente', diz especialista

Enquanto estamos nos tornando economicamente mais poderosos e resistentes, nossas capacidades tecnológicas também apresentam ameaças sem precedentes que nenhuma civilização teve que enfrentar. Por exemplo, as mudanças climáticas que estamos encarando sãomelhores apostas para hojenatureza diferente daquelas que os maias ou anazasi enfrentaram. Elas são globais, influenciadas pelas ações dos seres humanos, mais rápidas e mais severas.

A ajuda para nossa ruína auto-imposta não virámelhores apostas para hojevizinhos hostis, mas das nossas próprias capacidades tecnológicas. O colapso, no nosso caso, seria uma armadilha do progresso.

O colapso da nossa civilização não é inevitável. A História sugere que ele é provável, mas temos a vantagem únicamelhores apostas para hojepoder aprender com as ruínas das sociedades do passado.

Nós sabemos o que precisa ser feito: as emissões podem ser reduzidas, as desigualdades, niveladas, a degradação ambiental, revertida, a inovação, desencadeada e as economias, diversificadas.

As propostas políticas estão aí. O que falta é a vontade política. Nós também podemos investirmelhores apostas para hojerecuperação. Evitar a criaçãomelhores apostas para hojetecnologias perigosas e amplamente acessíveis também é fundamental. Tais medidas diminuirão a chancemelhores apostas para hojeum colapso futuro se tornar irreversível.

Nós só entraremosmelhores apostas para hojedeclínio se avançarmos cegamente. Estaremos condenados apenas se não estivermos dispostos a ouvir o passado.

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*Luke Kemp é especialistamelhores apostas para hojecolapsosmelhores apostas para hojecivilizações.

Este artigo faz partemelhores apostas para hojeuma nova série da BBC Future chamada "Deep Civilisation" (Civilização Profunda,melhores apostas para hojetradução livre), sobre uma visãomelhores apostas para hojelongo prazo da humanidade, que visa se afastar do ciclomelhores apostas para hojenotícias diárias e ampliar o olhar sobre nosso lugar atual no tempo. A sociedade moderna está sofrendomelhores apostas para hoje"exaustão temporal", disse a socióloga Elise Boulding. "Se alguém está o tempo inteiro mentalmente sem fôlego, por lidar com o presente, não resta energia para imaginar o futuro", escreveu ela. É por isso que essa sériemelhores apostas para hojereportagens vai explorar o que realmente importa no arco mais amplo da História humana e o que isso significa para nós e nossos descendentes.

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